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segunda-feira, 21 de março de 2016

A "Mansidão" dos eleitores corruptos

“Vi que todo o trabalho, toda destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade, aflição de espírito. O tolo cruza as suas mãos, come a sua própria carne.” Ecl 4;4 e 5

Nenhuma das opções é muito encorajadora. Se trabalhar com destreza, talento, o sujeito colhe inveja; se cruzar os braços, se omitir, prejudica-se, “come a própria carne”.

Ao meu ver, compensa mais ser diligente mesmo ao custo pesado dos canhões da inveja, que autofagia da omissão.

O “trabalho” proposto ao país atualmente é que cada um tome posição, em face à crise política que vivemos. Minhas posições claras, contundentes, contra a roubalheira, corrupção, enfim, pela deposição da quadrilha que se apossou do poder tem me colocado em pleitos ácidos.

Vejo apenas dois tipos de eleitores. O cidadão consciente, e o corrupto cooptado. Aquele, pelas próprias aspirações de sua moral, não se importa com interesses privados ao fazer sua escolha, antes, com o que acha melhor para a nação como um todo, ou, para o maior número possível de pessoas. Noutras palavras: Não vota por ter recebido algum benefício pontual, antes, por identificar em sua escolha o melhor para o país. Esse tipo, de mente esclarecida, motivação coletiva, alma nobre, é mui raro, infelizmente; transformado em líder político seria o Estadista.

O eleitor corrupto é exatamente sua antítese. Se faz eterno devedor de um partido, uma ideologia, se, recebeu mediante atuação dela, algum benefício pessoal, ou, um familiar seu recebeu. Tal, não vê a classe política como gestora eficaz, equânime da coisa pública; antes, como “pistolões” que devidamente infiltrados, podem “abrir portas” a interesses particulares, quiçá, negociar favores.

Claro que, quem não tem medo da verdade reconhece que o PT, sobretudo no início quando pegou a casa em ordem, em cenário favorável fez coisas boas em vários setores. Isso, atingiu muitas pessoas. 

Mas, a “democracia” deles não consegue conviver com a república. A saudável alternância de poder, como vemos nos Estados Unidos, que, mesmo tendo dois partidos apenas, o máximo que cada legenda consegue em sequência são oito anos. O PT vai já para dezesseis, e, qualquer denúncia contra a corrupção, segundo eles, visa desestabilizar a candidatura de Lula em 2018. Assim eternizarem-se no poder, é sua visão peculiar de democracia.

Ninguém sabe gerir, senão, eles. Quem objetar a legalidade de sua permanência indefinida, mesmo havendo já quatro motivos para Impeachment, é “golpista”. Quatro? Mas, Dilma nunca roubou. É já ouvi muitos dizendo que não motivo nenhum.

Há três motivos jurídicos: As “Pedaladas fiscais” descumprindo à Lei de Responsabilidade; as denúncias de três delatores de que, dinheiro de corrupção irrigou a campanha; a nomeação de Lula ao Ministério da Casa Civil, um gesto golpista visando apenas a obstrução da Justiça.

Um motivo político; o estelionato eleitoral da última campanha, onde prometeu coisas várias, e fez exatamente o oposto, após eleita. Mas, para esses alistadores de “manifestantes” a pão, mortadela e trinta pila, impeachment, é golpe.

Não respeito gente que desrespeita os fatos, o valor das palavras, o bem comum, a verdade.

O PT no Governo continua PT; esquece que suas ações, uma vez eleitos, são assuntos de Estado, não, partidários. Devem governar no interesse de todos. Constroem uma faculdade qualquer com dinheiro público, do Estado, que os está pagando para bem gerir, fazem parecer que foi o partido que fez. Assim, se os eleitores beneficiados não seguirem eternamente devedores a eles, enfim, se “eles” a Elite Maldita vencer a eleição, o novo Estado vai destruir o que foi feito. Canalhas!!

Agora, que figurões do partido estão em maus lençóis, nomeiam um “Ministro da Justiça” para ameaçar, se possível, barrar o trabalho da Polícia Federal. Ora, se fosse Ministro do Estado, atentaria justo ao interesse da maioria, estimularia à promoção da justiça, doendo a quem doesse; mas, é só um petralha a serviço da causa, não é um Ministro.

Quando pensam ter razão, mesmo em coisas discutíveis, destroem laboratórios, laranjais, mudas de espécies em pesquisas, cortam cercas, invadem propriedades, gritam nas ruas: “Fora Sarney! Fora Collor! Fora Itamar! Fora FHC”, haja ou não, razões. Agora, um punhado de razões contra eles, é golpe? Canalhas!!

Os valentões, agora que estão cagados, depois de dividir o país entre “povo” e “elite”, nordestinos e sulistas, negros e brancos, heteros e gays, enfim, de fomentar toda sorte de luta de classes, agora, redescobrem a mansidão, o “Lulinha paz e amor está de volta”. Canalhas!!


Deram muitos tapas na cara de gente pacífica; agora que a paciência acabou, que os mansos arregaçam mangas, eles dizem que é brincadeira? Agora quem quer brigar somos nós, o Brasil decente. Os eleitores conscientes irão abafar a súcia dos corruptos.

domingo, 5 de outubro de 2014

Que tipo de eleitor sou?

“Como  pássaro a vaguear, como a andorinha a voar, assim a maldição sem causa não virá. O açoite é para o cavalo, o freio é para o jumento, a vara para as costas dos tolos.” Prov 26; 2 e 3

A lei de causa e efeito na Bíblia. Sobre a maldição o pensador evoca uma causa que a move; no argumento seqüente alerta que a tolice é causa de dores, ( vara ) aos seus hospedeiros. Se há um momento em que devemos pesar causas e consequências é esse.
Embora não pareça, pequenos votos são sementes minúsculas que formarão plantas imensas.

Num primeiro momento me ocorrem quatro tipos de eleitores. O interesseiro, o torcedor, o religioso e o consciente.

O religioso é aquele que adota uma bandeira como se fosse um credo; uma demonstração de fé. Todos os erros que surgirem no partido do coração são por culpa da oposição, más companhias, deslizes eventuais. Todavia, seu clã, religião, segue sendo justo, verdadeiro, fiel, aconteça o que acontecer. O fanático sai às ruas com a bandeira suja de bosta acenando orgulhoso o símbolo de sua estupidez.  Qualquer que seja o candidato da vez, com os predicados que tiver, sendo do seu partido é o melhor e ponto.

O torcedor comporta-se como  um de clubes de futebol. Ele quer é “ganhar”, então, vota em quem estiver na frente nas pesquisas. Pouco importa a esse incauto se a dianteira for eventualmente de um corrupto, ladrão de marca maior; vota mesmo assim; ganhando seu  escolhido sente-se vencedor, capaz de provocar aos perdedores que “não souberam escolher”.  Esse tipo de imbecil é muito comum, infelizmente. 

Gente que põe o voto na urna como papel no lixo não tem direito algum de reclamar quando as consequências vierem; por desastrosas que sejam.

O interesseiro é o tipo mais comum. Como o adjetivo sugere, vota por interesse próprio, nunca, do país. Troca seu voto por um benefício qualquer, seja alimentação, material de construção, roupa, dinheiro, ou, ainda, se uma faceta qualquer do atuar de seu candidato o favoreça em seu âmbito de atuação, não importa ao interesseiro que o resto do país se dane. “para mim está bom” dirá. Conheço muitos assim.

Acontece que, gostando ou não, esse é o culpado pelos grandes escândalos de corrupção que, eventualmente vêm à luz. Sim, ao vender seu voto faz duas coisas extremamente graves. Primeira: Corrompe-se ao atribuir valor monetário vil ao que deveria ter valor moral e cívico, inegociáveis. Segundo: Promove aos píncaros do poder  outros corruptos como ele, que, se nas coisas pequenas, como um voto em particular já são desonestos, muito mais o serão nas grandes coisas que, estarão envolvidos durante o mandato.

Assim, nossas sementinhas viram árvores espinhosas, pois, nós as destinamos para que sejam isso. Na verdade, os que votam de tal modo são devidamente representados pelos grandes corruptos; não lhes resta o direito, sequer, à indignação quando a roubalheira vem à luz. 

Por fim, temos o tipo mais raro, tanto em valor, quanto, incidência; o eleitor consciente. A palavra consciência é aglutinação de duas; com, e ciência. Isso quer dizer, com conhecimento do que faz, por que faz, e as consequências esperadas.

Sua escolha baseia-se em valores universais, o bem do país, não, conveniências próprias ou, interesses imediatos. Já escrevi outras vezes que não assisto propaganda política nem mesmo me impressiono com quem sai melhor em debates, pois, essas coisas pouco ou nada valem para quem vota com consciência.

A propaganda lida muito com mentira, maledicências, utopias vertidas das veias de marqueteiros profissionais, não da essência do candidato que fala. Se, pretendo votar com consciência, devo, por suposto, ter ciência do histórico de vida pública daqueles que escolherei. Isso me basta, e vale mais que propaganda.

Não é o que dizem que farão, antes, o que fizeram que os credencia, ante minha consciência.

Alguns safados espalharam onde vivo, para pessoas ignorantes, que se a Presidente não for  reeleita acabarão o “Bolsa Família” e até aposentadorias; imaginem o impacto disso em mentes ignorantes!

Se outra razão não tivesse para votar contra a esses canalhas, essa bastaria.  Quem pretende assumir o poder via terrorismo psicológico e mentira não serve nem para varrer minha casa, muito menos, para me representar.

Eu não preciso de uma “Lei da ficha suja” para me proteger de eleger gente safada. Tenho já minha lei própria ao me informar devidamente sobre os passos de pessoas públicas e observar seu agir, antes que dançar sua música.

Faz mais de uma década que somos governados por gente pior que nós; tanto em competência quanto caráter. Sei que Deus não é brasileiro como dizem, mas, espero que se apiede um pouco do Brasil.