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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Barro da cabeça aos pés

“Foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do Céu.” Dn 2;19

O célebre sonho de Nabucodonosor que, o impressionou de tal maneira que fez questão de ter uma interpretação confiável; precaveu-se. Não contou o que sonhara, mas, demandou que os sábios revelassem o sonho e a interpretação, ou seriam mortos.

Daniel orou e jejuou rogando ajuda; O Senhor lhe ouviu e deu a resposta necessária. Tratava-se de uma estátua que resumia a saga humana, desde então, até à implantação final do Reino de Deus.

A Lei Divina vetava o testemunho de um só; duas ou mais testemunhas estabeleciam a veracidade do fato; assim, o sonho foi sonhado duas vezes, pelo rei e por Daniel numa confirmação Divina da verdade.

A estátua tinha cabeça de ouro, tórax de prata; ventre de bronze; pernas de ferro; por fim, pés em parte de ferro, e em parte de barro.

A cabeça de ouro, interpretou, tratava-se do reino babilônico de então; a prata, o reino o medo-persa; o ventre de bronze, o império grego; as pernas de ferro, o romano; por último, os pés em parte de ferro, e em parte de barro; o tempo atual.

Qualquer estudante razoavelmente informado sabe que os quatro reinos previstos se cumpriram rigorosamente; assim, nenhuma razão para duvidarmos que o último também se cumprirá.

Vejamos mais detalhes dele. “Como os dedos dos pés eram em parte de ferro, em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, como ferro não se mistura com barro.” Vs 42 e 43

Esse misturar-se sem se ligar, como ferro e barro que mesmo juntos são distintos dá o que pensar. Parece inicialmente o retrato do ecumenismo; uma mega religião única mundial; única para efeito de governo, mas, múltipla em termos de credo; cada um acreditará no que quiser, desde que na união; eis o mosaico dos que se misturam, mas não se ligam.

Também retrata a mistura do ferro com barro, a interação com máquinas como se fossem coisas vivas, a dita realidade virtual e os humanóides; robôs, retratados em filmes como “better than us” (melhor que nós) da Netflix. Homens são substituídos com vantagens pelas máquinas.

Na verdade a mistura de semente humana, (viva) com o ferro, (inanimado) é levada ao pé da letra já em muitas partes; na Ásia, sobretudo, onde bonecas "humanas" para fins sexuais já são produzidas; lógico que nesses casos bizarros, o barro e o ferro, malgrado a semente humana não se ligam; robô não engravida. Ainda.

Significativo que, o governo mais totalitário da Terra, a China que tem apenas o partido comunista, não tolera oposição, nem, falar em democracia, é o mais avançado em tecnologias de drones, 5G e câmeras de reconhecimento facial.

O império global de Satã não poderá comer da Árvore da Vida; sua fonte é a Árvore da Ciência. Não podendo ser Onipresente como O Eterno a Quem inveja, forjará sua “Onipresença” mediante tecnologia.

Primeiro cultuou à ideia do “Olho que tudo vê” retratado no dólar, na maçonaria e seitas ocultistas; usou gado recrutado dentre artistas e atletas pra fazer o gesto, sem sequer saber por quê.

Agora que o olho está nos olhando, chamam-no de “O Olho de Deus;” o sistema de satélites que monitora todo o planeta em tempo real.

Sabemos de qual deus é o dito olho. A imagem da besta que falará e exigirá adoração como diz no Apocalipse não será uma escultura; mas, uma imagem de vídeo “onipresente” em todos os aparelhos eletrônicos e locais públicos da Terra.

Há um bombardeio massivo de tecnologia cada dia mais high; mesmo crianças que não tiveram suas personalidades formadas para discernir as coisas têm acesso a tudo. Como as pessoas olharão para dentro de si, onde Deus lhes quer falar e mudar, com tanta coisa fora para ver?

Cada império que ruiu deixou algo nos seguintes, em termos de arte, leis, religião... Quando Deus decidiu por julgar, a estátua toda estava em pé, como se, o último império fosse uma síntese, um resumo de todos os anteriores; diferente da vaidosa e falsa evolução, crescemos para baixo, como rabo de cavalo; rumamos da cabeça de ouro aos pés de barro.

Mas, “Nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um Reino que não será jamais destruído; este Reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas Ele mesmo subsistirá para sempre;” v 44


“Havendo de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser...?” II Ped 3;11

domingo, 7 de outubro de 2018

Deus remove e confirma

“Porque Deus não sobrecarrega o homem mais do que é justo, para fazê-lo ir a juízo diante Dele. Quebranta aos fortes, sem que se possa inquirir; põe outros em seu lugar.” Jó 34;23 e 24

Aludindo ao juízo baseado na justiça, Eliú mencionou a deposição dos fortes em favor de outrem escolhido por Deus. A ideia corrente, então, era que os governantes deveriam ser homens justos. “Porventura o que odiasse o direito se firmaria?...” v 17 “Para que o homem hipócrita nunca mais reine e não haja laços no povo.” V 30 Um governante hipócrita, invés de um referencial, um arrimo, não passava de armadilha; laços.

Embora não fosse regra geral, sempre houve regentes ímpios, porém, a ideia era que, governantes aprovados por Deus deveriam ser pessoas íntegras, se, quisessem ter firmes seus reinos.

Nos salmos também encontramos a conclusão que, a pessoa justa governada por ímpios por muito tempo poderia desanimar da virtude e se tornar ímpia também; “Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” Sal 125;3

Vemos que o “laço” de um mau gestor era de atrair com sua “luz” até o que fora justo, aos domínios da injustiça. Assim, um governante além de bem gerir deve iluminar pelo exemplo.

Quando Daniel foi chamado a revelar o sonho de Nabucodonosor e sua interpretação, viu a síntese da saga humana numa sequência de impérios mundiais. Agradecido ao Santo que o atendera louvou-o nesses termos: “Ele muda os tempos e estações; Ele remove reis e estabelece reis; Ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas; com Ele mora a luz.” Dn 2;21 e 22

Quando as escolhas mais abjetas acontecem e Deus deixa, não significa que Ele aprova, ou, esteja escolhendo diretamente. Porém, permite como meio de nos ensinar a sermos consequentes, responsáveis. Pois, a devida contrapartida das escolhas é necessária se, queremos ainda continuar arbitrários.

Ele, Pai Amoroso ensina onde cada caminho leva, contudo, a ninguém força por essa, ou, aquela vereda. “Os Céus e a Terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto vida e morte, bênção e maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu, e tua descendência.” Deut 30;19

Há uns que Deus escolhe para ser sábios; desses demanda caráter, retidão; “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade.” Prov 2;7

E, quando quer realçar Seu Poder e vacinar contra o orgulho recicla os piores e os coloca como Seus representantes; “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” I Cor 1;27 a 29

O que poucos logram discernir é, quando Deus permite nossas desastradas escolhas, e, quando, usando os meios que lhe apraz, faz as Suas.

Assim, quando O Eterno quer, não existe força do poder econômico, fraudes, mídia, famosos a favor deste ou, daquele. Todas essas “forças” são mero restolho ante Aquele que, “Quebranta aos fortes, sem que se possa inquirir; põe outros em seu lugar.”

Cheio está o Velho Testamento de narrativas de apostasias pontuais de Israel, e, consequente opressão dos adversários como juízo punitivo por parte de Deus. Aí, oprimidos clamavam e O Santo levantava um libertador, como, Sansão, Gideão, Jefté etc. Liberto, o povo era chamado ao arrependimento, mudança de rumos; senão, nova servidão se avizinhava.

Pois, nossa servidão no Brasil é culpa nossa, dos cristãos com a perversa inversão de valores, que grassa, onde, os bens materiais suplantam às coisas espirituais, morais. Aí Deus permite que ladrões, bolsa isso, aquilo, nos mandem e roubem a torto e a direito para, pelo caminho da dor, enfim, revermos nossa escala de valores.

Além do roubo, da corrupção, a indecência, a perversão moral desceu a níveis tais, que, falta em nosso vernáculo adjetivos à “altura”. Invés de argumentar discordando as pessoas defecam, urinam despem-se em público, em tácita confissão de ignorância, indecência.

Nós podemos mais que isso. Os cristãos, digo, devem aprender urgente que, as coisas são apenas meios; e, nosso fim, alvo, deve ser O Reino de Deus e Sua Justiça.

De nada valerá mudar o Governo, para, alguém íntegro, se, seguirmos em nossa cegueira cambiando nossa primogenitura por pratos de lentilhas. “Escutarei o que Deus, o Senhor, falar; porque falará de paz ao seu povo, aos santos, para que não voltem à loucura.” Salm 85;8