“O perverso de coração, jamais achará o bem; o que tem a língua dobre vem a cair no mal.” Prov 17;20
Geralmente temos provérbios antitéticos; onde, um contraste entre pessoas diferentes é exposto; o justo versus o ímpio, o sábio em oposição ao tolo; agora, temos o chamado paralelismo sinonímico; onde, a segunda parte da sentença repete à primeira, com palavras diferentes. O “perverso de coração” da primeira parte, é o “quem tem a língua dobre” na segunda.
A doença moral, vulgarmente chamada, dois pesos e duas medidas, nunca esteve tão em voga. A língua dobre mencionada acima.
Antes de pensar na dosimetria da pena de eventual réu, nossa Suprema Corte avalia seu alinhamento ideológico; se for de esquerda é inocente, nem que tenha roubado o Maracanã, como fez Sérgio Cabral; se for conservador é culpado de altos crimes, mesmo que apenas tenha escrito dez letras com batom na estátua da finada justiça.
A sentença de catorze aos para a senhora Débora que isso fez, pedida pelo Faraó, Alexandre, mostra quão grave é ter ideias conservadoras num país “progressista” como o nosso. Como suportaríamos tamanho “Fascismo?”
Segundo o “jornalista” Reinaldo Azevedo, está certo. Ela não pichou uma estátua apenas; vilipendiou à Imagem da justiça. Pensar que cheguei a admirar esse sujeito um dia... que vergonha!!! A bíblia fala de um diamante no focinho de uma porca; figura eloquente, para mostrar quanto vale uma inteligência brilhante, perdida num lapso moral.
Pois, se dona justiça é uma senhora tão melindrosa assim, tão ciosa que não tolera à mínima afronta, à sua impoluta imagem, algumas questões: O que ela fez contra aquele ladrão flagrado com 53 milhões escondidos? Por que soltou ao referido Cabral depois de condená-lo a 400 anos? Por que fez vistas grossas às falcatruas do deputado Janones? Por que soltou a todos os presos da Lava-Jato? Por que traficantes, doleiros ladrões, recebem asas dela, quando deveriam receber grilhões? Por que tornou inelegível ao Bolsonaro ao criticar corretamente a um sistema que não pode ser auditado, e tirou da cadeia um condenado para que fosse “eleito” sem eleitores? Essa velha deve estar esquizofrênica.
Não ignoramos a gravidade das manchas de batom. Casamentos acabaram por causa disso. Ademais, segundo o Faraó, trata-se de um produto inflamável. Afinal, escrever as mesmas palavras ditas por um expoente da justiça, faz com que as falas deixem de ser as mesmas, dada a presença da substância aquela, que inflama zelos ideológicos, alinhamentos corruptos e falta de vergonha na cara, dos que deveriam ser imparciais.
A Palavra de Deus ao desaconselhar o juízo temerário, do hipócrita que condena aquilo que faz, adverte que seremos julgados pelas nossas próprias sentenças. Pois, nossa “justiça” de língua dupla está na iminência disto.
Desgraçadamente, nossas forças armadas que deveriam ser uma fortaleza da moralidade não são o que nasceram para ser; não plenamente. Há muita gente em altos postos, para os quais, o metal fala mais alto que o dever, que a honra.
Assim, entregues ao crime organizado como estamos, nossos olhos precisam se voltar para uma potência estrangeira, com seu inegável poder político, econômico e bélico, os Estados Unidos da América; de onde, alguns ventos de justiça começam a soprar rumo ao hemisfério sul.
Essa balela de soberania nacional, diplomacia e pretextos afins há muito perdeu o sentido. Nossa nação não é mais soberana faz tempo. Foi sequestrada pelo crime organizado.
Quando quer, coloca alguns milhões de pessoas nas ruas com palavras de ordem, deixando patente o que deseja; todavia, meia dúzia de patifes em posições estratégicas faz exatamente o contrário.
O que esses chamam de soberania é mera falácia que pretendem usar como blindagem à horda; não vai funcionar mais; o copo está cheio. Os que têm a língua dobre fatalmente cairão no mal.
Antes, apenas pessoas com prerrogativas de função eram julgadas no Supremo; agora atropelam tudo; ritos, processo, direito de defesa... tudo começa e acaba na corte do faraó.
Passaram trinta anos vendendo o que sabem, narrativas fajutas de golpe militar. A CIA abriu seus arquivos, que mostram a preparação de um golpe comunista pela União Soviética e a China, tendo Cuba como satélite. Não fossem os militares, seríamos uma “Cubona” até hoje.
Fizeram até um filmeco panfletário para endosso da narrativa, e o premiaram com o “Oscar” para dar visibilidade. “Nada podemos contra a verdade” ensina A Palavra de Deus. O incômodo arquivo histórico aberto pelo Trump lembra-lhes: “Ainda estou aqui.”
Quiçá a democracia que foi sequestrada, sôfrega respire no cativeiro! Se esse for descoberto a tempo, poderá ser libertada e escrever aliviada, as mesmas palavras. Sempre concorre o risco, em cenários assim, que falte batom, e algumas coisas acabem escritas com sangue.
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