“No meio da congregação e da assembleia foi que eu me achei em quase todo o mal.” Prov 5;14
Congregações, nos escritos de Salomão, são os lugares onde A Palavra é ensinada. “As palavras dos sábios são como aguilhões, como pregos bem fixados pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo Único Pastor.” Ecl 12;11
Se, as congregações são diversos, a fonte de instrução é ímpar; “O Único Pastor.” Jesus Cristo. A balela do ecumenismo não se firma nem com um “andador”.
Ao frequentarmos uma assembleia onde A Palavra do Senhor é pregada retamente, natural que nos vejamos em “maus lençóis.” “... me achei em quase todo o mal.”
Para admitirmos nossos males, contudo, carecemos da graça do Espírito Santo incidindo sobre nós, para que, por ela, tenhamos apreço pela verdade, mesmo a que nos desconforta, mais que, pela comodidade, que prefere manter nossos maus hábitos escondidos. Cristo ensinou: “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para luz, para que, suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20
A alma ímpia prefere enfrentar o mundo, ao qual não pode vencer, a enfrentar a si mesma, luta na qual, ajudada pelo Santo, pode e deve ser vitoriosa.
A escada da ascensão espiritual tem degraus para baixo, rumo à humilhação; porém, o homem natural tende a subir, qual um balão de ar quente, pela inflamação doentia do próprio ego. O sujeito pode estar com as quatro patas no inferno; quando avalia a si mesmo, se acha super do bem, merecedor de altos encômios, pela cegueira na qual erra. Desgraçadamente, a maioria desses pavões evita as congregações onde a Palavra da verdade é pregada.
Enquanto não ousarmos no enfrentamento das nossas misérias, por religiosos que desfilemos, engajados filosoficamente que pareçamos, não passaremos de fugitivos, covardes tentando se evadir às próprias sombras; fuga inglória.
Resultam inevitáveis certos constrangimentos, quando as enfermidades das nossas almas são diagnosticadas. Mas, só após isso a cura delas será possível. Deus não trata nossos males “no escuro”; nos faz ver e convida a sermos partícipes, com uma vontade submissa, no processo de regeneração das nossas vidas segundo Ele; “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28;13 Reconhecermos, nos arrependermos, confessarmos; eis, nossa parte no processo!
Tiago amplia: “Porque se alguém é ouvinte da Palavra e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla no espelho o seu rosto natural; porque contempla a si mesmo, vai e logo esquece de como era.” Tg 1;23 e 24
Logo, se nos portarmos como uma criança mimada que se recusa a receber remédios amargos, não seremos forçados a nada. Todavia, nossos males seguirão sem o necessário e urgente tratamento. “Porque O Senhor corrige ao que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho; se suportais a correção, Deus vos trata como filhos, porque, que filho há, a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então, bastardos, não, filhos.” Heb 12;6 a 8
Paulo apresentou a escravidão do homem sem Deus, como tendo um desejo tênue pela virtude, mas jazendo sob um feitor que o empurra para o vício; “Acho então, esta lei em mim; que quando eu quero fazer o bem, o mal está comigo; porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus; mas vejo em meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado, que está em meus membros.” Rom 7;21 a 23
A “morte do espírito” derivada da queda é isso; o espírito do homem ainda existe, deseja as mesmas coisas segundo Deus. Porém, como caiu da comunhão perdeu sua mordomia, sua força para fazer o que deseja. Sabedor disso, O Salvador começa Sua regeneração nas vidas dos que se arrependem, exatamente por aí; capacitando-os a agir como sabem que devem, em espírito. “A todos que O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no Seu Nome.” Jo 1;12
Algumas pessoas que suspeitam que podem ter uma enfermidade mortal se recusam a fazer exames sobre aquilo; preferem “não saber”.
Pois, irmos às congregações onde A Palavra da Vida é ensinada fatalmente deixará exposta nossa doença mortal, o pecado. A boa notícia, é que, quem expõe, é A Palavra da Vida; ela tem a cura. O arrependimento e a submissão a Jesus Cristo, O Salvador.
Não importa a grandeza dos nossos erros pretéritos; a grandeza do Méritos de Cristo as supera. “Olhai para Mim e sereis salvos, vós, todos os termos da Terra; porque Eu Sou Deu, e não há Outro.” Is 45;22