sábado, 4 de agosto de 2018

As roupas velhas do rei

“Disse o rei de Israel a Jeosafá: Disfarçando-me entrarei na peleja; tu, porém, veste tuas roupas reais. Disfarçou-se, pois, o rei de Israel, e entraram na peleja.” II Crôn 18;29

Jeosafá rei de Judá seria monarca no cenário da batalha; Acabe que reinava sobre dez tribos, Israel, seria mero soldado. Por que essa “honra” ao de domínio menor? Porque havia um vaticínio que o rei morreria no combate; o cretino do Acabe era adepto do “antes ele do que eu”.

Assim age o inimigo, os ímpios, e, eventualmente, nós. Eleva-se a lugares altos, quem se pretende derrubar. No nosso caso, dos cristãos imaturos, geralmente fazemos isso conosco mesmo, quando, nos gloriamos em algo que pertence ao Senhor. “Eu Sou O Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem, meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;8

Pois, “O coração do homem se exalta antes de ser abatido, e, diante da honra vai a humildade.” Prov 18;12

O ímpio se diga cristão, ou, não, usa de lisonjas para enfraquecer as defesas daquele a quem pretende tirar proveito. “... seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com lisonjas dos seus lábios.” Prov 7;21

Com O Salvador fizeram isso, aliás; “... Mestre bem sabemos que és verdadeiro, ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.” Mat 22;16 Isso, como prefácio antes de lançarem a maligna rede que tencionava indispô-lO contra judeus, ou, Romanos. A resposta Dele foi: “Hipócritas...”

Se, o vício fosse pontual seria administrável; porém, quando se torna uma epidemia como na sociedade atual, aí a verdade acaba no exílio, infelizmente; para Isaías foi facultado antever; “Como o prevaricar, mentir contra o Senhor, desviarmo-nos do nosso Deus, falar de opressão e rebelião, conceber e proferir do coração palavras de falsidade. Por isso o direito se tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.” Is 59;13 e 14

Notemos que o ostracismo da verdade leva junto o direito, a equidade e a justiça; será que isso explicaria o que vemos atualmente?

Cheias estão as redes sociais de menções à tal “Lei do Retorno”, ou, semeadura e ceifa numa linguagem bíblica; entretanto, as mesmas pessoas que postam isso, desejam mais, lisonjas que verdade; pois, se um enxerido qualquer ousar ser verdadeiro com elas, pode ser excluído; muitas vezes já fui por advertir educadamente de equívocos de ditos cristãos, inclusive.

Eu e meus dois neurônios com a mania de buscar o sentido das coisas quedamos perplexos; Advertem-me a semear apenas coisas boas com vistas à colheita; e, me rechaçam para longe quando tento fazer isso. Deve ser porque tentei semear em terras proibidas... Ou, será que pretendem trocar lisonjas, falsidades como coisas boas?? Cáspita! Só agora captei. Preciso “curtir” lá.

A Palavra do Senhor adverte que a rejeição da verdade nos colocará necessariamente sob o império da mentira, como Juízo Divino contra os afetos desorientados, as escalas de valores inversas; amar a verdade nos colocaria no Reino de Deus; à falsidade, no do Anticristo; “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos que não creram na verdade, antes, tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12

Se, foi necessária a malícia astuta de Acabe para “honrar” Jeosafá enviando-o presumidamente, à morte, aos “reis” atuais nem carecemos armar; eles fazem questão de ser vestidos assim; usam coroas de latão enferrujado com a pompa de um César; desfilam sua nudez egoísta, alienada como se fossem vestes de gala no reino da falta de noção.

Cantamos loas à superioridade do Ser sobre o ter; mas, na pratica honramos mesmo ao parecer. Pois, para ser o que O Rei dos Reis deseja, sal e luz, carecemos crucificar ao usurpador, o “si mesmo”; senão, teríamos dois reis e um trono apenas. Já que um precisa “morrer em combate” que seja o assassino ego, que labora para me matar, alienar do Salvador.

O condenado Acabe se disfarçou e quis a morte de um inocente em seu lugar; porém, O Juízo de Deus o achou mesmo camuflado. O Rei dos Reis já morreu Inocente, em nosso lugar; agora, requer que nos dispamos das vestes rotas de nosso orgulho para que Ele nos possa revestir da Sua Justiça. Ou, isso para a vida eterna, ou, seguirmos com nosso disfarce suicida.

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