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quinta-feira, 14 de março de 2019

Nossa culpa do Bolsonaro

“A lei do Senhor é perfeita, refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel; dá sabedoria aos símplices.” Sal 19;7

A Lei dada mediante Moisés não tinha como escopo nossa salvação, antes, deixar patente nossa carência do Salvador; Ele, trouxe a Graça; todavia, não nos deixou numa anomia, (ausência de lei) antes, nos colocou sobre a “Lei de Cristo” ou, “Lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus...”

Humanos são acostumados a propor novas leis quando parece haver uma demanda a atender. Nem sempre oportuno a trabalho das Câmaras, Assembleias, ou, do Congresso Nacional. Pois, a Constituição diz o texto introdutório que todos são iguais perante a lei; mas, logo surge um bravo legislador propondo penduricalhos que fazem gays ou mulheres diferentes, para dar dois exemplos apenas.

No tocante aos próprios políticos, desigualdades referentes às mordomias, salários, regras de aposentadoria etc. são obscenidades praticadas, pelos “mais iguais que os outros.”

Perante à Lei do Senhor todos somos iguais, malgrado as condições financeiras, eventual projeção social, ou, usufruo de condições abastadas. “Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem ao pobre favorecerás na sua demanda.” Ex 23;2 e 3 “A vida de cada um não consiste na abundância do que possui”; ensinou O Salvador.

Diferente dos homens que tendem a enfrentar tenuemente algumas consequências, O Senhor coloca o dedo na ferida das causas. “Porque do coração procedem maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem...”

O mundo pretende combater a violência por força de leis. Uns são pelo desarmamento, outros, pela posse de armas aos cidadãos de bem. Em casos como o da tragédia de Suzano SP, alguns, invés de respeitar à dor dos atingidos fazem seus comícios hipócritas e vergonhosos, como se, a cada tragédia fosse seu alvo faturar algum dividendo eleitoral. Que vergonha alheia! Que gentalha não vale um prego!

Notemos, voltando, vemos que A Lei do Senhor, ela não visa reflexos sociais; ainda que, onde observada os tenha; seu alvo é o indivíduo. “... refrigera a alma...” Faz mais: Amplia a visão; “... o mandamento do Senhor é puro; ilumina os olhos.” Sal 19;8

Cada um traz em si, a despeito de intelectos, ideologias, bens, etc. Um peso que separa da Fonte da Vida, Deus; chamado pecado. Enquanto isso não for tratado pela “Lei do Senhor” que nos declara, miseravelmente iguais; “... Não há um justo, nem um sequer.” Rom 3;10 Com armas, ou sem, daremos um jeito de fazer nossas maldades eclodirem.

Vergonhosamente, pessoas que deveriam ter uns quatro ou cinco neurônios ainda funcionando “pra andar até perder,” fazem calorosos discursos contra a violência dos “foras-da-lei” aos quais pretendem tolher criando novas leis. Que extraordinária máquina de enxugar gelo são os seus cérebros!!

A Lei do Senhor, o “Jugo de Cristo” ao qual somos desafiados, também conhecido como, cruz; demanda a renúncias das vontades próprias que, mesmo quando bem intencionadas trazem a maldade da autonomia, da ação divorciada do Senhor. Carecemos a mudança dos nossos pensamentos pelos Divinos; para, enfim, sob o regime de governo que for usufruirmos o descanso da alma.

“Tomai sobre vós o meu jugo; aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;29

Os ”enxugadores de gelo” referidos caminham para a rejeição cabal da Lei do Senhor; motim global; “Os reis da terra se levantam, os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós suas cordas.” Sal 2;2 e 3

Mas, somos indivíduos; a despeito do que façam os governantes da Terra, “cada um dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Não vai adiantar chegar perante O Tribunal do Santo e dizer que a culpa pelas escolhas seria do Bolsonaro como fazem muitos.

Pois, ele seria um incentivador da violência com os dedos em forma de armas; Porém, lembro de outro “Incentivo” mui presente nas falas dele: “... Deus acima de Todos...” E O Santo tem Suas autoridades que usam armas para punir aos foras-da-lei; “... Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus; vingador para castigar o que faz o mal.” Rom 13;3 e 4

A coisa é simples: Escolhemos a Lei do Senhor que traz descanso, refrigério, ou, as consequências de agentes humanos como punição, sem refresco nenhum.

Você é pelo desarmamento? Então comece consigo mesmo; há um arsenal a ser implodido...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O Divino Enredo

“O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças sua vontade, vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.” Atos 22;14 e 15

Paulo relembra os termos de sua chamada. Teria sido escolhido de antemão, para conhecer à Vontade do Senhor, ouvindo Sua voz. Sem me deter à sina do apóstolo, agora, algo sobre a Doutrina do Senhor parece oportuno.

Podemos equacionar Sua Vontade, à Voz da Sua Boca, Sua Palavra. Não existem entrelinhas, “verdades” ocultas apenas para a compreensão de iniciados; a mensagem é categórica, cabal; o que os líderes ouvem, o povo igualmente, como falou Ageu, certa vez: “Esforça-te, Zorobabel, governador, diz o Senhor, esforça-te, Josué... sumo sacerdote, esforça-te, todo o povo da terra, diz o Senhor, trabalhai.” Ag 2;4

Que bonito o prólogo de nossa constituição, onde diz que “Todos são iguais perante a lei”! Perante os fatos, isso não se verifica, infelizmente.

Todavia, ante O Eterno é mesmo assim. Ainda que reconheça as distinções sociais humanas que fazem grandes e pequenos, segundo a Palavra, haverá dois povos, ante o Juízo. Os que herdaram Vida Eterna em Cristo, cujos nomes estarão pra sempre no “Livro da Vida,” e os demais, irmanados num rebanho designado como, “mortos”.

Vejamos: “Vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; abriu-se outro livro, que é o da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas, segundo suas obras. Deu o mar os mortos que nele havia; a morte, o inferno deram os mortos que neles havia; foram julgados cada um segundo as suas obras.” Apoc 20; 12 e 13

Viram? Não há grande atleta, artista, cineasta, grande piloto, político, nada! Apenas um traço comum derivado de suas escolhas espirituais: Mortos. Se, peculiaridades no teatro social fizeram grandes e pequenos, a isonomia espiritual os faz iguais, nivela-os por baixo, mortos. Convém lembrar que, a morte espiritual não equivale à não existência, antes, à separação eterna de Deus.

A condição proposta pelo Salvador foi, “negue a si mesmo”, submeta-se a Deus. Mas, os refratários a isso, que preferiram o “si mesmo” a Deus, quando, na eternidade, contarão com o fruto de suas escolhas, digo, consigo mesmos; desejos insanos que fremem às paixões do corpo, ainda existirão, uma vez que não foram crucificados em tempo, ( mortificados ) mas, faltarão meios para suprir; corpos espirituais não terão as características de carne e sangue como agora.

As almas rebeldes que expressavam desejos mediante corpos, ainda terão os mesmos desejos nos quais se habituaram, mas, sem meios de saciar; um fogo que nunca se apaga, um inferno. Alguns levam a metáfora ao pé da letra como se os perdidos fossem lançados para queimar; mas, o combustível da impiedade são as paixões malsãs; a abstinência forçada, o juízo.

Nossa passagem terrena não é um convite para festa como devaneiam os que se cobrem de prazeres de toda ordem e ignoram Deus; antes, a vida física é uma concessão do Santo, uma redoma de tempo e espaço, onde deseja que nos reconciliemos com Ele; nos quer devolver o que foi perdido, a Vida Eterna.

Paulo ensina: “De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e limites da habitação; Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17;26 e 27

Circunstancialmente falava aos “grandes,” filósofos Estoicos e Epicureus. Mesmo a esses, indiretamente chamou de ignorantes em sua mensagem: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” Vs 30 e 31

Mais um aspecto da igualdade perante Deus; mesmo, grandes da Terra, se O desconhecem, são ignorantes. Como tais têm um “si mesmo” difícil de negar, Deus faz seu trabalho com renegados, os pequenos.

“Porque, vede, irmãos, vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres que são chamados. Mas, Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas para confundir as fortes; Deus escolheu as coisas vis e desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são;” I Cor 1;26 a 28

Pompa e circunstância são meras alegorias; vale é o enredo; esse, é A Palavra de Deus.