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sábado, 20 de outubro de 2018

"deuses" ou, Filhos de Deus?

“Como prevaricar, mentir contra o Senhor, e desviarmo-nos do nosso Deus, falar de opressão e rebelião, conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas e a equidade não pode entrar.” Is 59;13 e 14

A rejeição ao Senhor e Sua Lei; em Seu lugar, palavras falsas, e, uma dura consequência; o direito, a justiça e a verdade perdendo espaço.

Não há meio-termo; ou, aceitamos a Deus, Seus termos, Sua Palavra, Sua Justiça, ou, endeusamos às nossas doentias paixões, segundo o conselho de Satanás; “Vós sabereis o bem e o mal.”
Na verdade, a ilusão vendida pelo pai da mentira, que o homem seria livre, se, independente de Deus, o fez servo da ignorância, das trevas, da mentira.

E, a longa convivência com a “comodidade” de ser mentiroso ensejou ao homem vão, certo apego a quem lhe aprisionava.

Como um mendigo que deseja mais as esmolas que um trabalho, pois, lhe parece mais fácil a opção, embora, menos digna. Assim, evitamos à verdade que nos denuncia e confronta, mas, também liberta, pelo “conforto” de não abdicar de nossas preferências, e seguirmos sendo “deuses” falidos, esmolando aceitação do mundo, invés de rompermos com ele, e, em Cristo sermos guindados a Filhos de Deus.

O Salvador denunciou essa enfermidade que nos condena: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Ora, quem assim age é vítima da própria cegueira, pois, presume que a cortina das trevas onde oculta os seus vícios de outros humanos basta para lhe ocultar também do Santo. “Não há criatura alguma encoberta diante dele; (de Deus) antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;13

Hoje em dia todos têm voz, e poucos, ouvidos; as ditas “fake news” notícias falsas, mentiras, têm deitado e rolado. Como seriam os Evangelhos se, O Senhor tivesse vindo num contexto como o atual? Teríamos um verso para cada gosto de quem escreveu, atribuído ao Salvador.

A mentira só parece uma ferramenta útil a quem desconsidera a existência e O Juízo de Deus. Os tais, intentando fazer algo, ou, conquistar determinado posto não se perguntam, por quê? Mas, como? Não há valores em questão para gente assim; apenas, interesses. Alguém só sairá do seu caminho se, morto; matam. Certas pautas imorais dão votos; apoiam. Determinadas mentiras podem danar seu oponente; mentem.

O risco que corremos, os que amam a verdade é mentirmos sem querer ao sermos imprudentes, partilhando algo, sem conferir antes; isso não nos convém. O lema do Candidato que a maioria dos cristãos apóia é: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Se, acreditamos mesmo nisso, nada que não seja verdadeiro deve fazer parte de nosso pleito.

Vivemos dias como os de Isaías, infelizmente; “Sim, a verdade desfalece e quem se desvia do mal se arrisca a ser despojado; O Senhor viu e pareceu mal aos seus olhos que não houvesse justiça.” Is 59;15
Assim como, Davi derrotou o gigante sem usar as armas de Saul, mas, com as suas em submissão a Deus, também nos convém defender o que acreditamos sem usam métodos que deploramos. Aliás, deveríamos ter como aprendizado essa vastidão de mentiras, esse deserto moral onde, uma porção de verdade soa como um oásis, para vermos bem de perto quão preciosa a verdade é; e, nos apegarmos a ela inda mais.

Ninguém é obrigado a abrir seu voto é direito seu, expor, ou, silenciar; mas, há “cristãos” que dizem votar em um, para ficar bem com a maioria, quando, na hora h votam em outro. Embora se digam e pretendam filhos de Deus, seus passos caminham após o pai da mentira, Satanás. “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele.” Jo 8;44 Note que não disse que escolhem o capeta por votar no outro, mas, por mentir.

Façamos nossa escolha; virá um tempo, breve, que seremos governados por quem não queremos, e seremos tolhidos dos direitos básicos, de crença, culto, até; devemos estar cientes disso; porém, enquanto possível escolher, sejam os valores espirituais, eternos, não interesses pontuais, efêmeros, nossos motivos.

“Prefiro um cético ético a um crente incoerente. A incoerência deste pode ser responsável pelo ceticismo daquele.” Hermes Fernandes

sábado, 24 de fevereiro de 2018

A Palavra; os bezerros

“... tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá... com ele Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; tenho dado sabedoria ao coração de todos aqueles que são hábeis, para que façam tudo o que te tenho ordenado.” Êx 31;2 e 6

O Senhor escolhendo artífices para as obras do Tabernáculo e os indicando a Moisés.

Logo adiante, Moisés foi chamado a um particular com o Eterno, e, na ausência dele, uma decisão democrática foi tomada. “... vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte acercou-se de Arão e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.” Cap 32;1

Temos o primeiro problema com a democracia nos domínios espirituais; tempo. Ele deixa de ser visto da perspectiva Divina e desce para a rasteira e precipitada visão humana. Qual o parâmetro para decidir que Moisés tardara?

Segundo problema: Estupidez. “... faze-nos deuses que vão adiante de nós...” Ora, se, é de humana feitura, não vão a lugar algum, exceto, se forem levados. Um deus assim, invés de guia é apenas um peso extra, uma carga totalmente inútil.

Terceiro: Profanação. A criação de deuses alternativos demanda a negação do Verdadeiro. A libertação de modo espetacular deixa de ser Obra Dele, para ser um feito humano; “... Moisés, homem que nos tirou da Terra do Egito...”

Por fim patentearam a cegueira como base da sua decisão; pois, disseram: “... não sabemos o que sucedeu.”

Ora, sendo O Senhor, Luz, não nos chama a andarmos totalmente no escuro basear nossas escolhas ou, ações no que não sabemos. Se, eventualmente nos prova no “vale da sombra da morte” ainda assim, Seu nome, ao qual está associada Sua Santidade, Integridade, Seus Feitos, ainda é o Luz a pautar no escuro a segurança dos fiéis; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

A suma é que, a Obra de Deus é Teocrática. Ele Governa, escolhe pessoas, determina ações, tempo, etc. As iniciativas humanas, na melhor das hipóteses são filhas da carne; e essa é inimiga do Santo. “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, pode ser.” Rom 8;7

Claro que o contexto de então era diverso, bem como, o propósito Divino. Então era o estabelecimento do povo eleito na Terra Prometida. Não havia palavra escrita e Deus dava Seus Comandos a Moisés que os transmitia ao povo.

O fito atual é a salvação das almas, de todos os povos; A Palavra de Deus está expressa e impressa, ao domínio de quem a desejar. Melhor; aos convertidos é dado O Espírito Santo, O Inspirador das Escrituras como Intérprete, para facultar que todos os filhos de Deus possam conhecer a Vontade do Pai. Capacita a entender e ajuda cumprir; àqueles que se mostram submissos.

Assim, não precisamos tomar decisões no escuro, antes, somos instados a andar na Luz, ou seja, em conformidade com o que sabemos ser, a Vontade Divina; assim, e só assim, a Eficácia do Bendito Sangue de Cristo se verifica em nosso favor; “se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

Se, Davi em seu duelo com o gigante recusou as armas de Saul, confiante no Nome do Senhor dos Exércitos foi, apenas com sua funda, os “Davis” atuais não só aceitam armas inadequadas, como, em muitos casos usam as prerrogativas de Golias. Querem causar impressão pelo tamanho, pelo volume, invés da pureza e dependência exclusiva do Santo.

Aí, sai a santidade da condição de aferidora da obra e entra o sucesso esse doido, fora da casinha que, desde sempre vem canonizando nulidades; em muitos casos, são a ignorância, cegueira e mau gosto os pajens do sucesso, não, o talento.

As “demoras” Divinas não são permissões para que assumamos Seu Lugar; antes, testes para nossa fé patentear a confiança irrestrita no Santo. Iniciativas espúrias que desconsideram a Integridade da Palavra, e a Soberania Divina, não passam de novos Bezerros de Ouro, profanação, desobediência, cegueira, temeridade.

Embora sejam feitos como aquele, para aplauso da plebe insensata, redundam de novo, na Ira Divina.

Os cegos precipitados e manipulados perdem-se, pois, pelas bijuterias imediatas abrem mão de diamantes. Arrecades-se ouro entre o povo; sempre haverá um “Arão” para moldá-lo; mas, A Palavra de Deus está com Moisés.