domingo, 8 de junho de 2025

Possessão


“O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los”. Sigmund Freud

Não sei qual Estado Freud tinha como referência quando escreveu isso; mas, o Estado sob a batuta do esquerdismo, não proíbe atos infratores; antes, deixa patente sua ojeriza ao mérito, ao direito, à liberdade. Proíbe o pensamento divergente; assim, basta o sujeito dizer, ou fazer algo que contrarie ao pensamento dominante, para que seja visto como criminoso, não, apenas infrator.

No Brasil, primeiro, a esquerda sequestrou a educação. Nos colégios, invés de formarem livres pensadores, empurraram a doutrinação ideológica, tolhendo o contraditório, satanizando outras visões de mundo; assim, viraram amontoados de idiotas úteis, em nível intermediário, e no “superior” formaram militantes, invés de profissionais aptos a atender as necessidades sociais.

Muitos desses escolheram o “jornalismo”, de modo que o sequestro à educação, progrediu para o sequestro da mídia. Os fatos que deveriam ser reportados, simplesmente, passaram a ser recortados; mãos sujas de sangue ideológico, e fezes morais, removem qualquer vestígio que soe desfavorável ao establishment, que a tudo domina, antes de os publicar.

Boa parte dos que galgaram “formação superior” (aspas necessárias porque foram feitos na masmorra moral e ideológica) escolheram militar no direito; esse, lógico, passou a ser esquerdo, de modo que, o tentáculo jurídico do monstro também mostra para quê, veio; então, o sequestro atingiu também o poder judiciário.

“A pior ditadura – dizia Ruy Barbosa – é a do judiciário; pois, não temos a quem recorrer”.


E, implantada essa como está, “criminosos” com bandeiras e batom acabaram presos sem direito a defesa, nem julgamento; humoristas que fazem alguma piada que desagrada ao “politicamente correto” ou, a eles, acabam condenados; quem ousar pedir transparência no escrutínio de uma eleição se torna “antidemocrata”; manifestações usando verde e amarelo são “fascistas”. A camisa da seleção brasileira deve ser vermelha.

Daniel Silveira, Leo Lins, Jair Bolsonaro, Braga Neto, Carla Zambelli, Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino, Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio, etc. acabam caçados; são “ameaças à democracia”. Eduardo Cabral, José Dirceu, José Guimarães, (o dólar na cueca) Geddel Lima, Lula, Moraes, Barroso, Mendes, Janja... autoridades respeitáveis.

Nos dias em que tinha o poder, Bolsonaro chegava a ser irritante com suas reiteradas explicações que nada faria senão, “dentro das quatro linhas”; uma espécie de garantia que dava aos bandidos, que não faria o que precisava ser feito. 

Deveria ter dado um pé na porta, “a la Trump” prendido os códigos-fonte e revelado o resultado real das eleições. Porém, não fez. Agora, que perdeu, mediante conivência com a fraude, o domínio dado aos canhotos está sentindo na pele, o que significa.

A esquerda desconhece qualquer linha; apaga, rasga as existentes, incendeia os lápis, e ameaça de prisão a quem remotamente lembrar da existência esquecida, das linhas por eles pisoteadas; as da constituição.

Outrora gastei latim debatendo com idiotas úteis, até me curar da minha ingenuidade. O esquerdismo não é uma posição política legítima; é uma possessão.

Quando a Dilma disse que fariam o diabo para ganhar uma eleição, já estava possuída; pois, dada sua limitação de beócia, não conseguiria dizer algo tão veraz com tão poucas palavras; certamente recebeu ajuda de algum capeta promotor do sistema, e falou algo além do alcance dos seus dois neurônios.

Na política, os que não estão possuídos pelo diabo vermelho, muitos estão por mamon. Como os primeiros não têm escrúpulos e os segundos estão à venda, temos um Congresso atrofiado, com meia dúzia de idealistas gritando contra a sujeira, e uma maioria de safados, deitando e rolando as custas do alheio suor.

Nos dias de Cristo, uma legião como a que atualmente nos estraga a nação, tomou a um sujeito apenas, na cidade de Gadara; aproximando-se O Senhor e vendo sua expulsão iminente, pediram para entrar nos porcos, que se precipitaram num despenhadeiro.

Aqui, não sei se por falta de despenhadeiro, ou de um exorcista de alto calibre, a porcada foi para o palácio, o Congresso, e o STF. A legião do mal possui a toda a nação. Uns em pontos estratégicos para o ataque, INSS, Correios etc. roubam; outros em pontos estratégicos para a defesa, Congresso e STF, blindam aos ladrões e a farra prossegue.

Pelo fato de não ser produto da educação estatal, necessariamente, mas ter alguns matizes próprios, chegamos a devanear que o exército fosse uma companha de exorcistas capaz de nos livrar desse mal; porém, pelo que vimos até agora, parece que está possuído também.

Os homens de bem, veem a nação sendo furtada à luz do dia, e quedam impotentes por não ter a quem clamar. Temos a Deus, claro, mas quantos têm com Ele um relacionamento que permita serem ouvidos?

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