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sábado, 26 de outubro de 2019

O vírus e as miragens


“Até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então o deserto se tornará campo fértil; o campo fértil será reputado por bosque.” Is 32;15

Uma coisa basilar sobre o feito de Jesus gerido pelo Espírito Santo, é que a Obra de Deus atina à vida, não ao prazer. O ministério do Espírito vindo após o Calvário seria como uma “chuva” vivificante, onde, o deserto ganharia vida; a vida já recebida mediante a Doutrina do Mestre, o novo nascimento, seria ampliada muito, como se, um campo fértil se tornasse uma bosque.

É humilhante do ponto de vista do intelecto, ter que, realçar o óbvio; mas, no prisma espiritual, que é o que conta, trata-se de necessidade diária. A Obra de Cristo visa a regeneração da vida, não, de adorno e fomento da morte como muitos pregoeiros têm feito parecer. “O ladrão não vem senão roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.” Jo 10;10

O erro de perspectiva foi fatal para muitos, na primeira vinda do Senhor; esperavam um libertador do jugo do império romano; não, um Santo Humilde que daria Sua vida para derrotar Satanás com seu feito mais notório, o pecado, e sua nefasta consequência, a morte.

Como o Messias não preencheu essas doentias expectativas, invés de leão veio Cordeiro, deixaram patente sua decepção crucificando-O.

Se diz que, quem não aprende com os erros históricos tende a repeti-los. Assim, outra vez se pretende entender a Obra de Deus de uma perspectiva rasteira, carnal e divorciada dos próprios vaticínios das Escrituras.

O cristianismo professo, em sua ampla maioria é como certa igreja da qual O Senhor disse que, tendo nome de viva estava morta; não poucos frequentam templos, oferecem seus “sacrifícios” acalentando os mais doentios anseios como se, o Sangue de Cristo tivesse o fito de nos trazer conforto, não, vida.

Quantas vezes ouvimos que, Deus sendo amor não mandaria a ninguém para o inferno. De certo modo isso é veraz. Ele não manda; antes, chama a si para salvar, pois, nunca foi Seu propósito ver criaturas que ama padecendo em castigos que foram preparados para o Diabo e seus anjos. Porém O Eterno respeita nossas escolhas, seja para o bem, seja para o mal.

A Intervenção Divina mediante O Salvador, como Seu Nome já diz foi porque todos estavam perdidos; “Eu vim para que tenhais vida...” Se, já a tivéssemos sem Ele, sequer seria necessária Sua Obra Redentora.

A condenação vem desde a queda; “... Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti...” Gên 3;17

A repetição dos erros históricos da humana rebelião contra O Eterno só se acirrou, mesmo depois de Ele ter ensinado Seus Termos e proposto aliança com o povo que escolheu. Assim, a maldição consequente ampliou-se também; “Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Então, O Salvador não veio aperfeiçoar “gente boa” como parecem pretender os que confiam em justiça própria, que a Bíblia compara com vestes imundas.

Seu ministério O colocou a falar com mortos, gente sob maldição; “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que a ouvirem viverão.” Jo 5;25

Mesmo mil vezes indignos, O Bendito Salvador aceitou ser amaldiçoado para que recebêssemos a bênção da vida; “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo; para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito.” Gál 3;13 e 14

Esse, O Espírito do Alto que traz vida ao “deserto” o faz tornando compreensível o sentido; porfiando conosco para que nos abriguemos sob a Cruz de Cristo, na qual são pregados nossos “direitos” junto com nossas culpas.

Dizer-se um dos tais e usar a fé em demanda dos mesmos vícios de sempre é mentir a si mesmo; ignorar que O Cordeiro agora É Leão com “todo o poder, nos Céus e na Terra”.

A hipocrisia consegue a proeza de mentir para si mesma; seu paciente engana-se presumindo que “senhas” que dão acesso aos Céus abrem o paraíso na Terra.

O pecado como modo de vida é o vírus de Satã que enlouquece todo o “sistema”; os loucos, por ele cegados, abdicam do “Oásis” Santo e morrem lentamente após suas suicidas miragens.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Aleitamento Paterno

“Certamente que me tenho portado e sossegado como uma criança desmamada de sua mãe; minha alma está como uma criança desmamada.” Sal 131;2

Duas situações podemos entender por desmamar; a mais usual é encerrar o ciclo de aleitamento em determinada idade do bebê; outra seria encerrar o ato de mamar por estar saciado, já.

O contexto sugere a segunda alternativa. Pois, anexa à situação, sossego, calmaria; coisa que não se verificaria necessariamente no encerramento do ciclo; mas, após mamar o suficiente os pequenos, geralmente, dormem.

Assim, o autor estaria dizendo que sua alma estava saciada no Senhor, como um bebê bem alimentado.

Calmaria derivada de duas coisas; reconhecimento dos próprios limites; “Senhor, o meu coração não se elevou nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes matérias, nem em coisas muito elevadas para mim.” v 1 E confiança irrestrita no Senhor; “Espere Israel no Senhor...” v 3

Reconhecimento dos próprios limites e atuação dentro deles parece lógico, mas infelizmente não é. Há muitos analfabetos bíblicos que invés de buscar aprender, perguntar para quem sabe, ousam, em pé de igualdade, quando não, de cima para baixo; orgulhosos da própria ignorância fazem bizarras afirmações sobre o que não entendem, como se, coisas pertinentes à Vida Eterna fossem meras questões de opiniões, como, as predileções esportivas ou, políticas. A falta de noção aqui não é estupidez apenas; é suicídio.

Se, o sossego de um Santo advém de sua confiança irrestrita no Senhor, esses nos atacam, ofendem por isso; como se, confiar cabalmente Naquele que tudo Criou e sobre tudo governa fosse uma insanidade.

Vejamos mais: “Assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança estaria vossa força, mas não quisestes.” Is 30;15 Ou, como dissera Moisés: “Aquietai-vos! O Senhor pelejará por vós e vos calareis”.

Por outro lado, a inquietação é posta como subproduto da impiedade; “Mas os ímpios são como mar bravo, porque não se pode aquietar; suas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus.” Is 57;20 e 21

Quando citamos À Palavra, e sempre fazemos se, o assunto é espiritual, invés de redarguir com outra porção dela como fariam dois salvos, dirimindo dúvidas de interpretação de determinada passagem, partem para ataques pessoais; “Só vocês estão certos”, como se, os pontos bíblicos que realçamos fosse nossa reles opinião, não A Palavra de Deus.

Ora, a mesma Palavra se encarrega de circunscrever a Sabedoria em si; “Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas. Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram A Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” Jr 8;8 e 9

Perante Oseias O Senhor reiterou a denúncia de rejeição; “Escrevi-lhe as grandezas da minha lei, porém essas são estimadas como coisa estranha.” Os 8;12

As consequências foram expostas pelo mesmo profeta para que se entenda que, essa rejeição não é uma coisa pueril como seria meu time perder um jogo, ou, o meu partido uma eleição; vejamos: “Meu povo foi ‘destruído’, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da Lei do teu Deus, também me esquecerei de teus filhos.” Os 4;6

A rejeição de um sacerdócio que se esquecera de Deus, e de todos que a ele se submetiam.


Por isso, reitero a importância de cada um não se exercitar em coisas maiores que sua capacidade; de um Ministro que ensina deve fazê-lo segundo Deus, não segundo predileções, dogmas, ou opiniões; “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento; da sua boca devem os homens buscar a Lei porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Mal 2;7

O ministério do ensino não deve ser buscado; o aprendizado sim; “... muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.” Tg 3;1 Todavia, quem pelo Senhor foi capacitado não pode se abster a pretexto de “humildade”; seria apenas, desobediência.

Enfim, triunfe o conhecimento de Deus! Encha a Terra! Esse é o plano! “Não se fará mal nem dano algum em todo meu Santo Monte, porque a Terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.” Is 11;9

Todavia, não pretenda lutar MMA quem ainda é de colo e carece mamar e descansar confiante nos braços do Santo; “Deixando, pois, toda a malícia, todo engano, fingimentos, invejas, todas as murmurações, desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 1 e 2