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sábado, 19 de maio de 2018

"Sete coisas que teu pastor não te falou sobre o dízimo"

“Não ligarás a boca ao boi que debulha. Digno é o obreiro do seu salário... Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé” I Tim 5;18, 6;10

Qualquer pessoa minimamente informada sabe que vivemos dias tristes onde há ladrões travestidos de obreiros; mercadores da Palavra, como se Deus fosse vendedor de bênçãos. Entretanto, a existência desses não elimina a necessidade do dízimo, como, a existência dos corruptos não nos autoriza a sonegar impostos.

Deparei com as “Sete coisas que teu pastor não te falou sobre o dízimo.” Indício de uma geração de analfabetos bíblicos que consome o que os “Ungidos” dizem, apenas. Ora “O Senhor é Meu Pastor”; contou tudo que preciso saber.

Vamos a elas;

a) O dízimo não era em dinheiro, sim em alimento; Naquela época não era tão comum como hoje o dinheiro, havia mais escambo que moedas; e daí? Ainda hoje, cereais e animais valem dinheiro.

b) Só levitas recebiam; é vero. Era uma tribo sacerdotal que administrava as coisas espirituais no Tabernáculo; estava para Israel, como obreiros para a Igreja. Parece que isso não mudou.

c) Era entregue de três em três anos; isso quando se tratava de animais. Imaginemos um pequeno pastor que criasse umas setenta ovelhas; seu rebanho aumentasse oito num ano. Dizimaria 0,8? Os cereais eram oferecidos todo ano, as primícias; isto é, a primeira parte da colheita; “Honra ao Senhor com teus bens, com a primeira parte de todos os teus ganhos;” Prov 3;9

d) Além dos Levitas, órfãos viúvas e estrangeiros podiam receber; isso aumenta a necessidade de provisão, não diminui; portanto, como argumento contra o dízimo é estúpido.

e) A reprimenda em Malaquias é contra os sacerdotes apenas; será? “Esse mandamento toca a vós sacerdotes” está no capítulo 2; atina a dar honra ao Nome do Senhor, guardar o conhecimento e não fazer acepção de pessoas; o dízimo é tratado no Cap 3 e inclui todos; “Trazei TODOS os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa...” v 10 Contudo, acima dizem que só os sacerdotes podiam receber; agora, que só eles devem pagar. Gente com essa hermenêutica, esse nível de estupidez, fácil se faz guia dos avarentos.

f) Devorador era um Gafanhoto não demônios; é verdade, mas, é um método lícito que todo pregador usa; figuras de linguagem. Assim como os gafanhotos devorariam a seara dos infiéis, os demônios danariam a vida dos atuais. O método é lícito, pois, o demais é outro assunto.

g) Abrir Janelas do Céu não significava salvação, mas, abençoar a Terra com chuvas para a colheita farta. É. Mas, como a sociedade não é mais agro-pastoril apenas, há muitas formas de se ganhar dinheiro; figuradamente, até uma porta de emprego é “uma janela no céu”; Nunca ouvi, nem mesmo os piores safados pregando o dízimo como meio de salvação. Até porque, no Céu não se entra por janelas, mas, pela “Porta” Cristo.

“Deus não precisa dinheiro, Dízimo é Lei, Evangelho é graça; de graça recebestes, de graça daí”. Concluem.

Deus também não precisava de cereais ou, animais, no entanto, ordenou que se desse para os que trabalhavam na Obra.

Quem disse que Graça é “Casa da Sogra” onde podemos tudo? Era “Não adulterarás” Jesus disse: Apenas cobiçar já é adultério; A Lei dizia: “Não Matarás” Jesus disse: Apenas odiar já te faz réu do fogo do inferno. A Lei requeria rituais; a Graça requer purificação da consciência. Sempre exigências maiores.

De graça recebestes de graça dai O Senhor disse vetando que, como Geazi cobrassem por bênçãos Divinas; mas, ordenou que comessem junto dos que seriam abençoados“...porque digno é o operário do seu alimento.” Mat 10;10 A manutenção desses é desejo do Senhor.

Entretanto, como esses ensinam a abençoar aos pobres invés de dizimar, onde encontramos suas igrejas, que fazem tudo sem custo, pregam o evangelho, ministram a Santa Ceia, realizam batismos, casamentos, oficiam autos fúnebres, assistem estrangeiros órfãs e viúvas, e dão cestas básicas aos pobres?

Essa desculpa de não dizimar porque o pastor usaria indevidamente o “meu” dinheiro, me muda da posição de servo, que deve obedecer pra de juiz, que julga; primeiro: O dinheiro não é meu, é do Senhor; segundo, não estou autorizado a ser relapso com minha parte porque outro está sendo na dele, senão, vamos pecar à vontade, afinal, há tantos pecadores...

Em suma, erram os ministros que fazem do dízimo o cerne das pregações; é assunto para culto administrativo com devida prestação de contas; como erram os infiéis também. Sofrem todos da mesma doença, amor ao dinheiro.

“A avareza perde tudo ao pretender ganhar tudo.” La Fontaine

sábado, 13 de setembro de 2014

Dízimo e oferta cheirando mal


- Olha só o estado de vocês! Vociferou Santa Escritura. Por onde vocês andaram que estão imundos dessa forma? Meio envergonhados e sem argumentos, os dois irmãos baixaram as cabeças, como que procurando uma explicação.


  - Nós… eu…


- Essa história que se sujar faz bem pode  servir para comercial de sabão em pó; comigo não cola.


- Mas, mãe...


 – Nem mais uma palavra! Os dois tomar banho. Que vestes são estas? Francamente!  Lá se foram os irmãos maltrapilhos, dízimo e oferta, cada qual a um banheiro, tirar a “influência” de um dia mais, que os fazia cheirar mal.


Não entendo, pensou Santa, se eles têm tanto coisa valiosa a fazer ; por que andam assim, rotos? Depois de devidamente banhados, a matriarca os chamou para uma conversa.


- Filhos, vocês são de linhagem nobre, têm uma tradição a preservar; mas, parece que esqueceram isso; quantos fracos, doentes, desvalidos, vossos antepassados socorreram? Do jeito que vocês estão agindo envergonham a família e desonram aos que foram antes de vós.


- Mas, mãe, eu tenho feito grandes investimentos ensejando obras portentosas, meu trabalho tem frutificado muito. ( objetou dízimo; eu também, acresceu, oferta)


- Frutificado para quem? Vocês não nasceram para isso, advertiu Santa. Nada mais infeliz e errante do que alguém que perde o sentido da vida, e vocês o perderam, faz tempo.


–Olha, mãe, eu tenho adquirido estações de TV, construído templos majestosos, patrocinado pregadores famosos, comprado aviões… – Eu ajudei, (apressou-se a gratuita oferta)


-Eu sei de tudo isso ( volveu Santa ) e esse é o problema. Quem disse que vocês deveriam fazer isso? Acaso não ensinei que se deveria juntar tesouros no Céu, invés de o fazer na Terra?


 –Mas, mãe, assim, mais pessoas ouvem falar da Senhora…
 

– Sim, nunca se falou tanto de mim como agora, mas, eu preferia que me deixassem falar… do jeito que estão fazendo, parece que meu anseio é que vocês cresçam, quando, na verdade quero que as pessoas se salvem.  Não gosto do ditado popular, “falem bem ou falem mal, mas falem de mim.” Falem retamente, odeio a mentira.


 Vocês precisam evitar as más companhias. Lembram que meu Querido Esposo disse: “ide por todo o mundo e apresentai , minha amada a toda criatura”?


- Sim mamãe, volveu o Didi, eu tenho alcançado o mundo mediante a tecnologia…


 – Você não entendeu o que Ele disse, filho, “Ide!” Não, falai à distância. Pastores eletrônicos não visitam, não ouvem, não oram em particular pelas ovelhas; além disso, vivem como pop stars intocáveis, seus erros são encobertos; enquanto os que vão para o front fazem aquilo tudo, além de serem conhecidos pessoalmente, de modo que, esses, zelam pelo bom testemunho.


Eu tenho casas humildes nos mais remotos rincões, e, com pastores de carne e osso, tenho alcançado vidas. Vocês degeneraram depois que passaram a andar em más companhias. Gente honesta que precisa de vocês está sendo prejudicada, por causa das corjas com as quais vocês têm andado.


Vocês nasceram altruístas e santos, agora, estão mercenários e sujos; ninguém mais confia em vocês, uma vergonha.  Vou contar-lhes uma fábula de Esopo.

 “Certa vez, uma raposa estava ferida em sua toca, e um leão ofereceu ajuda dizendo ter qualidades medicinais na língua; Na sua língua até confio, (disse a raposa) o que temo são os dentes que moram perto dela”.


 Dessa forma agem os pilantras com os quais vocês têm andado. Encenam ter minhas virtudes saneadoras nas suas línguas, mas, cercam-nas os dentes de voraz cobiça, não se pode confiar neles.


Que adianta adquirir tantas posses e andar sujos, como vocês andam? Vocês fizeram de seu próprio crescimento um fim. Dízimo e oferta para adquirir meios de arrecadar mais dízimo e oferta, que lástima!!!


- O que devemos fazer então mãe?  (perguntou Fertinha, envergonhada)

– Esqueçam a ostentação, os superstars góspeis, os templos inúteis que cultuam ao orgulho, os aviões que transportam lobos, voltem-se às necessidades verdadeiras, como fizeram seus antigos parentes.


Vocês não são um fim, antes, um meio de alcançar aos carentes de salvação e de alimento, vestes… aqueles que alimentam vocês porque em troca se lhes promete riquezas, facilidades, me desprezam e ao meu marido, que nunca prometemos isso.


 Lembram daquela parte em que Ele falou que a viúva que dera duas moedas fizera melhor que os ricos que esbanjavam sobras? Sentimento de gratidão a Ele, pois, vale mais que dinheiro, e se vocês atuarem em socorro aos desvalidos, como ensinou, “A mim o fizestes”, disse.


 Vocês tem sido motivo de escárnio às coisas santas, por culpa das péssimas companhias que escolheram; como ensina um provérbio chinês:

 “As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.”