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domingo, 26 de agosto de 2018

O Suborno e a Biologia do Gênero

“... o suborno cega aos que têm vista; perverte as palavras dos justos.” Ex 23;8

Interessante que a “cegueira”, invés de alterar retinas muda palavras de um que fora justo. Embora, sua justiça fosse um patrimônio mui tênue, dado que, incapaz de resistir uma sedução qualquer.

Algum atrativo a oferta deve ter, óbvio, para que soe mais desejável que a justiça aos olhos da sua presa. Por isso, seu antídoto, o amor pela justiça deve ser inoculado desde tenra idade, se, queremos que nossa gente seja convicta dos seus valores. “Instrui ao menino no caminho que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

Afinal, um “justo” eventual, não certo de suas escolhas é apenas um injusto hibernando aguardando a “primavera” da oportunidade para acordar. Desse deve ter derivado o dito que, a ocasião faz o ladrão; estava feito no lapso de valores e foi manifesto em tempo oportuno.

Embora, possa fazer escolhas sábias no “quartel” da comodidade, sua sabedoria é frágil, inconsistente; sucumbe no front das tentações. “O homem sábio é forte; o homem de conhecimento consolida a força.” Prov 24;5

Notemos que a sabedoria de per si é uma força que carece ser consolidada em consórcio com o conhecimento; a velha migração da teoria para a prática.

Mera difusão de conhecimento das ciências humanas, que nossos governantes chamam de educação, nem de longe faz alguém melhor no prisma dos valores. Antes, esses são derivados da família, da fé, dos exemplos modelares que têm nossas crianças.

O estudo diz como determinadas coisas podem ser feitas; a educação e os valores ensinam mensurar se, tais coisas devem, ou não, ser praticadas. Aquele que na índole e pelo ensino aquilata que coisas nocivas a terceiros não devem ser praticadas, em muitos casos, suas defesas são vencidas com os “argumentos” do suborno.

Por isso o pavor de tantos corruptos, quando, valores derivados da Palavra de Deus são evocados, eventualmente, em algum pleito; presto se escudam: “O Estado é laico”. Porém, por detrás desse escudo, no fundo, estão dizendo que o sistema é corrupto mesmo; que funciona desde sempre com suas amplas caldeiras aquecidas pelo carvão da propina, e, deseja continuar assim; nada de valores cristãos.

Muitos fazem uma leitura conveniente do “Dai a César o que é de César; a Deus o que é de Deus” como sendo separação cabal de assuntos políticos dos espirituais; será isso mesmo? O contexto dessa fala foi quando perguntaram ao Senhor, com fito de enredá-lO, se, deveriam pagar impostos, ou, não. A ideia era apresentar Jesus aos romanos como um Rei concorrente de César, portanto, um sedicioso.

Contudo, Ele deixou patente que as obrigações civis com o Governo da Terra deveriam ser respeitadas, e, que o que Ele demandava era do outra alçada; as coisas que são de Deus. “A Obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;29 Resumindo:Paguem os devidos impostos ao governo e deem crédito aos meus ensinos. Dupla cidadania, terrena a celestial; dupla responsabilidade; não, separação.

Se, isso não legitima a pretensão de um Estado Teocrático, em atenção à diversidade, tampouco, tolhe o direito aos cristãos de legislarem à partir dos valores assimilados.

Do jeito rasteiro que a coisa tem sido posta, parece que Brasília é concorrente do Reino dos Céus; para ingressar lá as pessoas precisam abdicar da fé. Ora, um servo de Deus o é em qualquer lugar; malgrado, sua atuação possa causar desconforto em Subornópolis.

Se, um “justo” subornável perverte o próprio modo de falar, os que ainda preservam são obstáculos ao suborno, não, à boa gestão do Estado.

Não só na política, cheias estão igrejas de mercenários, que, subornados pela cobiça material pervertem todo dia A Palavra de Deus em troca dos metais.

Pior; se, não é tarefa dos colégios ensinar valores, antes, difundir conhecimento, agora, pretendem impor valores inversos; sexualizando precocemente às crianças, e ensinando que não existem gêneros definidos; trata-se de mera ideologia conservadora.

Ora, os próprios corpos e suas constituições gritam a biologia do gênero; mas, nesses casos o Estado não limita-se a ser laico; precisa ser anti-fatos, anti-lógica, anti-valores, anti-Deus.

Os fatos dizem que colar um logo de Ferrari num fusca em nada muda o dito; a lógica da reprodução aponta a relação hétero; os valores sacramentados durante milênios são arrostados agora como inválidos; Deus, O Criador é expulso, pois, Seus conceitos, agora são “preconceitos”.

Quem terá subornado essa gente e por qual valor para que sejam assim, vis, perversos? A lacuna de valores é tão ampla, que, se alguém quiser preenchê-la evocando algum brio falirá por falta de matéria-prima.

“Não há escravidão pior que a dos vícios e paixões.” Marquês de Maricá

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

As pirâmides e o Photoshop



Não podiam resistir à sabedoria, ao Espírito com que falava. Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. E excitaram o povo, os anciãos, os escribas;  investindo contra ele, o arrebataram e levaram ao conselho. E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;” Atos 6; 10 a 13 

Lucas relata o gládio entre Estevão e os libertinos pondo em relevo faceta humana que convém estudar. 

Diz que os oponentes não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito de Estevão; então, buscaram reforços. Suborno, mentira, excitação, violência, falso testemunho; foram convocados para reforçar o exército. 

Embora se diga: “Se não podemos resistir um mal, devemos nos unir a ele”; eles, não podendo resistir ao “mal” das palavras que ouviam, arranjaram um jeito de enfrentar por meios torpes. 

Ora, a mentira, o subornos o falso testemunho, podem me enganar quando estão do outro lado; digo, quando atuam contra mim. Mas, se lanço mão dos seus serviços, estou plenamente ciente de minhas falhas; decidido a resistir em minha posição. Desse modo deixo claro que não dou a mínima para a verdade, tampouco, para razões do argumento oposto. Todo aquele que faz uso da mentira quando  convém, não tem o menor direito de se irritar, ou, mesmo reclamar se, vitimado por ela. Antes, deveria elogiar e respeitar quem o engana; por ser, tal, muito competente nos “valores” que o enganado advoga. 

Mas, nesse campo, o dos valores, parece que a sociedade presente forma uma pirâmide inversa. Quanto mais esclarecido, quanto maior posto ocupar, menos decência exibirá, mais fará uso da mentira, calúnia e assemelhados, salvas, raríssimas exceções.

Ontem a Fundação Getúlio Vargas publicou um estudo, onde, os de maior índice de escolaridade, mais facilmente acreditam que deve burlar as leis; o vergonhoso “jeitinho brasileiro”. 

A turma que nos governa, dado que nem todos têm lá um primor de instrução, mas, ocupam altos cargos, todo dia se encarrega de patentear sua falta de caráter seu apego sórdido à mentira. 

Outro dia, me opondo aos pleitos de um amigo virtual que defende a tudo o que se fez na última campanha eleitoral como sendo “do jogo”, disse-lhe: Quem dividiu o país em dois foi o PT; quem não venha agora com essa balela de “diálogo”, e “desmontar o palanque”; antes, se faça a melhor e mais incisiva oposição que eles já tiveram; que se fiscalize tudo,  em atenção aos muitos que votaram na oposição, e em repúdio aos meios torpes usados na campanha. 

Disse mais: Corto meu pinto se a Dilma cumprir seu arroubo: “Tolerância zero à corrupção”;  sabes, disse, que não serei mutilado. Ontem a “máquina” que está nas mãos do PT, obstruiu uma vez mais a CPI que investigaria aos roubos na Petrobrás. Como podemos ver, ficarei intacto. 

As palavras de campanha atribuíam a Aécio o aumento da taxa de juros, das tarifas,  combustíveis, dado que, ele seria o candidato da “zelite”. Duas semanas após a eleição, o Governo fez isso tudo, mas, segue sendo dos pobres, “popular”; francamente!

Aécio acenou com a necessidade de medidas amargas. Falou a verdade. O povo escolheu à mentira. Estevão falou tão somente a verdade, morreu apedrejado. Aécio não foi um santo, um apóstolo, mas, foi decente, ético no pleito e foi preterido. 

Chegaram a chamar um homem que tem 30 anos de vida pública de “playboy”; como se fosse mero filhinho de papai metido querendo brincar com o que não conhece.  

Assim, se no prisma dos valores a sociedade é uma pirâmide inversa, via marketing, mentira, conseguem “vira-la” como no Photoshop. A sobreposição do ser e do parecer faria uma espécie de “Estrela de Davi; duas pirâmides opostas entrecruzando-se. 

Na verdade, Estevão traz em si, no nome, digo, uma profecia: Significa: “Coroado”, que tem uma coroa. Os que falam; vivem a verdade, certamente terão um dia suas coroas.

Essa geração, em sentido amplo, cauterizou a consciência, desconhece valores, defende interesses. Às vezes pessoas decentes vociferam enfurecidas ante coisas imorais, e seu alvos os acusam de ódio; pois, sendo seres amorais, falta-lhes a noção do ridículo, motriz do brio que alimenta a indignação alheia. 

Quem consegue alocar um pelotão bastardo para aumentar seu poderio em detrimento da verdade desconhece outro bem que não seja, manutenção do poder a todo custo. 

Mas, os algozes caíram no esquecimento; Paulo que os liderava caiu do cavalo para arrependimento; Estevão morreu mas, antes, viu o Rei dos Reis em pé, assistindo sua vitória. 

Não fosse Aquele Juiz e Seu Tribunal,  a justiça seria uma palavra sem sentido. Mas, Ele, a Seu tempo, colocará as pirâmides no devido lugar.