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sábado, 23 de novembro de 2019

A Voz do Pastor

"Quando tira para fora suas ovelhas, vai adiante delas; as ovelhas o seguem, porque conhecem sua voz. Mas, de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos." Jo 10;4 e 5

Como as ovelhas identificam o pastor pela voz, à qual estão familiarizadas, Jesus ensinou que os Seus O identificariam e seguiriam. Mais; disse que fugiriam de estranhos.

Notemos que a "isca" atrativa às ovelhas não era a qualidade dos pastos, nem da água; mas, a simples voz do Pastor. Quem pertence ao Senhor serve-O, não aos próprios interesses; é Sua Voz que determina o caminho, não as predileções da ovelha.

Claro que "voz" aqui trata-se de uma metáfora; nenhum de nós, dos tempos atuais ouviu estritamente, a voz de Cristo. "Voz" nesse contexto deve ser equacionada à Palavra, Caráter, Ensino, Doutrina.

Paulo tivera o privilégio de conhecer pessoalmente ao Senhor; mas, disse que o conhecimento espiritual era mais importante;" Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora já não o conhecemos deste modo." II Cor 5;16

Como a voz do pastor é inconfundível às ovelhas, também o são os ensinos de Cristo para todos os diligentes no aprendizado, que Dele aprenderam. Nele não há ambiguidades, parcialidades, meias verdades; vícios tão comuns na voz dos homens e do inimigo.

Quando vulgarmente se diz que a voz do povo é a Voz de Deus, se pretende apenas que, se o povo decidiu está decidido. (se bem que no Brasil atual, nem isso; o povo pede o impeachment de Gilmar Mendes, o O Congresso o condecora) "Deus" ignora à voz do povo.

Cristo nunca condicionou que alguém se dissesse ovelha Sua, para conhecer a verdade; antes, que permanecesse na prática da Palavra, que demanda obediência ao já sabido, e no discipulado, que requer a busca do ainda desconhecido; "... Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." Jo 8;31 e 32

Desse modo, quando Paulo nos adverte que Satanás transfigura-se em anjo de luz, e seus ministros em ministros de justiça, também usa certa linguagem especial.

Transfigura significa literalmente, muda a figura em outra; todavia, anjo é a versão grega para o hebraico "Malach" que significa mensageiro. Então, um anjo não é necessariamente para ser visto, mas ouvido; uma vez que porta uma mensagem. Qualquer pregador, "lato sensu" é um anjo, inda que não seja visto assim.

Quando ouvimos um "ministro de justiça" cuja voz destoa dos claros Ensinos do Pastor, teremos ai apenas um Satanás tranfigurado, uma voz ambígua com "justiça" nos lábios e perversão no coração.

Acaso nos estão "podendo" os da "Teologia da LIbertação" que a pretexto de "Justiça social" esposam usurpação dos bens alheios, do fruto do labor de uns para defrute e prêmio do ócio de outros? A "Voz do Pastor" não condiciona a justiça a posses; "Acautelai-vos da avareza, pois, a vida não consiste na abundância do que se possui."

Conhecer à Voz do Pastor é acima de tudo, amar à Verdade; quem não for perseverante nisso seguirá a estranhos; de repente se verá na corrente das "prósperas" águas da mentira arrastando-o à perdição.

O "estranho pastor" virá "Com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade." II Tess 2;10 a 12

Quem ama à verdade não é um conciliador, como esse mundo de aparências e enganos tanto aprecia; antes, um guerreiro espiritual em constante embate contra os conselhos da mentira que visam minar os fundamentos da fé e obediência; "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;" II Cor 10;4 e 5

Quando Davi cantou que O Divino Pastor conduziria a verdes pastos e águas tranquilas, não esqueceu de mencionar o outro lado da moeda; as agruras da caminhada que incluíam a possibilidade de passar pelo vale da sombra da morte, antes de ter uma mesa farta com "plateia" de inimigos.

Quem não gostaria de uma mesa com a Santa Presença do Senhor? Está disponível; condicionada a duas cositas apenas: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir Minha Voz e abrir a porta, entrarei em sua casa; com ele cearei e ele comigo." Apoc 3;20

sábado, 24 de fevereiro de 2018

A Palavra; os bezerros

“... tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá... com ele Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; tenho dado sabedoria ao coração de todos aqueles que são hábeis, para que façam tudo o que te tenho ordenado.” Êx 31;2 e 6

O Senhor escolhendo artífices para as obras do Tabernáculo e os indicando a Moisés.

Logo adiante, Moisés foi chamado a um particular com o Eterno, e, na ausência dele, uma decisão democrática foi tomada. “... vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte acercou-se de Arão e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.” Cap 32;1

Temos o primeiro problema com a democracia nos domínios espirituais; tempo. Ele deixa de ser visto da perspectiva Divina e desce para a rasteira e precipitada visão humana. Qual o parâmetro para decidir que Moisés tardara?

Segundo problema: Estupidez. “... faze-nos deuses que vão adiante de nós...” Ora, se, é de humana feitura, não vão a lugar algum, exceto, se forem levados. Um deus assim, invés de guia é apenas um peso extra, uma carga totalmente inútil.

Terceiro: Profanação. A criação de deuses alternativos demanda a negação do Verdadeiro. A libertação de modo espetacular deixa de ser Obra Dele, para ser um feito humano; “... Moisés, homem que nos tirou da Terra do Egito...”

Por fim patentearam a cegueira como base da sua decisão; pois, disseram: “... não sabemos o que sucedeu.”

Ora, sendo O Senhor, Luz, não nos chama a andarmos totalmente no escuro basear nossas escolhas ou, ações no que não sabemos. Se, eventualmente nos prova no “vale da sombra da morte” ainda assim, Seu nome, ao qual está associada Sua Santidade, Integridade, Seus Feitos, ainda é o Luz a pautar no escuro a segurança dos fiéis; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

A suma é que, a Obra de Deus é Teocrática. Ele Governa, escolhe pessoas, determina ações, tempo, etc. As iniciativas humanas, na melhor das hipóteses são filhas da carne; e essa é inimiga do Santo. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;7

Claro que o contexto de então era diverso, bem como, o propósito Divino. Então era o estabelecimento do povo eleito na Terra Prometida. Não havia palavra escrita e Deus dava Seus Comandos a Moisés que os transmitia ao povo.

O fito atual é a salvação das almas, de todos os povos; A Palavra de Deus está expressa e impressa, ao domínio de quem a desejar. Melhor; aos convertidos é dado O Espírito Santo, O Inspirador das Escrituras como Intérprete, para facultar que todos os filhos de Deus possam conhecer a Vontade do Pai. Capacita a entender e ajuda cumprir; àqueles que se mostram submissos.

Assim, não precisamos tomar decisões no escuro, antes, somos instados a andar na Luz, ou seja, em conformidade com o que sabemos ser, a Vontade Divina; assim, e só assim, a Eficácia do Bendito Sangue de Cristo se verifica em nosso favor; “se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

Se, Davi em seu duelo com o gigante recusou as armas de Saul, confiante no Nome do Senhor dos Exércitos foi, apenas com sua funda, os “Davis” atuais não só aceitam armas inadequadas, como, em muitos casos usam as prerrogativas de Golias. Querem causar impressão pelo tamanho, pelo volume, invés da pureza e dependência exclusiva do Santo.

Aí, sai a santidade da condição de aferidora da obra e entra o sucesso esse doido, fora da casinha que, desde sempre vem canonizando nulidades; em muitos casos, são a ignorância, cegueira e mau gosto os pajens do sucesso, não, o talento.

As “demoras” Divinas não são permissões para que assumamos Seu Lugar; antes, testes para nossa fé patentear a confiança irrestrita no Santo. Iniciativas espúrias que desconsideram a Integridade da Palavra, e a Soberania Divina, não passam de novos Bezerros de Ouro, profanação, desobediência, cegueira, temeridade.

Embora sejam feitos como aquele, para aplauso da plebe insensata, redundam de novo, na Ira Divina.

Os cegos precipitados e manipulados perdem-se, pois, pelas bijuterias imediatas abrem mão de diamantes. Arrecades-se ouro entre o povo; sempre haverá um “Arão” para moldá-lo; mas, A Palavra de Deus está com Moisés.