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sábado, 6 de outubro de 2018

Reengenharia Divina

“Porque, eis que eu crio Novos Céus e Nova Terra; não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. Mas, vós folgareis e exultareis perpetuamente no que Eu Crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria, para o seu povo, gozo.” Is 65;17 e 18

A criação de Novos Céus e Nova Terra não deve ser entendida literalmente; digo, não, como se, O Criador implodisse aos existentes e, do nada criasse outros. Ainda que possa, não fará assim.

Vejamos o que diz A Palavra: “O que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. Disse mais: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.” Apoc 21;5

Há uma diferença grande entre “faço novas” e, faço de novo; O primeiro caso significa renovar; o segundo, recriar.
Em que base se dará tal renovo? O juízo e a purificação das coisas erradas; após, total esquecimento delas. “... não haverá mais lembrança das coisas passadas...”

Ora, esse é o mesmo método pelo qual O Senhor nos faz novas criaturas, embora, de certa forma, sejamos as mesmas; Faz-nos renascer em Cristo, Seu juízo e misericórdia, depois, inocula em nosso espírito Sua Lei; “... Porei minhas leis no seu entendimento, em seu coração as escreverei; Eu lhes serei por Deus e eles me serão por povo.” Heb 8;10

Quanto às máculas da nossa vida pretérita diz: “Sujeitará nossas iniquidades; tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar.” Miq 7;19 Ou seja: No tocante aos salvos também não há mais lembrança das coisas passadas. Não no sentido estrito de esquecimento, mas, de perdão, de não mais incidirem sobre nós as consequências dos erros.

A base para a gestação da nova criatura é estar em Cristo; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Do mesmo modo, os Novos Céus e a Nova Terra terão que estar absolutamente sob Seu Governo, para serem, enfim, renovados aos Divinos Padrões. Nós os convertidos podemos nos evadir ao juízo graças aos Méritos do Salvador atribuídos aos que se arrependem e se lhe submetem. Os demais serão julgados. Todas as coisas feitas sobre a Terra derivadas da maldição, digo, das escolhas avessas ao Santo serão desfeitas no juízo. A Nova Terra não herdará nenhum fruto da iniquidade.

“A voz do qual moveu então, (nos dias de Moisés) a Terra, agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão, também o Céu. Esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam. Por isso, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” Heb 12;26 a 28

Notemos que A Palavra apresenta Céus e Terra como coisas móveis; O Reino como algo que “Não pode ser abalado.” Isso se alinha com o dito do Salvador; “O Céu e a Terra passarão, mas, minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35

Então, quando Pedro apresenta uma nuance do Juízo, o “fogo” deve ser entendido como a Ira do Senhor contra a iniquidade; “Mas, os céus e a terra que agora existem pela mesma Palavra se reservam como tesouro; se guardam para o fogo, até o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios.” II Ped 3;7

Não significa que o elemento fogo não faça parte do juízo; mas, esse “fogo” pode incluir terremotos, tsunamis, e outras formas cataclísmicas impensadas; tudo terá como motor a Ira Divina contra a rebelião pecaminosa; “Não se desviará a ira do Senhor, até que execute e cumpra os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso claramente.” Jr 23;20

Pois, além de redimir às criaturas que se perderam, também planeja O Altíssimo a redenção da Sua Obra; “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. Não só ela, mas, nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Rom 8;22 e 23

O diferencial do Novo Céu e da Nova Terra não atina aos astros, clima, acidentes geográficos, mas, à certa “habitante” que O Eterno Ama; “Mas nós, segundo Sua promessa, aguardamos Novos Céus e Nova Terra, em que habita a justiça.” II Ped 3;13

Desse modo, quem quer se candidatar ao Reino credencie-se a tempo, em Cristo e Seus valores; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

domingo, 20 de maio de 2018

Onde ficam o novo Céu e a nova Terra?

“Desde a antiguidade fundaste a terra; os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas, tu permanecerás; todos eles envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás...” Salm 102;25 e 26

Quando ouvimos falar na promessa de novo Céu e nova Terra, tendemos a imaginar outro lugar no espaço, dado que, nosso conceito de “novo” abarca também a ideia, de, outro.

No decurso do Sermão Profético O Salvador adjetivou Céu e Terra como efêmeros; Suas Palavras, como eternas; disse: “O céu e a terra passarão, mas, minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35
Já dissera antes; “Porque, como os novos Céus, e a nova Terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o Senhor, assim também há de estar vossa posteridade e vosso nome.” Is 66;22 Então, era um projeto; algo que O Senhor ainda faria.

Em II Pedro, A Palavra acena com tais lugares adjetivados como, “onde habita a justiça”. Cap 3;13

Deus apresentara a Terra adoecida, por causa das rebeldes escolhas humanas; “Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna.” Is 24;5
Porém, espera redenção, fiada na imensa Misericórdia Divina; “Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas, por causa do que a sujeitou, na esperança de que a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme, está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8;20 a 22
Será que a ideia de novo Céu e nova Terra implica a implosão, destruição dos atuais ou, simples abandono, numa migração sideral para outro planeta?

No texto inicial, numa linguagem antropomórfica, (na forma humana de falar) Terra e Céu serão mudados como se mudam vestes. Assim, o “novo” não seria outro lugar, mas, outra condição do mesmo lugar.

Vejamos o Apocalipse: “O que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. Disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.” Cap 21;5 Ele não diz, faço tudo de novo; antes, “Faço novas todas as coisas.” Isto é, renovo.

Na epístola aos Hebreus encontramos mais; “... Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão, também o Céu. Esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.” Heb 12;26 e 27

Se, o que faz a Terra manquitolar como ébrio é a consequência da maldição por causa da rebelião, as “coisas feitas” que incomodam ao Senhor e carecem ser abaladas são feitas pelo homem. Das feitas por Deus, aliás, A Palavra assegura: “... tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, nada se lhe deve tirar; isto faz Deus para que haja temor diante dele.” Ecl 3;14

A perfeição Divina que prescinde de retoques em Seus Feitos deveria nos assustar um pouco, levar a temê-lO; mas, nem sempre é assim; há quem duvide, escarneça, ignore, ou, se oponha.

Mas, voltando ao planeta, assim como, na conversão quem abandona os modos egoístas de viver em troca da submissão a Cristo, dele se diz com acerto que é “nova criatura”; também a Terra, após os abalos purificadores previstos, riscadas dela, todas as coisas feitas por mãos ímpias, que na sua diabólica autonomia deram azo a extinção de espécies e poluição, sobretudo, será a Terra de “roupa nova”; mais; será nova Terra.

Igualmente o Céu, ora, poluído, física e espiritualmente com lixo humano e demoníaco, com a prisão dos anjos caídos, e remoção das nossas coisas, também será novo Céu. O Céu de Deus vai bem obrigado; o que está sujo é o nosso.

Pedro anteviu; “Os Céus e a Terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro; se guardam para o fogo, até o dia do juízo, da perdição dos homens ímpios... o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, os elementos ardendo se desfarão; a terra e as obras que nela há se queimarão.” II Ped 3;7 e 10

Depois propôs a questão: “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser...? A bola está conosco. Digo, cada um de nós fará bem em refletir sobre isso. A nova Terra o Senhor fará durante, e, após o Juízo; as novas criaturas para habitar nela Ele está fazendo desde o Calvário.

Não há uma super nave criada para preservação da vida em eventos cataclísmicos; antes, a preservação será dos que estão refugiados numa Pessoa; “... se, alguém está em Cristo, nova criatura é...” II Cor 5;17