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sábado, 8 de agosto de 2020

A Carta dos Bispos; Abalo "Císmico"


“O estrangeiro não afligirás, nem oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito.” Ex 22;21

Uma qualidade apreciável é a empatia; a capacidade de se colocar no lugar do outro para entender seus motivos e dores.

Pois, acima temos o mandamento para o exercício dessa qualidade, em consórcio com a experiência; não oprimirás ao estrangeiro, pois já o fostes e sabes como é.

Cá no sul se diz que “touro em terreno alheia é vaca”; o que, abstraído o verniz machista, pretende deixar patente que, em terra alheia nossa ousadia perante a vida, fiados nos direitos de cidadania e identidade com o chão, não são os mesmos, de quando estamos em casa.

“Um profeta não é bem vindo em sua terra”, mas, para efeito de convívio social é em terra alheia que somos fragilizados.

A suma é que, dadas as nossas dores vividas devemos aprender a ser solidários para com as alheias.

Durante mais de cinco séculos, os Protestantes têm convivido com pechas como “Hereges, desviados, sectários...” etc. Isso vindo dos Católicos que, por se considerarem a “Única Igreja Verdadeira” assim avaliavam aos que ousaram discordar de seus ensinos e hierarquia.

Não esqueçamos que Lutero, pai da Reforma, era um padre; que, ao descobrir práticas e ensinos vários em desacordo com as Escrituras publicou suas 95 teses, exortando católicos fiéis a uma mudança de postura nos temas propostos, não à separação de Roma e criação de nova igreja.

A reação de Roma àquilo, que preferiu perseguir aos descontentes a rever suas práticas que incluíam até venda de indulgências (perdão) em moedas, essa reação sedimentou o cisma, não a vontade dos que discordavam. Portanto, a culpa pela existência dos protestantes deriva dos que exigiam obediência incondicional, malgrado, pudessem ser demonstrados seus erros.

Embora houvessem disputas pontuais de interpretação desse ou daquele texto, o cerne da questão sempre foi a “necessidade de submissão ao Cabeça visível da Igreja” a causa maior; pleito cada vez mais frágil, quase extinto; não por concessão ou mudança dos romanistas, mas, por apostasia dos “protestantes” que acham mais desejável a aclimação política mesmo no erro, que o zelo de Deus pela Verdade, que motivara a Lutero.

Entretanto, com o golpe de derrubou Bento XVI e a eleição de Francisco, o Papa comunista, novo cisma se desenha, entre os católicos sinceros, e os da “Teologia da Libertação” que bebem mais de Karl Marx que da Bíblia.

Dia desses 152 Bispos brasileiros assinaram uma carta que convenientemente “vazou” para alívio da CNBB; é tão baixa, parcial e mentirosa que, não merece comentários pormenorizados; dá preguiça. Basta dizer que é um “Ele Não” religioso, um “Fora Bolsonaro” eclesiástico, um ataque petista com vestes de igreja.

Se, os católicos mais convictos desde o famigerado “Sínodo da Amazônia” e antes até, estavam desalinhados com o Vaticano, muitos padres denunciavam abertamente que Francisco é o Falso Profeta dos últimos dias, previsto no Apocalipse, agora, o “Manifesto Comunista” dessa múmias disfarçadas de religiosos foi a cereja da torta, a pá de cal nas esperanças de uma cura na igreja.

Os que apregoam nas redes sociais que se cultue de forma alternativa, se ignore Francisco e suas heresias, a despeito do conteúdo, na forma se portam de maneira igual ao que fizeram os protestantes medievais. Entre obediência irrestrita ao erro, e a ação “desalinhada” que lhes aquieta as consciências, preferem essa.

Serão cada vez mais incisivas as excomunhões, as pechas de hereges, desviados, sectários... bem vindos ao clube; sabemos como é, pois também fomos “estrangeiros” desde sempre.

Aliás, a ideia bíblica é mesmo essa; “Todos estes (os heróis da fé) morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.” Heb 11;13 e 14

A Palavra de Deus sempre coloca obediência como indispensável, aos cristãos; “Obedecei aos vossos pastores...” entretanto, pressupõe que esses atuarão de modo a ser eco do Único Pastor; “As palavras dos sábios são como aguilhões, como pregos, bem fixados pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo único Pastor.” Ecl 12;11 e, “O Senhor É O meu Pastor...” Sal 23;1

Um líder espiritual não é uma fonte, é um canal; “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento; da sua boca devem os homens buscar a Lei porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7

Quando um pastor para de representar Deus, em atenção a interesses espúrios, a coisa deixa de ser Divina; desce ao rés do chão das humanas. Então, o mandado é à desobediência; “Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.” I Cor 7;23

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Tradicionalistas ou Ortodoxos?

“Assim invalidastes pela vossa tradição, o mandamento de Deus.” Mat 15;6

A superioridade da escolha entre obedecer a Deus, invés dos homens era ponto pacífico de tal modo, que a esses mesmos religiosos que colocavam seus costumes acima da Lei de Deus, em dias posteriores os apóstolos desafiaram; “... Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós, que a Deus” Atos 4;19

Em nossos dias atrevo-me a pensar que, os ditos cristãos de quaisquer denominações se, inquiridos sobre isso por razões óbvias, não pestanejarão em decidir sobre a primazia da obediência a Deus.

A questão em alguns casos será; em quê, a obediência a Deus consiste. Alguns mais fanáticos repetirão o que ouviram; que determinadas lideranças são “ungidas”, portanto, desobedecê-las equivale a afrontar ao Senhor; será?

Pedro o qual dizem que era Papa, embora nunca tenha pretendido algo assim, se dizia presbítero, (o primeiro “Bispo de Roma” com pretensões de chefia surgiu uns trezentas anos depois) quando atuou em dissonância com os ensinos do Evangelho da graça levou um puxão de orelhas em público, de Paulo, que foi admitido entre os apóstolos bem após o início da Igreja.

“Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” Gál 2;14
Se, O Salvador dissera: “Vinde a mim todos...” sem distinção racial, libertara uma menina siro-fenícia, curara a um servo de um centurião romano, etc. Pedro errava ao não seguir Seu exemplo e ensino; Desse modo, necessária a conclusão que a obediência a Deus é antes, ortodoxa que clerical; noutras Palavras, Seus ensinos, não Seus “ungidos”; pois, em última análise, “O Senhor é o Meu Pastor...” Assim só devo obediência aos pastores humanos à medida que eles obedecem e representam ao Sumo Pastor.

Foi essa a escolha de Lutero, que lhe custou o sacerdócio, e quase, a vida.

Atualmente, “Pedro,” Francisco está muito mais longe da casinha que naqueles dias. É perceptível o descontentamento de muitos católicos com as decisões dele e seus chegados; buscando unificar as religiões faz concessões a Islâmicos, espíritas, até às pajelanças indígenas estão sendo celebradas em pleno Vaticano, não na terreira da tribo.

As pautas que ensejam maior gritaria são a aceitação e mescla aos rituais pagãos, ordenação de mulheres, e o fim do celibato.

Alguns pregam abertamente a desobediência, pois, essas coisas seriam uma afronta a Igreja e sua tradição; enfim, depois de 500 anos entenderam o que significa ser protestante; uma escolha sobre a quem obedecer e optar por Deus; longe de ser um rebelde, infiel, herege como eles dizem, é alguém ousado, corajoso que manda às favas as conveniências por amor à Verdade.

Francisco não faz questão nenhuma de ocultar que é mais comunista que cristão; reúne-se com ditadores como Maduro, Morales, Correa, Castro; ignora os presos políticos e os assassinatos de oponentes nesses países; sua atuação busca adesões políticas não ovelhas perdidas.

Então, os que se insurgem contra sua liderança têm lá suas razões. O problema é que, boa parte do zelo é pela Igreja com seus dogmas, tradições e não pela Palavra. Restrição às mulheres era fator cultural, não teológico.

Celibato não é mandamento bíblico; é opção individual.

Alguns alegam que todos os apóstolos eram celibatários baseados em: “Nós deixamos tudo e te seguimos.”

O “tudo” tencionado por Pedro referia-se ao conforto do lar, e ao trabalho; abriram mão disso por seguir Jesus. Não significa que se divorciaram.

Paulo, celibatário por opção argumentou que teria direito a uma esposa como os demais que “deixaram tudo”; “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro?” I Cor 9;5Portanto, afirmar que os apóstolos eram celibatários é uma falácia.

Outra coisa que incomoda-lhes é a questão da comunhão para divorciados, como se, o divórcio fosse de gravidade tal, que equivalesse à Blasfêmia contra O Espírito Santo, único pecado imperdoável.

A Samaritana junto à fonte de Jacó tivera seis maridos antes de seu colóquio com O Salvador; Ele revelou isso e disse que lhe daria Água Viva, se, tão somente ela pedisse.

Esses hipócritas, fariseus modernos se pretendem mais santos que O Senhor. Divórcio não é propósito Divino; nenhum pecado é; Deus não lida com o ideal; esse se perdeu; Ele Trabalha com o possível; perdoa e regenera pecadores arrependidos.

Quisera que os que estão ardendo em zelo pelos erros de Francisco estivessem baseados na Palavra, não nas tradições. “Porque lhes dou testemunho que têm zelo de Deus, mas não com entendimento.” Rom 10;2