domingo, 31 de janeiro de 2021

Semelhante Mente


“Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor; Tu És Grande; Grande O Teu Nome em poder.” Jr 10;6

Outrora era tão óbvia a existência do Criador, que não se cogitava negá-la; o mais longe que a loucura chegava era, uma criatura pretender, de alguma forma, assemelhar-se ao Eterno. Certo anjo tentou isso; “Subirei sobre as alturas das nuvens, serei semelhante ao Altíssimo.” Is 14;14

Como num resumo das inglórias tentativas Jeremias sentenciou: “Ninguém há semelhante a Ti...”

Ateísmo é uma proeza mais moderna, uma “resposta civilizada” à “Idade das Trevas”, do fanatismo onde a violência política usou vestes religiosas; o “iluminismo” que afundou o navio para apagar o incêndio; combateu o fanatismo cego, com uma cegueira envernizada.

O homem, por ter subido dois degraus na ciência achou que chegara ao topo da escada.

“Uma falsa ciência gera ateus, mas a verdadeira ciência leva os homens a se curvar diante da Divindade.” Voltaire

O apreço da negação do óbvio, invés de ser tido como ignorância, desinteligência, foi posto por Paulo como loucura. Não sendo falta de luz, mas de sensatez. Recusar-se a ver, não incapacidade para isso.

Tendo visto os frutos (de Deus) o esperável era que soubessem avaliar à Árvore; mas, não foi assim. “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto Sua Divindade, se entendem, claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram; seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. Mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, aves, quadrúpedes e répteis.” Rom 1;19 a 23

O contexto inicial desse texto era também da confecção de imagens, ídolos para adoração, como se esses produtos da mão humana fossem, de alguma forma, semelhantes ao Altíssimo.

O Eterno desafia tais deuses para que “mostrem serviço” a fim de que, sua adoração faça sentido; ou, que demonstrem ser mesmo, deuses; “Anunciai-nos coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem, ou mal, para que nos assombremos, e juntamente vejamos. Eis que sois menos do que nada! vossa obra é menos que nada; abominação é quem vos escolhe.” Is 41;23 e 24

Entretanto, o famigerado ecumenismo que grassa sob a batuta de Francisco labora para tornar qualquer espantalho, bibelô ridículo, ou vento de doutrina, como se iguais ao Altíssimo, Seu Excelso Ser, e Sua Santíssima Palavra.

Quando alguém diz: “Deus como você o concebe”, embora pareça estar falando algo espiritualmente profundo, ou filosoficamente altruísta, apenas empresta sua voz a Satanás para reafirmar seu crime: “Vós sereis como Deus; vós mesmos sabereis o bem e o mal.”

Alguém, com algum resquício de valores, sentimentos, escrúpulos, quando falha compunge-se, entristece-se invés de reiterar sua falha; no entanto, aquele é “como cão que volta ao próprio vômito, ou porca lavada retornando à lama.”

Sendo o homem criado à Imagem e Semelhança de Deus, Ele É Espírito, como Sua Palavra ensina; natural a conclusão que a semelhança possível se verifica nesse prisma; dos valores espirituais, morais, intelectivos, estéticos; causas que não podem ser vistas em si; senão, nos resultados que produzem. Outra vez é oportuna a figura: “Pelos frutos a Árvore”.

O problema é que o discurso da oposição conseguiu fazer parecer que a Árvore da Vida não bastava; que tocando em outra os jardineiros seriam “mais semelhantes” a Deus do que já eram.

A “semelhança” obtida foi aquela que Paulo mencionou de migrar da sabedoria à loucura; reduzir O Todo Poderoso às vis imagens de criaturas.

A coisa não está apenas por manutenção como fazem parecer os ecumenistas; para eles o alvo é coexistência; carecemos salvação, regeneração.

Por isso a necessidade insubstituível de Cristo e Sua Doutrina; “Ninguém vem ao Pai senão por mim.” disse.

“Ir ao Pai” é um movimento espiritual dos que, cansados de ser imagem do engano plasmado pela mentira, olham outra vez para a Imagem de Deus. Afinal, O Salvador veio “... sendo o resplendor da Sua Glória, A Expressa Imagem da Sua Pessoa ...” Heb 1;3

A “viagem” nem requer que nos desloquemos fisicamente; só que mudemos de Senhor. Deixando o autônomo sequaz do capeta, pelo Servo de Cristo e Sua Mente; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

sábado, 30 de janeiro de 2021

O Profeta e a Estrela


“Temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a Estrela da Alva apareça em vossos corações.” II Ped 1;19

Quando se pensa, grosso modo, na Palavra dos profetas o que salta às nossas lupas curiosas é entender o porvir; o que se deve esperar segundo A Palavra de Deus; como serão, enfim, os últimos dias.

Não estamos errados; essa nuance consta nas Escrituras; no entanto, no enfoque de Pedro, estar atentos à Palavra dos profetas ensejaria uma luz interior; a “Estrela da Alva” (Cristo) apareceria em nossos corações.

Paralelo com uma sentença dos provérbios; “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Assim, justificados Nele, somos pouco a pouco ensinados para que nossa visão se amplie no que deveras conta; o conhecimento de Deus na Face de Jesus Cristo.

Paulo disse: “Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da Glória, vos dê em Seu conhecimento o espírito de sabedoria e revelação; tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos;” Ef 1;16 a 18

Aqui também, sabedoria e revelação não atinam a eventos, mas à pessoa de Cristo; pois, adiante anexa que devemos “conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.” Cap 3;19 Assim, a revelação em pauta é de Uma Pessoa, não de alguns eventos.

Portanto, a Palavra profética não visa apenas acontecimentos, tempos, datas, ainda que o faça também; atua para apontar à bendita Luz de Cristo, Seu Ser em nós, aperfeiçoado mediante edificação pela ensino.

Pois, o ministério de ensinar atina precisamente a esse alvo; “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito, à medida da Estatura Completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes...” Ef 4;12 a 14

Vemos que a devida edificação traz constância, firmeza, não satisfação de curiosidades.

O conhecimento de Cristo enseja como efeito colateral uma melhor visão de nós mesmos; nossas misérias e más inclinações. 

A luz espiritual não vem para satisfação do intelecto como se fosse mera elucubração filosófica; é antes, um desafio a andar conforme; “Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7 Notemos que a eficácia de Cristo só nos atinge se andarmos conforme.

Nossa inclinação natural tende para outro lado, “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.” Rom 8;6 quanto melhor nos vermos na dimensão espiritual, mais trabalho terá a cruz; de outro modo: Quanto mais conhecermos a nós mesmos mais dependentes de Cristo nos veremos.

Se, nossos descaminhos revelados cotejando nosso ser com o Senhor, invés de afastamento gerarem mudança, arrependimento, conversão, então nossa luz será ampliada; O Amor de Deus fará de nossa submissão ao Salvador um “Círculo Virtuoso”, cujo girar nos aproximará paulatinamente dos predicados da Estrela da Alva; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos Seus santos.” Prov 2;7 e 8

“Não havendo profecia, o povo se corrompe; porém, o que guarda a lei é bem-aventurado.” Prov 29;18
Esse preceito também evidencia que a função primeira da palavra profética não é prever eventos mas, preservar a integridade.

Esses textos, muitos mais poderiam ser acrescidos, mostram quão errados estão os que acercam-se de adivinhadores do futuro, auto apelidados de profetas, em detrimento dos mestres da Palavra. Deixam a fonte da Água da Vida, que Cristo Faz nos Seus e peregrinam nos desertos do engano, confiados em nuvens que não trazem chuva.

Não que O Eterno não possa usar a quem Lhe aprouver para revelar algo; apenas, Seu alvo principal é regeneração, não informação.

Pois, mais que algo novo a revelar, há muito de revelado carecendo ser entendido; sobretudo, obedecido.

Se, nas veredas naturais da vida carecemos de utopias para caminhar com disse Eduardo Galeano, na senda espiritual a demanda mais cara é por luz. “Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e luz para meu caminho.” Sal 119;105

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Senhores das Moscas

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! que dizimais hortelã, endro e cominho, e desprezais o mais importante da lei; juízo, misericórdia e fé; deveis porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.” Mat 23; 23 e 24

No afã de desautorizar os mercenários da praça que usam Obra de Deus como pretexto para suas cobiças, muitos paladinos dos desigrejados defendem que o dízimo era coisa do Antigo Pacto, desnecessário agora, dado que os templos somos nós, nem congregações carecemos.

Que cada salvo em particular é “templo do Espírito” ou edificado para “Morada de Deus no Espírito” isso é cristalino na Palavra.

Entretanto, a igreja é figurada como um corpo interativo, coeso, onde, membros mais nobres devem honrar aos mais frágeis; ambos têm necessidades uns dos outros.

Daí a exortação para que se mantenha assim segundo o projeto do Cabeça desse corpo, Cristo: “Não deixando nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” Heb 10;25

A simples existência de congregações bem como obreiros de tempo integral traz devidos custos que demandam contrapartida dos membros. O Salvador não vetou o dízimo apenas desfez a inversão de valores. 

Achavam que fazendo aquilo bastava, ou que era o mais importante. Recolocando cada coisa no seu lugar, dos dízimos disse: “Deveis fazer essas coisas...”

Segundo a metáfora do Senhor, as obrigações materiais com a obra seriam o “mosquito”, o menos valioso, enquanto, o “camelo”, seria negligenciar as coisas mais importantes da Lei, “juízo, misericórdia e fé.”

Logo entendemos que dízimos e ofertas, embora necessários, são coisas de menor monta, sendo o juízo, pela aversão do Santo ao pecado, a misericórdia, nosso engajamento amoroso com as carências do semelhante, e a fé, nossa confiança irrestrita em Deus e Sua Palavra, valores que devem ocupar espaço principal em nosso serviço.

O problema dos mercadores da Palavra é maior que um mosquito. Se, anunciassem segundo o juízo, condenariam a simonia mediante fetichismo, invés de estimulá-la; Segundo à misericórdia atentariam às necessidades das pessoas, não da igreja; segundo a fé descansariam na suficiência de Deus.

Se as nossas prioridades forem o que o Senhor avalia prioritário, Ele suprirá as coisas menores também. “Mas, buscai primeiro o Reino de Deus, e sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Umas somos exortados a buscar, outras, nos são prometidas livremente. É perigoso como já vimos, espiritualizar a interpretação dizendo que nós somos os templos do Espírito Santo, não carecemos edificar igrejas, e sim edificar pessoas, mediante ensino.

Em parte isso é verdade mas, não totalmente honesto. Há necessidades reais, com devidos custos de provisão e manutenção.

O que tem ocorrido com frequência, é que o mosquito tem virado camelo; o material tem preponderado. Num caso, quando amamos o dinheiro; sofremos ao fazermos nossa parte, nos vemos a discutir e forçar textos bíblicos, para “provar” que não carecemos mais dizimar;
noutro, quando a igreja faz do dinheiro o tema de suas mensagens constrangendo pessoas, seja vendendo bênçãos, seja ameaçando com maldições. Esse segundo caso, tem dado vida ao primeiro. "O amor ao dinheiro é a raiz de espécie de males."

Então ao permitir a “Marca da Besta” que será o dinheiro do porvir, de certa forma O Eterno estará separando bodes de ovelhas ainda na terra.

Essa turba mercenária preocupada com ostentação, os “templos de Salomão” e assemelhados, como escolherá O Senhor quando for “só Ele” sem honra nem conforto acessórios?

Como cada comichão tem defensores, materialistas associam-se aos semelhantes e passam a caçar insetos com rifles.

Verdade seja dita, a maioria dos que são roubados pelos mercenários, merecem sê-lo. Sabem o que todo mundo sabe mas, preferem a mensagem fácil do “pare de sofrer” que o evangelho de Cristo.

Traídos pela própria cobiça e ilusão, acreditam que esses “ungidos” tem mesmo acesso a Deus, e podem manipulá-lo a seu bel-prazer.

Não dói nada ser fiel nos bens do Senhor.
Se as árvores se conhecem pelos frutos, esses que perturbam trabalhos sérios estabelecidos com seus ensinos parciais que tipos de frutos dão?

Aos mercenários da praça Deus julgará. A tentação mais perigosa nesse contexto é “justificar” nossa avareza, omissão, ou amor ao dinheiro, em nome duma “doutrina” de fundo de quintal. Cuidado!

Na verdade, é mais fácil honrar a Deus com “as primícias de nossa renda”, que com nosso modo de viver. Bebamos, pois, a pura Água da Vida, sem o mosquito e sem o camelo.

"A avareza é um tirano bem cruel; manda ajuntar e proíbe o uso daquilo que se junta; visita o desejo e interdiz o gozo". (Plutarco)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Os dois testemunhos


“Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Toma estas escrituras, estes autos de compra, tanto a selada quanto a aberta e coloca-as num vaso de barro, para que se conserve muitos dias.” Jer 32;14

Deus ordenou que Jeremias fizesse um mau negócio, uma vez que deveria comprar as terras de seu primo, na iminência do cativeiro Babilônico, que se cumpria ante seus olhos.
Ele comprou e registrou perante testemunhas. Devia guardar dois registros; um “aberto”, outro selado num vaso de barro. Feito isso, ele orou tentando entender aquilo.

“Eis aqui os valados; já vieram contra a cidade para tomá-la, ela está entregue na mão dos caldeus que pelejam contra pela espada, fome e pestilência; o que disseste se cumpriu, e estás presenciando. Contudo, disseste, ó Senhor Deus: Compra para ti o campo por dinheiro, faze que o confirmem testemunhas, embora a cidade já esteja entregue aos caldeus.” 24 e 25

Desperdicei dezessete siclos de prata; pois, me fizeste ver que teremos 70 anos de cativeiro; comprei uma terra inutilmente. Eram razoáveis as ponderações dele.

Deus reafirmou a certeza do juízo e suas razões. Depois, iria restaurar seu povo. “Porque assim diz o Senhor: Como Eu trouxe sobre este povo todo este grande mal, também trarei sobre ele todo o bem que lhes tenho declarado.” V 45

O mesmo anunciador da ruína punitiva anunciou a restauração. Deus não tem dois tipos de profetas; otimistas e pessimistas; que anteveem bênção ou maldição; apenas os que falam segundo Sua vontade.

Sempre houve oposição entre verdadeiros e falsos profetas; esses enfrentaram Jeremias, dizendo que o exílio duraria dois anos. Durou setenta.

O Criador, pois, entregou a “escritura” da terra ao primeiro casal, quando ordenou que dominassem-na. Eles fizeram um péssimo negócio. “...Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis.” Rom 6;16

Obedeceram o inimigo, serviram-no. A “escritura” passou a ele. “Dar-te-ei todo este poder e sua glória; porque a mim foi entregue, e dou a quem quero.” Luc 4;6 Disso vangloriou-se ele quando tentou Jesus.

Mas, O Criador desejava resgatar Sua terra. O problema era que, não havia um remidor com bens suficientes para isso. “Aqueles que confiam na sua fazenda, se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir ao seu irmão; dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção da sua alma é caríssima; cessará para sempre).” Sal 49;6-8

Não havendo um “rico” suficiente, então “O Senhor desnudou Seu Santo Braço perante os olhos de todas as nações; todos os confins da terra verão A Salvação do nosso Deus.” Is 52;10

A derrota de Adão por ter obedecido ao diabo, foi anulada pela perfeita vitória de Cristo contra o maligno. A Vontade de Deus que fora derrotada em Adão, voltou a ser vitoriosa Nele.

O Poder universal, sempre esteve com Deus; mas, sobre a terra, por longo tempo dominou o traidor, até Jesus redimir. “... É-me dado todo poder no céu e na terra.” Mat 28;18

Embora a possessão esteja redimida, ainda não a vemos assim, “em esperança somos salvos”. Mas, já temos uma garantia, o penhor do Espírito Santo. “O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.” Ef 1;14

Somos vasos de barro dentro dos quais deve durar muitos dias o testemunho da graciosa redenção. Uma escritura aberta, outra selada. “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, não nossa.” II Cor 4;7

O documento aberto, é nosso testemunho de vida, que todos podem ver; o fechado é aquilo que só é conhecido por Deus. Aqueles que sabem disso, descansam Nele, alheios à aceitação humana. Não carecem do aval dos que sabem “o Nome” nem alertas dos que “sabem” a data da Sua volta.

Paulo nos ensinou: “Todavia o fundamento de Deus fica firme tendo este selo: Deus conhece os que são seus; (fechado) qualquer que profere o Nome de Cristo, aparte-se da iniquidade.” (aberto) II Tim 2;19

Afinal, só Ele é digno de abrir a “escritura” por ter pago o preço exato que Deus requeria. “Eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, de ler, nem de olhar para ele. Disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar seus sete selos.” Apoc 5;4 e 5

O “prejuízo” de ter morrido por ímpios se revelará glorioso. “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, ficará satisfeito; com Seu conhecimento Meu servo, o justo, justificará muitos;” Is 53;11

Poder sem pé nem cabeça


“A terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4

Os mais altos certamente são os governantes. Quase sempre que a alegoria bíblica quer evidenciar um poder, usa como figura um chifre; algo que fica no alto. 

Quando a figura é usada para tipificar o adultério, o princípio é o mesmo; um “poder” paralelo ao que tem o cônjuge exercido de modo indigno.

Igualmente a mão chifrada símbolo tão usado por roqueiros satanistas, que, incautos acreditam e apregoam que significa apenas rock, é uma figuração do antigo anseio de Satanás, ser um “Chifre” de igual envergadura que O Todo Poderoso. “Subirei sobre as alturas das nuvens, serei semelhante ao Altíssimo.” Is 14;14

Muitos dormentes homenageiam Satã achando que defendem um gosto musical; ele não se importa; sendo o engano sua “matéria prima”, qual seria o produto?

Todavia, a força esperada de um governante não é física; antes, moral, ética, espiritual, intelectual; personalidade forte. Então quando o vaticínio bíblico acena que nos tempos finais os mais altos enfraqueceriam, ensina que nos últimos dias o planeta será gerido por gente baixa, nesses quesitos.

Adiante, o mesmo profeta viu esses dias em que a verdade seria crime, “discurso de ódio”; “... porque a verdade anda tropeçando pelas ruas; a equidade não pode entrar. Sim, a verdade desfalece; quem se desvia do mal arrisca-se a ser despojado ...” Is 59;14 e 15

Nos dias de Daniel, o último império humano/satânico foi figurado de dois modos distintos, antagônicos até; Ora, dez chifres na cabeça de um monstro; outra, dez dedos de ferro e barro misturados, nos pés de uma estátua humana.

Entretanto, essa “contradição” se desfaz ao lermos o verso supra de Isaías. Enfraquecem os mais altos. Assim, quanto à posição, estão na cabeça, são poderes, chifres; quanto ao valor, estão nos pés; são os mais baixos, em misturas ilógicas, incoerentes como seria amalgamar ferro ao barro.

A decadência dos poderosos chega a dar vertigem pelos vales aos quais aponta. O Vaticano, o maior poder religioso da terra, está nas mãos de um desprezível blasfemo, inepto para as coisas Divinas, das quais nem se ocupa; abertamente visa validar todos os credos por espúrios e contraditórios que sejam, barro com ferro, vendo nesse aglomerado a alternativa ao seu dever de ofício; propagar O Reino dos Céus.

Nos Estados Unidos, último bastião global da democracia e liberdade, subiu ao poder mediante vergonhosa fraude com votos de mortos até, uma ameba pior que a Dilma; Joe Biden.

Anta incapaz de concatenar duas ideias; no entanto, em suas mãos está a caneta mais poderosa do planeta; todas as pautas comunistas, ideologia de gênero, aborto, drogas, destruição da família, censura ao conservadorismo, fim do patriotismo em nome de um império global etc. começam a ganhar asas.

Os verdadeiros governantes de lá, o “Deep State” ou o Estado Profundo, que mescla-se inclusive com republicanos os que traíram ao Trump, a isso fazem acontecer. Gente como Bill Gates, George Soros, Barack Obama, os Clintons e muitos “Pastores progressistas” estão na moda por lá.

Aqui, por um desses “acidentes naturais” temos ainda um Presidente Albino. Invés das pautas todas aquelas, tão defendidas pelos satanistas globalistas, Deus pátria e família são os valores. Claro que eles precisam acabar com isso!

Para José Dirceu, derrubar ao Bolsonaro ainda esse ano é uma “questão de honra”. Mesmo lobos parecem ter seu código de honra. Deve significar algo como ser um bom lobo.

Todos os dias se fala em impeachment, sem uma causa um motivo plausível. Óbvio que, aos olhos do “Mecanismo” o impedimento já está decidido falta o pretexto, a manipulação do Congresso.

Ora isso embora constitucional é recurso extremo, diante de evidente crime de responsabilidade, não uma coisa banal como esses aloprados têm feito parecer.

Outro dia acusaram o Presidente de não ter feito em Manaus o que o STF proibiu-o de fazer. 

Agora “La prensa isenta” acusa-o de gastar com provisões para seiscentos mil funcionários da máquina, incluindo exército e ações sociais, um valor normal para tal demanda, como se fosse para uso da Família Bolsonaro.

Que obsceno! Olhos ao rés do chão, ao nível dos pés, não conseguem ver nada. Vergonha alheia. Criminosos já foram mais criativos, estão baixos demais.

Quando Daniel falou do monstro com dez chifres na cabeça não delineou a forma que tinha, apenas disse que era terrível. A julgar pelo que tem produzido, bem poderia ter a forma de camarão.

Urgente a importância dos bons valores; governantes refletem de certo modo à sociedade. Quando a derrocada sistêmica for inevitável, (breve será) teremos que fazer escolhas dramáticas na contramão; Deus nos capacitará a isso, se formos fiéis.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Foco


“Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um, com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas.”

Nos dias de Neemias, quando ele liderava a reedificação dos muros de Jerusalém, não foi pequena a oposição dos inimigos querendo obstruir a obra.

Estrategista que era, colocou guardas nos devidos lugares, fez uma mescla de armas com ferramentas para os operários e não parou a restauração.

Muitas vezes, somos vencidos por coisas pequenas, como ameaças infundadas, blefes, ou mesmo, palavras acusadoras plenas de calúnias. Isso foi feito nos dias de Neemias. Essas “carreatas pró-impeachment” foram tentadas então.

A própria lei dos homens diz que o ônus da prova cabe a quem acusa, não ao que é acusado. Então, demonstrem o que dizem de nós, ou fiquem blefando solos.

Pois, não raro, somos tentados pela acusação dos tais, a nos defendermos de ameaças imaginárias, factóides maliciosos que visam desviar do alvo.

Somos tachados de fanáticos, intolerantes, atrasados, com o fito que tenhamos que provar que não o somos; como “provaríamos” isso? Possivelmente, esperam um “perestroika” gospel; uma maior abertura, invés da “porta estreita” de modo que os pecadores se sintam mais confortáveis.

Em suma, que mudemos pervertendo e profanando A Cristo, pra que eles não careçam mudar.
Ora, a validação do pecado como modo de vida, por meio de quem já conhece ao Salvador, equivale a matá-lo de novo. “...pois, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” Heb 6;6

Precisamos ser cautelosos para não gastarmos esforços vãos ao nos defendermos de inverdades.

Além de corremos o risco de empreendermos esforços num front inútil, colateralmente deixamos de agir, onde vale à pena, onde a Palavra de Deus ainda é desejada.

Venham a nossos cultos, os que nos acusam e os que os aplaudem e vejam “in loco”, se serão rejeitados ou maltratados; depois veiculem, nossa “intolerância”, enfim, provem o que dizem.

Agora, se por anunciarmos a Palavra de Deus como ela é, aos seus olhos equivale a essas pechas que nos colam, então o somos.
Noutros tempos, viver conforme se ensina era chamado coerência, fidelidade; e o oposto, era falsidade, hipocrisia.

Atrasados? Das coisas modernas válidas, participamos de todas; nesse momento, estou na WEB; mas, não cremos num Deus imperfeito que possa ou precise ser melhorado, uma vez que não é fruto da mão humana; assim, O Todo Poderoso não é moderno, nem antigo; Sua relação com o tempo é outra, Eterno.

Fanatismo? Quem jamais viu os quebra-quebras, por causa das caricaturas do “profeta” Maomé nos países islâmicos? Os gays já tentaram fazer suas passeatas lá?

Em nossa cultura, se serve abertamente a satã, se escreve livremente sobre ateísmo, credos alternativos vários, se ensina evolucionismo como ciência nos colégios; mesmo com a confirmação do determinismo biológico das espécies com a descoberta do DNA; ainda eles não mudam, e nós somos fanáticos?

Intolerantes? Acho que o povo do arco-íris deve cantar outra canção. Na verdade já estão “resolvendo” seu problema com Deus. Surgiram novas “visões” que legitimam qualquer comportamento sexual, a despeito do que diga a Bíblia. Criaram uma “tradução” “inclusiva” aliás;

Se, A Vontade do Eterno não é relevante, e podemos fazer uma reengenharia profética; ou, de outro modo; se a salvação nos termos de Deus é menos válida que uma droga emocional, cantemos cantos de ninar, junto ao berço do pecador para não atrapalhar seu sono; quem precisa ainda de pregadores idôneos?

Agora, se amamos de fato, vivemos e cremos na receita original, não nos incomodemos com a pecha de desmancha-prazeres pois, devemos ser despertadores, e não encantadores de serpentes. “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Quanto aos factóides, tenhamos cautela; podemos perseguir vespas, sujeitos a picadas sem perspectiva de mel. Às vezes não basta ter razão; é necessário ter propósito.

Neemias que liderava seus edificadores guerreiros, como vimos ao princípio, foi chamado a provar que não era o que eles inventaram que ele era; ele respondeu como se deve: “Enviei-lhes mensageiros a dizer: estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?” Ne 6; 3

Não deixemos a obra da salvação que é grande, para perdermos tempo com esses; requererão que provemos que não somos servos de Deus, seria ridículo.

Suas vidas erradas anulam suas acusações; nossa justificação vem Daquele que abomina o erro. “Bem aventurados quando mentindo disserem todo mal contra vós, por causa do Meu Nome...”

“Os caluniadores são como o fogo que enegrece a madeira verde, não podendo queimá-la”. Voltaire

domingo, 24 de janeiro de 2021

O "Reset Global"


"Vivemos em um pesadelo de falsidades; há poucos que estão suficientemente acordados e conscientes para ver as coisas como elas são. Nosso primeiro dever é limpar ilusões e recuperar o senso de realidade." Nicolai Berdiaev

Produza-se uma geração incapaz de pensar; coloque-se a mesma num circo onde riqueza de diversões faça indesejáveis e “desnecessários” os cérebros; de quebra desfile mediante a mídia uma nuvem de “formadores de opiniões” com palpites sobre tudo; pronto: O “homo sapiens” estará transgênico, convertido em “homo bestiame”.

Nunca a maldade foi tão obscena, mentirosa, ostensiva; a hipocrisia cultuada como atualmente. Sempre com capas de pretextos nobres para fins vis.

Essa histeria insana por lockdowns, máscaras, vacinas de complexidade alta e eficácia dúbia; pior, efeitos colaterais ignotos; feita a toque de caixa, tendo como pano de fundo a defesa da vida. Quem berraria contra?

Mas, se outros males como suicídio, dengue, H1N1, AIDS, Ebola etc. tão ou mais letais que o vírus “made in China” grassam fazendo mais vítimas que ele, por quê só agora, essa urgência sanitária global, onde tudo orbita em torno dessa bosta que, se fosse tida como normal, faria menos danos que faz, sendo cultuada e usada para terrorismo psicológico como é?

Mais; se, a defesa da vida justifica esforços dessa monta aos olhos desse sistema, por quê, o aborto que mata dezenas de vezes mais é tido como um direito; buscado, invés de combatido? O que houve com a defesa da vida?

Na Argentina outro dia foi comemorada sua aprovação com verdadeiro carnaval em Buenos Aires. Dias depois tivemos um chuva de granizo daqueles cujo tamanho mata reses; semana passada um terremoto, fenômeno raro lá; seria a vida reclamando dos maus tratos?

Então, nos atrevendo a pensar fora a indução cretina dos tangedores de rebanhos somos forçados a ver que há outros alvos atrás disso; não tendo nada a ver com a preservação da vida; é um pretexto que serve para cooptar idiotas úteis ao sistema; tais, invés de denunciá-lo depreciam loucos como eu, que se atrevem a desafinar da “visão” comum.

Quando Bolsonaro um assistemático passou a dar sinais de que venceria soou uma gritaria; “Ele não! É nazista, fascista, homofóbico, machista; o diabo a quatro.” Perseguirá negros, gays mulheres; será um ditador.

Agora passados mais de dois anos, não fez nada disso; sofre o boicote do Congresso, a ditadura do STF; continua sendo “Ele não!” de outro modo. “Impeachment”! É inevitável concluir que os motivos aqueles eram pretextos para convencer asnos úteis.

Entretanto, mesmo os fatos tendo deixado nu que aquilo era mera patifaria seguem ruminando o mesmo capim. “Os asnos preferem palha ao ouro.” Estobeu.

Quando o Globalismo na marra era tido como mera teoria conspiratória, natural o ceticismo de alguns “lógicos”.

Agora que tomaram à força O Vaticano e os Estados Unidos, falam abertamente em fechar tudo, reiniciar o mundo; o tal “Reset Global”. Negar-se a ver o óbvio já não é uma questão de lógica, mas de estupidez.

“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para ver.” Bertrand Russel

Sendo metas do maravilhoso mundo a ser reiniciado, o fim da propriedade privada, moeda única digital, exército e governo únicos, religião ecumênica, única/diversa, balaio de gatos, também está lá, na famigerada “agenda 2030” a “redução da população”.

Sendo esse o alvo próximo dos “defensores da vida” quem garante que essas vacinas empurradas à força, por gente mais falsa que cédulas de três reais, a curto ou médio prazo não produza essa meta que os senhores globalistas desejam? Invés de defender à vida, definhá-la?

Ora, se esses patifes estão se lixando para a vida, e o vírus é tão ameaçador assim, meu cavalo disse que, no lugar deles ficaria quietinho deixando correr solto; pois, o vento estaria a seu favor. Mas, quem levaria a sério as opiniões de um assim?

Num mundo com tanto gado dando palpites eu até consideraria as ruminâncias do meu pangaré.

Escrevendo coisas assim, me sinto como boxeador treinando sem os sacos de areia; “dando golpes no ar”, como disse o apóstolo Paulo. É uma geração que não lê; se lê não pensa; e se pensar não entenderá. Está treinada para memes, vídeos vários, e doutrinada por formadores de mentecaptos, infelizmente.

A relação das pessoas para com a Fonte da Vida, A Palavra de Deus, vem “progredindo” de ceticismo para rejeição, aversão, em breve, proibição.

Quem não fizer o devido reservatório de “Água” enquanto pode, perecerá no deserto porvir, o mundo anticristão.

A defesa da vida só tem Um herói, Jesus Cristo: “O ladrão não vem senão para roubar matar e destruir; Eu vim para que tenhais vida, e vida com abundância.” Jo 10;10