“O que justifica ao ímpio, e o que condena ao justo, abomináveis são, ao Senhor, tanto um, quanto outro.” Prov 17;15
Ouvi várias citações desse texto, mediante pessoas não ligadas ao ministério da Palavra; Caio Copolla, Rodrigo Constantino, etc. jornalistas, analistas políticos, por ocasião do “julgamento” contra Bolsonaro e mais sete vítimas, cujo crime é, serem de direita. Se fossem canhotos teriam as “punições” do Geddel ou, do Cabral.
Nossa Suprema Corte justificou um ladrão descodenando-o e guindando-o à presidência, sem votos; agora, com uma sanha similar a um linchamento, se apressa a condenar um líder e seus assessores, sem crimes.
Toda a bosta que for jogada nesses sujeitos, de “Reputação ilibada e notório saber jurídico" será válida, dado que, nada mais que isso, podemos. Fiquemos tranquilos; a bosta suportará estoicamente, o mau cheiro.
Todavia, a sentença de não justificar ao ímpio, nem condenar ao justo é mais abrangente do que a exumação do corpo de um finado tribunal, cuja perícia, encontraria indícios de envenenamento ideológico mesclado a iguarias várias, no banquete da corrupção.
No nosso dia a dia como cristãos, corremos risco de ter sintomas da mesma doença que matou o referido tribunal.
Deparei com um vídeo de um cristão, que mostrou uma série de aberrações que acontecem no nosso meio, coisas deploráveis, de fato; porém, o sujeito aproveitou o roldão das denúncias, e acoplou na mesma nave, algumas coisas injustas.
Colocou ímpios e justos todos numa generalização barata; não sei se é fruto de preguiça mental, desonestidade intelectual, preconceito, ou, é patifaria mesmo.
Passou do ataque aos grandes escândalos, dos mercenários que se criam nos lapsos da ingenuidade e omissão dos incautos, para o ataque à doutrina bíblica do dízimo, como sendo fajuta, desnecessária, fomentadora da maldade.
Usou argumentos falaciosos, tipo, “você não precisa pagar pela salvação, nem há nada que você possa fazer, para merecer o Amor de Deus. Deus É Amor.” São três coisas verdadeiras, mas usadas de maneira cretina, com uma desonestidade intelectual crassa, e uma motivação torpe.
Combater farsantes, mercenários, charlatães, e hereges da praça é uma coisa boa; não justificamos aos ímpios, estamos juntos nessa. Agora, jogar uma doutrina bíblica na mesma lixeira, da qual, muito trabalho honesto depende para sobreviver, aí é condenar ao justo. Para tanto, não serve a Bíblia como “tribunal de apelação”, deve o sujeito se basear em “provas” tipo o Xandão usa, tentando prender o Jair.
Coibir um ensino suficientemente claro, relativo à mordomia cristã, só porque existem salafrários e ladrões infiltrados, soa lógico como proibir a todos de dirigir, porque acontecem muitos acidentes de trânsito.
Insinuar que os dizimistas fiéis, o são para pagar pela salvação, ou, para “merecer” o Amor Divino, é uma patifaria no superlativo. Caso alguém ensine algo assim, confesso que desconheço gente séria que o faça, o mesmo pé na bunda que Pedro deu em Simão Mágico precisa ser reiterado; “... O teu dinheiro seja contigo para a perdição; pois, pensaste que o Dom de Deus se alcança por dinheiro.” Atos 8;20
Há três coisas envolvidas nas disposições dos dizimistas que recebem ensino sadio; obediência, gratidão e amor. Primeiro, fazem isto porque Jesus mandou. “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, pois dizimais, a hortelã, endro e cominho, e desprezais o mais importante da Lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas, e não omitir àquelas.” Mat 23;23
Gratidão; porque O Eterno nos deu trabalho e saúde, como meios de obtermos nosso ganho; por fim, o amor; como desejamos que outras pessoas também recebam o que recebemos, e sabemos que há custos envolvidos no trabalho para que sejam alcançadas, esse sentimento também nos motiva à fidelidade.
Há muitos refratários ao dízimo pelo apego desenfreado ao dinheiro, não, por algum zelo doutrinário como tentam fazer parecer. Igrejas sérias prestam contas de cada centavo; onde não for assim, cuidado!
Nessas “riquezas” de valor secundário, somos exercitados, para quiçá, recebermos as de valor eterno. “Pois se, nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?” Luc 16;11
Escrevendo a Timóteo, Paulo advertiu: “Porque o amor ao dinheiro é raiz de toda espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e transpassaram a si mesmos, com muitas dores.” I Tim 6;10
Em geral, os exércitos usam uniformes para serem identificados por eles, e num eventual combate, não acontecer o dito “fogo amigo”.
Esses inconsequentes que atiram para todo lado em tudo o que se move, não estão aptos para combater nas fileiras de Cristo. Se alguém pensa que o açoite da língua e a Espada do Espírito são a mesma arma, que fique na cozinha descascando batatas, e deixe o combate para quem está preparado.
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