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domingo, 13 de janeiro de 2019

O Veneno da Verdade

“Estevão, cheio de fé e poder fazia prodígios; grandes sinais entre o povo.” Atos 6;8

A saga rumo ao apedrejamento não foi por algum sacrilégio, feitiçaria, adultério; por exemplo. O Espírito Santo capacitara Estevão a fazer prodígios, milagres entre o povo.

Quando um falsário tipo João de Deus faz suas mandingas e perversões temos cumplicidade, aquiescência, silêncio; porém, a um veraz, presto surge oposição.

A causa é a mesma desde Caim; inveja. “Também vi que todo trabalho e destreza em obras traz ao homem, a inveja do seu próximo...” Ecl 4;4

“Levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, cireneus, alexandrinos, da Cilícia, Ásia e disputavam com Estevão.” V 9 Chama atenção a facilidade que a maldade tem de recrutar adeptos, dirimir diferenças movida pelo ódio comum. Contra Cristo, escribas, fariseus, saduceus, herodianos, malgrado, as diferenças e rivalidades uniram-se.

Agora; libertinos, cireneus, alexandrinos, cilícios, asiáticos todos “falavam a mesma língua”. Acho que isso explica porque o ecumenismo é tão fácil, tão natural para muitos.

Em comum o afrouxamento doutrinário, abandono da ortodoxia bíblica, que, A Palavra chama de “libertar-se” de Cristo; motim. “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra seu ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, e sacudamos de nós suas cordas.” Sal 2;1 a 3

Voltando aos oponentes de Estevão; tinham um problema maiúsculo. “Não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.” V 10 Natural evocar o texto de Paulo que diz: “Nada podemos contra a verdade; senão, pela verdade.” II Cor 13;8

Poderia aqui um apressadinho objetar: “Como nada se, eles terminaram matando o que falava a verdade”? Paulo estava escrevendo aos cristãos de Corinto; assim, nada podemos contra a verdade os que somos cristãos. Ainda que ousemos contra ela, no fim, culminará em nada; pois, “ficarão de fora os mentirosos...”

Aqueles, porém, como a verdade não lhes era favorável recorreram ao “plano B”; “Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.” V 11

Almas prostitutas que topam tudo por dinheiro sempre existiu. Para tais, qual problema de contar solenemente uma mentira e faturar algum? Nesse sentido que Salomão ensinara que poder para vida ou morte está em nossa língua. Não como fazem parecer alguns falsários, que, nossa palavra tenha virtude como a de Deus.

Assim, acusando Estevão de Blasfêmia teriam atenção do Sinédrio; porém, para reforçar buscaram mais; “Excitaram o povo, os anciãos e os escribas... v 12

A multidão - diziam os gregos – é uma besta acéfala. Ou seja: Um monstro sem cérebro. Desgraçadamente é. Claques são contratadas em programas de auditório para aplaudir, o que, interesses mesquinhos mandam; e o restante do povo aplaude junto. Se, num ajuntamento como o que promoveram contra Cristo meia dúzia de incendiários começasse a gritar: “Crucifica-o” dali a pouco seria uníssono; e foi.

Essa acefalia suicida faz a fortuna de populistas; políticos, artistas ou falsos profetas. Os inocentes úteis; gado que berra que lhes mandam por absoluta inépcia na arena do pensamento.

Enfim, Estevão no tribunal exerceu direito de defesa. Seu discurso é uma joia de conhecimento escriturístico. Impecável. De Abraão, Isaque, Jacó; passou pelos Patriarcas, Profetas sem omitir nada relevante; até que chegou a Jesus Cristo.

Porém, quando concluiu que Esse era Inocente, que fora por eles assassinado foi a gota d’água; perdeu sua audiência. “Ouvindo eles isto enfureciam-se em seus corações; rangiam os dentes contra ele.” V 54

Não houve um veredicto oficial. Pelos crimes tais, previstos nos códigos tais, o réu fulano de tal é condenado por esse tribunal à pena tal. Nada. O tribunal era o principal réu na acusação de resistir à verdade; fora o Sinédrio que entregara O Salvador aos romanos e incendiara à “besta acéfala” pedindo a crucificação.

A condenação do infeliz foi sumária, emocional, selvagem. Levaram-no à força e cobriram de pedradas até à morte. Deprimente, quando, o Tribunal que deveria evitar o crime comete-o. Isso lembra algo?

Esse incidente é didático para entendermos por que a Palavra de Deus é tão combatida, e seus ministros probos odiados. Ela ameaça aos ímpios com seu “veneno” letal, A Verdade. Subornaram Darwin, Nietzsche, Marx, Sartre, etc. contra ela e não adiantou.

Como Estevão, destemidamente continua deixando nus, todos os assassinos de Jesus Cristo. Contudo, ela não os apedreja; tão somente exorta a que se arrependam e promete perdão.

O mesmo Senhor que se levantou do trono para honrar à fidelidade de Estevão É O Fiador da regeneração de todos que se arrependem.

Isso, ou, o mega motim que se forma já, sob a batuta do Anticristo para a eterna perdição.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Casas Noturnas

“Quando edificares uma casa nova, farás parapeito no eirado, para que não ponhas culpa de sangue na tua casa, se, alguém de algum modo cair dela.” Deut 22;8

Instruções ao povo, então, peregrino, mas, que chegaria à Terra Prometida e edificaria cidades. Quando fizeres um eirado, ou, terraço, faça o parapeito evitando o risco de queda e culpa. Sintetizando: Não construirás algo que possa expor a risco teu semelhante.

Na Nova aliança nossas vidas são consideradas como casas; logo, devemos ter o mesmo cuidado. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5 Então, se, alguém cair por imprudência nossa, teremos culpa de sangue.

Claro que nossos cuidados serão insuficientes para isso; dependeremos necessariamente do auxílio Divino; “Se, o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” Sal 127;1

Do ponto-de-vista Divino a certeza de que não faltará material; “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6

Contudo, como O Eterno respeita nossas escolhas permite que optemos pelo material, que, nos parece melhor para erigir sobre O Santo Fundamento; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Se, alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará a obra de cada um.” I Cor 3;11 a 13

Além do risco de escolhermos materiais de má qualidade tendo os excelentes ao dispor, pode concorrer nosso erro de cálculo quanto à “mão-de-obra” (renúncia) necessária. “Qualquer que não levar sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois, qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, não podendo acabar, todos os que virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.” Luc 14;27 a 30

Assim, minha influência será negativa, exporá meu semelhante ao perigo, tanto, se, eu edificar algo de má qualidade, quanto, se deixar a obra pela metade abandonando a construção, desviando-me.

Na parábola dos dois fundamentos, a diferença entre o que fundara na areia e o que, na rocha, residia no fato de um, apenas ouvir a Palavra; outro, ouvir e praticá-la.

Se, deveras Cristo vive em nossa “casa” nosso modo de agir testificará dessa ventura; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5;16

Falando aos discípulos, um conjunto de “casas” a figura evoluiu para cidade; “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” v 14

O Salvador estava sobre o Monte Tabor; então, se pode parafrasear assim: Não ficareis escondidos, imperceptíveis se, praticardes o que aqui ensinei.

O eirado além de terraço servia para secar, debulhar produtos da terra; “Porém ela os tinha feito subir ao eirado, tinha-os escondido entre as canas do linho, que pusera em ordem sobre o eirado.” Js 2;6

Assim, um lugar que servia de espaço de incremento à provisão, não deveria oferecer riscos aos que nele estivessem; logo, a ordem de fazer o anteparo.

Quando um líder espiritual escandaliza corre risco de derrubar todos que frequentam ao seu “eirado”. Falo de quem prega o Evangelho, não dos “Joões de Deus” da vida, pois, os que iam a ele não o faziam por alimento espiritual, antes, curandeirismo; se fossem servos de Deus mesmo as vítimas não chegariam às centenas como chegam. A primeira teria posto a boca no mundo; desmascarado ao falsário.

Mas, há pastores que... eu sei. As “ovelhas” que prestam-se a isso também enganam a si mesmas, presumindo-se servas de Deus.

Ora, ministros probos devem ser “casas” edificadas com prudência tal, que, dela não se corra o risco de cair; não, escuras cavernas que tolham à luz de entrar.

Inda tem mais lixo para vir à tona; O Senhor está soprando sobre o eirado para remover o que convém à Sua Casa. “... os ímpios... são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem, pecadores na congregação dos justos.” Sal 1;4 e 5

Ao que chama à salvação, como Zaqueu O Senhor diz: “Hoje me convém pousar em tua casa...” porém, aos falsos imiscuídos entre salvos, em tempo oportuno indaga: “Como entraste aqui...?”