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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Amor em Cheque

“Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois, poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.” Rom 5;7

Paulo está cogitando a possibilidade de, um impensável gesto de altruísmo, onde alguém se sacrificaria por outrem, desde que merecesse; ou, fosse tido por justo. Assim o maluco gesto além da auto-negação seria patrocinado pelo mérito do seu alvo.

Todavia, “Deus prova Seu Amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” V 8

Nosso mais ousado e hipotético sacrifício seria ridículo, pois, demandaria que seu objeto merecesse. A entrega real, histórica de Cristo por nós, ocorreu mesmo que todos nós sejamos maus; não merecemos.

O Calvário não tem a ver com o que somos no quesito mérito; aliás, por nossa falta de méritos se fez necessário; pelo que Deus É tornou-se possível; Deus É Amor.

Esse “amor” que atina a méritos ou a recompensas por “amar” é apenas o egoísmo com vestes alheias. Lembrei de Drummond: “Amor é estado de graça; com amor não se paga.” Aquilo que precisa ser pago é comércio.

Os homens-bomba que cometem atentados em nome de Alá, não o fazem por amor à causa; mas, pelas mirabolantes promessas num ilusório paraíso, aos incautos que se deixam manipular assim. O Deus da Bíblia manda amar e orar pelos inimigos; como Ele, amar a quem não merece; o tal de Alá ensina a matança de “infiéis”; portanto, essa história de “Deus como você o concebe, ou, todas as religiões são boas” está anos-luz da verdade.

Se o amor não for o motivo, o combustível dos nossos atos, mesmo os mais ousados, corajosos serão inúteis. “... ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” I Cor 13;3

Paulo considerou-se o campeão dos pecadores; o pior de todos, uma vez que perseguira à igreja embrionária; “Esta é uma palavra fiel, digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer Nele para a vida eterna.” I Tim 1;15 e 16

Somos salvos a despeito dos nossos “méritos” pelo Amor Divino, se, tão somente o correspondermos, ninguém é tão mau que não possa ser salvo, nem tão bom que mereça.

Às vezes deparamos com tolices tipo: “Fulano matou, roubou, adulterou fez o diabo; agora foi para a igreja e está salvo. Só porque bebo umas e outras, vou a umas baladas estou perdido?” Querer a salvação por parâmetros humanos equivale a desejá-la por meios diabólicos; foi ele que disse que poderíamos agir alheios a Deus, por nossa conta.

Sem Cristo, para efeitos dos olhos espirituais estão todos mortos em delitos e pecados; não importa qual o “calibre” dos pecados cometidos. Recebê-lo equivale a passar da morte para a vida; no mais, nada muda, a morte segue seu baile. “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, os que ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;” Jo 5;25 e 26

Essa balela recorrente de “sou bom para quem é bom comigo; trato bem a quem merece” está a léguas do amor ensinado pelo Salvador que disse: “Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons; a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? Se, saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito Vosso Pai que está nos Céus.” Mat 5;44 a 48
A psicologia direciona o amor para outro lado, geralmente; invés de voltar-se aos outros, bons, ou maus, encoraja à auto-estima, auto-aceitação, auto-perdão, auto-valorização... Esse excesso de autos na garagem, o amor próprio desmedido impossibilita o perdão, muitas vezes; mágoa é como câncer; faz mal quem tem. A Bíblia adverte contra essa “raiz de amargura”.

"Por que Deus me ama? A Bíblia responde a essa profunda questão com uma palavra incomparável: graça. Deus ama em razão do que Ele É; não que eu tenha feito algo por merecer. Deus não pode deixar de amar. Pois o amor define sua natureza" Phillip Yancey

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Não é coisa de pele

“Quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, as ovelhas o seguem, porque conhecem sua voz.” Jo 10; 4

Quatro coisas evidencia esse texto, que vale à pena considerar. Primeiro: “Tira para fora, suas ovelhas...”

Explicando como isso se dá, diz anteriormente que, ao genuíno Pastor, “O porteiro abre...” Outra coisa não é, senão, o consórcio do Salvador com O Espírito Santo, que abre a porta do entendimento os que ouvem A Palavra com coração sincero.

Mas, o quê, mantém a porta fechada, de modo que, pecadores não podem sair, sem essa ajuda providencial? Ora, quanto ao nascimento natural, nenhum de nós decidiu, vou nascer! Antes, somos fruto de uma relação, então, alheia a nós. Gêneros masculino e feminino uniram-se num período fértil, o que deu azo à concepção de nossa vida, da qual, só tomamos consciência mais tarde.

De igual modo, o “Novo nascimento” não é uma ideia espontânea do pecador. Precisa da concepção pelo Espírito e A Palavra, pra, então, ser herdeiro de nova vida, cujas implicações, também, demora um pouco a entender.

Se, genericamente podemos dizer que temos livre arbítrio, amiúde, se perdeu após a desobediência do Éden. “No dia em que pecares, certamente morrerás”, fora a advertência; embora, Adão e Eva seguissem existindo, perderam a vida espiritual, que faculta optar, nesse âmbito. Um morto não faz escolhas, precisa ser ressuscitado pelo Bom Pastor.

Parece até incoerente, Deus dar uma Lei, e mandar obedecê-la, dado que a servidão ao pecado em que toda espécie estava, vetava a escolha virtuosa. Mas, a Lei não veio para salvar, antes, por em relevo a importância e necessidade do Salvador. “Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” Gál 2; 21

Então, “o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8; 3 e 4

Segundo: “Vai adiante delas”; sempre desconfiei de “Mestres” que mandam fazer algo que eles não fazem, como líderes islâmicos, que, treinam homens-bomba, mas, nenhum dá o exemplo mostrando como se faz. Cristo nos insta a tomarmos a cruz, “após Ele”, que, mesmo sem culpa, tomou a Sua primeiro. A dignidade deriva do caráter; esse, demonstra-se mediante ações. Não que seja fácil ir após Jesus; mas, fácil é perceber que Ele É digno de ser seguido, e de fazer tal exigência dos Seus.

Tendo nascido de novo, podemos fazer escolhas arbitrárias que agradam a Deus, outra vez. Antes, mesmo as boas obras, dado que boas, eram “obras mortas”, e “Deus é Deus de vivos”; enquanto a questão da vida espiritual não for solvida, as demais coisas não fazem sentido.

Terceiro: “As ovelhas o seguem...” Alguns, vendo de fora, pensam ser, O Evangelho, a castração da liberdade, uma opressão ascética ante os clamores da vida; é, antes, o pleno exercício da liberdade. O veros servos do Senhor O seguem, porque querem, não por coação alguma.

Apesar do dito que, a fé é cega, ela vê além; faz seu signatários andarem “firmes como quem vê o invisível.” Vendo quão digno e confiável é O Salvador, seguem-no, confiantes; em nada mentiu nas coisas da Terra, deve ser também verdadeiro nas atinentes ao Céu. Um raciocínio lógico, coerente, inteligente.

Quarto: “Porque conhecem sua voz.” Por fim, identificação, a razão para seguir o Bom Pastor. Aqui vemos a diferença entre o morto espiritual, e o que nasceu de novo. Quando da entrada da morte mediante o pecado, Adão, que desfrutara plena comunhão com Deus, escondeu-se com medo, ao ouvir O Santo. Agora, salvos, de posse da nova vida, aproximam-se Dele, Seguem-no, ao ouvirem Sua Voz.

Contudo, apesar do dito que, “a voz do povo é a voz de Deus”, nada tem a ver com isso; tampouco, interpretações idiossincráticas ou, misticismos das religiões; antes, A Palavra de Deus, devidamente interpretada, respeitando variáveis como, contexto, propósito Divino, alvos, é a Voz de Deus, que devem ouvir, os que pretendem seguir a Cristo.

Então, se era tudo franco no jardim, exceto, determinada árvore, hoje, é tudo morto, com boas obras ou, sem, exceto, os que, malgrado a vida que lavaram, passaram pela cruz, arrependeram-se, se fizeram herdeiros da Graça de Cristo.

Muito se fala sobre lobos em pele de ovelha, para situar aos falsos; porém, salvação não é coisa de pele, é de alma. O Espírito Santo tem visão de “Raio x”, quanto a nós, dá discernimento. Ademais, basta observar a dieta dos bichos; ovelha não come carne
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