terça-feira, 7 de julho de 2020

A Impotência da Verdade


“Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram foi posta por cabeça de esquina;” Mc 12;10

“... Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são...” I Cor 1;27 e 28

Será que O Eterno gosta de trabalhar só com “matéria-prima” ruim?

Bem, a exceção de Cristo, A Pedra Angular, rejeitada pelos edificadores, os demais são reciclados sim.

Todos estavam mortos em delitos e pecados; foram resgatados pelo Salvador, regenerados pelo Espírito Santo, O Edificador Celeste. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Contudo, embora pareça que O Santo faz uma obra excelsa com material ruim, isso é apenas uma ilusão no campo sensorial.

Devido à natureza da Obra, o que conta deveras nem é material, antes, espiritual.

“Material” vem de “máter” (mãe em Latim); tudo o que deriva da “terra máter” que tem natureza física é material.

Embora, coisas físicas sejam usadas, eventualmente, não passam de casulos onde nossas asas são desenvolvidas. “... temos esse tesouro em vasos de barro...” I Cor 4;7 (os da prosperidade pregam casulos vazios, a casca sem vida dentro)

Se, a conversão demanda novo nascimento, da água (Palavra) e do Espírito (Santo), então, não é com velharias carcomidas da natureza pecaminosa que O Senhor edifica. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Se, mesmo para reedificação do templo físico após o cativeiro dos judeus, malgrado, o envolvimento do empenho braçal e de material de construção, a força motora que garantiu o sucesso da empresa foi O Espírito de Deus, “... Não por força nem por violência, mas sim pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zac 4;6 Qual seria a força edificadora dos tempos espirituais?
“... aquele que em vós começou a boa obra (O Espírito Santo) aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6

Então, a rejeição da “Pedra Angular” Jesus Cristo, bem como, de todos que lhe são fiéis é algo perfeitamente “natural”, sendo Jesus quem É, Deus; e o mundo, o que a Bíblia diz; habitat da injustiça e mentira; motim contra o Criador, sob o principado de Satanás.

Quando Deus escolhe a um que o mundo rejeita, não significa que esse seja desprezível; antes, que o sistema despreza ao que Deus Preza; qualquer que abraçar aos Divinos valores e por eles pelejar será perseguido também.

Inevitável evocar a figura de nosso Presidente, Jair Bolsonaro. Por três décadas foi o “patinho feio” do Congresso. Incapaz de aprovar projetos pela aversão a conchavos e negociatas, motivo de zombarias discursando para um plenário vazio...

De repente, guardadas as gigantescas proporções entre O Messias e ele, outra vez, de uma pedra rejeitada Deus fez um Principal. O Patinho Feio virou cisne.

Ascendeu com um lema: “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos.” Dizia mais: “Conhecereis a verdade e a verdade os libertará”. Pronto. Nem esperaram as eleições; tentaram “vencer” antes, alugando a um matador.

A maior súcia de mentirosos do planeta, o famigerado “Mecanismo” dominante no país há muito tempo, mediante negociatas e corrupção, não tendo ainda conseguido derrubar O Governo eleito, malgrado, várias tentativas, agora criaram o projeto contra as “Fake News” para, com pretexto de combater à mentira, calar vozes que realçam a verdade.

Constituição um escambau. Uma ditadura judicial imposta pelo STF que manda prender e cala a todos que apoiam ao Governo; valores como patriotismo, probidade, liberdade de expressão são criminalizados a torto e a direito, pelos mesmos que passaram toda a campanha eleitoral vociferando que Bolsonaro era ditador.

Não estou arrancando os cabelos nem cortando os pulsos, porque acredito sim, no “Deus acima de todos”.

Enquanto Ele permite essas coisas abjetas, ainda estamos navegando no modo “conhecereis a verdade”. Quando Ele disser, Basta!! A coisa ficará preta para os homens de preto.

A esquerda sempre vendeu que, ser de esquerda era ter consciência crítica, ser politizado. Os fatos mostram que é ser cúmplice de assassinos e corruptos.

Contudo, a lobotomia é tão invasiva que mesmo os fatos gritando, os idiotas úteis seguem defendendo mentirosos.

Outro dia brinquei com isso dizendo que, tanto vestiram asnos com pele de leões, que ainda hoje seguem sentindo-se os reis da selva comendo capim.

Ou seja, tanto venderam que defender a ideologia assassina era ser politizado que ainda a defendem contra quem os tenta libertar dos feitores. A verdade não consegue libertar que escolhe as grades da mentira.

domingo, 5 de julho de 2020

A Profilaxia da Dor


“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.” Ecl 1;18

Sendo, o conhecimento consorte da dor, não seria mais “sábio” optar pela ignorância, para não sofrer; tipo: “O que os olhos não veem o coração não sente?”

Falando em Atenas, berço dos filósofos, Paulo disse que “Deus não toma em conta os tempos da ignorância...” Assim, essa “inocência” viria de lambuja, além da ausência da dor... Como será que se emburrece, depois de ter aprendido um pouco?

Com outras falas o mesmo sábio apresentou a progressão da sabedoria como feitora de dias piores; “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.” Ecl 7;10
Ou, aquele dito sarcástico, “Quanto mais conheço os seres humanos mais gosto do meu cachorro.” O que é isso, senão, uma forma oblíqua de dizer: Quanto mais conheço os humanos, mais maldades encontro?

Em plena agonia da Cruz, O Salvador orou por Seus algozes nesses termos: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem!” Não são poucas nem desprezíveis, as “vantagens” da ignorância, pois.

Seria preciso uma maquininha desmemorizadora como aquela do filme MIB, que apagava lembranças, para quem já aprendeu um pouco.

Elaborar um texto assim dá trabalho; a qual fim? Levar uma centelha de luz alhures, para que, eventual beneficiado por isso sofra ainda mais? Deu vontade de parar...

Se, a mesma Palavra oferece tantas atenuantes à ignorância, por quê exorta-nos à busca da sabedoria?

Diz: “Melhor é a sabedoria que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela. Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens duráveis e justiça. Melhor é meu fruto que o ouro, que o ouro refinado, e meus ganhos mais do que prata escolhida.” Prov 8;10, 11, 18 e 19

Agora bateu a dúvida; não sei se me esforço por emburrecer, ou, aprender um pouco mais...

Um dos sinônimos ao adjetivo “melhor” que a Sabedoria usa em seu argumento é, “Superior”.

Acontece que a superioridade pode ser apenas sensorial, ou real.

Há diferença entre bom e bem. Aquele apela aos sentidos aos quais seduz, mesmo que na realidade faça mal; como certas doçuras e gorduras ao diabético, por exemplo, que, mesmo o paladar achando bom, para a saúde fará mal, não será um bem.

Dessa estirpe é o “bom” da ignorância; que ensejando uma sensação boa, ou, evitando a advento de uma ruim, a dor de ver as coisas como são, faz mal à saúde da alma que foi criada para a sabedoria, a luz.

Quando Paulo disse que Deus fazia vistas grossas ao tempo da ignorância referia-se ao passado que estava disposto a perdoar; mas dali em diante desafiava ao arrependimento e adesão a Cristo.

Por mais livramentos de dor que a ignorância possa trazer, eventualmente, no final do caminho será feitora de dores eternas, perdição às suas presas. “O meu povo foi destruído porque lhe faltou conhecimento...” Os 4;6

Por quê o inimigo se esforçaria na arte de cegar suas vítimas se, a cegueira não servisse cabalmente ao seu propósito assassino? “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4

Certa vez, em Torres, um irmão que pensava que eu tinha dons nessa área, do entendimento me pediu uma espécie de “receita” como se eu tivesse.

Respondi que não tenho nenhuma, mas a Bíblia traz algumas pistas de como Deus escolhe; “Filho meu, se aceitares Minhas Palavras, e esconderes contigo Meus mandamentos, para fazeres teu ouvido atento à sabedoria; inclinares teu coração ao entendimento; se clamares por conhecimento, por inteligência alçares tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos...” Prov 2;1 a 7

É Deus que dá e estabelece as condições. Ao alcance de qualquer um que se adequar às coisas listadas acima.

“Há um caminho que ao homem parece direito, mas no fim se revelará caminho da morte” Prov 14;12 Se o sentido se verificará no fim, não durante a caminhada, tanto os “bons” de agora podem ser letais, quanto as renúncias serão vitais. As dores da cruz serão ínfimas comparadas às da perdição.

Desgraçadamente, quem mais teme à dor fugindo dela nos prazeres ilícitos, mais dores terá no porvir.

Minha Semelhança com Judas


“Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem saibais, e estejais confirmados na presente verdade.” II Ped 1;12

Pedro dizendo que “choveria no molhado” seguiria exortando-os acerca do que eles já sabiam; serviria mais do mesmo, invés de novidades.

A verdade precisa ser repetida todos os dias em palavras, porque a maldade se repete em ações.

No entanto, o ser humano parece ter uma tara por dizer ou ouvir novidades. Pouco importa que seja a bolorenta mentira com roupas novas, será prazerosamente recebida como pão quente, pelos que não têm paladar para a verdade.

Cheias estão a redes sociais de cultura inútil, mini-biografias de famosos, e joguetes malignamente calculados para drogar incautos com emoções boas, derivadas de coisas falsas.

Quem você foi na vida passada? Eu fui Leonardo Da Vinci. Quão sincero você é? 147% (?) Que animal você seria? Um leão; quantas pessoas te amam e quantas te odeiam? 721 amam, 3 odeiam... etc.

Nunca alguém foi escravo, mentiroso, ladrão, na “vida passada”; a sinceridade identificada costuma ultrapassar aos cem por cento; (me sobra cavalo, como dizemos no sul) os animais que nos identificam sempre são graciosos e fortes como os felinos, jamais uma lesma ou um cágado; quase todo mundo nos ama, e por aí vai.

Tudo friamente calculado para drogar pessoas incautas e levá-las a dormir na indolência sobre presumidas grandezas que, de realidade não tem nada. “Mente pra mim mas diz coisas bonitas” cantava outrora Aguinaldo Timóteo.

De uns dias para cá deparei com uma droga psíquica mais pesada ainda; “Que personagem bíblica você seria?” Logo começam a surgir Rutes, Esteres, Marias, Paulos, Samuéis, Jós, etc. Só a elite. Ou por acaso o sistemazinho diabólico distribuidor de drogas emocionais diria que alguém se parece com Acabe, Jezabel, Labão, Herodes, Saul, Simão Mago e outros de mesmo naipe?

O que me cobre de vergonha alheia é quando vejo evangélicos que deveriam ser versados nas Escrituras e despenseiros dessas, apenas, partilhando essas fezes eletrônicas também.

Comentei sobre a partilha de uma que a pitonisa virtual comparara a Rute pela bondade e altruísmo;

disse ironicamente, que não consultaria ao mesmo, pois, temia que ele me enganasse e dissesse de mim mais que convém;

pois, se sou parecido com alguém bíblico, por certo o sou, com Judas, o traidor; a cada vez que peco e são muitas, de certa forma traio ao Salvador; quando me ressinto Dele querendo as coisas do meu jeito não do Seu, também caminho nas pisadas de Judas.

Mas, a máquina de algodão doce, digo, a “máquina de entortar homens”, sei lá, a bosta aquela que fabrica doces mentiras não me diria nada barulhento assim; não é parte do plano do seu mentor, o Diabo, que eu desperte.

A Bíblia devidamente levada a sério faria um barulhão... “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Eita! Quer dizer que além de estar dormindo os pecadores estão espiritualmente mortos; dormem entre mortos? A Bíblia tinha que estragar tudo.

Ela diz muitas coisas ruins mais sobre nós; “Não há um que seja bom, senão Deus... Todos pecaram e carecem da glória de Deus... Não há um justo sequer... todos se desviaram, se fizeram inúteis, nossas justiças são como trapos de imundícia... do coração humano procedem toda sorte de maldades,” quer admitamos, quer não etc.

A Palavra de Deus é antes de tudo “Palavra de Vida Eterna”, não foi dada para, sobre ela alguém fundar uma agência de maquiar defuntos. Ou levamos a sério para, enfim, passarmos da morte para a vida, o seguiremos dormindo no cemitério.

Portanto essas personagens açucaradas que são servidos para realçar nossa “bondade” é apenas a maldade de Satanás coberta com o glacê da mentira. O simples ficar partilhando uma presumida bondade deriva já, da arrogância e o orgulho imprimindo suas digitais para quem sabe ler.

Se, somos tão maus assim, ou até piores, quem poderá ser salvo? Por seus méritos, obras, nenhum; mas, mediante arrependimento sincero e submissão, pelos Méritos do Salvador, qualquer um; pois, “Para Deus não existe impossível.”

Se, há risco mortal em sermos “sábios aos próprios olhos”, que dizer de andarmos no rebanho dos mortos tangido pelo Pai da Mentira?

“Confia no Senhor de todo o teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor, aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7


O Capeta transforma carros fúnebres em carros alegóricos pra guardar seus mortos de estimação; O Senhor da Vida não será encontrado aí; “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5

sábado, 4 de julho de 2020

A Valentia de Eduardo Costa


“... Quem for medroso e tímido, volte; retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, dez mil ficaram.” Jz 7;3

“Então homens de Efraim lhes disseram: Que é isto que fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar contra os midianitas? ...” Jz 8;1

Duas situações opostas; 22 mil “guerreiros” fugiram da luta quando permitido; outros, os de Efraim estavam furiosos porque não foram convocados à peleja.

Quer dizer que apenas os de Efraim eram corajosos, os demais, acima de dois terços, covardes? Seria esta, uma conclusão simplória demais.

A fuga de uns e o “desejo de participar” de outros se deu em momentos antagônicos. Faz diferença passar a mão no leão vivo, ou, morto.

Os fugitivos tinham diante de si uma multidão de guerreiros midianitas; os que estavam descontentes por ter ficado de fora viam a glória de uma vitória já conquistada; estar fora “do pódio” era o combustível do descontentamento, mais que, ter ficado fora da batalha.

Salva uma ou outra, honrosa exceção, na média assim se comportam os humanos. Tímidos, frágeis e covardes diante das lutas, mas, pressurosos e voluntários para honras que, sequer merecem.

Se, para Deus, “diante da honra vai a humildade”, o orgulho do pecador o faz presumir-se digno de honras que lhe passariam ao largo.

Por essa doença os empregadores demandam dos candidatos um currículo, onde constam coisas que esses fizeram ao longo da vida; pois, se invés de seus atos e capacitações, demandassem suas ideias e pretensões, logo seriam donos, não empregados.

Em geral a gente não melhora nem mesmo em meio a duros castigos. “... os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva...” Apoc 16;21

Vemos um flagelo após outro; largo estio prejudicando colheitas; pandemia global ceifando milhares; nuvem de gafanhotos danando o cone sul; ciclone destruindo patrimônios, matando, e nada. Nenhum sinal de contrição, de mudanças de rumo em relação a Deus.

Outro dia o cantor Eduardo Costa lançou um vídeo chamando indistintamente aos pastores evangélicos de mentirosos; pois, “se tivessem mesmo dom de curar parariam o vírus”.

Claro que há muitos mentirosos mercenários usando e abusando da religiosidade oca das pessoas, mas daí a nivelar todos num balaio de gatos, inda mais ele, cuja arte e modo de vida favorece o vício, mais que a virtude, aí não.

Isso lembra um ladrão na cruz ao lado do Salvador que, invés de se arrepender como fez o outro, usando o único membro que poderia mover, a língua desafiava Cristo a provar Seu Poder e Origem Salvando-os daquilo. Não era a Vontade de Pai; Ele não fez.

Como os bravos “guerreiros” acima, todo o tipo de safado, corrupto, ladrão, viciado, presto correria às igrejas fingindo ser o que não é se visse nelas a glória de ser curado sem precisar compromisso com Deus, arrependimento.

Contudo, se o desafio for tomar a cruz, renunciar porcarias várias de que tanto gosta, encomendar-se a Deus em submissão, querendo Ele curar, ou não, aí a valentia some.

Em tempos de calmaria tudo é engraçado, jocoso; toda sorte de blasfêmias é tolerada, quando não, acarinhada como “liberdade de expressão”.

Aí, se, O Todo Poderoso manifesta uma gotícula da liberdade de expressão de Seu Juízo temporário já o culpam. A Jó que era mil vezes mais consagrado que qualquer um de nós, O Santo perguntou: “Porventura tornarás tu vão o Meu juízo, ou Me condenarás, para te justificares?” Jó 40;8

Lamento não ser “otimista” como incautos preferem; isso que vemos é uma amostra bem pífia do que virá breve; quando, por permissão de Deus o império de Satã se estabelecer na Terra.

Essas coisas cantadas em prosa e verso, liberdade de crença, expressão, ir e vir, direitos humanos, o escambau serão lembranças pretéritas, vagas no seio do totalitarismo implantado, quando, até pensamentos serão tolhidos e o “big Brother” imporá suas doentias vontades ao custo do sangue de quem resistir.

A valentia dos poucos fiéis que haverá lhes dará vitória no âmbito espiritual; salvação. Mas, custará suas vidas dado seus “discursos de ódio” contra a “Nova Ordem” vigente.

Haverá outra convocação global, aos covardes para fugir da luta; dessa vez, invés de voltar para casa simplesmente, deverão chamar, como Eduardo Costa, à verdade de mentira, e abraçar à mentira como verdade.

Nessa peleja não existe atalho para o pódio; só se galga seus degraus vencendo, e só se vence tomando a cruz. Dá tempo, caro Eduardo, para refazer suas ideias e atitudes, para que, enfim também estejas lá entre os vencedores.

Basta a coragem necessária para enfrentar ao grande obstáculo que se interpõe a todos; o ego. “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.”

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Live or dead?


“Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?” Jo 6;67


Não dá para dizer que Jesus foi hábil em arregimentar seguidores. Se, multiplicando pães e peixes, certa vez, teve de imediato umas cinco mil “curtidas”, na próxima “postagem” um texto com falas duras sobre “trabalhai não pela comida que perece, mas, ela que permanece para a vida eterna” e, “tem que comer minha carne e beber meu sangue”, colocou tudo a perder.

A multidão toda debandou; mesmo os doze discípulos estavam vacilantes; aí O Mestre disse o citado acima; “Quereis também retirar-vos?” Quase que seu “Face” foi deletado por falta de interessados. Felizmente, por Divina revelação eles viram a absoluta falta de alternativas; “... para quem iremos nós? Tu tens as Palavras da vida eterna.” V 68

Perdoem o anacronismo, (a fusão do tempo atual com aquele) mas, se, então O Salvador era cioso da verdade, e não da quantidade de pessoas, hoje, através de muitos que se dizem Seus representantes, a coisa mudou exponencialmente.

De uns tempos para cá estão na moda as ditas “lives”; que traduzido e adaptado ao nosso idioma seria como “ao vivo”.
Há exceções claro! mas, na imensa maioria é um festival de enganação, de falsas profecias e “revelações” que chega a dar asco em quem assiste.

Ontem sofri uns cinco minutos de uma que embrulhou o estômago. As palavras “curte e compartilha” aparecem cem vezes para cada porção da Palavra de Deus, quando essa é citada. Logo, vê-se que aquele antigo interesse da qualidade invés da quantidade já é coisa superada. “Jesus” mudou.

O “profeta” tinha uma assistente que, presumo sua cônjuge, pois chamava-a de amor, e girando excitado no estilo pomba-gira pedia: “Um nome amor!”

Ela mencionava, “Maria problemas financeiros.” O tipo colocava a mão cerrada sobre a testa dava outro giro de 360 graus e bradava: “Desceu!!” “Maria Deus manda te dizer o seguinte...” P*** que o pariu!!!

Isso seguia de um nome a outro, e qualquer que fosse o problema uma “resposta de Deus” não da Bíblia mas, da “revelação” do salafrário; concomitantemente subiam na tela dezenas de joinhas e coraçõezinhos dos imbecis adoradores do engano.

Nas suas múltiplas “revelações” de um “Deus” subserviente à carne e tagarela, jamais houve uma exortação contra o pecado, uma advertência para corrigir caminhos, um desfio ao arrependimento. Sempre, “vitórias, conquistas, curas, restituições...”

Salomão advertira que não há nada novo debaixo do sol que tudo se repete; e Isaías já vira essa doença em seus dias; “Que dizem aos videntes: Não vejais; aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30;10

Primeiro, o fim da fé, como ensina Pedro é a salvação das almas; o que exceder a isso é graça sobre graça. Não é um poder que permite conseguir o que quero; mas, uma dádiva que faculta-nos aprender a viver como Deus quer;

Segundo, ouvir a Voz de Deus é uma ventura rara, para homens espirituais em momentos ímpares de iniciativa do Próprio Senhor; Do jeito que esses fazem parecer, O Todo Poderoso se faz um reles mandalete, um menino de recados ao sabor de quem lhe dá ordens (?). “O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se Eu Sou Pai, onde está a Minha honra? Se, Eu Sou Senhor, onde está o meu temor? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o Meu Nome...” Ml 1;6

Ora, a Voz de Deus que deve ser ouvida para a salvação, não para alívio das comichões carnais, é a que está escrita. “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Rom 10;17

Textos sérios que ensinam à Verdade não encontram eco na maioria das pessoas; poucos leem, menos ainda partilham, repercutem. Contudo, os obreiros idôneos não são chamados para “causar” nas redes, fazer sucesso. O compromisso base de um despenseiro do Senhor é a fidelidade; “... requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” I Cor 4;2

Vergonhosamente muitos que orbitam as coisas ditas espirituais que deveriam ter a natureza de ovelhas parecem ter de moscas, a julgar pelos lugares onde pousam.

Desde sempre ouvimos a filosofia de boteco que, mais vale uma dura verdade que uma alegre mentira. No entanto, na prática a teoria é outra.

Correm sôfregos após a mentira, aqueles que jamais desenvolveram paladar para a verdade.

O analfabetismo bíblico mata mais que o vírus da vez; contra esse a “máscara” eficaz seria buscar o conhecimento salvífico, mas os incautos preferem a mentira assassina. “Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6

terça-feira, 30 de junho de 2020

Escolhe, pois, a vida


“Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar vosso Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César.” Jo 19;15

Na farsa do julgamento de Jesus, uma amostra da “claque” que incitava o povo; “os principais dos sacerdotes”. Não foi a ignorância que entregou O Salvador à morte, mas a rejeição voluntária de gente esclarecida. Lideranças de então, que manipularam aos ignorantes para que o anseio dessa “elite” prevalecesse. Crucifica-o!!

Embora, quando chamou ao arrependimento Pedro fez uma concessão à ignorância, mais pela manifestação da misericórdia, que da verdade; “... eu sei que o fizestes por ignorância, como também vossos príncipes.” Atos 3;17

Esses sabiam o que estavam defendendo; chegaram ao suprassumo do cinismo de fingir gostar de quem detestavam; “Não temos outro rei, senão César”. Desgraçadamente o ódio consegue unir pessoas mais que o amor.

Grupos rivais, como Fariseus, Saduceus e Herodianos se uniram contra o Amor personificado, Jesus Cristo. “Porque verdadeiramente contra Teu Santo Filho Jesus, que Tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;” Atos 4;27

O Salmo segundo também versou sobre a rejeição ao Ungido, mais para Seu Governo e Doutrina em nossos dias, que então; “Os reis da terra se levantam os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos Suas ataduras, e sacudamos de nós Suas cordas. (Seu ensino, doutrina; rejeitados pelo ecumenismo que valida tudo menos A Palavra como é) Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.” Vs 2 a 4

Se, todo mundo fala bem do amor, por quê se unem tão facilmente contra Ele? Porque O Amor de Deus traz junto algumas características que assustam. “A sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e bons frutos, sem parcialidade, nem hipocrisia.” Tg 3;17

Simplificando; o Amor de Deus, além da Sabedoria traz junto o ódio ao pecado, à iniquidade; “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45;7 Aí aquele que ama ao pecado necessariamente fugirá desse amor. Não se pode servir a dois senhores.

A Misericórdia Divina que trouxe Seu Amor ao nosso encontro não veio sozinha; mais que ela em si, seus companheiros de missão é que assustam pecadores. “Misericórdia e verdade se encontraram; justiça e paz se beijaram.” Sal 85;10

Embora, tenhamos facilidade em darmos boas vindas à misericórdia e à paz, não somos os mesmos anfitriões, em se tratando de justiça e verdade. Foi pela manifestação cabal dessas, que Jesus se fez tão “odiável” ante as pretensiosas lideranças de então.

“A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Se, como ensinou Isaías, “O Efeito da justiça será a paz” Cap 32;17 Não dá para termos o efeito sem termos antes, a causa. Como nossas justiças se equiparam às vestes do imundo, segundo o mesmo profeta, O Eterno enviou Cristo, O Senhor Justiça Nossa, para que por Ele, fosse refeita a paz com Deus.

Então diferente do que devaneiam incautos por ai, O Evangelho de Cristo não é um guia de autoajuda para gananciosos prosperarem; tampouco, a proposição sistêmica de “um mundo melhor”.

Antes, é a rejeição cabal de todos os simulacros religiosos de humana ou, diabólica feitura; “... ninguém vem ao Pai senão por Mim”; a denúncia urgente de juízo iminente contra um mundo condenado que jaz no maligno; e o apelo instante para que eventuais ouvintes de boa índole para com a verdade ainda se arrependam em tempo e busquem reconciliação.

“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20

Se pensas que o dilema de Pilatos desafiado a condenar o amor e justificar o ódio foi um fato pontual, inerente a ele apenas, te enganas.

Cada vez que a mensagem de Cristo te é apresentada, deves fazer a mesma pergunta que ele; “O que farei de Jesus chamado o Cristo?”

O que farás Dele no fundo significa o que farás de você mesmo, sua eternidade; como disse alguém, primeiro fazemos escolhas, depois, as escolhas nos fazem.

domingo, 28 de junho de 2020

Mudança em apreço


“Sentimos nas mudanças certo alivio, ainda que estejamos mudando para pior.” Anônimo

Colhi alhures e esqueci de anotar o autor. Ninguém muda de uma situação que está boa, agradável, confortável; quem logra tais venturas, normalmente deseja permanecer assim; quiçá, melhorar inda mais.

Então, quando mudamos, embora a realidade nem sempre confirme expectativas, a ilusão que nos leva ao atrevimento da mudança sempre acenará com uma melhoria.

Não raro, acontece o contrário, essa desventura patrocinadora do clássico, “Eu era feliz e não sabia”. Claro que, não era feliz, senão, não teria mudado; mas, comparado ao novo estado pós mudança, melhor voltar a ser como era. Essa é a ideia da frase.

Ironicamente, alguns mudam muito, porque não mudam nada. Como assim cara pálida?? Outro dia postei uma frase bem humorada que dizia mais ou menos o seguinte: “Que inveja do Joãozinho!! Ele encontra o amor da sua vida doze vezes por ano; ou, não sabe o que é amor, ou o que é vida.”

Esse exemplo de inconsequência de assumir um “compromisso” por mês e não se firmar em nenhum, no Joãozinho do nosso exemplo é um caso clássico de um que muda muito, porque não muda nada.

Ou seja, muda de alvos para promessas frívolas, de hospedeiro para esperanças vãs; por ser um irresponsável, troca de pessoas ao primeiro atrito, como quem troca as vestes; e um pacto que era “pra sempre”, sempre acaba. Não esquece, claro! de postar no Face a as juras de “amor eterno”.

Se mudasse uma vez essa postura de irresponsável e inconsequente, não mudaria tanto de consorte, (ou seria com azar?) digo, teria mais sólidos seus projetos. Não seria essa biruta ao sabor do vento.

Claro que a rotina, a mesmice trazem seu peso enfadonho! Mas, se pode mudar isso fazendo algo novo, sendo criativo, viajando, inovando, sem mudar a parceria que se escolheu para viver. Dá para o mudar o mutável sem mudar o que deveria ser duradouro.

Desgraçadamente, mais rápido as pessoas dão seu sim, ao vício, que à virtude. Convites “Para baixo” recebem anuência mais rápido que os que ensejariam algo melhor. Quer testar isso? Convide uma dezena de pessoas para ir à igreja; chegue outrem, e convide às mesmas para “a balada”; observe qual escolha prevalecerá.

Em algum ambiente pontual, de pessoas previamente inclinadas a algo virtuoso pode prevalecer esse lado, mas na média, jamais prevalecerá. O vício sempre vencerá. Caso típico dos que estarão cambiando a monotonia por um caminho pior, e irão animados como se ganhando algo de real valor.

Sem dúvida o desafio mais radical a uma mudança sempre será a mensagem do Evangelho.

Apresentamos a mesma, e presto os ouvintes começarão a altercar sobre o que teriam que deixar para aceita-la; “Não poderei mais isso, aquilo...” ponderam. Seu cotejo invariavelmente será sobre o quê “perderão” nunca sobre o que estarão ganhando ao “Passar da morte para a vida” como ensinou O Salvador. Ser livres do medo da morte, ter seus nomes no Livro da Vida, contar com Divina proteção, quer passando pela água, quer, pelo fogo; ser herdeiros de dons espirituais, etc.

Claro que, sendo o que nos está proposto em Cristo, “Glorioso demais para ser fácil” como citou Dave Hunt, essas dádivas todas demandam um novo modo de viver, doravante, segundo Deus. As coisas verdadeiramente valiosas têm custo. Não se compra joias em lojas de 199,00 quiçá simulacros de plástico.

Assim, quem anseia coisas de valor pague o devido preço; quer a Vida Eterna com Deus? Tome o Jugo de Jesus, a cruz das renúncias; sem ela, nada feito.

E invés de um choramingar carnal como se estivesse renunciando muito em troca de pouco, leia com atenção o convite; Lá diz: “O Meu Jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Sobre as “Liberdades pretéritas” dos que viviam de qualquer modo, Paulo questiona: “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” Rom 6;20 e 21

Não há pote de ouro no fim do Arco Íris como se diz vulgarmente; mas, O Eterno que deu o arco como signo dum pacto com a humanidade coloca um depósito de ouro em vasos frágeis, nos que se atrevem ao Novo Acordo em Jesus. “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, não nossa.” II Cor 4;7

Deus se dispõe a mudanças extraordinárias, “... glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado...” Is 61;3 se mudarmos da autonomia rebelde para submissão. O que vai ser?