“... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional.”
Há duas razões entre as quais convém fazer distinção; a razão como “Deusa” apregoada pelos iluministas franceses que deveria fazer oposição à fé, patrocinadora do ateísmo; e, razão como acessório ao intelecto.
Essa última, por certo é a que Paulo preceitua. Ela não atua como oposição à fé, antes como filtro que a purifica de elementos estranhos, fantasiosos.
Ela como vulgarmente se conhece é sinônimo de bom senso; e sensatez no domínio espiritual é comer da Árvore da Vida, não da ciência, da filosofia humana, como seria a “razão” aquela.
O mesmo Paulo pontua noutra parte o que considera sensatez: “... não sejais insensatos, mas entendei qual é a Vontade do Senhor.” Ef 5;17
Se, o culto racional demanda o “sacrifício vivo” das vontades naturais, então, somos espiritualmente racionais quando não temos razão. Isto é: Quando nos entregamos confiadamente às razões Divinas.
Paulo disse que sua entrada aos coríntios fora nas armas do Espírito, não na pretensão humana de “racionalidade”. “Minha palavra, e minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e poder;” I cor 2;4
A Sabedoria Divina desfilando perante gente que não a identificava. “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte...” I Cor 1;21 e 25
Trata-se de refinada ironia, pois, como dissera Isaías, “Os meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, são meus caminhos mais altos que os vossos, e meus pensamentos mais altos que os vossos.” Is 5;8 e 9
Se, meu culto racional me sacrifica em prol de uma Vontade Superior, minha compreensão deve ser alinhada a essa vontade também, para que o labor de quem me ensina faça sentido.
Quando um pregador brada que O Senhor dará vitória aos seus ouvintes, normalmente, cada um deriva das suas razões o conceito de vitória; o desempregado que Deus lhe dará um emprego; o enfermo, que receberá saúde; o solitário que enfim, terá um cônjuge; o de filho viciado que o verá livre...
Invés do “Sacrifício Vivo” em prol da Vontade Divina, a afirmação das humanas inclinações, numa compreensão rasteira do significado de vitória em âmbito espiritual. “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; esta é a vitória que vence o mundo, nossa fé.” I Jo 5;4
Há uma gritante diferença entre “vencer o mundo” em submissão a Deus, e vencer “no” mundo como anseia a carne corrupta.
Paulo, um grande vencedor subiu ao cadafalso com quem sobe a um pódio; “Porque já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” II Tim 4;6 e 7
O vencedor espiritual não faz as coisas acontecerem ao seu favor; mesmo que aconteçam de modo adverso guarda o que é mais precioso, a fé; “... aprendi contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e também ter abundância; em toda a maneira, em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto a ter fome; tanto ter abundância, quanto padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13
O que muitos insensatos consideram vencer atualmente é apenas uma antiga doença cujos sintomas ainda são atuais; o materialismo envernizado. “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, miserável, pobre, cego e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.” Apoc 3;17 e 18
Que o mundo viva seu pragmatismo doentio; que derive suas diretrizes da pós-verdade das narrativas falaciosas feitoras de sensações sem raízes sadias; a nossa vitória sempre será o triunfo da verdade em nossas vidas, quer nos favoreça, quer não. “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” II Cor 13;8
Um vencedor de Deus não triunfa em particular; antes, consome-se, dá sua vida se necessário para colocar em relevo o Triunfo de Cristo.
As humanas técnicas visando motivar ímpios, invés de exortar ao arrependimento encantam serpentes onde deveriam ser geradas ovelhas. É a deusa “Razão” buscando adoradores. Só quem se submete ao Senhor entenderá as razões de Deus.
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
sábado, 31 de agosto de 2019
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
O Mandado de Amar
“Será que, se diligentemente obedecerdes aos meus mandamentos que hoje vos ordeno, de amar ao Senhor...” Deut 11;13
Uma atitude vulgarmente mal compreendida é amar; aliás, sequer veem isso como uma atitude, antes, como mero sentimento. Todavia, se, amar é um sentimento que vem e se apossa de nós, como devaneiam, como poderia ser um mandamento?
Deus nos mandaria fazer algo que independe de nossa vontade, que nos toma fortuitamente, por iniciativa externa como a mítica flecha de Cupido? Não seria mais lógico ordenar ao dito arqueiro?
Há três palavras gregas para amar; cada uma atinente a um tipo de amor. “Phileo” seria o amor entre amigos; amizade verdadeira. “Eros” entre homem e mulher, amor com componente sexual, íntimo; por fim, “Ágape” o amor esperado por Deus, tanto do homem para consigo, quanto de um homem para com o outro. Esse amor que Paulo descreveu sem o qual, nenhum dom espiritual tem proveito.
Vejamos umas nuances: “O amor é sofredor, benigno; o amor não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta...” I Cor 13;4 a 8
Pois bem, se o amor é sofredor, o objeto do meu amor não deixará de sê-lo caso eu sofra por isso. Como dissera Jó: “Ainda que me mate nele esperarei.” Confiar em Deus em meio a circunstâncias dolorosas nada tem a ver com sentimentos, mas com integridade que atribui igual valor ao amado; “Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
Se, o amor é benigno, mesmo ignorando as razões pelas quais o amado lhe permite sofrer, acredita que, no fundo ele tem uma boa razão; Deus “não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens” Lam 3;33
Se, o amor não é invejoso, as dádivas do Pai que recaem sobre outros não me incomodam; assim como me ama, o amado tem outros alvos do Seu amor; o bem que incide sobre eles não me entristece, nem eventual mal, me alegra.
Se a inveja, como a aludida flecha aquela se apoderar de mim sem que eu sequer perceba sua chegada, e quando me der conta for uma habitante já? Que tem uma consciência exercitada no Espírito discerne presto essa invasora; “O mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto, o mal.” Heb 5;14
Muitas vezes a inveja é filha da ignorância, de se ver os privilégios aparentes sem ver os pesos, o custo; ou as consequências, como dissera Agur, ao ter inveja dos ímpios, antes de considerar o fim deles. Ver sal 73
Uma atitude vulgarmente mal compreendida é amar; aliás, sequer veem isso como uma atitude, antes, como mero sentimento. Todavia, se, amar é um sentimento que vem e se apossa de nós, como devaneiam, como poderia ser um mandamento?
Deus nos mandaria fazer algo que independe de nossa vontade, que nos toma fortuitamente, por iniciativa externa como a mítica flecha de Cupido? Não seria mais lógico ordenar ao dito arqueiro?
Há três palavras gregas para amar; cada uma atinente a um tipo de amor. “Phileo” seria o amor entre amigos; amizade verdadeira. “Eros” entre homem e mulher, amor com componente sexual, íntimo; por fim, “Ágape” o amor esperado por Deus, tanto do homem para consigo, quanto de um homem para com o outro. Esse amor que Paulo descreveu sem o qual, nenhum dom espiritual tem proveito.
Vejamos umas nuances: “O amor é sofredor, benigno; o amor não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta...” I Cor 13;4 a 8
Pois bem, se o amor é sofredor, o objeto do meu amor não deixará de sê-lo caso eu sofra por isso. Como dissera Jó: “Ainda que me mate nele esperarei.” Confiar em Deus em meio a circunstâncias dolorosas nada tem a ver com sentimentos, mas com integridade que atribui igual valor ao amado; “Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
Se, o amor é benigno, mesmo ignorando as razões pelas quais o amado lhe permite sofrer, acredita que, no fundo ele tem uma boa razão; Deus “não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens” Lam 3;33
Se, o amor não é invejoso, as dádivas do Pai que recaem sobre outros não me incomodam; assim como me ama, o amado tem outros alvos do Seu amor; o bem que incide sobre eles não me entristece, nem eventual mal, me alegra.
Se a inveja, como a aludida flecha aquela se apoderar de mim sem que eu sequer perceba sua chegada, e quando me der conta for uma habitante já? Que tem uma consciência exercitada no Espírito discerne presto essa invasora; “O mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto, o mal.” Heb 5;14
Muitas vezes a inveja é filha da ignorância, de se ver os privilégios aparentes sem ver os pesos, o custo; ou as consequências, como dissera Agur, ao ter inveja dos ímpios, antes de considerar o fim deles. Ver sal 73
Quando O Senhor ordenou que orássemos pelos inimigos de certo modo mandou orar por nós mesmos. A oração remove aos poucos esse câncer que debilita seu hospedeiro, não seu alvo.
“O amor não trata com leviandade...” há coisas que nos são uma ninharia; mas, para outrem são importantes; quem ama, usa de empatia, invés de leviandade, afinal, “O coração conhece sua própria amargura; o estranho não participará no íntimo da sua alegria.” Prov 14;10
“... não se ensoberbece...” Ora a soberba é quando o amor erra o alvo, invés de amar a Deus e ao próximo, o amor próprio inflaciona e faz o cego, cheio de si declinar da saudável postura de amante, para a insana pretensão de amável. Quem nega a si mesmo como convém será alertado pelo Espírito Santo sempre que a ameaça rondar.
“... não se porta com indecência...” Os que “Consideram justas todas as formas de amor” afirmam seu “direito de amar” com atos em passeatas que extrapolam à indecência; vão à obscenidade; dissolução total de pudor. Só existe uma forma como diz certa canção: “Sinônimo de amor é amar.” Indecência agride alheias consciências. Como posso amar e agredir ao mesmo tempo?
“Não busca seus interesses...” Como numa relação conjugal a excelência seria que um buscasse o interesse do outro, assim Deus deseja ter prazer em Seus filhos que ama. Denunciou os que agiram de modo egoísta; “... escolhem seus próprios caminhos, sua alma se deleita nas suas abominações... fizeram o que era mau aos Meus Olhos, escolheram aquilo em que Eu não tinha prazer.” Is 66;3 e 4
Amor não é um sentimento, antes uma escolha, uma decisão; o exercício nele enseja sentimentos de gratidão e alegria; quem acende uma luz é o primeiro a ser iluminado, quem ama, ainda que sofra, em tempo verá seu plantio frutificar a cem por um.
“O amor não trata com leviandade...” há coisas que nos são uma ninharia; mas, para outrem são importantes; quem ama, usa de empatia, invés de leviandade, afinal, “O coração conhece sua própria amargura; o estranho não participará no íntimo da sua alegria.” Prov 14;10
“... não se ensoberbece...” Ora a soberba é quando o amor erra o alvo, invés de amar a Deus e ao próximo, o amor próprio inflaciona e faz o cego, cheio de si declinar da saudável postura de amante, para a insana pretensão de amável. Quem nega a si mesmo como convém será alertado pelo Espírito Santo sempre que a ameaça rondar.
“... não se porta com indecência...” Os que “Consideram justas todas as formas de amor” afirmam seu “direito de amar” com atos em passeatas que extrapolam à indecência; vão à obscenidade; dissolução total de pudor. Só existe uma forma como diz certa canção: “Sinônimo de amor é amar.” Indecência agride alheias consciências. Como posso amar e agredir ao mesmo tempo?
“Não busca seus interesses...” Como numa relação conjugal a excelência seria que um buscasse o interesse do outro, assim Deus deseja ter prazer em Seus filhos que ama. Denunciou os que agiram de modo egoísta; “... escolhem seus próprios caminhos, sua alma se deleita nas suas abominações... fizeram o que era mau aos Meus Olhos, escolheram aquilo em que Eu não tinha prazer.” Is 66;3 e 4
Amor não é um sentimento, antes uma escolha, uma decisão; o exercício nele enseja sentimentos de gratidão e alegria; quem acende uma luz é o primeiro a ser iluminado, quem ama, ainda que sofra, em tempo verá seu plantio frutificar a cem por um.
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019
Por exemplo
“Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.” Prov 23;26
Isso como Palavra de Deus é irretocável; dar a Ele o coração é apenas outro modo de dizer: “Ama ao teu Deus sobre todas as coisas.” Observar os Seus caminhos ou, os Seus Feitos e Ensinos é beber de uma fonte onde mana a perfeição.
Todavia, trazendo o preceito esse para o nível humano, Salomão escrevendo para seu filho, ou outro pai qualquer, a primeira parte, “dá-me o teu coração” parece pacífica; digo, qualquer pai anelaria ser amado pelo filho. Contudo, a segunda parte, “teus olhos observem os meus caminhos”, embora, dada a eloquência do exemplo seja inevitável essa observação, nem sempre é uma a coisa a se aconselhar para um filho; depende de como caminha o Pai.
Desgraçadamente, dada a inclinação da natureza caída em oposição à Lei de Deus, mais facilmente segue-se ao mau exemplo que ao bom. Os filhos de Samuel e Jó, por exemplo; tinham pais de testemunhos notáveis; os de Samuel não andavam nas pisadas do Pai; os de Jó procederam de um que até os Céus testificaram da integridade, mas eles davam-se aos banquetes e à vida festiva mais que à pureza como fazia seu pai.
Eventualmente acontece um feliz acidente; brota uma flor entre pedras, e o filho de um pai de mau caráter, mau testemunho, decide fazer caminho oposto; mas, essa ventura é extremamente rara.
O Velho Testamento termina vaticinando a vinda de “Elias” que em seu ofício, “... converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos seus pais...” Ml 4;6
Ocorre-me um provérbio asiático: “Não herdastes terras de vossos pais; antes, as tomastes emprestadas dos vossos filhos.” Assinalando assim, o cuidado que deveriam ter com seu legado para os filhos. Ter o bem dos filhos como alvo das vicissitudes da vida é uma forma de terem, os pais, o coração a eles convertido. “Honra teu Pai e tua mãe” mandamento Divino é a demanda pelo coração dos filhos voltado aos pais.
Então “Elias” na verdade, João Batista viria em dias que as relações afetivas entre pais e filhos estariam frias, distantes. A consequência de perseverarem duros os corações nesse relacionamento seria a maldição Divina como juízo; “... para que Eu não venha, e fira a terra com maldição.” Ml 4;6
O Salvador acusou certos fariseus de desonrarem aos pais e mães a pretexto de honrarem ao Senhor; “Porque Moisés disse: Honra ao teu pai e tua mãe; quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que ordenastes.” Mc 7;10 a 13
Como poderiam honrar a Deus desobedecendo-o?
Infelizmente nosso “amor” de filhos é muito mais amor próprio que o próprio amor que não “busca os seus interesses;” Mais ou menos como o do pródigo que não decidiu voltar por amor do Pai, mas, porque até os empregados dele viviam melhor que ele; assim o conforto da casa paterna foi o motor da sua decisão em voltar. Nosso “amor” por Deus tem muito desse utilitarismo que visa proveito próprio invés de buscar ao Pai pelo que Ele É. De qualquer forma, como o pai aquele, O Pai nos recebe se formos a Ele arrependidos malgrado, a imperfeição dos nossos sentires.
Lembro um pastor amigo que em determinada reunião de pais e mestres onde seus filhos estudavam deu sua contribuição. O tema: O que está acontecendo com nossos filhos, por que estão tão rebeldes? O que fazer para que melhorem?
Ele tomou a palavra e disse: "Não precisamos de melhores filhos, mas de melhores pais. Gente que dê exemplo. Aos meus digo:Tudo que me vires fazer podeis fazer igualmente; se me virem mentir, mintam; fumar, beber, imitem; furtar, igualmente. O que nossos filhos carecem, - reiterou - é de bons exemplos em casa."
Quem ousar agir assim também poderá dizer como Salomão: “Filho meu; dá-me teu coração e teus olhos observem os meus caminhos.”
Uma bela teoria desprovida de exemplo, tipo; faça o que digo, não o que faço; esbarrará em determinada objeção aos hipócritas que já se tornou clássica: "O que és fala tão alto que nem consigo escutar o que dizes.”
Meros ensinos se grafam na areia; o vento do tempo pode apagar; mas, o exemplo vívido esculpe na rocha em alto relevo. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Jo 13;15
Isso como Palavra de Deus é irretocável; dar a Ele o coração é apenas outro modo de dizer: “Ama ao teu Deus sobre todas as coisas.” Observar os Seus caminhos ou, os Seus Feitos e Ensinos é beber de uma fonte onde mana a perfeição.
Todavia, trazendo o preceito esse para o nível humano, Salomão escrevendo para seu filho, ou outro pai qualquer, a primeira parte, “dá-me o teu coração” parece pacífica; digo, qualquer pai anelaria ser amado pelo filho. Contudo, a segunda parte, “teus olhos observem os meus caminhos”, embora, dada a eloquência do exemplo seja inevitável essa observação, nem sempre é uma a coisa a se aconselhar para um filho; depende de como caminha o Pai.
Desgraçadamente, dada a inclinação da natureza caída em oposição à Lei de Deus, mais facilmente segue-se ao mau exemplo que ao bom. Os filhos de Samuel e Jó, por exemplo; tinham pais de testemunhos notáveis; os de Samuel não andavam nas pisadas do Pai; os de Jó procederam de um que até os Céus testificaram da integridade, mas eles davam-se aos banquetes e à vida festiva mais que à pureza como fazia seu pai.
Eventualmente acontece um feliz acidente; brota uma flor entre pedras, e o filho de um pai de mau caráter, mau testemunho, decide fazer caminho oposto; mas, essa ventura é extremamente rara.
O Velho Testamento termina vaticinando a vinda de “Elias” que em seu ofício, “... converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos seus pais...” Ml 4;6
Ocorre-me um provérbio asiático: “Não herdastes terras de vossos pais; antes, as tomastes emprestadas dos vossos filhos.” Assinalando assim, o cuidado que deveriam ter com seu legado para os filhos. Ter o bem dos filhos como alvo das vicissitudes da vida é uma forma de terem, os pais, o coração a eles convertido. “Honra teu Pai e tua mãe” mandamento Divino é a demanda pelo coração dos filhos voltado aos pais.
Então “Elias” na verdade, João Batista viria em dias que as relações afetivas entre pais e filhos estariam frias, distantes. A consequência de perseverarem duros os corações nesse relacionamento seria a maldição Divina como juízo; “... para que Eu não venha, e fira a terra com maldição.” Ml 4;6
O Salvador acusou certos fariseus de desonrarem aos pais e mães a pretexto de honrarem ao Senhor; “Porque Moisés disse: Honra ao teu pai e tua mãe; quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que ordenastes.” Mc 7;10 a 13
Como poderiam honrar a Deus desobedecendo-o?
Infelizmente nosso “amor” de filhos é muito mais amor próprio que o próprio amor que não “busca os seus interesses;” Mais ou menos como o do pródigo que não decidiu voltar por amor do Pai, mas, porque até os empregados dele viviam melhor que ele; assim o conforto da casa paterna foi o motor da sua decisão em voltar. Nosso “amor” por Deus tem muito desse utilitarismo que visa proveito próprio invés de buscar ao Pai pelo que Ele É. De qualquer forma, como o pai aquele, O Pai nos recebe se formos a Ele arrependidos malgrado, a imperfeição dos nossos sentires.
Lembro um pastor amigo que em determinada reunião de pais e mestres onde seus filhos estudavam deu sua contribuição. O tema: O que está acontecendo com nossos filhos, por que estão tão rebeldes? O que fazer para que melhorem?
Ele tomou a palavra e disse: "Não precisamos de melhores filhos, mas de melhores pais. Gente que dê exemplo. Aos meus digo:Tudo que me vires fazer podeis fazer igualmente; se me virem mentir, mintam; fumar, beber, imitem; furtar, igualmente. O que nossos filhos carecem, - reiterou - é de bons exemplos em casa."
Quem ousar agir assim também poderá dizer como Salomão: “Filho meu; dá-me teu coração e teus olhos observem os meus caminhos.”
Uma bela teoria desprovida de exemplo, tipo; faça o que digo, não o que faço; esbarrará em determinada objeção aos hipócritas que já se tornou clássica: "O que és fala tão alto que nem consigo escutar o que dizes.”
Meros ensinos se grafam na areia; o vento do tempo pode apagar; mas, o exemplo vívido esculpe na rocha em alto relevo. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Jo 13;15
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hipócritas.,
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Samuel e Jó
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Bíblia; medite antes de usar
“... Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra de Deus.” Luc 4; 4
Muitas expressões derivadas da Bíblia são usadas livremente, viram provérbios populares, mesmo que desconheçam a origem.
Certas partes são “inofensivas” e todos lançam mão quando convém.
Por exemplo: Água mole em pedra dura... “As águas gastam as pedras...” Jó 14;19 ou, “... semearam vento segarão tormenta...” Os 8; 7 “Tal mãe, tal filha. “ Ez 16; 44 “Atire a primeira pedra”.
Citam ainda o bode expiatório sem se dar conta que esses textos são oriundos da Bíblia; quiçá, sabendo, e não se importando.
O texto favorito da maioria é: “... Deus É Amor. “ I Jo 4; 8
Por outro lado fazem muitas afirmações acerca do Eterno, que afrontam os ensinos da Palavra.
Muito pecador alheio à Sua Lei e justiça se ufana: “Também sou filho de Deus”; todavia, o ensino é: “Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12; 8
Outros fazem afirmações atrevidas quando dizem: “Todos os caminhos levam a Deus” quando Jesus ensinou: “...Eu sou o caminho, A Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14; 6
Ainda dizem: “A voz do povo é a voz de Deus”; embora a intenção seja: Se a maioria decidiu tá decidido, no fundo encerra uma blasfêmia. A voz do povo já “canonizou” Hitler, Mussolini, Idi Amim; gritou bem alto nos dias de Cristo; “Crucifica-o”.
A voz de Deus tem a pretensão de ser um pouco diferente. “... como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército;...” Ez 1; 24 O profeta se esforçou para definir a voz de Deus que lhe fora impressionante.
Isso quanto ao som, mas no que se refere à eficácia, o salmista dissera mais: “A Voz do Senhor é poderosa... é cheia de majestade... quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do Senhor separa as labaredas do fogo.” Sal 29; 4-7
Sem contar que tudo foi criado pela Sua Palavra. Então, desconhecer que provérbios de domínio público são bíblicos não é problema; mas, fazer afirmações ignorantes sobre Deus tendo por perto Sua Palavra é temeridade.
O “Deus é amor” tem se prestado aos argumentos mais esdrúxulos; até, em defesa do homossexualismo, que, seria uma forma de amor. Se, é válido o uso desse texto como argumento, o que impede o uso de outros igualmente bíblicos, que se referem especificamente ao assunto?
Que Ele é amor é certo, mas como isso se expressa é muito amplo. A presença do amor em um mundo dual, de verdade e mentira, justiça e injustiça, luz e trevas, demanda por si só, a presença do ódio, como ensina a mesma fonte: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45; 7
A questão é: Ou usamos a Bíblia completa ou a rejeitamos totalmente. Se fôssemos escolher em quais partes “Deus está certo” e onde “errou”, seríamos deuses, e Ele pecador. Nesse caso, quem precisaria Dele?
A falta de noção de quem somos e Quem Ele É, que “patrocina” a loucura de nos fazermos idólatras, por colocarmos nossas opiniões e inclinações adiante da Vontade expressa de Deus.
Ninguém é forçado a nada, cada um pode ser e agir como quiser, embora, advertir das consequências nefastas futuras seja uma forma de amar.
O que não podemos, até em nome do bom senso é torcer para o Grêmio com camisa do Inter, ou vice-versa; uma questão de coerência apenas.
Houve um tempo em que Ele “tirou a corda” de uns que O não queriam servir, apenas com o fito de ser separado da imundície. “Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor Deus; Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois, mim não quereis ouvir; mas não profaneis mais Meu Santo Nome com vossas dádivas e vossos ídolos.” Ez 20; 39
Noutras palavras, se, a vos convém serdes homossexuais, sejais; mas ,não associem meu nome a isso, me incluam fora dessa.
Usemos, pois, a Palavra com verdade, ou, sequer a mencionemos, para não profaná-la. “... ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” Sal 50; 16 e 17
A adesão seletiva a meras conveniências da Palavra é o matiz mais vívido de nossa loucura; tão perto do ouro, e mais afeitos ao pó.
Muitas expressões derivadas da Bíblia são usadas livremente, viram provérbios populares, mesmo que desconheçam a origem.
Certas partes são “inofensivas” e todos lançam mão quando convém.
Por exemplo: Água mole em pedra dura... “As águas gastam as pedras...” Jó 14;19 ou, “... semearam vento segarão tormenta...” Os 8; 7 “Tal mãe, tal filha. “ Ez 16; 44 “Atire a primeira pedra”.
Citam ainda o bode expiatório sem se dar conta que esses textos são oriundos da Bíblia; quiçá, sabendo, e não se importando.
O texto favorito da maioria é: “... Deus É Amor. “ I Jo 4; 8
Por outro lado fazem muitas afirmações acerca do Eterno, que afrontam os ensinos da Palavra.
Muito pecador alheio à Sua Lei e justiça se ufana: “Também sou filho de Deus”; todavia, o ensino é: “Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12; 8
Outros fazem afirmações atrevidas quando dizem: “Todos os caminhos levam a Deus” quando Jesus ensinou: “...Eu sou o caminho, A Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14; 6
Ainda dizem: “A voz do povo é a voz de Deus”; embora a intenção seja: Se a maioria decidiu tá decidido, no fundo encerra uma blasfêmia. A voz do povo já “canonizou” Hitler, Mussolini, Idi Amim; gritou bem alto nos dias de Cristo; “Crucifica-o”.
A voz de Deus tem a pretensão de ser um pouco diferente. “... como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército;...” Ez 1; 24 O profeta se esforçou para definir a voz de Deus que lhe fora impressionante.
Isso quanto ao som, mas no que se refere à eficácia, o salmista dissera mais: “A Voz do Senhor é poderosa... é cheia de majestade... quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do Senhor separa as labaredas do fogo.” Sal 29; 4-7
Sem contar que tudo foi criado pela Sua Palavra. Então, desconhecer que provérbios de domínio público são bíblicos não é problema; mas, fazer afirmações ignorantes sobre Deus tendo por perto Sua Palavra é temeridade.
O “Deus é amor” tem se prestado aos argumentos mais esdrúxulos; até, em defesa do homossexualismo, que, seria uma forma de amor. Se, é válido o uso desse texto como argumento, o que impede o uso de outros igualmente bíblicos, que se referem especificamente ao assunto?
Que Ele é amor é certo, mas como isso se expressa é muito amplo. A presença do amor em um mundo dual, de verdade e mentira, justiça e injustiça, luz e trevas, demanda por si só, a presença do ódio, como ensina a mesma fonte: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45; 7
A questão é: Ou usamos a Bíblia completa ou a rejeitamos totalmente. Se fôssemos escolher em quais partes “Deus está certo” e onde “errou”, seríamos deuses, e Ele pecador. Nesse caso, quem precisaria Dele?
A falta de noção de quem somos e Quem Ele É, que “patrocina” a loucura de nos fazermos idólatras, por colocarmos nossas opiniões e inclinações adiante da Vontade expressa de Deus.
Ninguém é forçado a nada, cada um pode ser e agir como quiser, embora, advertir das consequências nefastas futuras seja uma forma de amar.
O que não podemos, até em nome do bom senso é torcer para o Grêmio com camisa do Inter, ou vice-versa; uma questão de coerência apenas.
Houve um tempo em que Ele “tirou a corda” de uns que O não queriam servir, apenas com o fito de ser separado da imundície. “Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor Deus; Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois, mim não quereis ouvir; mas não profaneis mais Meu Santo Nome com vossas dádivas e vossos ídolos.” Ez 20; 39
Noutras palavras, se, a vos convém serdes homossexuais, sejais; mas ,não associem meu nome a isso, me incluam fora dessa.
Usemos, pois, a Palavra com verdade, ou, sequer a mencionemos, para não profaná-la. “... ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” Sal 50; 16 e 17
A adesão seletiva a meras conveniências da Palavra é o matiz mais vívido de nossa loucura; tão perto do ouro, e mais afeitos ao pó.
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domingo, 25 de agosto de 2019
"Cristianismo" de Talião
“Que mais se podia fazer à minha vinha, que Eu lhe não tenha feito? Por que, esperando que desse uvas boas deu uvas bravas?” Is 5;4
O Agricultor decepcionado; malgrado os cuidados com Sua vinha dera frutos maus. “A vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, os homens de Judá são a planta das suas delícias; esperou que exercesse juízo e eis aqui opressão; justiça e eis aqui clamor.” V 7
Quando os escolhera deixara patente o Seu propósito: “... se diligentemente ouvirdes Minha Voz e guardardes Minha Aliança, então sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a Terra é Minha. Vós me sereis um reino sacerdotal e povo santo...” Êx 19;5 e 6
(Deus não nos escolhe para sermos o que queremos, antes, para que sejamos como Ele quer.)
Seus cuidados com a vinha, além das diretrizes macro em dez mandamentos, traziam um desdobramento minucioso em mais de seiscentos preceitos, para que todas a decisões necessárias à vida civil e religiosa tivessem respaldo da Divina Vontade.
Todavia, mediante Oseias O Agricultor denunciou: “Escrevi-lhe as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa estranha.” Os 8;12
Cada rei sacerdote ou profeta que desafiava os errados de espírito a retornarem ao Caminho eram servos do Senhor da Vinha a requerer os devidos frutos em Seu Nome. O Salvador resumiu muitos anos em poucas palavras: “Chegado o tempo, mandou um servo aos lavradores para que recebesse dos lavradores o fruto da vinha. Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e mandaram embora vazio. Tornou a enviar-lhes outro servo; eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça e mandaram embora, tendo-o afrontado. Tornou a enviar-lhes outro, a este mataram; e outros muitos, dos quais a uns feriram e outros mataram. Tendo ele, pois, ainda um seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro, dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho. Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo e a herança será nossa.” Mc 12;2 a 7
A “herança será nossa.” A “revolta dos frutos” que decidem frutificar para si mesmos. “Israel é uma vide estéril que dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto multiplicou também altares; conforme a bondade da sua terra, assim, fizeram boas estátuas.” Os 10;1
Qualquer semelhança com os da “prosperidade” que usam a fé para usufruto próprio, imediato, material, é mais do mesmo; desde o Éden, quando ignoraram à Árvore da Vida e correram sôfregos à da morte. Quando O Mestre ensinou a conhecer os profetas pelos seus frutos tratou disso: O profeta obtém vantagens com sua profecia, ou atua em demanda dos frutos que agradam a Deus? Da resposta a essa questão deriva a aferição entre verdadeiro e falso.
Voltando; quando O Senhor amaldiçoou à figueira com a frase: “Nunca mais nasça fruto de ti”, figurava a rejeição do sistema sacrifical, rituais que estavam superados e demandavam aperfeiçoamento. “Que fará, pois, o Senhor da vinha? Virá destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.” Mc 12;9
A videira de antes degenerou, tornou-se falsa pelos frutos produzidos; eis o Fato Novo de Deus! “Eu Sou a Videira Verdadeira; meu Pai é o Lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto tira; limpa toda aquela que dá fruto, para que dê ainda mais.” Jo 15;1 e 2 Não significa rejeição dos judeus; mas, do judaísmo. Em Cristo também eles são salvos.
Os que confiam no Senhor, dissera o salmista e reiterara Jeremias, “são com árvores plantadas junto às águas; que mesmo em tempos de seca não deixam de dar frutos.” Ora, se os frutos em realce são juízo e justiça, “estio” para nós é quando essas coisas nos são negadas.
Então, esse “cristianismo de talião” tipo, “que Deus te dê em dobro tudo que me desejares”, “sou bom para quem é bom comigo” etc. não passa de egoísmo explícito com adornos de ignorância espiritual.
Ser injustiçado e seguir justo; caluniado e permanecer verdadeiro; incompreendido sem negar compreensão; “vencer o mal com o bem”, nuances de “árvores junto às águas” frutificando em dias de seca.
O alvo mirado pelo Divino Agricultor! “Vós sois a geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz... Tendo vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.” I Ped 2;9 e 12
O Eterno predisse: “... um remanescente da tribo de Judá sobreviverá, lançará raízes na terra e se encherão de frutos seus ramos.” II Rs 19;30
O Agricultor decepcionado; malgrado os cuidados com Sua vinha dera frutos maus. “A vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, os homens de Judá são a planta das suas delícias; esperou que exercesse juízo e eis aqui opressão; justiça e eis aqui clamor.” V 7
Quando os escolhera deixara patente o Seu propósito: “... se diligentemente ouvirdes Minha Voz e guardardes Minha Aliança, então sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a Terra é Minha. Vós me sereis um reino sacerdotal e povo santo...” Êx 19;5 e 6
(Deus não nos escolhe para sermos o que queremos, antes, para que sejamos como Ele quer.)
Seus cuidados com a vinha, além das diretrizes macro em dez mandamentos, traziam um desdobramento minucioso em mais de seiscentos preceitos, para que todas a decisões necessárias à vida civil e religiosa tivessem respaldo da Divina Vontade.
Todavia, mediante Oseias O Agricultor denunciou: “Escrevi-lhe as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa estranha.” Os 8;12
Cada rei sacerdote ou profeta que desafiava os errados de espírito a retornarem ao Caminho eram servos do Senhor da Vinha a requerer os devidos frutos em Seu Nome. O Salvador resumiu muitos anos em poucas palavras: “Chegado o tempo, mandou um servo aos lavradores para que recebesse dos lavradores o fruto da vinha. Mas estes, apoderando-se dele, o feriram e mandaram embora vazio. Tornou a enviar-lhes outro servo; eles, apedrejando-o, o feriram na cabeça e mandaram embora, tendo-o afrontado. Tornou a enviar-lhes outro, a este mataram; e outros muitos, dos quais a uns feriram e outros mataram. Tendo ele, pois, ainda um seu filho amado, enviou-o também a estes por derradeiro, dizendo: Ao menos terão respeito ao meu filho. Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo e a herança será nossa.” Mc 12;2 a 7
A “herança será nossa.” A “revolta dos frutos” que decidem frutificar para si mesmos. “Israel é uma vide estéril que dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto multiplicou também altares; conforme a bondade da sua terra, assim, fizeram boas estátuas.” Os 10;1
Qualquer semelhança com os da “prosperidade” que usam a fé para usufruto próprio, imediato, material, é mais do mesmo; desde o Éden, quando ignoraram à Árvore da Vida e correram sôfregos à da morte. Quando O Mestre ensinou a conhecer os profetas pelos seus frutos tratou disso: O profeta obtém vantagens com sua profecia, ou atua em demanda dos frutos que agradam a Deus? Da resposta a essa questão deriva a aferição entre verdadeiro e falso.
Voltando; quando O Senhor amaldiçoou à figueira com a frase: “Nunca mais nasça fruto de ti”, figurava a rejeição do sistema sacrifical, rituais que estavam superados e demandavam aperfeiçoamento. “Que fará, pois, o Senhor da vinha? Virá destruirá os lavradores, e dará a vinha a outros.” Mc 12;9
A videira de antes degenerou, tornou-se falsa pelos frutos produzidos; eis o Fato Novo de Deus! “Eu Sou a Videira Verdadeira; meu Pai é o Lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto tira; limpa toda aquela que dá fruto, para que dê ainda mais.” Jo 15;1 e 2 Não significa rejeição dos judeus; mas, do judaísmo. Em Cristo também eles são salvos.
Os que confiam no Senhor, dissera o salmista e reiterara Jeremias, “são com árvores plantadas junto às águas; que mesmo em tempos de seca não deixam de dar frutos.” Ora, se os frutos em realce são juízo e justiça, “estio” para nós é quando essas coisas nos são negadas.
Então, esse “cristianismo de talião” tipo, “que Deus te dê em dobro tudo que me desejares”, “sou bom para quem é bom comigo” etc. não passa de egoísmo explícito com adornos de ignorância espiritual.
Ser injustiçado e seguir justo; caluniado e permanecer verdadeiro; incompreendido sem negar compreensão; “vencer o mal com o bem”, nuances de “árvores junto às águas” frutificando em dias de seca.
O alvo mirado pelo Divino Agricultor! “Vós sois a geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz... Tendo vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.” I Ped 2;9 e 12
O Eterno predisse: “... um remanescente da tribo de Judá sobreviverá, lançará raízes na terra e se encherão de frutos seus ramos.” II Rs 19;30
sábado, 24 de agosto de 2019
A Pretensão dos Mortos
“... Saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os Fariseus reconhecem uma e outra coisa.” Atos 23;8
Um país minúsculo, então, vassalo de Roma; com tradição religiosa peculiar, porque guardião das Escrituras do Velho Testamento; contudo, com uma divisão de credos extremamente antagônica. Por quê?
Dois erros são recorrentes desde sempre nessa saga; ora, se acrescenta fermento à massa; (opiniões humanas à Palavra de Deus) outra, se preserva a ortodoxia formal, apenas com os lábios. Aqueles se reduzem a hereges; esses a hipócritas. Ambos erram.
“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam Nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6
Os Saduceus aristocracia de então, eram muito “racionais” para certas crendices tipo a existência de anjos e espíritos. Além de acrescentarem suas próprias opiniões negavam ao que as Escrituras trazem expresso. Incredulidade e blasfêmia no mesmo pacote; faziam do Santo, mentiroso.
Fariseus, por sua vez, tinham uma teologia mais ortodoxa, coerente com os Textos Sagrados; porém, a coisa era da boca pra fora; “Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com suas obras, porque dizem e não fazem;” Mt 23;3
Não poucas vezes deparo com certa frase que circula: “Suas crenças não fazem de você uma pessoa melhor; suas atitudes sim.” Atribuída a Chico Xavier. Na verdade é de Paulo apenas foi parafraseada.
A questão aos meus olhos é a intenção subjacente a isso. Se, for uma exortação à coerência, a viver do mesmo modo que professamos crer é um bom conselho que as Escrituras trazem.
Agora, se o fito for justificar crenças heréticas e blasfemas, como o espiritismo de Chico Xavier, aí a coisa muda. Nas entrelinhas a pessoa está dizendo: Grande coisa seres cristão se cometes erros. Eu creio em algo diverso e faço melhores obras, sou mais certo que você.
A incredulidade atual é blasfema como era a dos Saduceus; pois, imputa a Deus, mentiras. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de Seu Filho deu.” I Jo 5;10
O espiritismo apregoa salvação por boas obras; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2;8 e 9 A Bíblia prescreve boas obras como consequência, não como meio de salvação purgando imaginários “Karmas de vidas passadas”. Além disso, contrariam à Doutrina de Cristo que prevê ressurreição jamais, reencarnação; “Aos homens está ordenado morrerem uma vez; depois o juízo.” Heb 9;27
Arrostam ensinos que vêm desde Moisés que vetava a necromancia, consulta aos mortos, coisa que Isaías ampliou; “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” Is 8;19 e 20
Uma boa obra não é má porque seu agente não crê na Palavra de Deus; antes, é morta. Pode ser boa ao semelhante, mas na vertical não chega a Deus, pois, como disse o Príncipe da Vida, “... ninguém vem a Pai senão por mim.” Jo 14;6 Assim, malgrado o desprezo pela fé ortodoxa dos que se acham acima dos cristãos ela é a primeira obra que conta; “... A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.”
Minhas crenças apenas não me melhoram; mas, são elas que me ensinam e estimulam a abraçar a vida em Cristo que me regenera. Cheia está a Terra de pessoas que antes eram dadas a vícios, adultério, roubos, violência; depois de apresentadas ao Amor e à Justiça Divina, expressos na Palavra mudaram radicalmente.
A crença foi o ponto de partida para uma mudança de escravos do pecado para servos do Deus Vivo.
A conversão demanda o enfrentamento do nosso maior inimigo, o ego. O negue-se prescrito não é mera adesão religiosa; antes, um auto-esvaziamento, em favor de um encher-se da Palavra de Deus. “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8
O presunçoso que se acha melhor que outros pensa que, a salvação seja uma competição entre pecadores; ele na liderança.
Quem conhece o Caminho tenta vencer a si mesmo em Submissão ao Salvador. Não quer ser o primeiro; quer estar vivo.
Um país minúsculo, então, vassalo de Roma; com tradição religiosa peculiar, porque guardião das Escrituras do Velho Testamento; contudo, com uma divisão de credos extremamente antagônica. Por quê?
Dois erros são recorrentes desde sempre nessa saga; ora, se acrescenta fermento à massa; (opiniões humanas à Palavra de Deus) outra, se preserva a ortodoxia formal, apenas com os lábios. Aqueles se reduzem a hereges; esses a hipócritas. Ambos erram.
“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam Nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6
Os Saduceus aristocracia de então, eram muito “racionais” para certas crendices tipo a existência de anjos e espíritos. Além de acrescentarem suas próprias opiniões negavam ao que as Escrituras trazem expresso. Incredulidade e blasfêmia no mesmo pacote; faziam do Santo, mentiroso.
Fariseus, por sua vez, tinham uma teologia mais ortodoxa, coerente com os Textos Sagrados; porém, a coisa era da boca pra fora; “Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com suas obras, porque dizem e não fazem;” Mt 23;3
Não poucas vezes deparo com certa frase que circula: “Suas crenças não fazem de você uma pessoa melhor; suas atitudes sim.” Atribuída a Chico Xavier. Na verdade é de Paulo apenas foi parafraseada.
A questão aos meus olhos é a intenção subjacente a isso. Se, for uma exortação à coerência, a viver do mesmo modo que professamos crer é um bom conselho que as Escrituras trazem.
Agora, se o fito for justificar crenças heréticas e blasfemas, como o espiritismo de Chico Xavier, aí a coisa muda. Nas entrelinhas a pessoa está dizendo: Grande coisa seres cristão se cometes erros. Eu creio em algo diverso e faço melhores obras, sou mais certo que você.
A incredulidade atual é blasfema como era a dos Saduceus; pois, imputa a Deus, mentiras. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de Seu Filho deu.” I Jo 5;10
O espiritismo apregoa salvação por boas obras; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2;8 e 9 A Bíblia prescreve boas obras como consequência, não como meio de salvação purgando imaginários “Karmas de vidas passadas”. Além disso, contrariam à Doutrina de Cristo que prevê ressurreição jamais, reencarnação; “Aos homens está ordenado morrerem uma vez; depois o juízo.” Heb 9;27
Arrostam ensinos que vêm desde Moisés que vetava a necromancia, consulta aos mortos, coisa que Isaías ampliou; “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” Is 8;19 e 20
Uma boa obra não é má porque seu agente não crê na Palavra de Deus; antes, é morta. Pode ser boa ao semelhante, mas na vertical não chega a Deus, pois, como disse o Príncipe da Vida, “... ninguém vem a Pai senão por mim.” Jo 14;6 Assim, malgrado o desprezo pela fé ortodoxa dos que se acham acima dos cristãos ela é a primeira obra que conta; “... A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.”
Minhas crenças apenas não me melhoram; mas, são elas que me ensinam e estimulam a abraçar a vida em Cristo que me regenera. Cheia está a Terra de pessoas que antes eram dadas a vícios, adultério, roubos, violência; depois de apresentadas ao Amor e à Justiça Divina, expressos na Palavra mudaram radicalmente.
A crença foi o ponto de partida para uma mudança de escravos do pecado para servos do Deus Vivo.
A conversão demanda o enfrentamento do nosso maior inimigo, o ego. O negue-se prescrito não é mera adesão religiosa; antes, um auto-esvaziamento, em favor de um encher-se da Palavra de Deus. “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8
O presunçoso que se acha melhor que outros pensa que, a salvação seja uma competição entre pecadores; ele na liderança.
Quem conhece o Caminho tenta vencer a si mesmo em Submissão ao Salvador. Não quer ser o primeiro; quer estar vivo.
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segunda-feira, 19 de agosto de 2019
O Simples e o Sofisticado
“Fez Deus as feras da terra conforme sua espécie; o gado conforme sua espécie; todo o réptil da terra conforme sua espécie; e viu Deus que era bom. Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança...” Gn 1;25 e 26
Determinismo biológico limitando as criaturas; restritas a viver e atuar, “conforme suas espécies”. Salvos os hibridismos humanos e, tênues mutações derivadas de condições climáticas, não há nenhuma notícia duma espécie que, se tenha tornado outra. Os esforços dos evolucionistas esbarram sempre na frieza dos fatos que recusam a “evoluir” como eles desejam.
Peixes não sobem em árvores; carnívoros não pastam; répteis não voam; invertebrados não ganham ossos; etc. As espécies não evoluem; reproduzem-se mecanicamente conforme o DNA original.
Do homem, porém, a sina é distinta. Tendo sido criado “À Imagem e Semelhança” do Criador, isso o fez livre, arbitrário, com possibilidade de escolhas. Essas demandam a existência de opções.
Pergunta de certo “sábio” ateu que ouvi outro dia: “Porque Deus colocou no Jardim a Árvore proibida possibilitando ao homem pecar?” A resposta está expressa para quem sabe ler; Porque fomos criados à Imagem Divina, não de robôs. Máquinas derivam do engenho humano.
Que foi feita a má escolha desobedecendo ao Eterno todos nós sabemos. A sedutora voz de certo “profeta” que sussurrou a Eva propondo autonomia pareceu-lhe agradável, desejável; ela fez a má escolha; seu marido seguiu-a na loucura.
A presença do falso profeta também era uma “necessidade” do ponto-de-vista da firmeza de coração que O Eterno espera dos Seus filhos. Também somos tentados e Ele permite. O problema não foi a existência da serpente e a mortal tentação; mas, a resposta que livremente o primeiro casal deu àquilo.
Ainda hoje, da natureza se requer o mesmo; que siga reproduzindo “conforme sua espécie”; mas, o homem que degenerou apenas a regeneração possibilitada pelo “Novo Nascimento”, e a santificação paulatina assistida pelo Bendito Espírito Santo pode reconduzi-lo ao relacionamento de amizade com Deus que houve no início.
O nível de impurezas “progrediu” tanto desde a queda que O Eterno sequer reconhecia filhos nos homens que olhava. Tanto que, quando O Salvador encarnado veio para nos redimir, ao ser Batizado Ele testemunhou desde os Céus: “Este é o meu filho amado, no qual tenho prazer!” Os demais se tinham tornado fraudes, simulacros pobres que entristeciam ao Santo com seus descaminhos.
Se, a palavra sedutora de Satã ouvida ensejou a queda e a morte, Cristo veio trazer-nos a Palavra da vida, para nossa regeneração. Tudo o que dela destoar, por polido, inclusivo, libertário ou, civilizado que pareça, não passa da mesma morte remasterizada e envernizada ao gosto do freguês.
impurezas sofisticam-se para posarem de puras. Entretanto, se nossa ingenuidade tende a assimilar isso, a vida em Cristo desfila na simplicidade. “Temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” II Cor 11;3
A purificação não demanda artifício nem engenho algum; antes, observância da Santa Palavra; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Salm 119;9
Se, até os jovens se devem purificar nessa fonte, o que dizer dos mais velhos? Quando O Salvador desafiou aos sem pecado que apedrejassem à mulher adúltera, os mais velhos desistiram primeiro; quanto maior o curso na estrada do erro, maior a bagagem, por certo.
Desgraçadamente vivemos uma insanidade crassa entre os que se dizem cristãos; acham que possuindo uma carta têm todo o baralho. Digo, sabem pequenas porções da Palavra da Vida e usam-nas para decorar seus esquifes.
Cheias estão as redes sociais de “Cristãos” que “não levam desaforo pra casa;” que desejam vingança aos contra desafetos “Em Nome de Jesus”; mandingas pelos quais “Deus pagaria as contas dos inadimplentes” apenas digitando Amém, etc. Dá vontade de chorar. Sem falar dos “profetas online” que entregam 35 “recados de Deus” por minuto em troca de coraçõezinhos ou mãozinhas azuis.
O bom relacionamento com Deus é fonte no deserto; ilha nesse mar de lama; mas, não transforma areia nem lama ao bel prazer da carne, também arenosa e lamacenta.
Quem medita e pratica a Lei do Senhor, “Será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá seu fruto no seu tempo; suas folhas não cairão; tudo quanto fizer prosperará.” Sal 1;3
Tudo o que fizer prosperará, não porque foi ele, mas, porque fez segundo Deus, de Quem aprendeu a conhecer a Vontade e a ela se alinhar.
Assim, os que abraçam à mentira agradam seu pai e são filhos do Diabo segundo Jesus, quem escolhe e vive a verdade será outra vez regenerado à Imagem de Deus.
Determinismo biológico limitando as criaturas; restritas a viver e atuar, “conforme suas espécies”. Salvos os hibridismos humanos e, tênues mutações derivadas de condições climáticas, não há nenhuma notícia duma espécie que, se tenha tornado outra. Os esforços dos evolucionistas esbarram sempre na frieza dos fatos que recusam a “evoluir” como eles desejam.
Peixes não sobem em árvores; carnívoros não pastam; répteis não voam; invertebrados não ganham ossos; etc. As espécies não evoluem; reproduzem-se mecanicamente conforme o DNA original.
Do homem, porém, a sina é distinta. Tendo sido criado “À Imagem e Semelhança” do Criador, isso o fez livre, arbitrário, com possibilidade de escolhas. Essas demandam a existência de opções.
Pergunta de certo “sábio” ateu que ouvi outro dia: “Porque Deus colocou no Jardim a Árvore proibida possibilitando ao homem pecar?” A resposta está expressa para quem sabe ler; Porque fomos criados à Imagem Divina, não de robôs. Máquinas derivam do engenho humano.
Que foi feita a má escolha desobedecendo ao Eterno todos nós sabemos. A sedutora voz de certo “profeta” que sussurrou a Eva propondo autonomia pareceu-lhe agradável, desejável; ela fez a má escolha; seu marido seguiu-a na loucura.
A presença do falso profeta também era uma “necessidade” do ponto-de-vista da firmeza de coração que O Eterno espera dos Seus filhos. Também somos tentados e Ele permite. O problema não foi a existência da serpente e a mortal tentação; mas, a resposta que livremente o primeiro casal deu àquilo.
Ainda hoje, da natureza se requer o mesmo; que siga reproduzindo “conforme sua espécie”; mas, o homem que degenerou apenas a regeneração possibilitada pelo “Novo Nascimento”, e a santificação paulatina assistida pelo Bendito Espírito Santo pode reconduzi-lo ao relacionamento de amizade com Deus que houve no início.
O nível de impurezas “progrediu” tanto desde a queda que O Eterno sequer reconhecia filhos nos homens que olhava. Tanto que, quando O Salvador encarnado veio para nos redimir, ao ser Batizado Ele testemunhou desde os Céus: “Este é o meu filho amado, no qual tenho prazer!” Os demais se tinham tornado fraudes, simulacros pobres que entristeciam ao Santo com seus descaminhos.
Se, a palavra sedutora de Satã ouvida ensejou a queda e a morte, Cristo veio trazer-nos a Palavra da vida, para nossa regeneração. Tudo o que dela destoar, por polido, inclusivo, libertário ou, civilizado que pareça, não passa da mesma morte remasterizada e envernizada ao gosto do freguês.
impurezas sofisticam-se para posarem de puras. Entretanto, se nossa ingenuidade tende a assimilar isso, a vida em Cristo desfila na simplicidade. “Temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” II Cor 11;3
A purificação não demanda artifício nem engenho algum; antes, observância da Santa Palavra; “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Salm 119;9
Se, até os jovens se devem purificar nessa fonte, o que dizer dos mais velhos? Quando O Salvador desafiou aos sem pecado que apedrejassem à mulher adúltera, os mais velhos desistiram primeiro; quanto maior o curso na estrada do erro, maior a bagagem, por certo.
Desgraçadamente vivemos uma insanidade crassa entre os que se dizem cristãos; acham que possuindo uma carta têm todo o baralho. Digo, sabem pequenas porções da Palavra da Vida e usam-nas para decorar seus esquifes.
Cheias estão as redes sociais de “Cristãos” que “não levam desaforo pra casa;” que desejam vingança aos contra desafetos “Em Nome de Jesus”; mandingas pelos quais “Deus pagaria as contas dos inadimplentes” apenas digitando Amém, etc. Dá vontade de chorar. Sem falar dos “profetas online” que entregam 35 “recados de Deus” por minuto em troca de coraçõezinhos ou mãozinhas azuis.
O bom relacionamento com Deus é fonte no deserto; ilha nesse mar de lama; mas, não transforma areia nem lama ao bel prazer da carne, também arenosa e lamacenta.
Quem medita e pratica a Lei do Senhor, “Será como árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá seu fruto no seu tempo; suas folhas não cairão; tudo quanto fizer prosperará.” Sal 1;3
Tudo o que fizer prosperará, não porque foi ele, mas, porque fez segundo Deus, de Quem aprendeu a conhecer a Vontade e a ela se alinhar.
Assim, os que abraçam à mentira agradam seu pai e são filhos do Diabo segundo Jesus, quem escolhe e vive a verdade será outra vez regenerado à Imagem de Deus.
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