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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Bíblia; medite antes de usar

“... Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra de Deus.” Luc 4; 4

Muitas expressões derivadas da Bíblia são usadas livremente, viram provérbios populares, mesmo que desconheçam a origem.

Certas partes são “inofensivas” e todos lançam mão quando convém.

Por exemplo: Água mole em pedra dura... “As águas gastam as pedras...” Jó 14;19 ou, “... semearam vento segarão tormenta...” Os 8; 7 “Tal mãe, tal filha. “ Ez 16; 44 “Atire a primeira pedra”.

Citam ainda o bode expiatório sem se dar conta que esses textos são oriundos da Bíblia; quiçá, sabendo, e não se importando.
O texto favorito da maioria é: “... Deus É Amor. “ I Jo 4; 8

Por outro lado fazem muitas afirmações acerca do Eterno, que afrontam os ensinos da Palavra.

Muito pecador alheio à Sua Lei e justiça se ufana: “Também sou filho de Deus”; todavia, o ensino é: “Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, não filhos.” Heb 12; 8

Outros fazem afirmações atrevidas quando dizem: “Todos os caminhos levam a Deus” quando Jesus ensinou: “...Eu sou o caminho, A Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14; 6

Ainda dizem: “A voz do povo é a voz de Deus”; embora a intenção seja: Se a maioria decidiu tá decidido, no fundo encerra uma blasfêmia. A voz do povo já “canonizou” Hitler, Mussolini, Idi Amim; gritou bem alto nos dias de Cristo; “Crucifica-o”.

A voz de Deus tem a pretensão de ser um pouco diferente. “... como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército;...” Ez 1; 24 O profeta se esforçou para definir a voz de Deus que lhe fora impressionante.

Isso quanto ao som, mas no que se refere à eficácia, o salmista dissera mais: “A Voz do Senhor é poderosa... é cheia de majestade... quebra os cedros; sim, o Senhor quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do Senhor separa as labaredas do fogo.” Sal 29; 4-7

Sem contar que tudo foi criado pela Sua Palavra. Então, desconhecer que provérbios de domínio público são bíblicos não é problema; mas, fazer afirmações ignorantes sobre Deus tendo por perto Sua Palavra é temeridade.

O “Deus é amor” tem se prestado aos argumentos mais esdrúxulos; até, em defesa do homossexualismo, que, seria uma forma de amor. Se, é válido o uso desse texto como argumento, o que impede o uso de outros igualmente bíblicos, que se referem especificamente ao assunto?

Que Ele é amor é certo, mas como isso se expressa é muito amplo. A presença do amor em um mundo dual, de verdade e mentira, justiça e injustiça, luz e trevas, demanda por si só, a presença do ódio, como ensina a mesma fonte: “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45; 7

A questão é: Ou usamos a Bíblia completa ou a rejeitamos totalmente. Se fôssemos escolher em quais partes “Deus está certo” e onde “errou”, seríamos deuses, e Ele pecador. Nesse caso, quem precisaria Dele?

A falta de noção de quem somos e Quem Ele É, que “patrocina” a loucura de nos fazermos idólatras, por colocarmos nossas opiniões e inclinações adiante da Vontade expressa de Deus.

Ninguém é forçado a nada, cada um pode ser e agir como quiser, embora, advertir das consequências nefastas futuras seja uma forma de amar.

O que não podemos, até em nome do bom senso é torcer para o Grêmio com camisa do Inter, ou vice-versa; uma questão de coerência apenas.

Houve um tempo em que Ele “tirou a corda” de uns que O não queriam servir, apenas com o fito de ser separado da imundície. “Quanto a vós, ó casa de Israel, assim diz o Senhor Deus; Ide, sirva cada um os seus ídolos, pois, mim não quereis ouvir; mas não profaneis mais Meu Santo Nome com vossas dádivas e vossos ídolos.” Ez 20; 39

Noutras palavras, se, a vos convém serdes homossexuais, sejais; mas ,não associem meu nome a isso, me incluam fora dessa.

Usemos, pois, a Palavra com verdade, ou, sequer a mencionemos, para não profaná-la. “... ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti.” Sal 50; 16 e 17

A adesão seletiva a meras conveniências da Palavra é o matiz mais vívido de nossa loucura; tão perto do ouro, e mais afeitos ao 
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Não é coisa de pele

“Quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, as ovelhas o seguem, porque conhecem sua voz.” Jo 10; 4

Quatro coisas evidencia esse texto, que vale à pena considerar. Primeiro: “Tira para fora, suas ovelhas...”

Explicando como isso se dá, diz anteriormente que, ao genuíno Pastor, “O porteiro abre...” Outra coisa não é, senão, o consórcio do Salvador com O Espírito Santo, que abre a porta do entendimento os que ouvem A Palavra com coração sincero.

Mas, o quê, mantém a porta fechada, de modo que, pecadores não podem sair, sem essa ajuda providencial? Ora, quanto ao nascimento natural, nenhum de nós decidiu, vou nascer! Antes, somos fruto de uma relação, então, alheia a nós. Gêneros masculino e feminino uniram-se num período fértil, o que deu azo à concepção de nossa vida, da qual, só tomamos consciência mais tarde.

De igual modo, o “Novo nascimento” não é uma ideia espontânea do pecador. Precisa da concepção pelo Espírito e A Palavra, pra, então, ser herdeiro de nova vida, cujas implicações, também, demora um pouco a entender.

Se, genericamente podemos dizer que temos livre arbítrio, amiúde, se perdeu após a desobediência do Éden. “No dia em que pecares, certamente morrerás”, fora a advertência; embora, Adão e Eva seguissem existindo, perderam a vida espiritual, que faculta optar, nesse âmbito. Um morto não faz escolhas, precisa ser ressuscitado pelo Bom Pastor.

Parece até incoerente, Deus dar uma Lei, e mandar obedecê-la, dado que a servidão ao pecado em que toda espécie estava, vetava a escolha virtuosa. Mas, a Lei não veio para salvar, antes, por em relevo a importância e necessidade do Salvador. “Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” Gál 2; 21

Então, “o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8; 3 e 4

Segundo: “Vai adiante delas”; sempre desconfiei de “Mestres” que mandam fazer algo que eles não fazem, como líderes islâmicos, que, treinam homens-bomba, mas, nenhum dá o exemplo mostrando como se faz. Cristo nos insta a tomarmos a cruz, “após Ele”, que, mesmo sem culpa, tomou a Sua primeiro. A dignidade deriva do caráter; esse, demonstra-se mediante ações. Não que seja fácil ir após Jesus; mas, fácil é perceber que Ele É digno de ser seguido, e de fazer tal exigência dos Seus.

Tendo nascido de novo, podemos fazer escolhas arbitrárias que agradam a Deus, outra vez. Antes, mesmo as boas obras, dado que boas, eram “obras mortas”, e “Deus é Deus de vivos”; enquanto a questão da vida espiritual não for solvida, as demais coisas não fazem sentido.

Terceiro: “As ovelhas o seguem...” Alguns, vendo de fora, pensam ser, O Evangelho, a castração da liberdade, uma opressão ascética ante os clamores da vida; é, antes, o pleno exercício da liberdade. O veros servos do Senhor O seguem, porque querem, não por coação alguma.

Apesar do dito que, a fé é cega, ela vê além; faz seu signatários andarem “firmes como quem vê o invisível.” Vendo quão digno e confiável é O Salvador, seguem-no, confiantes; em nada mentiu nas coisas da Terra, deve ser também verdadeiro nas atinentes ao Céu. Um raciocínio lógico, coerente, inteligente.

Quarto: “Porque conhecem sua voz.” Por fim, identificação, a razão para seguir o Bom Pastor. Aqui vemos a diferença entre o morto espiritual, e o que nasceu de novo. Quando da entrada da morte mediante o pecado, Adão, que desfrutara plena comunhão com Deus, escondeu-se com medo, ao ouvir O Santo. Agora, salvos, de posse da nova vida, aproximam-se Dele, Seguem-no, ao ouvirem Sua Voz.

Contudo, apesar do dito que, “a voz do povo é a voz de Deus”, nada tem a ver com isso; tampouco, interpretações idiossincráticas ou, misticismos das religiões; antes, A Palavra de Deus, devidamente interpretada, respeitando variáveis como, contexto, propósito Divino, alvos, é a Voz de Deus, que devem ouvir, os que pretendem seguir a Cristo.

Então, se era tudo franco no jardim, exceto, determinada árvore, hoje, é tudo morto, com boas obras ou, sem, exceto, os que, malgrado a vida que lavaram, passaram pela cruz, arrependeram-se, se fizeram herdeiros da Graça de Cristo.

Muito se fala sobre lobos em pele de ovelha, para situar aos falsos; porém, salvação não é coisa de pele, é de alma. O Espírito Santo tem visão de “Raio x”, quanto a nós, dá discernimento. Ademais, basta observar a dieta dos bichos; ovelha não come carne
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