sábado, 26 de maio de 2018

O Vampiro e o Mar Vermelho

“Enquanto a Educação for levada na brincadeira, a manipulação será sempre a vencedora do jogo”. Wellerson Luiz

Na verdade nossa educação não tem sido levada na brincadeira, apenas; algo criminoso acontece nos locais onde pagamos para que seja difundida.

A manipulação é uma violência que tem sido “amansada” com o anestésico da ideologia vil, inoculado graças à indolência das almas preguiçosas.

Nossos colégios, reféns do bovino método Paulo Freire, invés de se tornarem formadores de cérebros, “descobridores de talentos” na nobre missão de difundir conhecimento plural e incentivar o livre pensamento, tornarem-se criadouros de comunistas, zumbis difusores de mantras; cérebros atrofiados, reféns da ideologia assassina; avessos aos clamores dos fatos, às regras da coerência, aos argumentos cristalinos da lógica.

Depois que esses “estudantes” recebem o “chip vermelho” são castrados da condição de indivíduos; seu automatismo semovente serve apenas para repetir “verdades” a moda Goebbels, conforme as inclinações de quem os manipula.

Aí, em seu novo “dicionário” implantado, impeachment é “Golpe”; liberal é “nazista”; roubo é “luta”; ladrões são “Guerreiros do povo brasileiro”; Um condenado cujas acusações levam três horas para ser lidas contra ele é apenas um “inocente condenado sem provas”; etc.

O socialismo ou, comunismo, tem dois atrativos irresistíveis ante, gente privada de valores, ou, de luz; primeiro: A presunção que eu sou do bem, a vítima inocente. Meus problemas não são meus; são culpa da sociedade, das elites, do capitalismo, do sistema; segundo: O apelo à preguiça engajada, onde é lícito viver parasitando ao Estado, que por sua vez, vampiriza aos “coxinhas” trabalhadores.

Por isso, aliás, Margaret Thatcher disse com acerto que, “o socialismo acaba quando o dinheiro dos outros termina.” Ou alguém já viu um deles, da “esquerda caviar”, “socializando” dos seus próprios bens?

A carga tributária vai pesando cada vez mais, pois, o sedento vampiro precisa de sangue. Assim, os manipuladores de fantoches são todos pela “proteção” do Estado, contra privatizações, para terem mais bancos de sangue sob sua tutela.

Os trabalhadores, que, por índole ou falta de tempo para pensar essas coisas apenas trabalham cada vez mais, sentem que a água em que estão cozendo começa aquecer, mas, não saltam fora; quando chega ao ponto de fervura, como agora, no Brasil, o conflito resulta inevitável.

Aí qual a providência do Estado, que, sempre opressor disfarçado, se dizia gestor, protetor do interesse maior? Como um gato que escondia as unhas, desce do disfarce “democrata” e ameaça com o uso da força contra aqueles que vêm sendo sistematicamente roubados para manter privilégios de ladrões no sistema corrupto estabelecido.

Onde os meios de poder estão todos dominados como na Venezuela, a liberdade de imprensa, de opinião, são castradas; os “amigos do rei” usufruem o pouco que ainda há; os demais reviram lixo, comem gatos e cachorros que matam para não morrer. Mas, o grande mal da humanidade segue sendo o “capitalismo selvagem” segundo ditames do “chip” implantado.

Não mergulhamos no “Mar Vermelho” tão fundo quanto a Venezuela, ainda, mas, estamos numa encruzilhada perigosa.
Irritamos-nos com um sistema judiciário que em sua instancia máxima protege bandidos; mas, essa é a lógica da coisa; a culpa é da sociedade; os corruptos dentre eles são “lutadores”. Um Sérgio Moro da vida que desafina do STF deve ter sido uma falha; basta ver as diatribes que dirigem ao Juiz, os próceres vermelhos.

Infelizmente, o aparelhamento, a infiltração deles é tal, que pelas vias institucionais normais não acredito que o País possa sair do atoleiro. Pior, os que causaram a doença querem posar vendendo saúde. A culpa seria pontual, desse ou daquele, não de sua “revolução Gramsciana” que começou nas faculdades, tomou a maioria da imprensa e se espalhou pelos três poderes.

Os olhos dos homens de bem voltam-se para o Exército Brasileiro com esperança que seus postos de comando ainda sejam verde-oliva, não, rubros. Seria desastroso ao pouco que resta do destroçado país, recorrermos a “Moisés” e ele preferir seguir “Herdeiro de Faraó”.

Os caminhoneiros, gente que está sendo vitimada no front da usurpação cansaram com sobejas razões e pararam o país. Basta de escravidão! Ramessés Temer ameaçou com violência. E daí? Acaso a extorsão tributária do Estado Leviatã não é já uma longa e intensa violência?

Acho que devemos querer bem mais que mera redução de tributos, tarifas; chega de Estado balofo, pesado, que é um desserviço ao progresso; estímulo à corrupção. Que se privatize tudo que pode ser gerido pela iniciativa privada; se enxugue ao máximo a Máquina, pois, invés de seus mecanismo forjarem progresso impedem-no.

Só as forças armadas podem, no contexto, abrir o Mar Vermelho e levar nosso claudicante país, tão atrofiado em suas imensas possibilidades, à “Terra Prometida” do progresso, liberdade; do primeiro mundo.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Inimigos Íntimos

“Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sogra; os inimigos do homem são os da sua própria casa.” Miq 7;6

A Bíblia é recorrente em apresentar casos de inimigos oriundos do mesmo sangue; Caim matou seu irmão Abel; Esaú odiava ao gêmeo Jacó; os irmãos de José fizeram o mesmo, etc.

Embora, nosso senso lógico tenda a ver em estranhos, ameaças, e na família, o porto seguro, muitas vezes as coisas não são assim.

Infelizmente, até na família da fé, a igreja, são os de dentro que nos fazem dano. Os de fora, embora haja escarnecedores também, a maioria nos respeita, sobretudo, se tivermos bom testemunho ante eles.

Aliás, essa é a ideia quando Cristo diz que somos “O sal da Terra e a luz do mundo”, pois, amplia: “Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” Mat 5;15 e 16

Muitos textos acabam sendo necessários, para correção das heresias que são compartilhas por gente que se diz, cristã. Pior, não só heresias, há os “memes” essas zombarias virtuais que fazem sobre os nossos problemas, que existem, coisa para consumo de todos, mesmo sendo a maioria dos nossos contatos de gente não convertida.

Ora, A Palavra ensina: “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo o propósito debaixo do céu... Tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;” Ecl 3;1 e 7

Se, há um tempo em que o cristão maduro deve estar calado sobres assuntos internos da Igreja é quando está perante aqueles que não compartilham de sua fé; Não que deva ser hipócrita fingindo não haver problemas onde há; mas, deve ser prudente e perante aqueles que deveria apresentar a Luz de Cristo, jamais acenar com as baixarias da carne.

Um exemplo: Muitos compartilham um chiste que diz que certos crentes precisarão dois caixões quando morrerem; um para o corpo, outro, para a língua; dado, serem muito fofoqueiros. Mas, esse “irmão” que lança esse lixo numa rede social que pode ser acessada pelo mundo inteiro é o quê? Não existe língua maior que essa, que demandará um contêiner para ser enterrada. Mas, o sem noção se sente “espiritual” fazendo isso.

Outros mostram o culto do “Show Gospel” hiperlotado, e o de estudo da Palavra de bancos vazios. A conclusão que meu cavalo chega, ele usa certa lógica, é que o irmão que posta isso deprecia o oba-oba na Igreja e ama estudar a Palavra; mas, se é mesmo assim, por que não aprende e pára de postar estrume e começa a mostrar seu conhecimento escrevendo, ou, partilhando coisas que sirvam para edificação, salvação? Meu cavalinho rumina até agora sem entender.

Nunca vivemos um analfabetismo Bíblico tão engajado como o atual. É tanta porcaria escrita, ou, compartilhada, que o diabo poderia tirar férias; esses “crentes” se encarregam de dar trabalho e envergonhar aos que amam a Obra e labutam com seriedade. Por que não aprendem a calar a boca já que não sabem o que falam?

Crescimento físico é algo espontâneo, quase imperceptível; o corpo alimentado, hidratado, certo curso de tempo e logo, um que era infante assoma como adulto no palco da vida.

Entretanto, o crescimento espiritual não é assim. Depende de quanto nos alimentamos da Palavra. Ou seja: Ouvir com diligência, e pautarmos nosso ser, nosso agir, pelo que aprendemos. 

Senão, o tempo passará e não seremos mais que meninos velhos. Alguns Hebreus padeceram esse mal, vejamos: “... vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça; é menino.” Heb 5;11 a 13

Ser menino é uma coisa boa, no prisma espiritual; se, meninice significar pureza, inocência, dependência do Pai, humildade; agora, pretender falar como mestre e se portar como menino que é problemático. Paulo sintetiza: “Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas, sede meninos na malícia e adultos no entendimento.” I Cor 14;20

Ele, no início com zelo sem entendimento servia ao inimigo pensando servir a Deus; esses fazem o mesmo. Uma hora O Senhor os chamará e perguntará: Fulano, por que me persegues?

“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para ver.” Bertrand Russel

domingo, 20 de maio de 2018

Onde ficam o novo Céu e a nova Terra?

“Desde a antiguidade fundaste a terra; os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas, tu permanecerás; todos eles envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás...” Salm 102;25 e 26

Quando ouvimos falar na promessa de novo Céu e nova Terra, tendemos a imaginar outro lugar no espaço, dado que, nosso conceito de “novo” abarca também a ideia, de, outro.

No decurso do Sermão Profético O Salvador adjetivou Céu e Terra como efêmeros; Suas Palavras, como eternas; disse: “O céu e a terra passarão, mas, minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35
Já dissera antes; “Porque, como os novos Céus, e a nova Terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim também há de estar vossa posteridade e vosso nome.” Is 66;22 Então, era um projeto; algo que O Senhor ainda faria.

Em II Pedro, A Palavra acena com tais lugares adjetivados como, “onde habita a justiça”. Cap 3;13

Deus apresentara a Terra adoecida, por causa das rebeldes escolhas humanas; “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna.” Is 24;5
Porém, espera redenção, fiada na imensa Misericórdia Divina; “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas, por causa do que a sujeitou, na esperança de que a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme, está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8;20 a 22
Será que a ideia de novo Céu e nova Terra implica a implosão, destruição dos atuais ou, simples abandono, numa migração sideral para outro planeta?

No texto inicial, numa linguagem antropomórfica, (na forma humana de falar) Terra e Céu serão mudados como se mudam vestes. Assim, o “novo” não seria outro lugar, mas, outra condição do mesmo lugar.

Vejamos o Apocalipse: “O que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. Disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.” Cap 21;5 Ele não diz, faço tudo de novo; antes, “Faço novas todas as coisas.” Isto é, renovo.

Na epístola aos Hebreus encontramos mais; “... Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão, também o Céu. Esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.” Heb 12;26 e 27

Se, o que faz a Terra manquitolar como ébrio é a consequência da maldição por causa da rebelião, as “coisas feitas” que incomodam ao Senhor e carecem ser abaladas são feitas pelo homem. Das feitas por Deus, aliás, A Palavra assegura: “... tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, nada se lhe deve tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14

A perfeição Divina que prescinde de retoques em Seus Feitos deveria nos assustar um pouco, levar a temê-lO; mas, nem sempre é assim; há quem duvide, escarneça, ignore, ou, se oponha.

Mas, voltando ao planeta, assim como, na conversão quem abandona os modos egoístas de viver em troca da submissão a Cristo, dele se diz com acerto que é “nova criatura”; também a Terra, após os abalos purificadores previstos, riscadas dela, todas as coisas feitas por mãos ímpias, que na sua diabólica autonomia deram azo a extinção de espécies e poluição, sobretudo, será a Terra de “roupa nova”; mais; será nova Terra.

Igualmente o Céu, ora, poluído, física e espiritualmente com lixo humano e demoníaco, com a prisão dos anjos caídos, e remoção das nossas coisas, também será novo Céu. O Céu de Deus vai bem obrigado; o que está sujo é o nosso.

Pedro anteviu; “Os Céus e a Terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro; se guardam para o fogo, até o dia do juízo, da perdição dos homens ímpios... o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, os elementos ardendo se desfarão; a terra e as obras que nela há se queimarão.” II Ped 3;7 e 10

Depois propôs a questão: “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser...? A bola está conosco. Digo, cada um de nós fará bem em refletir sobre isso. A nova Terra o Senhor fará durante, e, após o Juízo; as novas criaturas para habitar nela Ele está fazendo desde o Calvário.

Não há uma super nave criada para preservação da vida em eventos cataclísmicos; antes, a preservação será dos que estão refugiados numa Pessoa; “... se, alguém está em Cristo, nova criatura é...” II Cor 5;17

sábado, 19 de maio de 2018

"Sete coisas que teu pastor não te falou sobre o dízimo"

“Não ligarás a boca ao boi que debulha. Digno é o obreiro do seu salário... Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé” I Tim 5;18, 6;10

Qualquer pessoa minimamente informada sabe que vivemos dias tristes onde há ladrões travestidos de obreiros; mercadores da Palavra, como se Deus fosse vendedor de bênçãos. Entretanto, a existência desses não elimina a necessidade do dízimo, como, a existência dos corruptos não nos autoriza a sonegar impostos.

Deparei com as “Sete coisas que teu pastor não te falou sobre o dízimo.” Indício de uma geração de analfabetos bíblicos que consome o que os “Ungidos” dizem, apenas. Ora “O Senhor é Meu Pastor”; contou tudo que preciso saber.

Vamos a elas;

a) O dízimo não era em dinheiro, sim em alimento; Naquela época não era tão comum como hoje o dinheiro, havia mais escambo que moedas; e daí? Ainda hoje, cereais e animais valem dinheiro.

b) Só levitas recebiam; é vero. Era uma tribo sacerdotal que administrava as coisas espirituais no Tabernáculo; estava para Israel, como obreiros para a Igreja. Parece que isso não mudou.

c) Era entregue de três em três anos; isso quando se tratava de animais. Imaginemos um pequeno pastor que criasse umas setenta ovelhas; seu rebanho aumentasse oito num ano. Dizimaria 0,8? Os cereais eram oferecidos todo ano, as primícias; isto é, a primeira parte da colheita; “Honra ao Senhor com teus bens, com a primeira parte de todos os teus ganhos;” Prov 3;9

d) Além dos Levitas, órfãos viúvas e estrangeiros podiam receber; isso aumenta a necessidade de provisão, não diminui; portanto, como argumento contra o dízimo é estúpido.

e) A reprimenda em Malaquias é contra os sacerdotes apenas; será? “Esse mandamento toca a vós sacerdotes” está no capítulo 2; atina a dar honra ao Nome do Senhor, guardar o conhecimento e não fazer acepção de pessoas; o dízimo é tratado no Cap 3 e inclui todos; “Trazei TODOS os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...” v 10 Contudo, acima dizem que só os sacerdotes podiam receber; agora, que só eles devem pagar. Gente com essa hermenêutica, esse nível de estupidez, fácil se faz guia dos avarentos.

f) Devorador era um Gafanhoto não demônios; é verdade, mas, é um método lícito que todo pregador usa; figuras de linguagem. Assim como os gafanhotos devorariam a seara dos infiéis, os demônios danariam a vida dos atuais. O método é lícito, pois, o demais é outro assunto.

g) Abrir Janelas do Céu não significava salvação, mas, abençoar a Terra com chuvas para a colheita farta. É. Mas, como a sociedade não é mais agro-pastoril apenas, há muitas formas de se ganhar dinheiro; figuradamente, até uma porta de emprego é “uma janela no céu”; Nunca ouvi, nem mesmo os piores safados pregando o dízimo como meio de salvação. Até porque, no Céu não se entra por janelas, mas, pela “Porta” Cristo.

“Deus não precisa dinheiro, Dízimo é Lei, Evangelho é graça; de graça recebestes, de graça daí”. Concluem.

Deus também não precisava de cereais ou, animais, no entanto, ordenou que se desse para os que trabalhavam na Obra.

Quem disse que Graça é “Casa da Sogra” onde podemos tudo? Era “Não adulterarás” Jesus disse: Apenas cobiçar já é adultério; A Lei dizia: “Não Matarás” Jesus disse: Apenas odiar já te faz réu do fogo do inferno. A Lei requeria rituais; a Graça requer purificação da consciência. Sempre exigências maiores.

De graça recebestes de graça dai O Senhor disse vetando que, como Geazi cobrassem por bênçãos Divinas; mas, ordenou que comessem junto dos que seriam abençoados“...porque digno é o operário do seu alimento.” Mat 10;10 A manutenção desses é desejo do Senhor.

Entretanto, como esses ensinam a abençoar aos pobres invés de dizimar, onde encontramos suas igrejas, que fazem tudo sem custo, pregam o evangelho, ministram a Santa Ceia, realizam batismos, casamentos, oficiam autos fúnebres, assistem estrangeiros órfãs e viúvas, e dão cestas básicas aos pobres?

Essa desculpa de não dizimar porque o pastor usaria indevidamente o “meu” dinheiro, me muda da posição de servo, que deve obedecer pra de juiz, que julga; primeiro: O dinheiro não é meu, é do Senhor; segundo, não estou autorizado a ser relapso com minha parte porque outro está sendo na dele, senão, vamos pecar à vontade, afinal, há tantos pecadores...

Em suma, erram os ministros que fazem do dízimo o cerne das pregações; é assunto para culto administrativo com devida prestação de contas; como erram os infiéis também. Sofrem todos da mesma doença, amor ao dinheiro.

“A avareza perde tudo ao pretender ganhar tudo.” La Fontaine

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Verdade dá medo; dá vida

“...Temos uma cidade forte, onde, Deus pôs a salvação por muros e antemuros. Abri as portas, para que entre nela a nação justa, que observa a verdade.” Is 26;1 e 2

Vemos a gritaria relativista e “inclusiva”, onde, Deus sendo Amor, toleraria tudo e aceitaria todos; pois, cada um “tem a sua verdade” e “serve a Deus como O concebe.” No entanto a “Cidade forte” da salvação, duplamente murada, está reservada à “... nação justa que observa a verdade”.

Um deus que é fruto de minha concepção, nada mais é que um simples ídolo. O que são as imagens que tantos adoram, senão, frutos da concepção particular dos que verteram a imaginação em algo tangível?

O Senhor denunciou aos que usavam uma árvore para se aquecer, fazer fogo, e reservavam parte para esculpir um “Deus”; advertiu que essa segunda parte era tão cinza quanto a primeira que fora queimada. “Nenhum deles cai em si; não têm conhecimento nem entendimento para dizer: A metade queimei no fogo, cozi pão sobre suas brasas, assei sobre elas carne e comi; faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ei ao que saiu de uma árvore? Apascenta-se de cinza; seu coração enganado o desviou, de maneira que já não pode livrar a sua alma, nem dizer: Porventura não há uma mentira na minha mão direita?” Is 44;19 e 20

Sua fonte verte do engano do próprio coração; as águas decorrentes são de mentira.

Mas, dizem alguns, esses crentes têm mania de serem donos da Verdade. Não. Ninguém sobre a Terra tem essa posse, embora, esteja acessível a todos que dela não tiverem medo. “Santifica-os na verdade; Tua Palavra é a verdade.” Jo 17;17

Quando apresentamos A Palavra de Deus a outrem não estamos falando “de fora”; digo, como se, fosse uma doutrina para corrigir terceiros e não nós; antes, a própria Palavra ensina que seremos medidos todos com a mesma “régua”. “Quem me rejeitar e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado o há de julgar no último dia.” Jo 12;48

A diferença é que, o convertido por aceitar o Juízo Divino agora, crer na Palavra como ela É, e, tentar adequar sua vida aos Divinos Preceitos, fazendo isso, na conversão, é guindado à cidade aquela, onde, o Juízo não atingirá mais; uma vez que, identificado com a Justiça de Cristo mediante arrependimento é perdoado e deixa patente sua salvação mediante a novo modo de vida. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve minha palavra e crê naquele que me enviou tem vida eterna; não entrará em condenação, mas, passou da morte para vida.” Jo 5;24

Assim, se, seremos julgados pela Sua Palavra, e, essa diz que, só quem ouve e crê tem vida eterna, não existe nenhuma faceta “inclusiva” tampouco, “verdade” alternativa, relativista que possa esquivar-se a isso. O Salvador deixou expresso que sem novo nascimento, da Água, (palavra) e do Espírito, (Santo), nada feito.

Então, o desejado ecumenismo, onde, todas as religiões pretendem se amontoar sob o acerto que concordam em não discordar, pode dar azo à paz inter-religiosa; Todavia, no Prisma espiritual, não passa de um motim contra O Senhor, que, no fim se revelará fatal. “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, governos consultam juntamente contra o Senhor, contra o seu ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira; no seu furor os turbará.” Sal 2;1 a 5

O desafio para os pretendentes à salvação é “tomai meu jugo”, que demanda submissão; esses preferem sacudir as cordas, em nome da “liberdade” que é um disfarce pífio da eterna escravidão.

Cada um escolhe seus “doutores” segundo suas inclinações. O avarento tem em sua defesa os que negam a necessidade do dízimo; o devasso, os que “incluem” em nome do amor e sacrificam a justiça; o idólatra, os que se cobrem com o engano e dizem que o que Deus abomina, é para Sua “honra”; o mercenário aponta um dedo para Céu e os restantes para a Terra.

Porém, ao salvo convém sobriedade de alma, e subserviência ao Senhor, a Verdade. “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências; desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas, tu, sê sóbrio...” II Tim 4;3 a 5

Na cidade aquela tem muros e antemuros; só se entra pela Porta. “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á; entrará e sairá e achará pastagens.” Jo 10;9

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Morrendo na praia

"O prudente procede com conhecimento, mas, o insensato espraia sua loucura.” Prov 13;16

O prudente oposto ao insensato; os predicados de ambos, também; àquele, conhecimento; a esse, loucura.

Uma característica amalgamada à prudência é o recato, pois, sendo a “ciência do santo”, muitas vezes o faz ciente de que certos pleitos não valem à pena; prefere silenciar a entrar num litígio inglório. Entretanto, o insensato “espraia sua loucura.” Isto é; espalha-a de modo amplo como a vastidão da praia.

Prudência é uma virtude sapiente, não, moral; digo, deve tributos mais à experiência que aos valores. Assim, mesmo tendo razão, eventualmente, mas, sabendo os inconvenientes de uma disputa e os pífios resultados possíveis, o prudente prefere ignorar afrontas e ficar em paz.

No aspecto da doutrina cristã, porém, quando uma heresia é posta em relevo, só um pusilânime optaria pelo silêncio, quando, seu zelo de Deus deveria ser um impulso ao combate.

No Velho Testamento, onde, o contexto era de inserção do povo na Terra Prometida muitas guerras foram necessárias e, quem se omitisse em um combate era amaldiçoado; “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; maldito aquele que retém sua espada do sangue.” Jr 48;10

Então, embora seja prudente não atirarmos pérolas aos porcos, omissão quando deveríamos falar não é prudência, antes, covardia. Com pretexto de tolerância, inclusão, paz, muitas cobras e lagartos têm sido lançados entre os cristãos, que, para “não polemizar” permitem um mosaico de ensinos e posturas espúrias, onde deveria viger apenas a Palavra de Deus.

Um truque diabólico é fundir tolerância com aquiescência, como se fossem a mesma coisa. Tolerar é coexistir em paz, isso é fácil; mesmo discordando coexistimos com qualquer credo; aquiescer seria concordar, aí depende. Se, no Pacto Antigo maldito era quem evitasse a luta, no Novo, é quem falsifica a doutrina: “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gál 1;9

Circula um texto atribuído ao Frei Beto, onde ele equaciona a preconceito dizer que são erros os sacrifícios de macumba oferecidos nas encruzilhadas. Deus sendo amor aceitaria qualquer um que expresse do seu jeito sua fé. Para quem se dispôs a discursar em defesa de um condenado com uma faixa advogando o aborto adiante, não consigo imaginar que autoridade ele tem.

Para início de conversa a Palavra de Deus não é nenhum um pouco inclusiva, doutrinariamente. Se, a mensagem é para todos; “pregai o Evangelho a toda a criatura”, a forma de entrada é única, terminante, radical; “Ninguém vem a Pai senão, por mim”.

Quanto a oferendas para orixás, ou, velas para imagens a Palavra é categórica: “Portanto meus amados fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, sendo muitos, somos um só pão, um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão. Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas, que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, sacrificam aos demônios, não a Deus. E não quero que sejais participantes com demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da dos demônios.” I Cor 10;14 a 21

O Senhor chamou aos hipócritas, sepulcros caiados, assassinos, todos pelo nome. Quem disse que amor condescende com mentira, hipocrisia, ou, sacrifica a verdade? Se, estou prestes a pisar no poço de areia movediça e outrem que sabe e vê não me avisa para me salvar é um filho da mãe, não, alguém que ama.

Há enorme diferença entre ser incluído na Igreja, e ingressar no Reino de Deus. Se a coisa toda se resume à Terra apenas, quem precisa de Igreja? Agora, se há um juízo com recompensas além, quem autorizou-nos a adulterar os termos Divinos?

Não são pendores “politicamente corretos” nem comichões por aplausos humanos que encontraremos lá; antes, “... a palavra que tenho pregado; essa o há de julgar...” Jo 12;48

Em suma, uma banana pro cantado em prosa e verso, ecumenismo; outra aos falsificadores da Palavra que espraiam sua loucura ante ouvidos incautos; o servo prudente é remédio amargo, uma vez que se mantém fiel à Palavra, todavia, é medicinal.

Os “inclusivos” não passam de encantadores de serpentes; suas flautas não tocarão lá; é lugar de ovelhas; a essas basta a voz do Bom Pastor.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Pequenos e Grandes

“Qualquer que receber este menino em meu nome, recebe a mim; e quem que receber a mim, recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.” Luc 9;48

A aparente contradição na fala do Salvador deriva da existência de duas escalas distintas de grandeza; aliás, opostas.

O padrão mundano, que, “canoniza” gente indigna sem valor; e O Divino, que honra aos que, cientes da própria indignidade esvaziam-se de pretensões de grandeza; esse esvaziamento agrada a Deus, de modo que recompensa honrando aos que têm a si mesmos em baixa consideração. Isso lembra uma frase do Talmude que diz: “A grandeza foge de quem a persegue e persegue a quem foge dela.”

Dos “grandes” do mundo, Ruy Barbosa fez um preciso diagnóstico: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” Claro que ele não se envergonhava de ser honesto. Estava abominando a desonestidade exaltada, apenas.

Os que anseiam ser frutíferos espiritualmente devem observar o conselho de Paulo: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas, cada qual também para o que é dos outros. Então, haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas, esvaziou-se tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; achado na forma de homem, humilhou-se a sendo obediente até à morte, e, morte de cruz.” Fp 2;4 a 8

Embora alguns falsificadores da Palavra ensinem que o homem deve ter auto-estima em alta, A Bíblia nos desafia à humildade; nosso problema não é baixa consideração sobre nós mesmos, antes, orgulho. Se, somos exortados ao auto-esvaziamento, “negue a si mesmo” é porque o homem alienado do Criador é cheio de si; orgulhoso.

Muitos confundem religião com salvação. Pregamos uma mensagem tendo a Palavra de Deus como fonte, e tribunal de apelação, para nossos argumentos; eventuais orgulhosos atingidos por ela, presto escudam-se no direito de terem suas religiões, como se, forjar religiões fosse o fito da Palavra.

Ela foi dada para gerar filhos para Deus; atua denunciando a todos nós como pecadores, alienados Dele, carentes de salvação; mais; garante que se não nos arrependermos para “nascer de novo” estamos fora, sejamos religiosos ou, não. Isso fere o orgulho de muitos. A mensagem evangélica saudável não tenciona ferir orgulho, apenas; antes, crucificar.

Na história do Fariseu e do Publicano O Salvador mostrou que uma pessoa pode ser religiosa e, cheia de si ao mesmo tempo. Patentear solenemente insana pretensão de pureza, quando, sequer aceita perante O Santo é. O Senhor dissera ao sacerdote Eli: “... os que me honram honrarei, porém, os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2;30

Os que se fazem pequenos aos próprios olhos, e lhes basta a aprovação Divina, malgrado, a rejeição humana, a esses, O Senhor honra; a alguns exalta ainda na Terra, embora, a justiça cabal esteja guardada para o além.

Tristemente somos a geração mimimi, onde tudo fere, tudo melindra, tudo deve ser “politicamente correto” ou será um “ismo” qualquer, “fobia” quando não, “Bullying”. Ora, se você quer ser salvo para ver a Bendita Face do Senhor um dia, pare de frescura! Tome tenência! A verdade só ofende a quem se escuda na mentira e os mentirosos estão fora do Reino.

O evangelho não é um compêndio para por em realce os pretensos direitos ímpios; antes, uma declaração de Amor de Deus, que reservou a Si o direito de expor os termos em que considera correspondido o Seu Amor. Esses são cristalinos: “Se me amais, guardai os meus mandamentos... Aquele que tem meus mandamentos e os guarda é o que me ama; quem me ama será amado de meu Pai; Eu o amarei e me manifestarei a ele. Jo 14;15 e 21

Quem nega seu orgulho encravando-o na cruz, não se atreve a altercar contra a Palavra de Deus como se, a mesma fosse fruto para discussões, debates; sabe que é a “Constituição do Reino”; esforça-se para cumpri-la. Os demais, que diferença faz, se estão fora mesmo?

Os que têm vida espiritual sadia sabem que os lugares altos são duros, pesados; não os almejam, pois, não olham para eles como vendo privilégios, antes, responsabilidade. Todavia, os carnais, os bobos alegres anseiam títulos, posições, renome; sua busca doentia pelas glórias da Terra patenteia o quão pouco acreditam na recompensa do Céu.

“A grandeza não consiste em receber honras, mas, em merecê-las.” Aristóteles