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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Tradicionalistas ou Ortodoxos?

“Assim invalidastes pela vossa tradição, o mandamento de Deus.” Mat 15;6

A superioridade da escolha entre obedecer a Deus, invés dos homens era ponto pacífico de tal modo, que a esses mesmos religiosos que colocavam seus costumes acima da Lei de Deus, em dias posteriores os apóstolos desafiaram; “... Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós, que a Deus” Atos 4;19

Em nossos dias atrevo-me a pensar que, os ditos cristãos de quaisquer denominações se, inquiridos sobre isso por razões óbvias, não pestanejarão em decidir sobre a primazia da obediência a Deus.

A questão em alguns casos será; em quê, a obediência a Deus consiste. Alguns mais fanáticos repetirão o que ouviram; que determinadas lideranças são “ungidas”, portanto, desobedecê-las equivale a afrontar ao Senhor; será?

Pedro o qual dizem que era Papa, embora nunca tenha pretendido algo assim, se dizia presbítero, (o primeiro “Bispo de Roma” com pretensões de chefia surgiu uns trezentas anos depois) quando atuou em dissonância com os ensinos do Evangelho da graça levou um puxão de orelhas em público, de Paulo, que foi admitido entre os apóstolos bem após o início da Igreja.

“Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” Gál 2;14
Se, O Salvador dissera: “Vinde a mim todos...” sem distinção racial, libertara uma menina siro-fenícia, curara a um servo de um centurião romano, etc. Pedro errava ao não seguir Seu exemplo e ensino; Desse modo, necessária a conclusão que a obediência a Deus é antes, ortodoxa que clerical; noutras Palavras, Seus ensinos, não Seus “ungidos”; pois, em última análise, “O Senhor é o Meu Pastor...” Assim só devo obediência aos pastores humanos à medida que eles obedecem e representam ao Sumo Pastor.

Foi essa a escolha de Lutero, que lhe custou o sacerdócio, e quase, a vida.

Atualmente, “Pedro,” Francisco está muito mais longe da casinha que naqueles dias. É perceptível o descontentamento de muitos católicos com as decisões dele e seus chegados; buscando unificar as religiões faz concessões a Islâmicos, espíritas, até às pajelanças indígenas estão sendo celebradas em pleno Vaticano, não na terreira da tribo.

As pautas que ensejam maior gritaria são a aceitação e mescla aos rituais pagãos, ordenação de mulheres, e o fim do celibato.

Alguns pregam abertamente a desobediência, pois, essas coisas seriam uma afronta a Igreja e sua tradição; enfim, depois de 500 anos entenderam o que significa ser protestante; uma escolha sobre a quem obedecer e optar por Deus; longe de ser um rebelde, infiel, herege como eles dizem, é alguém ousado, corajoso que manda às favas as conveniências por amor à Verdade.

Francisco não faz questão nenhuma de ocultar que é mais comunista que cristão; reúne-se com ditadores como Maduro, Morales, Correa, Castro; ignora os presos políticos e os assassinatos de oponentes nesses países; sua atuação busca adesões políticas não ovelhas perdidas.

Então, os que se insurgem contra sua liderança têm lá suas razões. O problema é que, boa parte do zelo é pela Igreja com seus dogmas, tradições e não pela Palavra. Restrição às mulheres era fator cultural, não teológico.

Celibato não é mandamento bíblico; é opção individual.

Alguns alegam que todos os apóstolos eram celibatários baseados em: “Nós deixamos tudo e te seguimos.”

O “tudo” tencionado por Pedro referia-se ao conforto do lar, e ao trabalho; abriram mão disso por seguir Jesus. Não significa que se divorciaram.

Paulo, celibatário por opção argumentou que teria direito a uma esposa como os demais que “deixaram tudo”; “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro?” I Cor 9;5Portanto, afirmar que os apóstolos eram celibatários é uma falácia.

Outra coisa que incomoda-lhes é a questão da comunhão para divorciados, como se, o divórcio fosse de gravidade tal, que equivalesse à Blasfêmia contra O Espírito Santo, único pecado imperdoável.

A Samaritana junto à fonte de Jacó tivera seis maridos antes de seu colóquio com O Salvador; Ele revelou isso e disse que lhe daria Água Viva, se, tão somente ela pedisse.

Esses hipócritas, fariseus modernos se pretendem mais santos que O Senhor. Divórcio não é propósito Divino; nenhum pecado é; Deus não lida com o ideal; esse se perdeu; Ele Trabalha com o possível; perdoa e regenera pecadores arrependidos.

Quisera que os que estão ardendo em zelo pelos erros de Francisco estivessem baseados na Palavra, não nas tradições. “Porque lhes dou testemunho que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.” Rom 10;2

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

O Sínodo de Tróia

“Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem... Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes...” Atos 15;19, 28 e 29

A questão era a judaização dos novos convertidos, dado que, alguns que atuavam entre eles estavam requerendo a circuncisão e outras coisas inerentes à Lei mosaica.
Reunidos os apóstolos entenderam que o testemunho dos salvos procedia do Próprio Deus; “Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; não fez diferença alguma entre eles (gentios) e nós, (judeus) purificando os seus corações pela fé.” Vs 8 e 9

Assim, se por um lado a conversão de povos distantes de culturas diversas não deve sofrer uma imposição colonialista por parte daqueles que os levam à conversão; tampouco, a pregação deve ser tão contextualizada a ponto de condescender com práticas erradas para não serem invasivos.

Se, tais povos serão desafiados à purificação dos corações pela fé, no mínimo duas “invasões” são necessárias: A doutrina que mostra a impureza dos seus corações, e a apresentação do “método” Divino para isso, que, por certo destoará das concepções locais, da cosmovisão de um povo alienado do Senhor.

Uma coisa que tem ensejado inconformidade de muitos católicos são as proposições constantes no instrumento de trabalho do Sínodo da Amazônia, que acenam em reconhecer como válidas as percepções espirituais autóctones, para “respeitar à cultura” e não ser invasivos.

Ora, o que os mais ingênuos não perceberam ainda e que esse arranjo não visa o bem estar das culturas locais; o alvo é mais amplo que aquilo; a Amazônia estritamente observada não tem essa relevância toda ao ponto de ensejar uma reunião desse calibre em Roma. Não pelos habitantes, digo.

A “Amazônia Legal” segundo fontes do Governo tem 25 milhões de habitantes; desses, 208 mil apenas são indígenas. 8 %

Dentre os “civilizados” segundo fontes católicas, 80 % já professam a fé pentecostal. Ora, quem dá testemunho acerca da salvação ou não, segundo A Bíblia é O Próprio Deus enviando Seu Espírito Santo, não depende do aval da igreja A, ou B. “Quem não é contra nós é por nós”, ensinou O Salvador. E os evangélicos não são contra Cristo. Apenas discordam de alguns dogmas católicos ausentes na Palavra de Deus, no que fazem muito bem.

Então, indo ao fundo do balaio, de 208 mil aborígenes, falta alcançar 20 %; ou seja: 41.600 pessoas. Isso justificaria ao rebu todo que está sendo feito, com uma pauta imensa que inclui fim do celibato, (que é visão católica, não Bíblica; Pedro era casado, aliás) ordenação de mulheres, reconhecimento como válida a religião animista tribal, alteração nos elementos da Eucaristia, etc. Isso tudo pelo bem de 41.600 pessoas apenas?

Outro dia o Papa Francisco fez acordos com o Partido Comunista Chinês, dando àquele a ingerência sobre a escolha de bispos no país e prejudicando cem vezes mais católicos do que os índios não alcançados da Amazônia. Não seria o caso de um sínodo global sobre a liberdade de crença??

O comunismo se infiltrou no catolicismo há muito; só agora os sinceros se sentem traídos; a grana arrecadada na Campanha da Fraternidade vai para patrocinar organizações abortistas, gayzistas, feministas etc. Vociferam esperneiam e tentam reclamar para a CNBB infestada de comunistas. Vão reclamar ao Papa? “Ele é um dos nossos” disse Leonardo Boff.

Acontece entre os católicos sinceros como em nosso país; enchemos o Congresso de corruptos que por sua vez encheram ao STF. As decisões das duas instituições exasperam aos cidadãos de bem, que, acabam esperneando impotentes.

Do mesmo modo os católicos com a força dominante avessa. Esbravejam impotentes, ameaçados de excomunhão. O mal está feito. “... eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos que não têm consolador; a força estava do lado dos opressores; eles não tinham consolador.” Ecl 4;1

Incêndios por encomenda e o famigerado sínodo são obra de ONGs globalistas comunistas; ninguém os vai parar. Não estão nem aí para os povos nativos; trocarão ricos minérios por espelhos quando muito.

Esse circo é só uma cortina de fumaça, encenação; o que está por trás é o implemento da mega igreja ecumênica, e da Nova Ordem Mundial sob a batuta do príncipe do mundo.

O lado bom das heresias é a possibilidade de manifestação dos sinceros. Esses cheios de dedos para “não serem invasivos” quando tiverem poder global matarão quem não lhes obedecer. “Quem tem ouvidos ouça o que O Espírito diz...”