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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Espelho, espelho meu...

“O Senhor olhou desde os Céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos, juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, sequer um. Não terão conhecimento os que praticam a iniquidade, que comem meu povo, como se comessem pão e não invocam ao Senhor?” Sal 14;2 a 4

Lembramos que Deus tudo vê, quando sofremos uma injustiça qualquer; Deus ta vendo! Mas, agimos como se Ele nada visse; trombeteamos nossas obras como se a recompensa viesse dos homens;

Filosofamos que as aparências enganam, que o que vale é a essência; mas, gastamos tempo e esforços para melhorar aquilo que engana, não nos importamos com o que afirmamos ter mais valor, o caráter; gasta-se mais tempo com músculos, cabelos, pele, unhas, vestes, que com as demandas da alma;

Lembramos ainda que da vida nada levaremos; mas, muitas vezes cometemos injustiças, omissões no afã de aumentar uma bagagem que será perdida no final; damos volume ao nosso nada;

Dizemos-nos cristãos, aqueles que “negaram a si mesmos” por amor a Cristo; mas, em qualquer discrepância de opiniões afirmamos: Sou mais eu, não levo desaforos pra casa; pra cima de mim? Nossa humilde renúncia é da boca pra fora; a casa da alma ainda é dirigida pelo orgulho; não conseguimos ser imitadores de Cristo;

Cantamos loas à diversidade, mas ofendemos ao que é diferente; se, torce por outro time, professa uma fé diversa da nossa, ou, se sua pele tem outra cor;

Usamos o altruísmo para discursos políticos ou religiosos, onde, nos voluntariamos como defensores dos direitos dos fracos, oprimidos; uma vez nos delegada essa nobre tarefa, pisamos nossas promessas sedutoras e buscamos as sombras para desempenhar nossa “função pública” em proveito mesquinho, particular; discursamos como sóis, e agimos como pântanos;

Em busca de aceitação ao defendermos o indefensável sofisticamos com eufemismos nomes virtuosos para camuflagem de motivos vis; não somos amparo de criminosos, mas zelosos de “direitos humanos”;

Enfim, sabemos do ensino do Mestre sobre ajuntarmos tesouros no Céu; de colocarmos nisso nossos corações; contudo, amontoamos trastes na Terra agindo como quem não tem a menor ideia de onde o Céu fica, ou, por qual Caminho se chega lá... Como dizia uma antiga canção: “A gente somos inútil”.

Gosto de assistir vídeos de sobrevivência tipo “Menu Selvagem” onde dois homens aventuram-se em lugares remotos, inóspitos apenas com coisas básicas e tentam sobreviver de caça, pesca, coleta de alimentos naturais vivendo ao relento ou, forjando toscos abrigos.

Febres como conforto, ostentação, prazeres, vaidade são “curadas” pela própria situação extrema onde o que conta mesmo é a sobrevivência.

Tivéssemos uma visão mais apurada sobre o cenário no qual estamos inseridos e um monte de febres assim também seriam sanadas; quaisquer circunstâncias, de privação ou fartura, cuidaríamos de guardar a fé, o bem mais precioso, que nos “encaixa” no sustentáculo das nossas vidas, Cristo.

Diríamos como Paulo: “... porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, quanto, ter fome; tanto a ter abundância, quanto, padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Fp 4;11 a 13

Infelizmente nossa fé é mais “virtual” que virtuosa; nos importamos demais com a humana aceitação, e apreciação, de modo que, nem temos tempo ou, vontade para buscar a Divina aprovação.

Estamos sendo manipulados pela “Imagem da besta” que fala e nem percebemos. As redes sociais não têm culpa de nada; assim como um espelho apenas reflete o que está diante de si, também as mídias sociais dão asas ao que somos, e por falta de noção nos atrevemos a expor.

Se, o homem original era “Imagem e Semelhança de Deus” pela perfeição de atributos com os quais foi criado, após a queda se tornou imagem e semelhança do seu novo mentor; não satisfeito em nos desfigurar, o traidor fez uso dos ramos da Árvore da Ciência e forjou meios para fazer onipresente sua imagem com o vício e o pecado, através de nós.

Nos faz acreditar que o bom é se enturmar, encaixar nas vitrines pecaminosas da vaidade, ostentar.

Quem, deveras, pertence ao Senhor já não é do mundo; logo, não é chamado para se encaixar nesse sistema insano e suicida, antes, deve ser uma voz a denunciar os descaminhos mortais de quem jaz no maligno.

Se, um dia O Senhor olhou e não viu nenhum justo, alguns séculos depois olhou de novo, viu e comemorou: “Este é Meu Filho Amado no Qual tenho prazer”! Jesus Cristo. Quem aprender a imitá-lo terá por certo, seu tesouro.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Nossa culpa do Bolsonaro

“A lei do Senhor é perfeita, refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel; dá sabedoria aos símplices.” Sal 19;7

A Lei dada mediante Moisés não tinha como escopo nossa salvação, antes, deixar patente nossa carência do Salvador; Ele, trouxe a Graça; todavia, não nos deixou numa anomia, (ausência de lei) antes, nos colocou sobre a “Lei de Cristo” ou, “Lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus...”

Humanos são acostumados a propor novas leis quando parece haver uma demanda a atender. Nem sempre oportuno a trabalho das Câmaras, Assembleias, ou, do Congresso Nacional. Pois, a Constituição diz o texto introdutório que todos são iguais perante a lei; mas, logo surge um bravo legislador propondo penduricalhos que fazem gays ou mulheres diferentes, para dar dois exemplos apenas.

No tocante aos próprios políticos, desigualdades referentes às mordomias, salários, regras de aposentadoria etc. são obscenidades praticadas, pelos “mais iguais que os outros.”

Perante à Lei do Senhor todos somos iguais, malgrado as condições financeiras, eventual projeção social, ou, usufruo de condições abastadas. “Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3 “A vida de cada um não consiste na abundância do que possui”; ensinou O Salvador.

Diferente dos homens que tendem a enfrentar tenuemente algumas consequências, O Senhor coloca o dedo na ferida das causas. “Porque do coração procedem maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem...”

O mundo pretende combater a violência por força de leis. Uns são pelo desarmamento, outros, pela posse de armas aos cidadãos de bem. Em casos como o da tragédia de Suzano SP, alguns, invés de respeitar à dor dos atingidos fazem seus comícios hipócritas e vergonhosos, como se, a cada tragédia fosse seu alvo faturar algum dividendo eleitoral. Que vergonha alheia! Que gentalha não vale um prego!

Notemos, voltando, vemos que A Lei do Senhor, ela não visa reflexos sociais; ainda que, onde observada os tenha; seu alvo é o indivíduo. “... refrigera a alma...” Faz mais: Amplia a visão; “... o mandamento do Senhor é puro; ilumina os olhos.” Sal 19;8

Cada um traz em si, a despeito de intelectos, ideologias, bens, etc. Um peso que separa da Fonte da Vida, Deus; chamado pecado. Enquanto isso não for tratado pela “Lei do Senhor” que nos declara, miseravelmente iguais; “... Não há um justo, nem um sequer.” Rom 3;10 Com armas, ou sem, daremos um jeito de fazer nossas maldades eclodirem.

Vergonhosamente, pessoas que deveriam ter uns quatro ou cinco neurônios ainda funcionando “pra andar até perder,” fazem calorosos discursos contra a violência dos “foras-da-lei” aos quais pretendem tolher criando novas leis. Que extraordinária máquina de enxugar gelo são os seus cérebros!!

A Lei do Senhor, o “Jugo de Cristo” ao qual somos desafiados, também conhecido como, cruz; demanda a renúncias das vontades próprias que, mesmo quando bem intencionadas trazem a maldade da autonomia, da ação divorciada do Senhor. Carecemos a mudança dos nossos pensamentos pelos Divinos; para, enfim, sob o regime de governo que for usufruirmos o descanso da alma.

“Tomai sobre vós o meu jugo; aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;29

Os ”enxugadores de gelo” referidos caminham para a rejeição cabal da Lei do Senhor; motim global; “Os reis da terra se levantam, os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós suas cordas.” Sal 2;2 e 3

Mas, somos indivíduos; a despeito do que façam os governantes da Terra, “cada um dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Não vai adiantar chegar perante O Tribunal do Santo e dizer que a culpa pelas escolhas seria do Bolsonaro como fazem muitos.

Pois, ele seria um incentivador da violência com os dedos em forma de armas; Porém, lembro de outro “Incentivo” mui presente nas falas dele: “... Deus acima de Todos...” E O Santo tem Suas autoridades que usam armas para punir aos foras-da-lei; “... Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus; vingador para castigar o que faz o mal.” Rom 13;3 e 4

A coisa é simples: Escolhemos a Lei do Senhor que traz descanso, refrigério, ou, as consequências de agentes humanos como punição, sem refresco nenhum.

Você é pelo desarmamento? Então comece consigo mesmo; há um arsenal a ser implodido...