quinta-feira, 19 de junho de 2025

A corrida do ouro, de tolos


“De nada aproveitam as riquezas no dia da ira, mas a justiça livra da morte”. Prov 11;4

O dia da ira; um aspecto do juízo Divino contra alguém, em particular, cujo viver foi avesso ao Santo; ou mesmo, o juízo final, coletivo, onde todos serão julgados.

Os que se rendem a Cristo são salvos desse dia, porque, convencidos pela Sua doutrina, julgam a si mesmos culpados; chamados ao arrependimento, ouvem; desafiados à novidade de vida Nele, aceitam. Submissos ao Seu Senhorio, obedecem e seguem após à Sua Voz. A graça da Sua morte por nós, evita que precisemos morrer também, no prisma eterno. Eis o sentido de tomarmos a cruz!

Os que O rejeitam acrescem mais ira contra si no nefasto depósito da impiedade, que, se mostrará como é, na ocasião oportuna. “Mas, segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus”. Rom 2;5

Tanto resultarão impotentes as riquezas acumuladas, para escapar da ira, quanto o são, para evitar o dia da morte, quando esse chegar. “Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; tampouco, tem poder sobre o dia da morte; não há licença nesta peleja; e a impiedade não livrará aos ímpios”. Ecl 8;8

O Salvador ensinou sobre a insanidade de um, que tivera uma farta colheita; armazenara pensando em folgar, “curtir a vida”; “Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite pedirão tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”. Luc 12;20 e 21 “... a justiça (de Cristo) livra da morte”.

Laborar por aquisição, visando melhor a qualidade de vida é uma inclinação natural, sadia. Porém, o apego desmedido às coisas, e concomitante desleixo ante valores, transforma as vidas dos que assim fazem, em meras existências, com prazo de validade exíguo, ausência de sentido. Moisés rogou: “Ensina-nos a contar nossos dias, de tal maneira, que alcancemos corações sábios”. Sal 90;12

A “sombra” do dinheiro faz sentido, sob esse sol onde vivemos; mas, além dele, há outros “mormaços” que somos ensinados a evitar, aceitando o abrigo que nos foi oferecido. “Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor”. Ecl 7;12

Acostumamos a ouvir teorias virtuosas, dos que se exercitam num modo de vida vicioso; “Qualidade supera à quantidade; mais vale o ser, do que o ter; da vida nada se leva; vão-se os anéis ficam os dedos” etc.

Entretanto, “Na prática a teoria é outra”. Joelmir Betting. As pessoas amantes dos bens, se esforçam para fazer grandes montes desses; os quais, deixarão para usufruto de quem não os produziu, e sequer uma “bagagem de mão” das coisas que têm valor eterno, ajuntam.

Os que herdam sem nenhum mérito, sem esforço, fatalmente dilapidam os patrimônios, nas asas dos vícios; pois, seu berço de ouro (geralmente sujo, de sangue, até) enseja fartos meios, a quem, sequer aprendeu algo sobre os fins. Tempos difíceis forjam homens fortes; tempos fáceis, aos pusilânimes, como diz certa sentença.

Paulo versou sobre as posses dos que apostam tudo aqui; “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. I Cor 15;19

Na sua visão, devemos nos contentar com o básico, e enriquecer nas coisas de valor eterno. “... grande ganho é a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. I Tim 6;6 a 8

Não se trata de rasgar dinheiro, ou, tolher anseios pelo progresso na Terra. Mas, de adotarmos a hierarquização dos Céus, como nossa, para não invertermos as prioridades de uma maneira doentia. “De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas, buscai primeiro o Reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mat 6;32 e 33

Então, quando vemos tantos sexagenários da nossa política, gente já abastada, roubando para ficar ainda mais “ricos”, assoma um misto de ira, com pena. Ira porque se trata de bens púbicos; todos são roubados; e pena por ver que os altos montes, desses, em breves dias se mostrarão inúteis.

O verdadeiro legado que convém deixar, é o exemplo de uma vida impoluta, e a boa formação do caráter do sucessor da estirpe. Feito isso, ele/a se virará com o que tiver, como ensina um provérbio japonês: “Se teu filho for bom, ele não precisa da tua herança; se for mau, não a merece”.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Contra Deus?

“Porque Teus inimigos fazem tumulto, os que Te odeiam levantaram a cabeça. Tomaram astuto conselho contra Teu povo, e consultaram contra os Teus escondidos. Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel”. Sal 83;2 a 4

A destruição do Estado judeu, sonho de consumo, de todos os radicais islâmicos, em última análise, é uma luta contra O Deus de Israel.

Usam pretextos cretinos, além duma orquestrada campanha de mídia que faz cara de paisagem para o terrorismo, e divulga em letras garrafais manchetes mentirosas; dados que os próprios terroristas lhes oferecem, como testemunhos do “genocídio” que os israelenses estariam cometendo.

Quando algum civil morre na caçada aos terroristas é porque esses usam a população como escudos humanos; pois, os que se mostram corajosos para matar jovens dançando, como fizeram, se revelam covardes ante adversários caçando-os.

Para alguns mais céticos parece um mito a vitória do garoto Davi, contra o gigante filisteu, Golias. Isso acontece diuturnamente aos olhos do mundo, que, entretanto, se esforça para não ver.

98% das terras do Oriente Médio são ocupadas por nações árabes, os dois por cento restantes, por Israel. Confederações de países já tentaram destruí-los, como na “Guerra dos seis dias”, em 1967, e nada. Davi continua vivo.

Usam a causa palestina como pretexto; estariam defendendo o direito deles, a uma pátria. Ora se são tão poucos que cabem na Faixa de Gaza, qualquer pedacinho de países gigantes, como Egito, Arábia Saudita, Iraque, Irã bastaria para que os “Irmãos Palestinos” tivessem seu lugar se fosse mesmo esse, o interesse em voga, das nações Árabes.

A maioria dos palestinos trabalhava em Israel, coexistindo em paz com os judeus, antes do ataque. Os atos Terroristas de sete de outubro, nada têm a ver com interesses deles, que desejam coexistir em paz. O Hamas é um braço terrorista dos que anseiam com a aniquilação de Israel; não, um representante legítimo dos trabalhadores palestinos.

Acaso por aqui, o MST é feito de trabalhadores? Se assim fosse, o PT com cinco mandatos de quatro anos, ainda não os conseguiu assentar na terra para produzir, por quê? Porque não passam de vândalos de aluguel, uma súcia de vagabundos regiamente pagos por dinheiro de corrupção, para fazer as badernas que convém, aos seus donos.

Assim é a “causa palestina”; um rótulo conveniente aos que odeiam a Israel, para “justificar” suas ações; o motivo seria tão “nobre” que abarcaria como válidos, até assassinatos vis de inocentes.

Por aqui, os que odeiam a Deus usam as ditas pautas LGBTs, para afrontar aos servos Dele; lá entre os islâmicos, nem feminismo nem LGBTismo são permitidos, então os bravos “lutadores” de cá, precisam se levantar contra o “genocídio” de Israel. Por quê não fazem vistosas passeatas em cores de arco-íris, reivindicando seus “direitos” lá? Sabem que seriam mortos, fazendo isso; entretanto, se aliam aos terroristas. Porque eles têm um ódio em comum, contra duas frentes; Israel, e Deus.

Lutar contra Israel, quando O Eterno estava irado com Eles, Ele mesmo permitiu que fossem derrotados, levados em cativeiro. Porém, quando não é assim, antes, foram estabelecidos em segurança como agora, nem todas as nações se unindo contra, bastará. “... Assim diz o Senhor Deus: Porventura não o saberás naquele dia, quando Meu povo Israel habitar em segurança”? Ez 38;14

Quando vem da parte do Eterno, como juízo, o inimigo humilha Israel; quando não é assim, ai de quem tentar. “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel...” Nm 23;23 “Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará; toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, a sua justiça que de Mim procede, diz O Senhor”. Is 54;17

Embora usem como cortina de fumaça, pretextos humanitários, defesa dos palestinos, a rigor, é ódio ao Senhor, inveja de Israel, e motivos econômicos que acendem seus estopins. “A fim de tomar o despojo, arrebatar a presa, tornar tua mão contra as terras desertas que agora se acham habitadas, e contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra... Para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e os bens, para saquear grande despojo”. Ez 38;12 e 13

Se lutar contra o povo de Deus é uma luta inglória, o que dizer de lutar diretamente contra O Eterno? “Não há indignação em Mim. Quem poria sarças e espinheiros diante de Mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da Minha força, faça paz comigo; sim, que faça paz comigo”. Is 27;4 e 5

terça-feira, 17 de junho de 2025

Tudo o que se planta, cresce


“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará”. Gál 6;7

A sentença foi convertida num axioma; a dita, “Lei da Semeadura”.

É verdadeira, por duas razões: a) porque consta na Palavra de Deus; b) porque a natureza, que foi tomada como símile, se encarrega de demonstrar de modo inequívoco.

Porém, mesmo convencidos, nem sempre nos atemos a considerar tudo que a sentença abarca. “Lato sensu”, pensamos que cada um ceifa o que plantar, numa espécie de retribuição proporcional; quem traiu, será traído; quem furtou sofrerá furto; o mentiroso será vitimado para alguma mentira; etc. A Palavra ensina algo assim; “Os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados”. II Tim 3;13

Essa demonstração atinente ao produto que colheremos, ainda é uma figura pobre, da real abrangência da semeadura. Ela especifica o tipo, mas não mensura a abrangência possível das sementes lançadas.

Na “Parábola do Semeador”, O Salvador comparou aquele que recebe a mensagem num coração íntegro, com a semente que cai em boa terra, cuja desenvolvimento ensejará a colheita de trinta, sessenta, até, cem por um. Tipo é uma coisa; quantidade, outra.

Assim, não apenas encomendamos uma colheita da mesma espécie, pela nossa semeadura, como, ainda corremos o risco de uma multiplicação exponencial.

Por exemplo: Muitos, por conveniências de chagas íntimas, ou alinhamento ideológico, se colocam a favor do aborto.

“Plantam” com suas escolhas a semente da coisificação da vida, como algo do qual se pode dispor arbitrariamente, ao sabor dos interesses casuísticos. Porém, quando, em decorrência de uma guerra, crianças são exibidas maltrapilhas e famintas, em campanhas de arrecadação, presto vociferam contra a crueldade de a, ou b, como se tivessem moral para isso. Não são pela coisificação da vida? Eis a sua seara madura! Alguém manifestou interesses maiores que aquelas pequenas “coisas”.

As suas sementes produzindo a sessenta por um, ou mais. Quando votam num ladrão, defensor de bandidos, perversões sexuais, corrupção, (os “cristãos” esquerdistas, sobretudo) e depois pregam contra essas coisas, estariam pretendendo erradicar às suas sementes? Ao escolherem um mentiroso e ladrão, não seria o esperável que ele mentisse e roubasse à farta? Nomeasse a outros da mesma estirpe?

O homem que teme a Deus deve pautar-se pela integridade, não por casuísmos, conveniências pontuais. “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre tua cabeça”. Ecl 9;8

Os que se escandalizam com o “genocídio” palestino, (maneira cretina como tratam as consequências dos feitos dos terroristas do Hamas, que mataram 1200 indefesos e usam seus irmãos de sangue como escudos) e fazem estrondoso silêncio enquanto radicais islâmicos incendeiam igrejas cheias de cristãos na Nigéria, precisam decidir urgente se são a favor da vida, ou da morte.

Quem, como fez o ladrão mor, defende a “soberania do Irã” quando atacado, mas silencia quando braços terroristas, Hamas, Jihad, Isis, Fatah, Hezbollah, atacam civis, financiados pelo mesmo regime, também precisam rever, o quê, entende por soberania.

Sabemos que o povo do Irã em sua grande maioria é gente pacífica e trabalhadora, não é contra eles a guerra; mas o regime que se apossou do poder por lá, oprimindo-os também, é terrorista. Lá, como cá, uma minoria criminosa se apropriou de tudo e não represente aos cidadãos; apenas aos interesses escusos da súcia usurpadora.

Então, os valores que esposamos em nosso dia a dia, também são sementes, e seremos chamados a lidar com seu produto, na hora da ceifa.

Toda morte de alguém inocente é trágica; seja ele palestino, iraniano, nigeriano, israelense, etc. Porém, os que gritam palavras de ordem dependendo da cor ideológica de quem sofre violações, e fazem silêncio conivente quando a cor muda, longe de serem alguma coisa parecida com seres humanos, não passam de patifes de marca maior. Pois, além de todos os males nos quais estão enlameados, ainda acrescentam a hipocrisia de se fingirem defensores da virtude, quando pelejam pelos seus vícios de estimação.

O Salvador ensinou: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. Mat 12;37

A pregação do Evangelho busca a todos, para que em tempo, se arrependam, e possam ser tratados em misericórdia, invés de em juízo; porém, os que recrudescem no erro, não escaparão das consequências no dia que o juízo tratará com seus frutos maduros. “Segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus”. Rom 2;5

O que se arrepende e muda, acaba virando semeador da Palavra de Deus; desses está dito: “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo seus molhos”. Sal 126;6

Ímpia simbiose


“Porque tanto o profeta, quanto o sacerdote, estão contaminados; até na Minha casa achei sua maldade, diz O Senhor”. Jr 23;11

O sacerdote devia agir da parte do povo, buscando a Deus; e o profeta, falar ao povo, segundo Deus. Isso, em caso de ambos os ofícios serem exercidos com probidade.
Não era o caso de então, segundo a denúncia de Jeremias. Tanto um, quanto outro, estavam contaminados.

O sacerdote deveria ser um depósito, do qual se pudesse aprender, segundo o que fora revelado em tempos idos; A Palavra de Deus conhecida; “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a Lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos”. Ml 2;7

O profeta, uma fonte da Palavra Viva, por meio do qual, erros presentes seriam denunciados, consequências da permanência neles, advertidas; bem como, novas revelações poderiam verter, segundo a Vontade do Eterno.

Não agiam assim, aqueles. Invés de uma vida piedosa e dependente do Senhor, no qual esperariam, e em Nome Dele falariam, esses eram autônomos; tomavam o Nome Santo como fiador das suas falas, mas, não atuavam da parte Dele;

“Não mandei esses profetas, contudo eles foram correndo; não lhes falei, mas eles profetizaram. Se estivessem no Meu conselho, então teriam feito Meu povo ouvir as Minhas Palavras; o teriam feito voltar do seu mau caminho, da maldade das suas ações.” Jr 23;21 e 22

O problema de lideranças adoecidas é que, os liderados adoecem também. Instituições que deveriam ser reservatórios de justiça e santidade, acabavam contaminadas, pelas más escolhas dos que atuavam ali. “... até na Minha casa achei a sua maldade, diz o Senhor”.

O desejo de ser portador de falas agradáveis, onde deveria pulsar a verdade, enseja uma simbiose pecaminosa; os maus comportamentos acabam validados por lideranças ímpias.

Jeremias denunciara precisamente isso; uma corja de líderes corruptos, seguida por um povo sonolento que assim preferia; “Os profetas profetizam falsamente, os sacerdotes dominam pelas mãos deles; o Meu povo assim o deseja; mas que fareis ao fim disto?” Cap 5;31

Os fatos históricos mostram qual foi o fim daquela apostasia. O establishment perseguia ao único mensageiro idôneo, Jeremias, e se alegrava com os muitos farsantes que o entretinha, invés de corrigir.

Cativeiro de toda a nação em Babilônia, Templo destruído, cidade arrasada. Andando desolado entre as ruínas, Jeremias relembrou o que ensejara que acontecesse aquilo: “Os teus profetas viram para ti, vaidade e loucura, e não manifestaram tua maldade, para impedirem teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão”. Lam 2;14

O primeiro risco em que se incorre intentando andar na senda espiritual é ter profetas de estimação; pregadores prediletos. Esses que nos agradam com seu desempenho, poderão ser “nossos” pregadores diletos; mas, os que são espiritualmente medicinais, são do Senhor. Não nos acarinham; antes, denunciam. Podem soar desagradáveis, mas laboram para nos desviar do eterno cativeiro.

Se minhas predileções, invés da Palavra do Senhor balizarem meu caminho, por religioso que eu seja, e zeloso que me apresente, a rigor, estarei seguindo o Capeta, em lugar do Senhor. Foi ele o mentor de que podemos ser independentes, valorar bem e mal ao nosso paladar.

Faz melhor aquele que se entristece e compunge no íntimo após uma mensagem, que outro, que se alegra com o pregador. Pois ele tem boas chances de ter sido confrontado com seus pecados e chamado ao arrependimento. O que apenas foi entretido, assistiu a um teatro enganoso.

Não temos mais profetas nem sacerdotes aos moldes da Antiga Aliança. Hoje temos ministros do Evangelho, que, devem ser difusores do Sacerdócio Eterno de Jesus Cristo, pregadores da Sua Palavra.

Entretanto, a mesma seriedade que era requerida daqueles de outrora, ainda é no que tange aos atuais. A inclinação dos pecadores que preferem ser entretidos, invés de desnudados, cresceu muito mais, infelizmente.

Qualquer coisa que foi falada pelo Senhor, interpretada retamente, no devido contexto, é uma profecia; “Rugiu o leão, quem não temerá? Falou O Senhor Deus, quem não profetizará?” Am 3;8

Como nos dias de Jeremias, o compromisso com Deus em defesa da verdade gerava perseguição, ainda é. As pessoas não são arredias à ideia de serem religiosas; apenas, odeiam ficar mal na foto; e onde Cristo desfila, todos ficamos. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20

A decisão é nossa: Seguir numa mesmice religiosa e viciosa que nos empatará e culminará em perdição, ou, ousar na senda da verdade, para sermos salvos. “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28;13

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Brasil buscando maldição


“Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gn 12;3

Promessa do Eterno a Abraão, o pai de Israel. Do ponto de vista espiritual, a bênção às nações, se cumpre em Cristo, atingindo judeus e gentios. “De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.” Gál 3;9

Porém, Israel ainda não ter, oficialmente, reconhecido a Jesus Cristo como seu Messias, não muda o fato que é amado e protegido por Deus. Paulo explica a complexidade disso; de terem rejeitado ao Ungido e Sua Mensagem, seguindo como povo da Aliança: “Assim que, quanto ao Evangelho, são inimigos por causa de vós; (os gentios) mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.” Rom 11;28

Desse modo, a incidência de bênção ou maldição, da parte do Eterno, tanto tange o aspecto espiritual, quanto, o natural, atinente à nação de Israel mesmo.

Quando o rei de Moabe pretendeu alugar Balaão, o profeta, para que amaldiçoasse a Israel que subia para a “Terra Prometida”, O Senhor não apenas impediu sua loucura, como ainda fez com que abençoasse, invés de amaldiçoar ao Seu povo. “Eis que recebi mandado de abençoar; pois Ele tem abençoado, e não posso revogar... Eis que o povo se levantará como leoa, se erguerá como leão; não se deitará até que coma a presa, e beba o sangue dos mortos”. Nm 23;20 e 24

Infelizmente uma geração de mentecaptos que acredita em Papai Noel e Saci Pererê, totalmente ignorante acerca de Deus e Sua Palavra, se tornou caixa de ressonância para a campanha da prostituta internacional, a mídia.

Israel, a única democracia do Oriente Médio, onde convivem e trabalham pacificamente, árabes, islâmicos e palestinos, tem sido difamado como autor de um genocídio de palestinos; nas palavras de Lula, nosso bêbado mor, de “violar a soberania iraniana”.

Ora, a guerra em Gaza é uma reação à morte de 1200 inocentes em tempos de paz; ela busca pelos terroristas. Se, em sua defesa esses covardes usam a população civil como “escudos”, as mortes de civis são por conta deles.

Todavia, ao bordão da campanha midiática saíram de todas as partes, do Brasil inclusive, uma imensa leva de acéfalos desocupados, pretendendo interferir no conflito, acusando Israel de genocídio.

O bebum chefe chegou acusar à nação israelita, de ter matado doze milhões de crianças em Gaza; sendo que, a população total, vai pouco além de dois milhões. Deve ter usado a mesma “matemática” que contou seus votos.

Felizmente, a gangue global de desocupados, que resolveu se alugar ao sistema oferecendo sua idiotia útil em troca de alguns patrocínios, levou uma esfrega no Egito, que pôs fim à insanidade, fechando as fronteiras, tolhendo à marcha e deportando aos vagabundos.

Quanto ao Irã, a agência internacional que fiscalizaria energia atômica, disse que eles têm Urânio enriquecido bastante, para fabricar nove bombas. Um país 75 vezes maior que Israel, em extensão, rico em petróleo, que, invés de investir seus recursos em infraestrutura para melhoria das condições de vida do seu próprio povo, prefere financiar o terrorismo.

Mesmo um míssil balístico custando quatro milhões de dólares, terroristas em Gaza, no Líbano, no Iêmen, na Síria sempre os tiveram, para usar contra Israel, sobre alvos civis; tudo, financiado pelo Irã.

Caso consigam fazer a sonhada bomba, terão escrúpulos em usá-la? Não houve invasão de soberania nenhuma. Toda sorte de atos terroristas que incidem contra Israel tem as digitais deles; isso nunca se interrompeu, desde que, radicais islâmicos tomaram o poder no Irã, em 1979.

Nosso impoluto “presodente”, claro, não se demorou a fazer sua escolha como sempre. Invariavelmente se coloca ao lado de ditadores e terroristas; não fez diferente no atual conflito. Há suspeitas, inclusive, que a furtiva passagem de um navio iraniano pelo Rio de Janeiro em 2023, foi para que urânio nosso fosse vendido a eles, para ajudarmos o sonho iraniano de varrer Israel do mapa.

Não por acaso, Israel batizou a reação, à qual se viu forçado, de “Um leão que se levanta”. Isso evoca a bênção que Balaão foi levado a proferir, mesmo assalariado para amaldiçoar; “... Eis que o povo se levantará como leoa, se erguerá como leão; não se deitará até que coma a presa, e beba o sangue dos mortos...”

Felizmente, Lula não é o Brasil; infelizmente, está num lugar d’onde fala, como se fosse. Deus sabe a diferença. Quando estender Sua mão para julgar as falcatruas daqui, o “pôr do sol” será tão rápido que sequer teremos tempo para uma foto.

Não é hora para pacifismos hipócritas; é hora de tomar posição em favor da verdade e da justiça. Oremos por Israel.

domingo, 15 de junho de 2025

Os retirantes


“Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para perdição, mas daqueles que creem para conservação da alma.” Heb 10;39

Na última metade do século passado, muitos nordestinos, dadas as parcas possibilidades de vida, pela baixa incidência de chuva, deixaram sua terra e migraram para o Sudeste, principalmente, em busca de melhores condições. Eram “Retirantes”. Movidos pela esperança de dias melhores, migravam para a direção onde o sonho apontava.

Há mérito no não conformismo, na ousadia de desbravar horizontes, quando o “status quo” sonega a possibilidade de dias melhores.

Porém, a Bíblia menciona outro tipo de retirantes, que, desgraçadamente faz um fluxo inverso. “...se retiram para perdição...”

Invés de nomeados retirantes, como aqueles, esses são conhecidos como “desigrejados”. Diferente daqueles, não saíram de determinado ponto geográfico, mas de um caminho espiritual.

Se, inquiridos, cada um terá suas razões: Decepção com líderes, frustração por promessas não cumpridas, escândalos, hipocrisia, “nova visão” que se abriu, etc.

A maioria das coisas que eles alegam como motivo para seu retiro, é veraz; acontece mesmo. A questão não é essa. Seria, recolher-se enclausurado na própria carapaça, como um quelônio ameaçado, a solução para as decepções vivenciadas? Retirar-se invés de aprender, e crescer em meio às decepções?

Muito da frustração, tem a ver com o que lhes prometeram, falas indignas; pessoas, não O Senhor. Assim, em boa parte, os próprios decepcionados são culpados, por terem acalentado ingenuamente, expectativas dissonantes do prometido na Palavra de Deus.

O Salvador preveniu sobre a necessidade das aflições, perseguições. Somos desafiados ao opróbrio, ao vitupério, não, convidados ao sucesso, como devaneiam alguns incautos, acoroçoados por mercenários farsantes. “Saiamos, pois, a Ele (Cristo) fora do arraial, levando Seu vitupério”. Heb 13;13

Não ignoramos a existência de vastos estios espirituais, disfarçados de igrejas. Se, O Sumo Pastor levas Suas ovelhas, a “verdes pastos e águas tranquilas”, aqueles que O representam devem fazer da mesma forma. “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel”. I Cor 4;1 e 2

Nem sempre é assim. Muitos patifes mercenários grassam por aí; suas “igrejas” não passam de empresas; as “ovelhas”, de produtos para se locupletarem, profanando O Nome Santo. Os que buscam por esses, nada de estranho em encontrarem decepções; estranhável seria se fosse diferente. Quem muito vai ao mercado de peixes, deve se acostumar com o mau cheiro.

Os farsantes são um mal antigo a secar pastagens desde outrora; “Porque a terra está cheia de adúlteros, a terra chora por causa da maldição; os pastos do deserto se secam; porque sua carreira é má, sua força não é reta”. Jr 23;10

O mesmo profeta na introdução do seu livro denunciara a causa disso: recusaram a Divina direção, e buscaram pífias alternativas, vertentes espúrias, caminhos fáceis; mal que até hoje permanece. Numa linguagem poética isso foi valorado assim: “Porque o Meu povo fez duas maldades: a Mim deixaram, o Manancial de Águas Vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas”. Jr 2;13

Mesmo em igrejas sérias, onde a Sã Doutrina é ensinada, frustrações, decepções fazem parte do pacote, na chamada “Cruz de Cristo”, que cada um deve levar.

Nossas próprias inclinações ruins ensejam que decepcionemos pessoas, e vice-versa; além disso concorre a ação do inimigo, que tudo faz para dificultar, se possível, impedir nosso progresso na vereda da justiça.

Andar com Cristo, não é como treinar arremessos de laço num “touro mecânico”, como fazem os que competem nisso. Antes, somos exercitados enfrentando ao inimigo e seus ardis, desde os primeiros passos.

Nosso alvo não deve ser, combater a pobreza, mediocridade financeira, alcançar o sucesso, como ensinam muitos encantadores de serpentes, camuflados de pastores, bispos, et caterva;
o objetivo deve ser a santificação. Para tanto, devemos combater contra o pecado, em nossas próprias vidas; eis a eficácia da cruz!

A uns decepcionados da igreja primitiva foi dito: “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado”. Heb 12;4

Se alguém foi iludido por falas que fazem a igreja parecer um clube recreativo, uma palestra coach, para formar cidadãos bem-sucedidos, fará bem em se retirar; está perdendo tempo.

A Igreja de Cristo é um hospital de campanha e estamos em pleno e mortal combate. Os covardes, (como nos dias de Gideão) voltem pra casa. “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.” II Tim 2;4

Os valentes e decididos, coloquem-se na defesa do que é Santo: “... Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado, passe adiante da Arca do Senhor.” Js 6;7 “... não somos daqueles que se retiram para a perdição...”

sábado, 14 de junho de 2025

Haja Luz


“Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” Ef 3;14

Paulo expondo aos cristãos de Éfeso, uma causa que o fazia orar por eles. Seria o lugar comum, aos olhos do vulgo, orarmos quando estamos nalguma necessidade, de livramento, suprimento, relacionamento, saúde.

Não é errado rogamos por isso quando necessário. Mas, a excelência reside em fazermos as coisas segundo a hierarquização proposta pelo Salvador. Ele ensinou qual deve ser nossa prioridade: “Mas, buscai primeiro o Reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

As coisas atinentes à Justiça Divina, luz espiritual, o santo propósito para nós, devem ser nossa iniciativa prioritária, nossa busca; a manutenção da vida provendo-nos os meios, o Próprio Senhor se encarrega de facilitar as condições, para os tenhamos. Não significa nos omitirmos ao trabalho; antes, confiarmos na Sabedoria e propósito do Eterno.

Dito isto, vejamos o motivo pelo qual Paulo se ajoelhava; “Para que, segundo as riquezas da Sua Glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo Seu Espírito no homem interior;” v 16

Mais que os meios de subsistência do homem natural; anelava o fortalecimento pelo Espírito, do sobrenatural, o homem interior. “Primeiro, o Reino de Deus e sua justiça...”

O fortalecimento espiritual, também tem sua incidência um pouco distinta do modo usual de se ver. Em geral, do espiritualmente fortalecido, pensamos que seja um homem cheio de autoridade, dons, eloquência... essas coisas podem fazer parte do pacote. Mas, o que Paulo desejava quando rogou pelo fortalecimento espiritual dos irmãos tinha a ver mais, com luz, que com algum outro tipo de poder.

“Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, a largura, o comprimento, a altura, a profundidade; conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.” Vs 17 a 19

Ora, para alguém se colocar de joelhos perante O Senhor clamando por luz, carece ter já, algum grau de iluminação. Pelo menos, para entender sua carência nesse aspecto. Invés de rogar pelo poder de Deus em seu favor, requerer mais luz, para compreender o amor; eis um motivo pelo qual vale à pena se colocar de joelhos!

“Lato sensu”, todos compreendem ao amor. Porém, o Amor de Deus é algo estrito, superior, de outra magnitude.

Pecamos, alienados do Criador, ao colocar a capacidade de amar, Dele recebida, na direção errada; e como disse Spurgeon, “Uma coisa boa não é boa, fora do seu lugar.”
Assim, o amor próprio desmedido acaba patrocinando o egoísmo; o amor pelo dinheiro, se torna um fomentador da avareza; o amor pelas trevas, mais que a luz, enseja o culto dos vícios, em “recipientes” que foram projetados para a virtude; não é assim, o Amor de Deus. Paulo que fizera grandes males à Divina Obra, no começo, mas fora iluminado, chamado e perdoado; mais que isso, comissionado com poder especial, bem conhecia o Amor do Eterno.

Desse modo, além de confiar numa resposta favorável do Santo, sabia que viria ainda mais; disse que Deus “... É poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente, além daquilo que pedimos ou pensamos...” v 20

Por que fazer além do que é pedido? Porque o pedido, geralmente, atina a uma necessidade; o amor visa demonstrar um sentimento.

Por isso, os amados do Senhor, também devem saber ir além do estritamente formal, do que lhes é ordenado; esse passo extra é uma demonstração de amor, que O Eterno deseja. “Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” Luc 17;10

O modo como vemos as coisas, evidencia, se já entendemos o Amor Divino, ou não. Quando alguém nos calunia, faz algum mal, se nosso sentimento é de retribuição imediata, “Que Deus te dê em dobro”, traços de egoísmo e amor próprio desmedido ainda nos marcam.

Se, olhamos aos que se dão aos vícios como gente que está “usufruindo” da vida, invés de, desperdiçando-a, também teremos razões para nos preocupar com nossa estatura espiritual.

Quem tem em si o Amor de Deus como o motivador, compadece-se dos que erram, mesmo que, o erro seja contra si. “Perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem.”

Por isso Paulo orou pedindo luz ao homem interior. Feito assim, para conosco, passaremos a ver, em parte, como Deus. Senão, nossa “luz” ainda estará escura; “Se, porém, teus olhos forem maus, teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6;23