“Como louco que solta faíscas, flechas, e mortandades, assim é o homem que, engana seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.” Prov 26;18 e 19
Estão na moda as tais “pegadinhas,” onde, “malandros” fazem rir, abusando dos direitos alheios; coagem com engenho, a um “banho forçado;" jogam pessoas ao chão envoltas num cilindro sanfonado, para que não possam ver de onde vem a “brincadeira”, etc. A ideia é que essas coisas são válidas; meras brincadeiras para descontrair.
Se, for ensaiado entre as partes, visando engajamento e monetização, numa empresa consentida, vá bene. Cada um deve saber a qual ridículo se expõe, pelo pão.
Porém, se forem escolhidas aleatoriamente, pessoas da multidão, aí a coisa muda de figura. Ninguém tem direito de dispor de outrem ao bel-prazer, como se, do tal, fosse proprietário.
Na presente geração abortada de valores, e repleta de interesses, tudo o que ensejar engajamento soa válido. O que a Bíblia diz a respeito? Parece estranho desejarmos que um livro milenar como ela, fale de coisas tão atuais. Entretanto, ela fala.
Não, pontualmente, até porque, seria impossível, abarcar todas as peripécias da vida, num livro. Porém, os princípios ensinados na Palavra de Deus, norteiam toda sorte de comportamentos, mesmo sem os mencionar. Naquilo que envolve o semelhante, a receita é, a isonomia. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12
Imaginem que você escolheu uma veste adequada, vai ao Banco, Prefeitura, hospital, ou um lugar assim, e alguém desejando rir, decide usar sua cara de tacho, estragar arbitrariamente seu dia, fazendo uma patifaria dessas? Ficarias sujo, molhado, para que outrem se divertisse? Mesmo as brincadeiras, carecem senso se ocasião e proporção, aceitáveis.
Na verdade, a isonomia deve nortear todo nosso relacionamento interpessoal; se, me irrito quando alguém “põe palavras na minha, boca”, mente, promete e não cumpre, pratica bulling, minha irritação já é um sinal, gravado no íntimo, que, tal modo de agir, não convém. Usaria eu, algo que me faz mal, contra o semelhante?
Paulo defendeu que, mesmo aos que, ainda não se tinha ensinado sobre as Leis de Deus, eles traziam em si, meios para agir de modo probo, apenas, atentando às luzes que acendem no painel da consciência; “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente sua consciência, e seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;” Rom 2;14 e 15
O que recebemos na conversão, é um avivamento da consciência, quase, como se alguém falasse conosco antes de cada atitude que deve ser avaliada antes de praticada; “Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda.” Is 30;21 o que era natural, antes de Cristo, pecar sem dor, sem culpa, depois da conversão não é mais.
Recebemos Dele, capacitação espiritual para agir segundo o Divino querer; “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12
Logo, não apenas as “pegadinhas” não convêm àqueles que invocam sobre si, O Santo Nome do Senhor. Paulo foi categórico: “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19
O riso certamente teu seu lado saudável, sobretudo, quando verte de motivos sólidos; de uma satisfação íntima, não de um chiste que qualquer bufão produz. “O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Todos os dias do oprimido são maus, mas o coração alegre é um banquete contínuo.” Prov 15;13 e 15
Pois, invés do vazio riso da hiena, muitas vezes um ambiente triste nos traz melhor resultado, que estar pilotando nossa alma num caminho errôneo, e pensando que devemos caramelizar isso com essas frivolidades insanas. “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7;2 e 3
Nada contra a alegria, pois; apenas, vigiemos contra o desrespeito; ressalvando a superioridade da alegria espiritual. “Puseste alegria no meu coração, mais do que, no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.” Sal 4;7
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