sábado, 11 de maio de 2024

As obscenas


“... o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” II Cor 11;14 e 15

Não bastassem todos os predicados nefastos que acompanham o mal, egoísmo, insensibilidade, crueldade, hipocrisia, violência... necessariamente, se faz acompanhar da mentira.

Não é possível ao tal, um desfile sem alegorias, “in natura” em seu estado “puro.”
Sempre usará vestes furtadas ao bem, um pouco, por autocrítica, um muito para lograr seu intento de ser aceito, onde não seria de jeito nenhum, se aparecesse com suas cores próprias.

Assim, o Capeta se “veste” de anjo de luz, e seus ministros, de ministros de justiça; ouviram, Moraes, Lewandowski, Mendes, Barroso, Toffoli, et caterva?

Na minha infância cresci ouvindo que, “sete é conta de mentiroso”. Por ter aprendido assim, certamente repeti muitas vezes isso, sem me dar conta dos motivos por trás do dito. Quem já leu o Apocalipse viu, por certo, como O Eterno, assina quase tudo com esse número. Sete castiçais, sete igrejas, sete cartas, sete trombetas, sete selos, sete taças, etc.

Assim, o pai da mentira vendeu onde podia, que sete era um número marcado pela mentira. Pois, não podendo ser como Deus, seu desejo antigo, se esforça para atribuir máculas à Perfeição Divina.

Como Jair Bolsonaro, o homem que adotou como slogan, “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará;” e como lema, “Brasil acima de tudo, e Deus acima de todos”, foi eleito usando o número 17, a canhoto pegou mágoa contra esse número também. 

Assim, sem processo, sem crime, nem jurisprudência, inocentes que foram presos entre os vandalismos dos infiltrados no, 8 de Janeiro, foram sentenciados a 17 anos de Prisão. Papai ficou orgulhoso do Moraezinho.

Agora a sacerdotisa do Capeta, a Madonna, que veio fazer um culto a Ele, em Copacabana no Rio de Janeiro, também cobrou um cachê de 17 milhões. Mais uma nuance do sarcasmo do diabo, esfregado em nossas caras.

Em geral, quando fazemos abordagens assim, escutamos a acusação: “Vocês politizam tudo; até um show inocente!” É verdade esse bilete?

Como a imprensa vendida ao sistema corrupto canhoto aborda as coisas? “Influencer bolsonarista declara...”; “Deputado bolsonarista defende...” Basta o sujeito não ser alinhado ao esquerdismo corrupto, para ser adjetivado assim, pelos próprios da esquerda, onde não há necessidade.

Muitas vezes o sujeito nem é simpatizante de Bolsonaro, apenas, não gosta do PT, suas mentiras e seu Estado corrupto e inchado. Tampouco, é culpa dos “bolsonaristas” se os Ghostbusters viraram fantasmas; digo, se os caçadores de “Fake News” são os maiores mentirosos da praça.

Essas coisas como coerência, lógica, alinhamento entre notícias e fatos, não passa de “ranço burguês.” O que conta são as narrativas, e viva “la revolución!”

Marina Silva disse que a tragédia do RS é por culpa da omissão ambiental de Bolsonaro; ora nos últimos 22 anos eles governaram durante 18; Gleisi Hoffman, afirmou que é por termos um Congresso majoritariamente de direita; que devemos pensar bem nossos votos na próxima eleição; as pessoas morrendo e eles planejando seus futuros às custas de sangue.

Anielle Franco, cuja única credencial que a fez Ministra da Igualdade Racial, é ser irmã da falecida Mariele, pediu preferência a ciganos, quilombolas e macumbeiros, na distribuição dos socorros entre os flagelados. A “Ministra da Igualdade” pedindo um tratamento desigual. Mas, claro, somos nós que politizamos tudo.

Esse governo sem votos, sem dignidade, sem legitimidade vai cair. E todos os que patrocinaram à fraude, também.

Mesmo onde deitam e rolam, o diabo que os inspira e domina se veste de anjo. Na China se diz República Popular; na Venezuela, Cuba e Nicarágua, usa "democracia;" mas todos sabemos como são as coisas por lá.

Aqui, ainda não está tudo dominado, por eles; felizmente, Deus ainda olha com misericórdia para nossa nação. Porém, muita dor ainda, e prejuízos pesarão sobre nosso sofrido Rio Grande do Sul; o que terá reflexos em todo o país.

Não se trata de culpar um governo, esse ou aquele, durante uma emergência; mas, de agir com celeridade e honestidade, usando o aparato estatal, o Exército e todas as forças disponíveis, da sociedade civil, pois, antes da escolha política ou profissão de fé, está a vida das pessoas.

Usar a dor dos flagelados, para perseguir e tentar impor a censura, como faz o “dono da verdade” o Paulo “Pimente”, ou tentar faturar politicamente como fizeram outras canhotas citadas, é de uma obscenidade moral abjeta.

Se ao menos fizessem como seu inspirador mor, e alugassem uma roupa de anjos.
Mas ele está sendo ultrapassado pelos seus discípulos, recolhendo-se envergonhado à sina de um pobre diabo.

O unguento

 “E uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento; estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava lhes com os cabelos da sua cabeça; beijava-lhe os pés, e ungia lhes com o unguento.” Luc 7;37 e 38

A rigor todos somos pecadores; quando o texto da época diz, “uma pecadora” pretende algo além do óbvio. Tratava-se de uma mulher de má fama; prostitutas e publicanos eram considerados pecadores. Os religiosos estariam na Divina aprovação; o povo dependia desses para ser elevado ao patamar das bênçãos; seriam privados das santas bênçãos, por ignorância. “Mas esta multidão, que não sabe a Lei, é maldita.” Jo 7;49

Assim, a mulher que perfumava os pés do Mestre depois de lavar com lágrimas e enxugar com os cabelos era uma prostituta. O fariseu que recebia a Jesus naquele momento, não conseguiu refrear seu ceticismo, tampouco sua religiosidade “santa” que tolheria aceitar o afeto de alguém tão ruim como aquela. “... o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fosse profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.” V 39

Se, O Salvador só aceitasse adoração dos santos teria ficado nos Céus entre os anjos. “... Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.” Mc 2;17

Não significa que os religiosos de então estariam sãos, e que apenas prostitutas publicanos e o populacho fossem pecadores.
Apenas, usou O Mestre, uma sentença lógica, embora, também tenha denunciado a apostasia do sistema religioso de então, chamando-os ao arrependimento. Vendo que, por presunção se recusavam a isso, O Senhor advertiu que os ruins daquela sociedade estavam agindo melhor do que eles. “... Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes; publicanos e meretrizes creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer.” Mat 21;31 e 32

É uma doença humana derivada das nossas limitações, aquilatarmos as coisas pelo que vemos. Podemos, como Simão o Fariseu de nosso apreço, duvidar de Onisciência Divina por causa de nossa ignorância. Aquele pensara que Jesus carecia ver melhor; “... se Ele fosse profeta saberia...” quando era Simão que estava cego, para as coisas espirituais.

Olhamos mais para o vaso, que para o unguento. Aliás, tornou-se uma canção muito popular no meio Evangélico, o “Vaso de Alabastro”.
O alabastro, sulfato de cálcio hidratado, é uma espécie de gesso. Não havia plástico então, nem vidro, dos quais, são feitos a maioria dos recipientes modernos para perfumes. Era, pois, uma ânfora comum na época de valor ordinário.
O valor para ela, estava no unguento, que a mesma comportava; para Jesus, no amor que ela demonstrava por Ele, naquela atitude ousada, diante de todos.

Depois de ensinar para Simão o que deveras conta ante O Santo, concluiu: “Não me deste ósculo, mas, esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento. Por isso te digo que seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.” Vs 45 a 47

Óbvio que devemos cuidar de nossos vasos (corpos). “Que cada um de vós saiba possuir seu vaso em santificação e honra;” I Tess 4;4 Todavia, o conteúdo é que conta, em última análise, como ensinou Paulo: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, não de nós.” II Cor 4;7

O proveito do exercício físico existe, para manutenção da saúde do corpo; é algo bom. Porém, como somos chamados à vida eterna, muito além do alcance de nosso “vaso”, devemos priorizar o exercício espiritual, como aconselhou o mesmo Paulo: “... exercita a ti mesmo em piedade; porque o exercício corporal para pouco aproveita; a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4;7 e 8

Santificação e honra nas quais, devemos possuir nossos corpos, requerem decência, modéstia. Essas qualidades serão um testemunho visível.
Quem se preocupa deveras em agradar ao Senhor, deve ser cioso quanto ao “unguento”; a santificação, comunhão, obediência do que, anda em espírito, é que exala o perfume que O Eterno preza. “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.” II Cor 2;15

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Censurando à censura


“Quando dois sistemas filosóficos disputarem, a nenhum cabe o direito de dizer: Seu postulado é falso porque se opõe ao meu, que é verdadeiro. Pois, o outro poderia dizer a mesma coisa, arrastando a disputa ao infinito. O falso deve ser demonstrado como tal, em si mesmo; não por ser oposto ao presumido verdadeiro.” Heráclito.

Essa sentença do filósofo pré-socrático é perfeita. Tudo aquilo que é falso tem seus pontos fracos, pelos quais, pode ser desmascarado, a despeito do que digam seus defensores.

Embora essa forma de pensar tenha perto de três milênios já, é extremamente atual, dadas as disputas que observamos em nosso dia a dia, sobre as ditas “Fake News”, tão em evidência atualmente.

Esse qualificativo virou um biombo para trás do qual sempre corre, quem não gosta de algo que está sendo publicado, como se, bastasse essa pecha, para desqualificar algo, malgrado, o testemunho dos fatos.

O exemplo mais notório pela repercussão, foi a denúncia de que a ANTT estava multando caminhões que traziam doações para socorro das vítimas da tragédia no RS.

A Rede Globo, invés de uma investigação “in loco” como requer o verdadeiro jornalismo, se ateve à leitura de uma nota de estúdio qualificando como falsas as referidas denúncias; no que foi secundada pelo ex jogador Neto, que, baseado nas mesmas “fontes” as tais “vozes de minhazoreia”, também bradou que tudo era mentira.

Pior, o Ministro da SECOM, Paulo Pimenta, além de dizer o mesmo requereu do Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, providências em “defesa das instituições” que estariam sendo desacreditadas pelas supostas mentiras.

O SBT enviou uma repórter ao local e entrevistou caminhoneiros que confirmaram exibindo as multas que sofreram no referido posto; pelo menos, seis delas. O Governador de Santa Catarina, Jorginho Melo também afirmou, ao lado de um funcionário da Defesa Civil de seu Estado, a veracidade daquilo. Portanto, a notícia falsa estava nos lábios que negavam os fatos, não nos que os relatavam.

Desgraçadamente, o Governo Federal, em meio a uma tragédia sem precedentes, invés de lutar pelo resgate das pessoas flageladas, prefere lutar usando mentiras, para criar uma imagem favorável, quando, bastaria fazer a coisa certa; a boa imagem viria como efeito colateral inevitável. Querem frutos sem plantio; aprovação sem uma atuação proba.

O influencer Pablo Marçal, que, foi acusado de ser o criador da “notícia falsa” vociferou indignado, exigindo uma retratação da Rede Globo, sob pena de processar a referida emissora, e requerer uma reparação financeira pelo dano sofrido.

Mas, voltando ao Ministro Pimenta, quais “providências” ele estaria demandando contra os internautas que divulgaram aqueles incidentes? As mesmas que o “democrata” Alexandre de Morais, usou a torto e a direito, contra os que pensavam diferente da esquerda; censura.

Os fatos mostraram que, as Fake News foram contadas pelos que disseram não ter havido aplicação de multas; Rede Globo, Neto, e Governo Federal, na pessoa do Ministro; porque, mais tarde foi confirmado que realmente aconteceu, até, pelo diretor da própria ANTT. Assentado isso, aplicariam censura contra eles mesmos? Não. Tal lei só valeria contra desafetos.

O falso foi demonstrado como falso, pela averiguação dos fatos, deixando patente a realidade. A censura sempre foi uma tirania de gente totalitária que teme à verdade. Pois, quando alguém conta uma mentira, que antídoto mais eloquente pode haver, que demonstrar isso, expondo os fatos?

Embora, pretenda ser uma vacina preventiva contra a mentira, a censura sempre foi e sempre será, uma imposição covarde e tirânica por parte de quem teme à verdade. Os mesmos que, outrora cantaram “afasta de mim esse cálice, (nas entrelinhas, cale-se, a censura) de vinho tinto de sangue”, agora que se sentem donos da vinha querem fazer tin tin com nosso sangue.

Assim, como a pretendida censura se “justificaria” ancorada numa mentira, e seria imposta para prevenir contra essas, urge que censuremos à censura, para que ela tenha um mínimo vínculo com a verdade. Se o falso pode ser demonstrado como tal, em si mesmo, as “razões” da censura tropeçam na falta de razão. Não é possível prevenir à mentira, estabelecendo à mesma como antídoto, sendo que ela é o vírus.

Senão, se os fatos não contam, quem manda, pode dizer o que é, e o que não é verdade, daremos os Ministro da Censura, digo, das comunicações, o poder “Divino” de arbitrar desde seu umbigo, desde suas predileções, sem nenhum respeito pelos eventos.

“Os Melhores do Mundo” encenam uma peça onde um sequestrador, com mania de português correto, mata um refém a cada erro de português dos policiais. Até que ele mesmo comete um; por questão de coerência, suicida-se.

Que o garboso Ministro, tão cioso contra mentiras, amordace a si mesmo, em nome da lei.

Feixe de luz


“Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor...” Is 55;7

“Quem é injusto, seja injusto ainda; quem é sujo, seja sujo ainda; quem é justo, seja justificado ainda; quem é santo, seja santificado ainda. Eis que cedo venho...” Apoc 22;11 e 12

Duas situações distintas no trato de Deus com o homem. Na primeira, mediante Isaías, um convite ao arrependimento, um chamado à conversão. Depois, nas Palavras do Próprio Senhor ressuscitado, um desânimo em encorajar alguma mudança; só o desafio pra que cada um aprofunde-se ainda mais, no que escolheu.

Quem preferiu ser sujo, injusto, recrudesça nessa escolha; por outro lado, quem tem justiça e santificação como alvos no viver, que solidifique também sua opção.

No primeiro cenário palpita a possibilidade de mudanças, dos que ouvem a mensagem profética; o segundo sugere que as escolhas em que cada um ancorou sua vida, devem ser “pintadas” com contornos nítidos.

Os dias em que vivemos assemelham-se mais a essa situação, do que à primeira. Não que não seja possível alguém se arrepender e mudar de vida; o que se verifica é que cada um escolheu um lado, em relação à virtude ou o vício, e se fechou como um quelônio recolhido na carapaça, inacessível a qualquer resquício de mudança.

Invés de uma investigação íntima honesta, acerca dos valores em que vivem, e do teor em que são desafiadas, as pessoas escolhem o reducionismo de um rótulo; um rebanho ou alcateia, onde, unindo forças com outros de mesma pelagem e dieta, resistem a tudo e a todos, malgrado, a salvação ou perdição redundem de escolhas pessoais, não de uma identificação grupal. “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

O lado que se opõe a Deus e Seus Santos preceitos, é buscado por muitos, infelizmente. Religiosidade se vê aos montes. Cada um tem suas platitudes espirituais para envernizar seus vícios e posar de engajado diante de quem não importa, dos homens. O novo nascimento se dará diante de Deus nos termos Dele; ou, toda encenação espiritual não passará de uma farsa, de quem, cegado pelo canhoto, trai a si mesmo.

Paulo anteviu: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando sua eficácia. Destes afasta-te.” II Tim 3;1 a 5

Outra vez, a secura da desesperança; invés de sermos exortados a chamar os maus ao arrependimento, apenas manter distância dos tais; “Destes, afasta-te.”

Quem escolhe a vereda virtuosa, não o faz porque seja bom; antes, porque reconhece que é mau e carece de ajuda. “Suas” qualidades no particípio, “santificado, justificado” evidenciam que as recebeu de fora. Não era santo, nem justo. Antes, pecador.

Reconhecendo isso e se arrependendo, herdou os Méritos de Cristo; as qualidades Dele, Justo e Santo, foram imputadas ao Seu servo, e possibilitadas de ser mantidas, pelo auxílio inefável do Espírito Santo, Que Jesus Cristo enviou aos Seus.

Cada porção da Sã Doutrina do Salvador, é um feixe de luz a nos desafiar. Se, andamos bem, a seguirmos assim; senão, a mudarmos nosso modo de agir, pois, só andando conforme os Divinos preceitos que aprendemos, a eficácia da redenção de Cristo estará vigente sobre nós. “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7

Nesses tempos sombrios, onde, tudo o que as pessoas não gostam de ouvir é rotulado como “Fake”, e o remédio contra as “mentiras” seria a censura, proibir de falar, fica compreensível o “cansaço” do Santo. Nesse, invés do desafio às mudanças, O Senhor encoraja que cada siga agarrado nos valores que escolheu. “Quem é sujo, suje-se ainda...”

A Palavra da Vida, por muitos já tem sido rotulada como falsa, e breve, seu “incômodo” será calado, tolhendo a fala dos que a vivem e defendem. Sempre que um escândalo surge em nosso meio, ímpios agarram-se a ele para atacar aos de bom porte; como se, o tropeço de um, fosse retrato fiel da caminhada de todos.

Embora, grasse inevitável desesperança observando isso, O Espírito que me anima, ainda me instiga a reiterar com urgência, o bondoso convite Divino: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” Is 55;6

Porque dias virão, em que, “...correrão por toda parte, buscando a Palavra do Senhor, mas não acharão.” Am 8;12

quinta-feira, 9 de maio de 2024

A volta de Nabuco


“Qualquer que não se prostrar e adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.” Dn 3;6

Sentença de Nabucodonosor, contra os que não se prostrassem em adoração, diante de uma estátua de ouro que ele fizera.

Dois traços de coisas humanas em consórcio com o maligno, querendo posar de Divinas.

Primeiro: O apelo visual. A estátua era de ouro. O rei sonhara algo impressionante. Desejara tão ardentemente a interpretação daquilo, que requerera dos “sábios”, não apenas a interpretação, como também a revelação do que fora sonhado.

Imitar grotescamente algo, qualquer salafrário, astrólogo, intérprete de sonhos, vidente, consegue; como fizeram certos magos diante de Faraó. Agora, revelar o profundo, o escondido, somente O Eterno. Daniel rogou a Ele sobre o assunto do rei e recebeu a revelação, tanto do sonho, quanto, da interpretação.

O rei vira uma colossal estátua em forma humana. Cabeça de ouro, tronco e braços de prata, abdômen de bronze, pernas de ferro, pés em parte de ferro, outra de barro. A Interpretação dada pelo profeta mostrava a “evolução” moral da humanidade.

Os dias da cabeça de ouro eram aqueles; nos subsequentes a humanidade desceria, até chegar aos de hoje. Os pés, a parte mais baixa possível, mesclando barro com ferro. Firmeza para a tirania, e fragilidade para a resiliência moral.

O rei devaneara que não lhe bastava ser a “cabeça de ouro.” Que O Eterno teria subestimado a estatura dele. Assim, mandou fazer uma estátua de ouro, sem espaço para metais menores, deixando patente, sua “grandeza” pela qual exigia adoração. A ênfase no testemunho dos olhos, a idolatria, é doença humana, pujante.

A Grandeza de Deus deve ser vista por Suas Obras, não por bibelôs que nós mesmos podemos fazer; “Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entende, e claramente se vê pelas coisas que estão criadas...” Rom 1;20 A “Imagem” espiritual do Eterno foi patenteada por Jesus Cristo; O qual veio, “... sendo o Resplendor da Sua Glória, Expressa Imagem da Sua Pessoa...” Heb 1;3

O outro traço humano da demanda de Nabucodonosor, quanto à estátua aquela, era o imediatismo das consequências; todo o desobediente, “... será, na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.”

Na mesma hora. Não tinha todo o tempo do mundo, como O Eterno. Como seria se, O Criador punisse severa e imediatamente, nossas desobediências? Não seria. Digo, não existiria mais a humanidade.

No entanto, invés de sermos agradecidos pela longanimidade Divina, na qual O Eterno nos dá o tempo de nossas vidas, durante o qual porfia conosco para que nos arrependamos para salvação, muitos abusam da Santa Bondade e Paciência. Veem nelas, como que, uma licença para pecar. “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11

Tiago desaconselhou essa temeridade, porque nossas vidas são demasiado frágeis, para que brinquemos com elas como se fossem inquebráveis. “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é vossa vida? Um vapor que aparece por um pouco, depois se desvanece.” Tg 4;14

Três jovens hebreus, Sadraque Mesaque e Abednego, apelidos babilônios dados a Hananias Misael e Azarias, recusaram a se curvar perante a estátua que o rei erguera.

Foram lançados na fornalha, conforme a sentença do monarca. Porém, O Rei do Reis, não permitiu que morressem queimados. Foram milagrosamente guardados no meio do fogo, sem sofrer danos, porque preferiram morrer, a desobedecer O Eterno.

As coisas rasteiras, necessariamente, deixam visível sua origem meramente humana, como o culto tencionado por Nabucodonosor; as que são de cima, forjam desprezo por bens menores, como a vida física até, em prol dos valores eternos.

“Nabucodonosor” tentará outra vez. Fará nova estátua dessa vez, falante, e exigirá adoração. Invés da fornalha, morte aos desobedientes. “Foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem falasse, e fizesse que fossem mortos todos que não adorassem a imagem da besta.” Apoc 13;15

O Salvador foi categórico quanto ao enfrentamento necessário dos verdadeiros males; “... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas, Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei Àquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a Esse temei.” Luc 12;4 e 5

Além do apelo visual, e imediatismo, conforme aquela estátua, agora, um apelo maior; a estátua irá “falar”; um holograma do Anticristo, talvez.

Quem aprendeu de Cristo, habituou-se a andar em Espírito, não terá dificuldades em fazer sua escolha. “... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apor 2;10

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Os discursos de ódio

“... Maldito o homem que confia no homem, faz da carne seu braço, e aparta seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira no deserto, não verá quando vem o bem...” Jr 17;5 e 6

A grave consequência de se confiar no braço humano, quando deveria descansar no Divino, é a maldição. A insanidade do humanismo onde, deveria ser vivido o cristianismo, patrocina a falta de noção. A incapacidade de aquilatar, mesmo as coisas boas que, eventualmente surjam. “... não verá quando vem o bem...”

O bem, de Deus, vem, mesmo ao encontro dos maus. “Porque faz que o Seu sol se levante sobre maus e bons; a chuva desça sobre justos e injustos.” Mat 5;45

As situações trágicas como a que estamos vivendo no Rio Grande do Sul, evidenciam o melhor e o pior das pessoas. Graças a Deus, grandes demonstrações de heroísmo, desapego, empatia, voluntariado, cobrem nosso Estado. Muitos, de lugares distantes no país, se organizam e arrecadam grandes montas em dinheiro, ou, produtos necessários e enviam para cá. A omissão vergonhosa do Estado tem sido amenizada pela bravura dos cidadãos que, voluntariamente se entregam, à causa de socorrer.

O lado ruim, infelizmente também põe suas digitais, com registros de roubos, assaltos, saques, violências aproveitando-se da calamitosa situação. (Sugestão aos deputados: Apresentem um projeto transformando em crime hediondo, os crimes praticados em situações de fragilidade social como essa. Que, para criminosos em situações assim, suas culpas sejam inafiançáveis, e suas penas irredutíveis.)

Além do mal nosso de cada dia, alguns de fora, poucos, felizmente, comemoram nossa sorte, afinal, por todos os predicados que nos atribuem, dizem que merecemos isso. 

É possível que, algum bem, oriundo do maldito Rio Grande do Sul esteja sendo usufruído por esses que nos odeiam e desejam nosso extermínio, nesse exato momento.

Afinal, nosso Estado produz, 12.7 milhões de toneladas de soja por safra. Sete em cada dez pratos de arroz servidos no Brasil cresceram aqui, pois, somos responsáveis por mais de 68 % da produção nacional; na área avícola, além do mercado interno, exportamos para 131 países; do trigo, 52 % da produção nacional cresce nos pampas. Ainda jorra daqui, mais de 4 bilhões de litros de leite anuais. O rebanho bovino é de 10.8 milhões de cabeças, exportando para quase cem países. (fonte: Site CompreRural)

Além dessas coisas, o Rio Grande é pujante na produção de cítricos, maçãs, uva, derivados etc.

Se, esses não conseguem torcer pelo nosso bem por empatia, poderiam fazê-lo ao menos por esperteza; pelo que significa nosso sofrido Estado no âmbito nacional.

Porém, além da baba do ódio difícil de fundamentar, uma cavalar dose de estupidez assoma, nas vidas desses que veem motivo para comemorar a tragédia daqui. Xandão o paladino contra discursos de ódio tirou férias.

Que nossas vidas sejam coisas descartáveis, vá lá; não somos grande coisa mesmo. Contudo, muito do que foi gerado aqui, serve à nação inteira. Quando o mal das consequências vier, atingirá todo o país pelas razões alistadas acima; eles também não verão. Tal é a maldição de quem se recusa à luz; tatear no escuro até que se arrependa para ser curado, ou seguir assim, errante, estúpido, traidor de si mesmo.

Falando em cura, Luciano Huck disse que a Madonna trouxe cura para um país dividido. Droga! eu continuo doente, acho que não ruminei minha dose.

O que fragmenta o país desde longa data, é um discurso safado, estrategicamente pensado, visando dividir para dominar. Negros contra brancos; gays contra héteros; pobres contra ricos, sulistas contra nordestinos, conservadores contra os “progressistas”, etc.

Ora, somente personalidades do lado esquerdo foram homenageadas no Rio; apenas os “valores progressistas” foram vistos na encenação apresentada. A corrupção que indigna patriotas, e mau uso do dinheiro público também compareceram.

A primeira vez que vejo uma mediação pacificadora que adota todas as inclinações de uma parte em oposição à outra. Que alguém diga ao ilustre apresentador, que essa “lata velha” de tentar substituir fatos por narrativas não tem concerto.

A divisão ficou ainda mais visível; de um lado, pornografia, satanismo, corrupção e mentiras; até vultosas “doações” fakes; de outro, apenas gente decente.

Muita gente valiosa segue abnegada, importando-se mais com vidas, que com bandeiras; com empatia, que com ideologia. Eu penso diferente de muitas pessoas no prisma político, artístico, espiritual. Não quero que os que pensam diferente, morram; quiçá possa convencer algum a mudar de ideia. Se, convencido que estou errado, eu mesmo ouso mudar.

Mas que me convençam segundo a Lei do Senhor, não pelo braço humano. Acho que é missão difícil; “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” Sal 125;1

terça-feira, 7 de maio de 2024

Madonna calou minha boca?


“Madonna cala a boca dos falsos moralistas”.
Deparei com isso e algumas frases semelhantes, nas redes sociais. Qual motivo?
Segundo algumas “notícias”, a cantora teria doado “secretamente” dez milhões de reais para ajudar ao RS.

Desejaria que a ajuda fosse mesmo verdadeira, porém, identifiquei três problemas com a suposta doação. Ela, em todo tempo que esteve no Rio, manifestou total desprezo pelos fãs; cuspiu, jogou bebidas, além dos impropérios que falou. Problema um: Quem despreza aos próprios que a idolatram, seria empática, com gente que nem conhece?

Problema dois: Se ela teria feito isso “secretamente”, como, só um privilegiado jornalista teve acesso a isso? Teriam deixado “vazar” desejando que viesse mesmo a público?

Problema três; O jornalista que seria a fonte da publicação, é o famigerado Erlan Bastos, processado mais de uma vez, pela comprovação de ter divulgado notícias falsas; processado pelas vítimas, entre as quais, Faustão, O Moraes não viu nada. Agora, saiu uma declaração do Governo Estadual, numa entrevista à CNN, dizendo não ter recebido nada da referida celebridade.

Assim, chegamos à conclusão nada surpreendente, que o desprezo pelos brasileiros, por parte dela, e o desapego à decência jornalística, por parte do citado farsante seguem inabalados.

Entretanto, alguns veículos de grande porte divulgaram a farsa sem nenhum cuidado com a verificação dos fatos, tampouco, temor do Ditador Alexandre de Moraes, com seu terrível inquérito das fake News. Aquilo que soa palatável é sempre “verdadeiro”; ter cuidados pra quê? O G1 estava entre os sites que replicaram.

A simples necessidade de um “pano” desse tamanho para passar em defesa da satanista pornô da terceira idade, indiretamente já mostra a autocrítica do sistema, admitindo, de modo oblíquo, que a cagada foi fenomenal. Queriam minimizar.

Mas, suponhamos que ela tivesse mesmo feito algo assim. Isso calaria nossas bocas, por quê? Primeiro, não me sinto um moralista, embora defensor da vigência de valores morais, mormente nos ambientes públicos; se isso me faz um moralista, pretendo, ao menos, ser verdadeiro; uma vez que vivo em acordo com os valores que esposo.

Essa balela que tudo foi pago pela Heineken e pelo Itaú, sem custos para o Estado é mentira. Prefeitura e o Governo do Rio aportaram 20 milhões para bancar ao dito show; dinheiro público portanto. Assim, os críticos pelo viés financeiro, de ser indecente num momento como esse, promover um showmício às expensas do Estado, estão cobertos de razão. A simples exibição no telão de “personalidades” como Gilberto Gil, Marina Silva e Paulo Freire, deixam bem visíveis as digitais da esquerda tentando se promover às custas do referido show.

Quanto aos que criticaram por pruridos morais, e espirituais, pela mescla de rituais satânicos com pornografia, no evento, acaso, se ela tivesse doado dez milhões, eles perderiam a razão, suas visões perderiam a valia?

Essa gentalha que mensura tudo a partir de dinheiro, precisa aprender a parar de medir aos outros com a sua régua. Quer dizer que se ela doasse uma grande quantia, do montante auferido naquilo, nós passaríamos a ver o lixo com bons olhos? Francamente! Que gente obscena! Que falsos humanos, sem nenhum valor!

Dez milhões para ela pode significar algo em torno de uma semana de trabalho, contando ensaios, produção. Um trabalhador braçal que ganha uns oitocentos reais por semana, se doasse mil reais, numa calamidade como atual, doaria mais do que ela. Que, a rigor não fez nada.

Jesus Cristo apreciou o “muito” de uns, e o “pouco” de outros; “Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo que tinha, todo seu sustento.” Mc 12;44

Isso sobre uma velhinha que doara duas moedas, em contraste aos abastados que davam ostensivamente, grandes quantias. Deus valora princípios, mais que números. Os que, Dele aprendem e O servem, andam nas mesmas pisadas.

Muita gente abnegada vem fazendo grandes coisas em socorro dos flagelados. Certamente Deus os recompensará. Mas o Estado, do qual o ladrão disse, que, tinha sido bom a natureza ter criado o COVID para que as pessoas aprendessem a importância do Estado na gestão das crises, tem dinheiro para eventos desnecessários, patrocínios de “companheiros” mas, para ajudar aos flagelados até agora, nada. Se os defensores do Estado inchado querem mostrar sua relevância, que melhor momento que esse?

Todavia, tolhem distribuição de alimentos por “falta de nutricionista” dificultam o recebimento de grandes doações exigindo nota fiscal, atrapalham os centros de distribuição onde estava funcionando chegam os fiscais e começam impor cadastros e o escambau. Eis a “utilidade” do Estado! Pelo menos, do atual.

E, quem precisa justificar escolhas com o “argumento” do dinheiro, acerta em desejar calar a boca dos que defendem valores. Precisam evitar esses “alienígenas” temendo uma abdução.