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sábado, 22 de dezembro de 2018

Desfazendo a obra; as obras

“Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas, nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12

Uma discrepância de luz; a “pureza” derivada da auto-apreciação, os próprios olhos, e, uma “segunda opinião” que identifica imundícia. A ruptura inicial proposta por Satã trazia isso; autonomia, independência. “Vós sabereis o bem e o mal.” Se, a criatura autônoma, endeusada resultou sem noção, que vê pureza na imundícia é fruto do maligno consórcio homem-satanás, que, deu azo à queda.

Rejeitados os parâmetros do Criador, cada um vira juiz de si; e, com a indulgência de um Gilmar Mendes, declara saudável à alma que mais sabe, enferma, a sua.

A antiga disputa filosófica entre ser e ter, na percepção do ímpio desloca-se um pouco, pois, lampejos de consciência que o inquietam levam-no a tentar compensar lapsos do ser, com gambiarras do fazer. Simplificando; tenta merecer aceitação com obras.

Entretanto, as “boas obras” do ímpio vêm contaminadas com o ser, do agente que, as faz más. “Olhos altivos, coração orgulhoso, e a lavoura dos ímpios é pecado... O sacrifício dos ímpios já é abominação; quanto mais oferecendo-o com má intenção!” prov 21;4 e 27 “O que desvia seus ouvidos de ouvir a lei, até sua oração será abominável.” Prov 28;9

Assim, lavoura, sacrifícios, tampouco, orações dos ímpios agradam a Deus.

A rigor, uma boa obra sempre é boa, mesmo se, praticada por ímpio, que, como flor entre pedras desfia o entorno e viça. Aos olhos Divinos, porém, enquanto não resolvido o problema central, do pecado, será apenas uma “obra morta”. “... não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas...” Heb 6;1

Somos essa mescla de maldade com rasgos de empatia, solidariedade, nossos maus motivos poluem eventuais boas obras. O mero permanecer na autonomia rejeitando ao Senhor nos faz atuar no princípio de Satanás, da rebelião. Então, “Tira da prata as escórias, sairá vaso para o fundidor;” Prov 25;4 Essas escórias que incomodam ao Santo a ponto de aquilatá-las como imundícia são nossos pecados.

Assim, chegamos ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João Batista falou “O Pecado” no singular, não, os pecados. O que incomoda antes a Deus não são nossos múltiplos pecados no varejo. Mas, o pecado da autonomia; de, invés de acreditar no que Ele diz de Si e de nós, optarmos por “soluções” de fabricação caseira.

Por isso, quando de uma excitação coletiva, onde a multidão assediava ao Salvador após ter Ele multiplicado o pão, alguns mais ousados se apresentaram pedindo por “fazeres”; “Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais Naquele que Ele enviou.” Jo 6;28 e 29

Apresentaram-se dispostos a fazer algo; foram desafiados a crer no que Deus fazia. Tendo vindo para pagar o preço de sangue requerido, O Salvador demandou identificação mediante obediência; de modo tal, que, o ser, autônomo que decidia por si mesmo acerca de tudo deixaria “a bola” de novo com O Criador. “... Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo; tome cada dia sua cruz, e siga-me.” Luc 9;23

Os voluntariosos sem noção que se apresentaram para um “fazer” foram desafiados ao “desfazer”; Pois a Obra das mãos de Deus, à Sua Imagem e Semelhança era um filho em comunhão, puro, submisso, sem pecados; o autônomo, orgulhoso, arrogante, sem noção, foi uma perversão do diabo. “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” I Jo 3;8

O problema das obras como meio de salvação é blasfemo e inócuo; nega a Justiça Divina que requer O Resgate, e apresenta um morto como pretendente de legar vida. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós é dom de Deus. Nem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8 e 9

Assim, salvos, regenerados de graça, apenas crendo e obedecendo somos desafiados às boas obras como testemunhas da redenção que O Senhor operou em nós. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Essa geração adoecida, ególatra, onde, ladrões, perversos, assassinos têm sempre um (a) representante político para declará-los “vítimas da sociedade”, infelizmente fecha-se à salvação pela recrudescência no erro, derivado do letal concubinato com a mentira.

A receita da saúde psíquica e espiritual inda está disponível; “Porque o erro dos simples os matará; o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança; estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33