“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. Mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis”. Rom 1;22 e 23
Deparei com uma postagem que dava a “Teoria da Evolução” como verdade demonstrada, inquestionável. Se assim fosse, teria deixado de ser Bíblia do ateísmo; e, finalmente, adquirido status de ciência.
A coisa ensejou acalorados comentários. Um deles que me chamou atenção, era de um sujeito que ridicularizava à Bíblia, como indigna de crédito, uma vez que chama ao morcego, de ave; sendo que é um mamífero. De fato, chama; “Das aves, estas abominareis; não se comerão, serão abominação: a águia, o quebrantosso, o xofrango... a cegonha, a garça segundo sua espécie, a poupa e o morcego”. Lev 11;13 e 19
Dois argumentos ao menos, podem os criacionistas usar em defesa da inerrância da Palavra de Deus.
Um: O registro do fenômeno, (a aparência) invés do númeno, (a essência) isso é encontrável noutras partes também. Quando diz que o sol e a lua pararam, nos dias de Josué, isso não traz necessariamente, precisão científica. Provavelmente a rotação da Terra foi retida. Mas, o cronista registrou o fenômeno. Não poderia fazer de outra forma, naquele contexto.
Fazemos isso ordinariamente e nem nos damos conta. Por exemplo, se engordamos de modo que determinada roupa não nos sirva mais, dizemos que ela ficou pequena; embora, não tenha alterado seu tamanho. Nossos abdomens, talvez.
Se os homens viam aos morcegos como aves, porque voam, Deus não alterou isso; deixou que fosse arrolado como parecia aos cronistas, vetou que comesse aos tais, apenas. Foi registrado o fenômeno, não, o númeno.
Dois: quem disse que a taxonomia (a classificação dos seres) de Aristóteles, depois, aperfeiçoada por Lineu, é superior à Bíblia? A característica comum a todas as aves é a capacidade de voar; a dos mamíferos, a forma de alimentação. Como o morcego tem uma qualidade das aves, outra, dos mamíferos, qual deve prevalecer?
Paulo arrolou “...aves, quadrúpedes e répteis...” distinguiu as espécies pela locomoção; sobre asas, sobre quatro patas, ou rastejando. Por esse prisma, qual o problema de ser o morcego alistado como ave?
Se os ateus evolucionistas querem descrer da Bíblia isso é um direito deles; todavia, usem argumentos melhores.
A rigor, o morcego, tanto quanto, a baleia, são dois problemas para os “científicos” evolucionistas. Afinal, não defendem eles, a sobrevivência dos mais aptos, a “seleção natural”, e a adaptabilidade morfológica e orgânica, ao meio onde vivem os seres, como pilares da sua doutrina?
Como o morcego tendo parasitado por tantas eras o ambiente das aves, ainda não desenvolveu características semelhantes a elas? Não deveria ter “evoluído” para o revestimento de plumas, um bico para comer frutas, cereais, ou até predar como as aves de rapina?
A baleia, reinando por milênios no ambiente dos peixes, não deveria também ter se tornado um deles, respirando por guelras, reproduzindo pelo método ovíparo e se alimentando desde tenra idade como os demais? Parece que o meio nada fez no que tange à “evolução” desses.
A Própria Palavra de Deus, que traz a revelação do Santo, de modo progressivo, consoante ao crescimento civilizatório, chama as coisas incipientes como tais. “Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo”. Gál 4;3
Muitas permissões, como, poligamia, escravatura, repúdio, ritos sumários com pena de morte, etc. eram acetáveis num processo civilizatório em construção. Em Cristo, as coisas deram um salto; “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para remir os que estavam debaixo da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos”. Gl 4;4 e 5
Um lugar mais alto requer uma moral, e uma ética consoantes. “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição...” Heb 6;1 O necessário crescimento contínuo.
Não que, O Eterno esteja evoluindo, aperfeiçoando-se; mas nós estamos; em atenção às nossas limitações permitiu coisas diversas da Sua vontade como disse O Salvador sobre o repúdio; “... Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim”. Mat 19;8
Se, evoluímos de ancestral comum, como cada espécie traz rígido código genético? Seria o DNA como a perversão de gêneros, que, a cada dia acresce uma letra?
A Bíblia apresenta o determinismo biológico desde o primeiro livro; “... Produza a terra alma vivente conforme sua espécie; gado, répteis e feras da terra conforme sua espécie; e assim foi”. Gn 1;24
A Palavra de Deus mostra uma série imensa de falhas; pena que a maioria olha para o lado errado. “Lendo a Bíblia encontrei muitos erros; todos, em mim”. Agostinho
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