“... Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes; mas, publicanos e meretrizes creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer.” Mat 21;31 e 32
Quem eram esses tão ruins interlocutores de Jesus, dos quais, prostitutas e publicanos entrariam antes no Reino? Vejamos: “Chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo...” v 23
Tratava-se das lideranças religiosas de então, príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo. Será que Deus prefere aos piores? Relendo o verso inicial veremos que, a palavra-chave é crer. Independente do sujeito, prostituta ou, religioso, esse é o predicado requerido.
Religiões são produções humanas; e, costumam “vender” o que não podem entregar; salvação. Ainda que, Cristo seja o Único “Re-ligare” possível, do homem com Deus, Sua Doutrina desafia a um relacionamento, full time, em Espírito, não, em rituais, datas, romarias, procissões, penitências, etc. como ensinam as religiões.
A estranheza dos desprezíveis era a aceitação pelo Mestre, quando a própria sociedade os rejeitava. A dos religiosos era de como, um pretenso Mestre se misturava com aquela “gentalha”. Comia com publicanos, permitiu que uma meretriz lavasse-lhe os pés. Eles não desciam tanto assim.
Cristo desafia-nos à anulação do ego; “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. Mas, religiosos têm um “si mesmo” tão “santo” que seria um desperdício ser negado.
Em dado momento Nicodemos, um príncipe do templo desejou ter com Jesus; algo o atraía. Mas, cioso que era, não podia ser visto em “más” companhias; por isso esgueirou-se pelo escuro. “Este foi ter de noite com Jesus...” Jo 3;2
O Mestre ignorou seu pedestal religioso. Colocou-o na planície comum como todo pecador que aspira entrar no Reino: Precisa nascer de novo. “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” V 5
Adiante O Senhor sutilmente censurou sua noturna escolha; “... a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.”
Se, a um líder de alta estirpe O Senhor desafiou a nascer de novo para ser salvo e acusou de amante das trevas, logo, a religião deixa patente sua inutilidade para o que, teoricamente se propõe. Chegar o pecador a Deus por humanos meios seria ridículo como, pretender alguém içar os pés do solo puxando os próprios cabelos.
Jeremias denunciara; “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem; faz da carne o seu braço e aparta seu coração do Senhor!” Jr 17;5
Qual a diferença entre o religioso e o salvo? O religioso geralmente herda dos pais um costume e nele se mantém. O salvo é alguém que, confrontado pela Palavra do Mestre decide por si mesmo segui-lo, batiza-se consciente, porque creu e se arrependeu; assume publicamente um compromisso, não, herda.
Mais; deixa patente seu arrependimento com a novidade de vida que abraça após a conversão; “... fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;4
Por conhecer e amar À Palavra, recusa-se a praticar ritos e tradições alheios a ela. “Em vão me honram ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens...” Mc 7;7 e 8
Natal, Papai Noel, são tradições humanas ausentes na Palavra; As festas desejadas no Antigo Testamento estão todas expressas: Páscoa, Tabernáculos, Trombetas, Pentecostes... No novo a ordem é para que “Anunciemos a Morte do Senhor até que venha”; no mais, estrondoso silêncio.
Esse fantoche espetaculoso do Noel usurpa e esconde a Jesus. Não digo que quem comemora não é salvo; isso não pertence a mim; quem julga é O Senhor. Mas, que é um ritual extra-bíblico, comercial, religioso apenas, isso é. Em minha casa, pois, nada de luzinhas da China, árvores, Guirlandas e afins.
Sei que há muitos evangélicos que fazem isso. Porém, já vi meretrícios, casas de feitiço, espetacularmente decoradas, com essas luzes. Não que se lhes deva proibir, mas, se, tais “luzes” não causam nenhum constrangimento moral, espiritual, é porque não tipificam nada valioso nesse campo.
A Luz de Cristo sempre deixa-me em maus lençóis, pecador que sou; faz isso todos os dias do ano, desde que nasceu em mim. Depois das comilanças e borrachices do Natal, o que muda nas pessoas? Porém, “... se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Votos em branco
“Como
ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não
virá.” Prov 26; 2
O entrelaçamento de causa e consequência vem desde a criação.
O Senhor advertiu a Adão que, se fizesse certa escolha, que lhe fora vetada,
morreria. Ele pagou para ver, viu. Se, é natural do trabalho, o devido fruto, também, a
maldição, o juízo Divino, seguem à rebelião que afronta Sua vontade.
Desse
modo, O Salvador aconselhou que semeássemos boas sementes apenas. “Portanto,
tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-lho também, porque esta é a
lei e os profetas.” Mat 7; 12 Paulo disse o mesmo, porém, com uma linguagem
poética; “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem
semear, isso também ceifará.” Gál 6; 7
Não raro, somos demasiado superficiais para buscarmos sentido nas palavras; aliás, nem lhes impomos que transportem o
sentido algum; antes, podem trafegar vazias, desde que encenem nossas
conveniências; descansamos como tendo recebido o “frete”. A futilidade como modo de ser espera que os
convivas sejam igualmente fúteis, senão, eventual gravidade pode nos desalojar
do conforto da manada.
Nessa época de fim de ano, as felicitações voam para
todos os lados, buscando endereços certos e errados indiscriminadamente. Eu não
quero que o desonesto, corrupto, ladrão mentiroso contumaz, tenha um feliz ano
novo; antes, que colha as devidas consequências de seus atos aos olhos da
Justiça.
Se, uma vez corrigido aprender a lição, terá uma herança maravilhosa. “O
juízo habitará no deserto, a justiça morará no campo fértil. O efeito da
justiça será paz, a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is
32; 16 e 17 Contudo, se persistir, depois de punido, que seja infeliz por sua
própria escolha.
Por soturno e desmancha prazeres que pareça, a melhor maneira
de desejar a outrem um ano de paz, é ensinando amar e praticar a justiça. Isso
é tão precioso aos olhos Divinos que fará tais mestres, depositários de bênção
eterna. “Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento;
os que a muitos ensinam a justiça, como
as estrelas sempre, eternamente.” Dn 12; 3
Acontece que a posse da alegria
baseada em valores adversos à justiça, embora possa ser a colheita de frutos do
engano, também a ceifa é enganosa; no
fundo, o reiterar de um plantio que, no fim, redundará em maldição. A prosperidade dos ímpios é circunstancial
como a provação dos justos; um dia o Eterno atua. “O justo é libertado da
angústia e vem o ímpio para seu lugar.”
Prov 11; 8
Claro que entendo a boa
intenção, a civilidade dos votos de pessoas que nos consideram; mas, estou
tratando palavras como estudantes de medicina que esmiúçam corpos mortos, para aprender como cuidar,
depois, dos vivos. Não sou contra a civilidade, cordialidade; mas, a superfície
das águas é mero reflexo, os peixes nadam mais fundo. Assim, embora gostando de ver a superfície,
às vezes ouso um mergulho.
O “ponto fraco” das consequências é o tempo. “Porquanto
não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos
homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8; 11
Então, se, aos
olhos Divinos dar tempo é manifestar paciência, longanimidade esperando que
nos arrependamos; aos de muitos insanos,
a falta de juízo significa aprovação, ou, indiferença de Deus. Porém, Ele adverte
que não é assim; “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar os meus
estatutos, tomar a minha aliança na tua boca? Visto que odeias a correção,
lanças as minhas palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com
ele, tens a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, a tua língua
compõe o engano. Assentas-te a falar
contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe. Estas coisas tens feito,
eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas, te argüirei, as porei por ordem
diante dos teus olhos; ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que
eu vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.” Sal 50; 16 a 22 Diatribe
Divina contra um que toma Seu Nome, Sua aliança nos lábios, mas, age em
oposição ao que diz. Deus diz: Eu me
calei, mas, agora estou denunciando.
Não gosto do “Natal” sem Deus, nem, penso
que devamos ponderar nossos passos a cada ano. A escalada do tempo por degraus
é mero arranjo; as coisas dignas de levarmos transcendem datas, agendas. “Vigiai em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por
dignos de ... estar em pé diante do Filho do homem.” Luc 21; 36
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