domingo, 16 de março de 2025

O resgate do Estado


“Esconde-me do secreto conselho dos maus, do tumulto dos que praticam iniquidade, que afiaram suas línguas como espadas, armaram por suas flechas, palavras amargas.” Sal 64;2 e 3

Desde sempre, o “modus operandi” dos maus. Conselho secreto, escusos conchavos, reuniões por trás das cortinas, sujeiras sob tapetes; sua atuação, para a encenação desejada é tumultuosa, e desordeira; camuflada com motivos nobres. Defesa disso, daquilo.

Afiam línguas como espadas; quem jamais viu, ajuntamentos de biltres assim, ensaiando a pantomima que será encenada? Invés de pesar motivos, considerando a necessidade, a probidade do pleito, apenas adestram os meios; aquilo que desejam, seja justo ou não, aos amestrados é vendido como um direito. “Missão dada, missão cumprida!” Degradante o ser humano virar objeto, por si só; porém, quando se faz objeto a serviço da maldade, aí é abjeto.

A subversão da ordem sempre existiu; mas, aos servos de Deus foi desaconselhada de modo categórico; “Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te ponhas com os que buscam mudanças; porque, de repente se levantará a sua destruição, e a ruína de ambos, quem a sabe?” Prov 24;21 e 22

Em algumas situações, a língua ferina dos maus, descompromissados com a verdade é figurada como sendo um açoite. Jó 5;21, Prov; 18;6 etc. Nesse texto, a figura usada foi outra: “... afiaram suas línguas como espadas, armaram por suas flechas, palavras amargas.”

A língua de Judas mereceu uma “honraria” particular: “As palavras da sua boca eram mais macias que manteiga, mas havia guerra no seu coração; suas palavras eram mais brandas que o azeite, contudo, eram espadas desembainhadas.” Sal 55;21

Nossa nação foi atacada por uma nuvem de gafanhotos assim; o secreto conselho de uma súcia de patifes empoderados de modo fraudulento, desejou “legitimar” à fraude, e enlamear a probidade, fazendo os algozes parecerem vítimas. O Estado de Direito sequestrado, tornou-se um antro onde vige o “direito” do crime organizado, contra os cidadãos. Com quatrocentos anos de cadeia, um político ladrão foi libertado; pessoas que nada fizeram exceto pedir transparência, foram condenadas a 17 anos de prisão.

Invés de pleitearem por justiça, transparência, como faziam os cidadãos decentes, os infiltrados da quadrilha partiram para o vandalismo, destruição do patrimônio público; pois, seu objetivo não era conquistar nada; antes, preparar o terreno, para suas espadas e flechas, que até hoje disparam, vociferando contra inocentes, julgando-os pelos crimes que seus próprios “juízes” cometeram. “Sem Anistia!” Pessoas que nada fizerem seguem presas, enquanto os patrocinadores das muitas patifarias os julgam.

“... O Senhor viu e pareceu mal aos Seus Olhos, que não houvesse justiça.” Is 59;15 O Juiz dos juízes que contemplou tudo, ainda não se pronunciou. É bom que a súcia coloque suas barbas de molho, pois. O mar recua e aumenta muito a praia, quando se prepara um tsunami.

Quando pretende fazer uma faxina cabal, geralmente Deus dá tempo aos maus, para que “mereçam” plenamente o que receberão. Quando ia julgar aos Cananeus, vomitando-os da terra, pelo incesto, zoofilia, homossexualismo, adultério, idolatria... deu-lhes, tempo; depois, deu cabo. “Porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra que nela estavam antes de vós; a terra foi contaminada.” Lev 18;27 Estavam; tinham sido “vomitados” da terra.

Enquanto tratava em disciplina com o Seu Povo, O Eterno esperava que a maldade dos ímpios inflasse, para puni-la de vez. “... porque a medida da injustiça dos amorreus, ainda não está cheia.” Gn 15;16 Disse certa vez, acerca do curso de tempo necessário para dar aos Hebreus a “Terra Prometida.”

Quem sabe ler o que O Eterno escreve, não desespera com eventuais demoras; longanimidade não significa omissão. “Estas coisas tens feito e Eu me calei; pensavas que Eu era tal como tu; mas, te arguirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

Aquele que ama à justiça, não terá nenhum liame com atitudes que destoam dessa, como bem disse Abraão: “Longe de ti que faças tal coisa; que mates o justo com o ímpio; longe de ti. Não faria justiça O Juiz de toda a Terra?” Gn 18;25

Ainda fulgem espadas mentirosas, e riscam nossos ares, as flechas do engano e da calúnia. Aquele que confia no Eterno, sabe a origem disso e não teme; além das demais armaduras nos precavemos “... tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.” Ef 6;16

O sistema que sequestrou O Estado, a mídia prostituta que o defende, estão com dias contados. Embora as dores e privações de direitos tenham um aspecto medicinal e judicial, cumprido O Santo propósito, serão removidas; “... porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos...” Sal 125;3

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