quinta-feira, 13 de março de 2025

O Deus dos pobres


“Compadecer-se á do pobre e do aflito, e salvará as almas dos necessitados.” Sal 72;13

Textos assim, muitas vezes são usados como pretextos para a defesa de inclinações ideológicas, como se, O Eterno, que não faz acepção de pessoas, tivesse Seus preferidos. Os defensores da dita “Teologia da Libertação” esposam a famigerada “opção pelos pobres”, como sendo cabal.

Mas, não é isso? Não. O aflito e o necessitado em apreço, não significa que sejam desprovidos de posses materiais, como tentam fazer parecer, os contorcionistas do marxismo “cristão”.

Uma pessoa pode ter muitos bens e ainda ser pobre, no prisma espiritual. Os filhos de Jó eram assim. Enquanto ele trabalhava e intercedia por eles, os abastados se baqueteavam apenas. Na hora da prova, quando careceriam ter comunhão com Deus, não apenas se esconderem à sombra do pai, pereceram todos. Malgrado, suas riquezas, eram miseráveis.

No aspecto, o espiritual, sobretudo, Deus fez opção pelos humildes; O Salvador diz: “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles e o Reino dos Céus.” Mat 5;3

Se, os ricos podem ser pobres no prisma que conta para a vida, também os pobres, podem ser autossuficientes, arrogantes, presunçosos, de modo a não se curvarem ao Senhorio de Cristo. Nesse caso, não serão salvos, não pela Divina Vontade, mas, pela própria.

O querer do Eterno está expresso de modo categórico e inclui a todos; todas as classes. O Senhor, “... é longânime para conosco, não querendo que alguns se percam, senão, que todos venham a se arrepender.” II Ped 3;9

O Convite do Salvador foi totalmente inclusivo: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados...” Mat 11;28 A todos, a condição proposta foi a mesma: “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de mim...” v 29 A recusa em fazer isso acaba revelando uma pobreza que põe a perder.

A comissão para divulgação da Sua Mensagem também é abrangente: “... Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura.” Não há nada mais inclusivo que o Evangelho, e Sua chamada salvadora.

Posto o alcance redentor da Obra de Cristo, que abarca a todos, malgrado, as posses, os termos pelos quais poderemos ser salvos, não são tão inclusivos assim. Primeiro, excluem todos os credos, por piedosos que pareçam, diversos de Cristo: Isso joga o ecumenismo, acarinhado pelo Vaticano, no lixo. “Eu Sou O Caminho, A Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.” Jo 14;6

A exclusividade de Cristo, ao longo dos séculos foi interpretada como, exclusividade do catolicismo; “Fora da Igreja Católica não há salvação.” Diziam. Agora, num passe de mágica, parece que existe livramento espiritual em qualquer lugar. Cristo foi categórico, numa situação e noutra. Da diversidade denominacional disse: “Não proibais. Porque, quem não é contra nós, é por nós.” Luc 9;50 Porém, pontuou a exclusividade doutrinária: “Quem não é comigo é contra Mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” Mat 12;30

O Eterno, não é “Deus como você o concebe”, como defendem alguns míopes. É Deus como Ele se Revela, mediante a Sua Palavra. Por incapaz de se manter estrito e fiel, À Palavra, o catolicismo anexou ao longo dos anos, o “magistério e a tradição” como se essas coisas estivessem em pé de igualdade com A Palavra da Vida. Assim, nada mais natural que não veja diferença entre o comunismo assassino e ateu, e a mensagem de salvação. “Os sábios são envergonhados, espantados e presos; eis que rejeitaram À Palavra do Senhor, que sabedoria, pois, têm?” Jr 8;9

Alguns cometem o disparate de dizer que a Bíblia é um produto da igreja. Não! é o contrário. As igrejas fiéis, são derivadas da Palavra de Deus, que existe desde dias idos, muito antes da igreja ser iniciada. Se há falsificadores, e sectários de toda espécie, infelizmente há, esses ensejam a oportunidade dos fiéis se apartarem, como fez Lutero. “Até importa que haja entre vós heresias, para que, os que são sinceros se manifestem.” I Cor 11;19

O Sen
hor não se responsabiliza por anseios, promessas, expectativas de origem espúria. Antes, adverte: “Porque o erro dos simples os matará, o desvio dos insensatos os destruirá; mas o que Me der ouvidos, habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33

Por mais viva que seja a esperança de alguém, se deriva de devaneios próprios ou, de outrem alienado do Eterno, é algo doentio. Devemos esperar segundo o que foi prometido, não mais.

A esperança tem a virtude de nos fortalecer em momentos difíceis, mas não a capacidade de alterar os desígnios ou, juízos do Altíssimo. Por isso, reitero, esperemos “dentro da casinha”; “... pomos nosso refúgio em reter a esperança proposta.” Heb 6;18

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