quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Jesus e a Cirurgia Trans

“Quando, dois sistemas filosóficos se opuserem, nenhum deles terá direito de afirmar: ‘seu postulado é falso, pois, o meu, que é verdadeiro, opõe-se a ele’; o outro lado poderia dizer exatamente o mesmo, arrastando a disputa ao infinito; o falso deve ser demonstrado como tal, em si mesmo, não, por opor-se ao outro”; ensinou Heráclito.

O reducionismo simplista não tem espaço à mesa onde se assentam os amantes do saber.

Desde muitas décadas estamos acostumados a ouvir isso; “Nós fizemos muito mais que “eles”. Desse modo, coisa pública teria dois lados, como moedas. Já disse uma vez que quem avalia pessoas desse modo entende de moedas, não, de gente.

Primeiro; não somos obras acabadas em nenhum aspecto; seja sociológico, psicológico, filosófico, espiritual; estamos na escola. Inda estamos comprimidos no casulo da ignorância gestando as asas do saber; porém, isso não nos faz “texto” para mera leitura oportunista e manipuladora de cérebros viciosos, inferiores aos nossos, como se, suas comichões por poder tornassem oráculos suas mentiras interesseiras.

Infelizmente nossa educação forma em sua vasta maioria gente capaz de rejeitar pessoas, ideologias, bandeiras, mas, incapaz de fundamentar com lógica, argumentação, suas simplistas posturas. Você fala: Votarei em fulano, pois, me identifico com seu projeto. “Nazista! Fascista!” Atacam-nos.

Mas, ousemos perguntar: “O que faziam os nazistas e fascistas? Por quais atos fulano se assemelharia a eles? Pronto, ficaremos falando sozinhos, pois, nossos bravos oponentes desconhecem as artes de pensar e argumentar. Seu “saber” se restringe a gritar mantras ofensivos. Ignoram ainda, que ideologicamente tais correntes são ancestrais deles.

Se, o falso deve ser demonstrado como tal em si mesmo, é muito fácil demonstrar a falsidade de tais berros. Pois, ambos os sistemas eram coletivistas, estatistas, paternalistas, autoritários, etc.

Outro dia, ativistas gays descontentes com o veto a uma peça, que, ridicularizaria ao Senhor Jesus; um deles, cujo nome não permitirei que suje essa página, blasfemou chamando ao Senhor de travesti, bicha, transexual, para aplauso da plateia. Eis a forma de “argumentar” em defesa de sua prática.

Ofender às Dignidades, ferir as consciências alheias é a sua ideia de “tolerância”, diversidade. Os gays têm há muito o direito de ser o que quiserem; mas, não satisfeitos com isso, querem ainda nos impedir, aos cristãos, de sermos o que somos.

Nem todo homossexual é ativista; muitos se opuseram abertamente ao lixo aquele. Desse modo, o falso, mais uma vez foi demonstrado em si mesmo, sem, sequer carecer a atuação dos oponentes.

Contudo, certa cartilha apresentada como Plano de Governo do PT trazia em seu bojo a “desconstrução dos padrões hetero-normativos judaico-cristãos da nossa sociedade”. Muitas amebas que apoiam-nos não são a favor do aborto, da descriminação das drogas, ideologia de gênero, etc. Mas, mesmo assim, se dispõem a gritar em defesa de quem as trai, escudado em suas próprias ignorâncias.

Ora, a quem incomodam os valores que baseiam nossa sociedade? Esses infelizes nem se apercebem que há um poder político por trás que financia ONGs de desordeiros e ativistas de aluguel, para serem marionetes de suas agendas, cujo comandante ainda esconde-se mais remoto que os financiadores do lixo, Satanás. A quem interessa ferir a Dignidade do Rei dos Reis, senão, a ele?

Temos uma imprensa, na imensa maioria prostituta vendida aos barões dos financiamentos para promoção ideológica dos valores inversos. A candidatura de um General a vice-presidência causa sua gritaria; mas, a arrogância ilegal de um condenado que se arvora em candidato soa normal. Felizmente, as redes sociais não permitem mais o livre curso das manipulações.

O Senhor não está julgando ainda; em Sua Longanimidade dá tempo aos errados de espírito que reconsiderem, se arrependam. Todavia, os que recrudescem no erro e agem da forma blasfema, em seu doentio afã de desfazer o que somos, tão somente desnudam o que são.

Qual braço poderia contender com O Eterno? “Não há indignação em mim. Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria. Que se apodere da minha força; faça paz comigo...” Is 27;4 e 5

Paz com Deus é uma consequência de termos, enviado aos Céus o louvor que Lhe É Devido, invés de blasfêmias; “Glória a Deus nas alturas; paz na terra...” Luc 2;14

O inferno foi criado para o diabo e seus anjos; mas, muitos humanos por identificação acabam indo para lá.

Seria infinitamente ditosa sua sorte se, invés de mudar de sexo mudassem de Senhor. Ele faria de graça a cirurgia; se quiserdes, diz O Senhor, “Dar-vos-ei um coração novo, porei em vós um espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra; vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós Meu Espírito...” Ez 36;26 e 27

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A Máscara do Ativismo

“Fez Salomão todos os objetos que eram para a casa de Deus, como também o altar de ouro, as mesas, sobre as quais estavam os pães da proposição.” II Crôn 4;19

O Livro das Crônicas registra quão voluntariamente Salomão fez todas as obras para construção do templo, bem como, os necessários utensílios.

Entretanto, sua biografia repleta de casamentos indevidos, com mulheres estrangeiras; e, permissão de culto aos deuses estranhos revela que, se, foi ativo o bastante para fazer prontamente o Templo do Senhor, não foi “passivo” o necessário para permitir que O Espírito de Deus nele fizesse um templo vivo.

Esse vício assola cada um de nós, pois, normalmente nos dispomos a fazer coisas “para Deus”; embora, nem sempre nos submetamos de forma que as coisas sejam feitas “em Deus”. Somos dóceis ao ativismo, refratários na obediência ao Espírito, que, nos quer edificar.

Basta ver a pujança dos eventos “góspeis” onde arde a fogueira das vaidades, ou, “Marchas pra Jesus” e comparar isso com eventuais cultos de oração, ou, ensino, para constatarmos que somos bons no que não importa tanto, e relapsos no que é vital.

Esperar 40 dias em vigilância, temor, se revelou uma “prova” impossível para Israel em Horebe quando Moisés subira ao monte ter com O Senhor. Eles tinham urgência de “cultuar”; na verdade, comer, beber, dançar, folgar; assim, dada a “demora” executaram um “plano B”; Bezerro de Ouro. Malgrado a nobreza do material, ouro, era retrato fiel da vileza espiritual de um povo obstinado e ingrato que, vendo terríveis coisas que O Santo fizera pela sua libertação, inda sentia-se no direito de querer as coisas a sua maneira.

Conosco não é diferente; padecemos do mesmo mal. Qual de nós não “viu” o que O Senhor fez no Calvário pela nossa libertação? Entretanto, apesar da vergonha da Cruz por amor a indignos, nos sentimos dignos príncipes, filhos do Rei que podem exigir as coisas conforme querem. Há muitos patifes disfarçados de ministros ensinando isso; são essas mensagens que abarrotam templos de modo que, “Salomão” fez um novo com doações dos que recusam esperar “apenas” a volta de Moisés; de Cristo, digo.

Ora, o anelo Divino não é que façamos coisas “para Ele”; antes, que suportemos o necessário num mundo adverso, “com Ele.” “Quando passares pelas águas estarei contigo, quando, pelos rios, não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Is 43;2

Contextualmente, essa promessa atinava a Israel; mas, Cristo acenou com a Divina habitação em qualquer que se fizer servo; “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará minha palavra; Meu Pai o amará; viremos para ele e faremos nele, morada.” Jo 14;23

Para fazermos as coisas em Deus precisamos abdicar do nosso modo mundano de pensar e agir; “... não vos conformeis com esse mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento para que experimenteis a Boa, Santa e Agradável Vontade de Deus.” Rom 12;2

Isso não requer um vácuo mental, antes, câmbio dos nossos pensamentos pelos Divinos; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que, se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem, vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Pensamentos de Deus que nos cumpre conhecer estão expressos em Sua Palavra; daí, o aspecto imprescindível do ensino. É um milhão de vezes mais produtiva a leitura, o estudo, meditação na Palavra, que sair pelas ruas como autômatos gritando “mantras” tipo: “Hei hei, Jesus é Nosso Rei!”

Ativismo é algo tão superficial que pode ser feito até por gente que desconhece ao Senhor, ou, por outra: Que Ele não reconhece. “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;22 e 23

Outro dia deparei com uma “pérola” onde alguém dizia que cristãos não precisam estudar, pois, Deus quer nossos corações, não nossas inteligências. É mesmo? Por que será que Ele colocou cérebros dentro dos nossos crânios?

Paulo, depois de elogiar ao jovem Timóteo por desde menino conhecer as “Sagradas Letras” disse: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da Verdade.” II Ti 2;15

Essa geração de “cristãos” que não se importa em conhecer A Palavra está “protegida” pela própria ignorância; pois, se ousasse ler veria advertências alarmantes como essa: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...” Os 4;6

domingo, 5 de agosto de 2018

As Faltas e o Pênalti

“Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quão maior castigo cuidais, será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado e fizer agravo ao Espírito da graça?” Heb 10;28 e 29

Olhando o imediatismo punitivo da Lei, incluindo pena de morte, contrapondo isso a Cristo, digo; grosso modo, costumamos ter a Lei como era do Rigor; Evangelho, do Favor. E não?

Bem, algumas variáveis precisam ser consideradas. A sentença acima traz rigor maior para com os violadores da Graça, que, os da Lei. Espere! Se esses incorriam em morte, qual castigo poderia ser maior? No futebol, por exemplo, a maior punição técnica, como o nome diz, é a “Penalidade Máxima”, ou, Pênalti. Qual seria o “Pênalti” no jogo do relacionamento com Deus?

Na Lei, diga-se, o tribunal demandava duas ou três testemunhas apenas; o que, bem poderia condenar inocentes, bastando para isso alguma desafeição, ou, corrupção de testemunhas, como nos assassinatos de Nabote, ou, Cristo. Aí, assoma a questão de Abraão: “Não faria justiça O Juiz de toda a Terra”?

Se, tudo fosse restrito a essa vida apenas, nesses casos, não. Contudo, “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” I Cor 15;19

Nem só na era da Lei, muito mais, na da Graça, ocorrem injustiças; “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque, eles serão fartos;” Mat 5;6

Assim, é lícito concluir que, a morte física está longe de ser o “Pênalti” Divino; aliás, os fiéis sequer devem temer a morte quando vier; “... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas, eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei.” Luc 12;4 e 5

Agora temos usufruto da longanimidade Divina; isso permite que nos arrependamos no curso das nossas vidas; porém, as exigências da Graça são mais intensas que as da Lei; “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas, qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo... Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo; qualquer que, atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela.” Mat 5;21, 22, 27 e 28 etc.


A Lei não tencionava ser uma ponte de salvação; antes, uma denúncia da nossa necessidade do Salvador; como disse Paulo: “De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.” Gál 3;24


O Criador colocou em cada um de nós um “arbitro de vídeo” que dissipa quaisquer dúvidas sobre as faltas que cometemos; “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo interior, até o mais íntimo do ventre.” Prov 20;27

Porém, não só O Senhor pode ver; também nós, após o resgate que nos tirou da maldição da Lei; “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;” Gál 3;13

Vivificados pelo Espírito de Deus e renovadas nossas consciências, podemos também sondar-nos internamente e saber se estamos ou não, em comunhão com O Pai. Em Cristo chegamos ao “... novo testamento, não, da letra, mas, do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” II Cor 3;6 A violação da “Lei do Espírito” agora, latente na consciência rediviva é que equivale a “Fazer agravo ao Espírito da Graça” cuja condenação excede a dos eventuais violadores da Lei de Moisés.

Essa ensejava a morte física apenas, sem entrar no mérito da salvação; o agravo ao Espírito origina a morte espiritual, alienação eterna do Senhor, a segunda morte; “Mas, quanto aos tímidos, incrédulos, abomináveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idólatras e a todos os mentirosos, sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte.” Apoc 21;8

Aqui estaria o “Pênalti” contra nós nos pés do “batedor” que jamais erra; O Juiz dos vivos e dos mortos.

Então, por um lado a Graça facilita, à medida que faculta-nos tempo para mudarmos de atitude, recebermos salvação; por outro, requer intensidade espiritual, verdade no íntimo, uma vez que, não é ludibriada por aparências; é mais severa que a Lei, pois, sua condenação já é no Supremo; não cabem recursos.

A algumas cidades que O desprezaram Cristo disse que seu juízo seria pior que o de Sodoma e Gomorra; então, brincarmos que algo tão nobre, seria uma eterna desgraça.

sábado, 4 de agosto de 2018

As roupas velhas do rei

“Disse o rei de Israel a Jeosafá: Disfarçando-me entrarei na peleja; tu, porém, veste tuas roupas reais. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entraram na peleja.” II Crôn 18;29

Jeosafá rei de Judá seria monarca no cenário da batalha; Acabe que reinava sobre dez tribos, Israel, seria mero soldado. Por que essa “honra” ao de domínio menor? Porque havia um vaticínio que o rei morreria no combate; o cretino do Acabe era adepto do “antes ele do que eu”.

Assim age o inimigo, os ímpios, e, eventualmente, nós. Eleva-se a lugares altos, quem se pretende derrubar. No nosso caso, dos cristãos imaturos, geralmente fazemos isso conosco mesmo, quando, nos gloriamos em algo que pertence ao Senhor. “Eu Sou O Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem, meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;8

Pois, “O coração do homem se exalta antes de ser abatido, e, diante da honra vai a humildade.” Prov 18;12

O ímpio se diga cristão, ou, não, usa de lisonjas para enfraquecer as defesas daquele a quem pretende tirar proveito. “... seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com lisonjas dos seus lábios.” Prov 7;21

Com O Salvador fizeram isso, aliás; “... Mestre bem sabemos que és verdadeiro, ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.” Mat 22;16 Isso, como prefácio antes de lançarem a maligna rede que tencionava indispô-lO contra judeus, ou, Romanos. A resposta Dele foi: “Hipócritas...”

Se, o vício fosse pontual seria administrável; porém, quando se torna uma epidemia como na sociedade atual, aí a verdade acaba no exílio, infelizmente; para Isaías foi facultado antever; “Como o prevaricar, mentir contra o Senhor, desviarmo-nos do nosso Deus, falar de opressão e rebelião, conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.” Is 59;13 e 14

Notemos que o ostracismo da verdade leva junto o direito, a equidade e a justiça; será que isso explicaria o que vemos atualmente?

Cheias estão as redes sociais de menções à tal “Lei do Retorno”, ou, semeadura e ceifa numa linguagem bíblica; entretanto, as mesmas pessoas que postam isso, desejam mais, lisonjas que verdade; pois, se um enxerido qualquer ousar ser verdadeiro com elas, pode ser excluído; muitas vezes já fui por advertir educadamente de equívocos de ditos cristãos, inclusive.

Eu e meus dois neurônios com a mania de buscar o sentido das coisas quedamos perplexos; Advertem-me a semear apenas coisas boas com vistas à colheita; e, me rechaçam para longe quando tento fazer isso. Deve ser porque tentei semear em terras proibidas... Ou, será que pretendem trocar lisonjas, falsidades como coisas boas?? Cáspita! Só agora captei. Preciso “curtir” lá.

A Palavra do Senhor adverte que a rejeição da verdade nos colocará necessariamente sob o império da mentira, como Juízo Divino contra os afetos desorientados, as escalas de valores inversas; amar a verdade nos colocaria no Reino de Deus; à falsidade, no do Anticristo; “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos que não creram na verdade, antes, tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12

Se, foi necessária a malícia astuta de Acabe para “honrar” Jeosafá enviando-o presumidamente, à morte, aos “reis” atuais nem carecemos armar; eles fazem questão de ser vestidos assim; usam coroas de latão enferrujado com a pompa de um César; desfilam sua nudez egoísta, alienada como se fossem vestes de gala no reino da falta de noção.

Cantamos loas à superioridade do Ser sobre o ter; mas, na pratica honramos mesmo ao parecer. Pois, para ser o que O Rei dos Reis deseja, sal e luz, carecemos crucificar ao usurpador, o “si mesmo”; senão, teríamos dois reis e um trono apenas. Já que um precisa “morrer em combate” que seja o assassino ego, que labora para me matar, alienar do Salvador.

O condenado Acabe se disfarçou e quis a morte de um inocente em seu lugar; porém, O Juízo de Deus o achou mesmo camuflado. O Rei dos Reis já morreu Inocente, em nosso lugar; agora, requer que nos dispamos das vestes rotas de nosso orgulho para que Ele nos possa revestir da Sua Justiça. Ou, isso para a vida eterna, ou, seguirmos com nosso disfarce suicida.

sábado, 28 de julho de 2018

A Necessária Vigilância

“Até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” I Cor 11;19
O lado “bom” das heresias segundo Paulo é que elas fazem certa triagem entre os sinceros e os hipócritas no seio dos cristãos.

Como se espera a manifestação de alguém sincero num caso desses? Vejamos o exemplo do próprio Paulo; “Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se, tu, sendo judeu, vives como os gentios, não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” Gál 2;14

O deslize pontual de Pedro, como fora público, demandou uma pública repreensão por parte de Paulo. As coisas pessoais devem ser tratadas no âmbito pessoal; “se teu irmão pecar contra ti vai ter com ele...” Mas, em caso de ensino, doutrina ou, postura de alguém de pública responsabilidade, como Pedro, só uma pública correção poderia repor as coisas no lugar.

Na verdade, desde o Antigo Testamento O Senhor avisou que provaria Seu povo, permitindo sinais verdadeiros mediante gente falsa, que, ensinaria heresias desencaminhando-os do Senhor. “Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e, suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda vossa alma.” Deut 13;1 a 3

E pensar que os mercenários modernos fazem filas de “testemunhos” para demonstração dos pretensos “sinais”, de seus ministérios, quando, é a doutrina, o ensino corroborado com os devidos frutos, que define quem é verdadeiro; não, eventual milagre que até o canhoto faz, como fez, aliás, mediante a pitonisa de Filipos, ou, nos dias de Jó.

O Testemunho que agrada ao Senhor não é ter algo para contar; antes, é um novo modo de ser; “Ser-me-eis testemunhas...” Esse ser renascido deve atuar de maneira tal, que seu testemunho de fidelidade será contado por outros, não, pelo próprio; “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao Vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16

Então, se, somos desafiados a nos manifestarmos em caso de heresia doutrinária em nosso meio, perante os demais devemos manifestar a Cristo em nosso agir.

Isso de fazer Deus “visível” vem desde antanho; “Guardai-os, pois, e cumpri-os; (os mandamentos) porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento, perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida. Pois, que nação há tão grande, que tenha deuses tão chegados como o Senhor nosso Deus, todas as vezes que O invocamos?” Deut 4;6 e 7

Uma coisa é a advertência do Salvador que seríamos alvos de perseguições, calúnias; outra seria agir de modo a que nossos acusadores tivessem razão, o que, desqualificaria a ideia de calúnia, tornando a coisa, mera acusação fundada.

O objetivo proposto é que vivamos com lisura tal, que, para falar mal contra nós os oponentes carecerão mentir; “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.” Mat 5;11

Vemos que, o alvo das acusações somos nós, os servos; mas, o motivo, Cristo em nós. Desse prisma, se, nosso modo de vida após o Novo Nascimento evidencia Cristo, estamos no rumo certo; se, não, temos fundadas razões para duvidarmos de nossa conversão, ou, pelo menos, da necessária edificação.

E sendo Ele a viver em nós, as razões pessoais devem ser entregues a Ele, invés de “pagas na mesma moeda” com o braço carnal; mas, as ameaças que se erguem contra “Seu Corpo”, a Igreja, essas devem ser enfaticamente combatidas; embora Seu Chamado seja universal, a “toda criatura” os ministros são Seus cooperadores, “despenseiros dos mistérios de Deus”, de modo que não devem armazenar impurezas doutrinárias em suas despensas.

Como foi dito o Timóteo, o mesmo se aplica a nós; “... guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência.” I Tom 6;20

“Guardar”, nesse caso, é bem mais que fazer uma ronda ao redor como um vigia qualquer; antes, estar de ouvidos atentos, “anteninhas” do discernimento, ligadas, para que, nenhum ensino espúrio seja recebido em nosso meio, antes, seja exposto, denunciado.

“Nunca se deixe influenciar por pessoas que não possuem princípios. Mantenha-se firme e vigilante, pois, quando a raiz apodrece, a árvore cai.” Hudson Pessini

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Essa coisa antiga, o pecado

“Ninguém, sendo tentado, diga: Por Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e, a ninguém tenta.” Tg 1;13

Pra tentação ser real ela precisa, pelo menos, parecer desejável ao agente e ao paciente dela. No que tange a Deus, não é ludibriado por aparências. Assim, sendo o pecado uma desobediência à Sua Vontade, como, esse lhe pareceria desejável? O Santíssimo encerraria uma contradição? Ansiaria ser desobedecido? Logo, mesmo prescindindo das razões éticas, morais, da Santidade Divina, só pelas veredas da lógica, já vemos o pecado indesejável a Ele.

Todavia, incluindo esses aspectos mais elevados, o pecado desce ainda mais ante Seus Predicados; “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal; à opressão não podes contemplar...” Hc 1;13 Não apenas indesejar o pecado faz parte de Seu Ser; antes, contemplá-lo apenas já fere Sua Santidade.

“Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” V 14 prossegue Tiago.

Há dentro de mim, de você, uma inversão de valores após a queda, pela qual, deixamos de ser Imagem e Semelhança em submissão; pós o “sereis como Deus” praticado nos tornamos egoísmo e concorrência em perversão.

Esses “frutos” são filhos da morte espiritual que, após a queda contaminou toda a espécie humana. Paulo abordando isso não diz que herdamos a má inclinação, antes, herdamos a morte. “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, pelo pecado a morte, assim também, a morte passou a todos os homens; por isso que todos pecaram.” Rom 5;12 Não morreram por que pecaram; pecaram porque estavam mortos.

Mesmo quem não transgredira uma ordem direta do Criador, como Adão, estava igualmente morto, por herança; “... a morte reinou desde Adão a Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão...” Rom 5;14

O Salvador disse que os que ouvissem Suas Palavras passariam da morte par a vida, e que, os mortos ouviriam Sua Voz. Pois, mesmo a promessa da oposição acenando com deidade alternativa, na prática, a submissão a ele forjou uma espécie de “Walking Dead”; vivos no prisma existencial, físico, e mortos no espiritual, separados de Deus.

Em Cristo somos desafiados a desobedecer o monstrengo forjado à imagem do tentador, o ego, “negue a si mesmo” para sermos, então, regenerados conforme o projeto original; o “Novo Nascimento”.

Desse modo, voltando a Tiago, quando adverte que, aquiescer ao pecado gerará a morte está falando, necessariamente, aos que foram redivivos em Cristo. Pois, não há risco de morrer para quem já está morto.

Inicialmente, o teste de obediência, a possibilidade de pecar era ímpar; determinada árvore vetada, apenas; agora, a coisa ainda pode ser unificada sob um signo, desobediência; mas, os desdobramentos são infinitos. Digamos que, o tentador e o tentado “trabalham” com matéria-prima mais abundante.

Todavia, o processo rumo à queda é o mesmo; Após sermos atraídos pelas nossas cobiças, “... tendo a concupiscência, concebido, dá à luz o pecado; o pecado, sendo consumado, gera morte.” Tg 1;15 Com quem a cobiça “transa” para conceber e dar à luz o pecado? A cumplicidade entre tentador e tentado copulam “engravidando” a esse que, dando à luz o pecado sob auspícios da cobiça, “revive” a morte.

Eis o sentido da cruz! A de Cristo em nosso favor foi literal, injusta, dolorosa. A nossa é espiritual, graciosa, pois, não merecemos tal favor; e, bem menos dolorida que a do Salvador. 

Ele morreu; nós somos desafiados a considerar como mortas as más inclinações patrocinadoras das cobiças, andando após Cristo. “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas, vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; tampouco, apresenteis vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas, apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos; vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.” Rom 6;10 a 13

Todo salvo traz em si a dupla natureza; a primeira, inclinada ao pecado acossada pela cobiça; e, o ser espiritual, renascido, que visa balizar os passos no “Caminho Estreito” dos ensinos de Cristo.

Quando meditei nas palavras: “O que é nascido de Deus não peca” deu um nó. Tinha nascido de novo, entretanto, pecava; ainda peco. Quando peco é minha natureza carnal que instiga, o homem espiritual é imagem e semelhança de Deus; não pode ser tentado pelo mal. Sempre que peco desobedeço; ando “na carne”. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas, segundo o Espírito.” Rom 8;1

quinta-feira, 26 de julho de 2018

O voto reproduz conforme sua espécie

“A complexidade dos humanos começa pela incoerência; pois, a sinceridade machuca e a falsidade é intolerável.” Luiz Humberto Franciosi Junior

Não gostamos que outros sejam falsos para conosco, tampouco, sinceros? Resta o quê? A maioria das pessoas, os medíocres, sobretudo, não se importa que outros lhes sejam falsos, desde que, seja uma falsidade em “seu favor”; digo; que lhes seja lisonjeira, vantajosa. Como cantou Aguinaldo Timóteo: “Mente pra mim, mas, diz coisas bonitas.”

Muitos tentaram definir o humano em sentenças breves; “Um ente social”; “Um ser gregário”; “Um animal político”, etc. Essas definições apontam para nossa necessidade de relacionamento; sem qualificar, que tipo de relacionamento apreciamos, ou, carecemos.

Os filósofos, Sócrates, principalmente, tinham a coerência como fiadora dos seus argumentos; e, a busca pelo saber era, antes, um conhecimento interior das próprias inclinações viciadas, que, de relacionamento indiscriminado com terceiros; “Conhece a ti mesmo.”

Uma pressuposição implícita num debate era que, a coerência seria cara a ambos os oponentes de modo que, algo tido assente por eles serviria como instância de apelação a qualquer uma, que, eventualmente divisasse a mínima incoerência na fala do opositor.

Óbvio que essa “Ferramenta” é indispensável se, alguém empreender uma busca por Sophia. Como estabelecer um gládio de ideias contra uma “Metamorfose Ambulante” também cantada em prosa e verso, que, a cada instante muda de posição? Alguém honesto intelectualmente debater com um assim seria a tentativa inglória de equilibrar-se com um pé em terra firme, outro, na areia movediça.

Assim, um pleito entre um filósofo e um sofista seria um jugo desigual; aquele faria eventuais concessões a bem da verdade; esse mudaria seu dito a cada nova conveniência, pois, prevalecer no debate lhe seria mais caro que achar a veracidade do ser.

Em nenhum aspecto nossa incoerência é tão pujante quanto, na política. Os fisiológicos do interesse imediato fazem as mais espúrias barganhas, sacrificam valores que diziam lhes ser caros, se, vislumbrarem uma tênue vantagem pontual. Por um favor que vige por uma semana sacrificam quatro anos seus e de toda a nação, vendendo seus favores eletivos como fazem as prostitutas com o corpo.

A cada novo desmando dos poderes constituídos vociferam contra a liderança A, ou, B; manifestam suas decepções e acenam com desejo de mudança. Aí, chegam as eleições, aproximam-se, digo, e os mesmos de sempre figuram como favoritos nas pesquisas. O que foi feito do instante desejo de mudança de outrora? Mudou o desejo, acho.

Outra coisa muito comum entre eleitores; eles conseguem ser contra o aborto votando em abortistas; depreciam à censura, mas, votam em gente nitidamente totalitária; desprezam à corrupção, mas, apoiam corruptos. Acham o capitalismo selvagem, opressor, mas, jamais “socializam” suas posses, por abastados que sejam. São pela partilha igualitária das riquezas, mas, das riquezas alheias.

Um braço significativo da Igreja Católica apoia o Socialismo/comunismo; os da “Teologia da Libertação”. O socialista Evo Morales tentou vetar pregações cristãs, católicas e evangélicas na Bolívia; agora, o também socialista Noriega começa a fechar igrejas cometer assassinatos, violências contra ministros na Nicarágua.

E pensar que há tantos incautos com o discurso distorcido que Jesus “fez opção pelos pobres” tentando “cristianizar” esse sistema assumidamente ateu e ateísta; pois, Karl Marx o criador do monstrengo dizia que a religião é “o ópio do Povo”; isto é, uma droga. Seu alvo é a desconstrução dos valores judaico-cristãos da sociedade; destruição da família e seus valores, entenda-se.

Ora, se eu sou contra o aborto, a descriminação das drogas, a ideologia de gênero, a corrupção, a única forma de votar de modo coerente seria votando em alguém que diga abertamente que tem os mesmos valores que os meus. Senão, trairei a mim mesmo, serei uma fraude.

Mas, a maioria é contra isso, a favor daquilo, sem sequer saber direito por que. Foram treinados a repetir conveniências de pilantras sem pensar, e tudo o que fazem é repartir os “frutos” de tal “treinamento”, malgrado, suas escolhas sejam bem incoerentes, insanas como dar um tiro no próprio pé.

Cheias estão as redes sociais de frases sobre semeadura e ceifa; plantio e colheita; ou, a tal “lei do retorno”; tais que compartilham isso devem pensar que vale apenas para as maldades feitas, não, para as burrices; como se, o voto não fosse uma semente, e o trabalho de eventual eleito, o fruto.

Aliás, o determinismo biológico vem desde a Criação, quando, O Criador ordenou que todos os seres vivos reproduzissem “conforme sua espécie”. Eis a Coerência de Deus!

Eu sei, deveria ter chamado aos incautos, eleitores de pilantras, de politizados. Eles curtiriam e me achariam “legal”; mas, eu me olharia no espelho e me acharia um patife. A consciência não pode ser incoerente; por isso, tantos, cauterizam-na.