“Muitíssima gente estendia suas vestes pelo caminho; outros cortavam ramos de árvores, e espalhavam pelo caminho. A multidão que ia adiante, e a que seguia, clamavam dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!” Mat 20;8 e 9
O Salvador jamais buscou popularidade, sucesso terreno entre os homens, mas houve momentos como o relatado acima, em que foi ovacionado; recebido com festa. A dita Entrada Triunfal.
No entanto, a massiva aprovação que O saudava derivava da ignorância, não de uma compreensão clara da Pessoa, nem da missão do Salvador.
A excitação popular vinha da errônea expectativa que, O Senhor estabeleceria Seu Reino, então, livrando-os do jugo romano. Nessa enganosa esperança fizeram a coisa certa; Receberam-no como Rei, embora, não entendendo a natureza do Seu Reino, tampouco, as circunstâncias.
Engana-se quem pensa que a fé saudável seja como pipoca; que, a um breve calor espoca e saltita crescendo em estatura e leveza; muda sua cor opaca por uma nova alvura. Tendemos a “canonizar” nossos desejos quando devaneamos que cumpri-los para nós seria o alvo Divino. Nesse caso nós seríamos deuses e, O Eterno não passaria de nosso servo. O rabo abanaria o cachorro.
Crer em Deus não é mero acreditar na Sua Existência e tê-la como patrocinadora das minhas ambições naturais pecaminosas.
Antes, requer que eu abdique meus caminhos tortuosos, meus pensamentos viciosos e me submeta ao Santo que primeiro de tudo deseja mudar minhas mesquinharias rasteiras por valores melhores.
“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio seu caminho; o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos que a terra, são os meus caminhos mais altos que os vossos; e meus pensamentos mais altos que os vossos.” Is 55;6 a 9
Conversão demanda que troque meus pensamentos pelos Divinos, “a Mente de Cristo;” minhas antigas aspirações não terão importância, uma vez que fui inserido numa dimensão superior que busca por coisas melhores, como exortou Paulo: “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, não nas que são da terra; porque já estais mortos; vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Col 3;1 a 3
Veraz mudança de pensamento fatalmente ensejará mudança de atitudes; “... como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;4
E, o câmbio de ações mudará o ser; a regeneração à Imagem e Semelhança do Santo; fim da Obra do Salvador. “... daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;16 e 17
Então, o Ministro idôneo de Cristo, antes de tudo é um ensinador de justiça; labora pela conversão dos perdidos e edificação dos salvos, não, para legar “facilidades” em “Nome de Jesus” a gente de entusiasmo carnal que vibra na ignorância de Cristo e de si mesma, não discernindo entre trevas e luz.
Nosso labor, dos ensinadores da Palavra é para o “... aperfeiçoamento dos santos, para obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos nós cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes...” Ef 4;12 a 14
Infelizmente, na maioria dos lábios O Nome do Todo Poderoso é um conceito oco; uma ideia piedosa para compartir em redes sociais, tipo: “Quem tem Deus tem tudo, alcança tudo, conquista tudo.”
Primeiro, O Santo não é nossa propriedade, algo que possamos ter; É Nosso Senhor ao Qual nos cumpre servir. Isso, nos Seus Termos, segundo Sua Palavra. E, quem O serve deveras, nem precisa tocar trombetas sobre isso; as pessoas que o (a) conhecem presto identificarão, pois, “... não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” Mat 5;14
Os demais, apenas tomam O Santo Nome em vão, excitados pela própria ignorância. Muitos dos que aclamaram ao Rei dos Reis na Entrada Triunfal, depois se juntaram a outra multidão que gritava: Crucifica-o! Pois suas doentias expectativas foram frustradas.
Deixemos vãs esperanças na cruz para que, na consumação do Reino, dele façamos parte.
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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sábado, 16 de fevereiro de 2019
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
É Hora de Acordar
“Disse-me (Jesus) Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe. Ouviram-no até esta palavra, e levantaram a voz, dizendo:... não convém que viva.” Atos 22;21 e 22
A defesa de Paulo significava coisas ruins para seus perseguidores; que, Jesus, que eles mataram era O Messias deles; Seus discípulos que o Sinédrio perseguia eram agora, o povo de Deus. Paulo, antes perseguidor dizia ver, ouvir, e obedecer Jesus; por fim, a gota d’água que os fez desejar a morte do apóstolo; invés de ao “povo eleito” O Senhor enviava a mensagem aos gentios.
O orgulho humano tolera uma série de coisas, menos, ser deixado em plano secundário. O Salvador avisara que seria assim; seriam preteridos a favor de outros, dada, a esterilidade de frutos de então; “... Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, Eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado; será dado a uma nação que dê seus frutos.” Mat 21;42 e 43
Perguntar-lhes se nunca leram algo das Escrituras tinha certa ironia; pois, liam; jactavam-se de conhecer à Palavra. Porém, quando a vontade assume o comando os reclames do saber são abafados. A ciência vai até onde o homem está no comando; quando desafiado à submissão, o orgulho e a paixão assumem e a alma precipita-se no fanatismo cego.
Resulta o “não quero nem saber” que alguém diz ao assumir determinados riscos de uma empresa insensata; como se, lutasse consigo mesmo, contra a própria consciência que o queria iluminar, e, pedisse que se calasse.
Eles fantasiaram com um Messias político que os libertasse do jugo romano; viesse dócil ao domínio das religiões, então, vigentes; porém, veio Um Santo, implacável com a hipocrisia, alheio, avesso até aos formalismos ocos das religiões; pior; falou de amor, perdão, aos romanos, inclusive, dizendo não ser, Seu Reino, desse mundo; quanta decepção!!
Anda na linha, do, “nunca lestes”? Se poderia anexar Isaías 53;10: “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando Sua Alma se puser por expiação do pecado, verá Sua posteridade, prolongará Seus dias; o bom prazer do Senhor prosperará na Sua Mão.”
Não precisava ser mestre para entender o que estava expresso: Que o labor do Messias visava expiação de pecados, não, domínio político. Uma vez mais, a vontade humana abafando o conhecimento da Divina.
Seu Reino não é desse mundo; na origem, tampouco, nos valores; contudo, desse mundo alista servos dentre os pecadores que ouvindo à Palavra se deixam persuadir ajudados pelo Espírito Santo; o desafio é uma ruptura com as coisas vigentes no âmbito natural, para serem guindados à esfera do Sobrenatural, da Vontade de Deus. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
Muitos que se dizem cristãos, quando, desafiados a levar a sério a Palavra melindram-se; contorcem-se nos enganosos tronos da segurança religiosa, da justiça própria; invés de questionarem seus rumos questionam às mensagens.
Ministros são tratados como desmancha-prazeres, como gente que enfeia um viver tão belo; descansam na cumplicidade dos mortos que trocam hipocrisias; o tácito acordo que concordam em não discordar.
O “establishment” tentando censurar “Paulo”. Hipocrisia e o orgulho religioso, os melindres à verdade são tais, que, se Cristo viesse em nossos dias falando como falou, Seu Ministério terreno não duraria três anos e meio. Seria morto antes. Arranjariam um “Adélio” e “resolveriam” sem demora.
Quem disse que devemos encaixar nos ditames dessa sociedade ímpia, corrupta, hipócrita e sem vergonha? Que devemos embalar berços dos pecadores sonolentos com cantos de ninar? Ora, um ministro idôneo deve ser o oposto, um despertador: “... Desperta, tu que dormes; levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14
Dizem que a orquestra do Titanic afundou tocando; gesto nobre naquele contexto. Agora, ver o mundo apodrecendo cada dia, maduro para o juízo que se avizinha, e preocupar-se em agradar pecadores invés de adverti-los?
Desde o Velho Testamento O Senhor ensinou que, eventuais mortos por falta de aviso, a culpa seria de quem deixou de avisar. “Se, quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, não for avisado o povo, a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém, seu sangue requererei da mão do atalaia...” Ez 33;6
Não é seu prazer o nosso alvo; antes, advertir em tempo para sua salvação.
A defesa de Paulo significava coisas ruins para seus perseguidores; que, Jesus, que eles mataram era O Messias deles; Seus discípulos que o Sinédrio perseguia eram agora, o povo de Deus. Paulo, antes perseguidor dizia ver, ouvir, e obedecer Jesus; por fim, a gota d’água que os fez desejar a morte do apóstolo; invés de ao “povo eleito” O Senhor enviava a mensagem aos gentios.
O orgulho humano tolera uma série de coisas, menos, ser deixado em plano secundário. O Salvador avisara que seria assim; seriam preteridos a favor de outros, dada, a esterilidade de frutos de então; “... Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, Eu vos digo que o Reino de Deus vos será tirado; será dado a uma nação que dê seus frutos.” Mat 21;42 e 43
Perguntar-lhes se nunca leram algo das Escrituras tinha certa ironia; pois, liam; jactavam-se de conhecer à Palavra. Porém, quando a vontade assume o comando os reclames do saber são abafados. A ciência vai até onde o homem está no comando; quando desafiado à submissão, o orgulho e a paixão assumem e a alma precipita-se no fanatismo cego.
Resulta o “não quero nem saber” que alguém diz ao assumir determinados riscos de uma empresa insensata; como se, lutasse consigo mesmo, contra a própria consciência que o queria iluminar, e, pedisse que se calasse.
Eles fantasiaram com um Messias político que os libertasse do jugo romano; viesse dócil ao domínio das religiões, então, vigentes; porém, veio Um Santo, implacável com a hipocrisia, alheio, avesso até aos formalismos ocos das religiões; pior; falou de amor, perdão, aos romanos, inclusive, dizendo não ser, Seu Reino, desse mundo; quanta decepção!!
Anda na linha, do, “nunca lestes”? Se poderia anexar Isaías 53;10: “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando Sua Alma se puser por expiação do pecado, verá Sua posteridade, prolongará Seus dias; o bom prazer do Senhor prosperará na Sua Mão.”
Não precisava ser mestre para entender o que estava expresso: Que o labor do Messias visava expiação de pecados, não, domínio político. Uma vez mais, a vontade humana abafando o conhecimento da Divina.
Seu Reino não é desse mundo; na origem, tampouco, nos valores; contudo, desse mundo alista servos dentre os pecadores que ouvindo à Palavra se deixam persuadir ajudados pelo Espírito Santo; o desafio é uma ruptura com as coisas vigentes no âmbito natural, para serem guindados à esfera do Sobrenatural, da Vontade de Deus. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2
Muitos que se dizem cristãos, quando, desafiados a levar a sério a Palavra melindram-se; contorcem-se nos enganosos tronos da segurança religiosa, da justiça própria; invés de questionarem seus rumos questionam às mensagens.
Ministros são tratados como desmancha-prazeres, como gente que enfeia um viver tão belo; descansam na cumplicidade dos mortos que trocam hipocrisias; o tácito acordo que concordam em não discordar.
O “establishment” tentando censurar “Paulo”. Hipocrisia e o orgulho religioso, os melindres à verdade são tais, que, se Cristo viesse em nossos dias falando como falou, Seu Ministério terreno não duraria três anos e meio. Seria morto antes. Arranjariam um “Adélio” e “resolveriam” sem demora.
Quem disse que devemos encaixar nos ditames dessa sociedade ímpia, corrupta, hipócrita e sem vergonha? Que devemos embalar berços dos pecadores sonolentos com cantos de ninar? Ora, um ministro idôneo deve ser o oposto, um despertador: “... Desperta, tu que dormes; levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14
Dizem que a orquestra do Titanic afundou tocando; gesto nobre naquele contexto. Agora, ver o mundo apodrecendo cada dia, maduro para o juízo que se avizinha, e preocupar-se em agradar pecadores invés de adverti-los?
Desde o Velho Testamento O Senhor ensinou que, eventuais mortos por falta de aviso, a culpa seria de quem deixou de avisar. “Se, quando o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, não for avisado o povo, a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniquidade, porém, seu sangue requererei da mão do atalaia...” Ez 33;6
Não é seu prazer o nosso alvo; antes, advertir em tempo para sua salvação.
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