quinta-feira, 19 de julho de 2018

A Democracia é Grega?

“O diabo foi o primeiro democrata.” George ( Lord ) Byron

Havia um Governo Teocrático estabelecido; o canhoto chegou propondo “igualdade”. “Sereis como Deus”.

Que há de errado com a igualdade? Nada. Soa bem justa, até, quando, não se trata de uma mentira. Pois, como disse Aristóteles, “A pior forma de desigualdade é considerar iguais às coisas que são diferentes.” Entre homem e Deus, nem se fala.

Muitos vendo os privilégios dos “representantes do povo” dizem que, malgrado a Constituição reze que “Todos são iguais perante a Lei”, há uns “mais iguais que os outros.”

Consagrou-se pela repetição um erro de dizer que os gregos foram os inventores da democracia. E não? Bem, Aristóteles era grego; veja acima suas palavras.

Platão defendia que a sociedade possui almas de três naturezas distintas; bronze, prata e ouro. As brônzeas seriam aptas aos trabalhos braçais, comuns; camponeses, sobretudo; as argênteas (de prata) seria a burguesia, artesãos, médicos, advogados, etc. Os de almas áureas, os filósofos.


Pelas próprias figuras usadas, podemos ver quem ele esposava que deveriam ser os governantes das cidades-estados. Os mais sábios; os demais, não teriam aptidão para tal.

Assim, sem forçar a barra, numa abordagem superficial, já podemos ver, que, dois ilustres entre eles defendiam a aristocracia; o governo dos melhores.

Todavia, o pensamento grego não se limitava a Platão e Aristóteles. Tinham problemas cotidianos, em suas Polis (cidades) e para isso convocavam as Ekklesias, assembleias populares, onde, os incumbidos da gestão eram escolhidos dentre todos os cidadãos.

Temendo corrupção em eleições com campanhas, onde, aliciamentos, conchavos, abuso do poder econômico, etc. poderiam guindar um injusto ao poder, criaram uma engenhoca chamada Kleroterion, que, embora fosse mecanicamente diferente, na prática funcionava como um globo desses usados em bingos; escolhiam os “eleitos” por sorteio.

Assim, todos, de fato, concorriam com chances iguais, e quem fosse escolhido uma vez, ficava de fora de sorteios futuros; não havia “reeleição”. Eis a democracia que usavam!

Outro dia um amigo me disse: “Respeito tua moral, valores, ideias, saber... mas, concorra a vereador defendendo-os e verás quantos votos farás”. Eu sei, respondi. Para a “democracia” como está, quem não usar mentiras, promessas fabulosas, barganhas fisiológicas não se elegerá a nada, infelizmente. Lembrei-me de Sócrates o filósofo que admitia sem rodeios, que seria um fiasco se pretendesse exercer política pela falta dessas “qualidades”.

Pois, já havia contextos em que sofistas seduziam incautos com seus discursos para interesseiros fins, o que os filósofos depreciavam.

Quanto a nós o que podemos é buscar o mal menor que, vemos subjacente em ideologias, bandeiras; mas, a rigor, nenhum homem é plenamente capaz de governar sobre outro, pois, precisaria de uma superioridade essencial que lhe falta; em essência, dignidade, é rigorosamente igual, embora, em cultura, valores, aptidão, possa ser diferente, mais apto. O mais sábio dentre os homens disse que há “... tempo em que um homem tem domínio sobre outro, para desgraça sua.” Ecl 8;9

Mas, o que estou propondo, então? Que façamos nossas escolhas por sorteio? Não. Na verdade não estou propondo nada. Apenas rasgando alguns véus para que apareçam as coisas como são.

O mundo tem vera ojeriza à verdade; constrói versões convenientes com a “filosofia” de Goebbels o propagandista do Nazismo o qual dizia que, uma mentira repetida à exaustão tornar-se-ia verdade. Não! Mas, para incautos sim. Che Guevara, o fuzilador de inocentes, assassino de crianças é um “Ícone libertário”; e o terrorista igualmente assassino, Nelson Mandela, um “pacifista moderado” exemplo de estadista. “Sabe de nada inocente!”

Na verdade, o Capiroto o pai da “Democracia” a está usando, manipulando resultados, fomentando revoltas, misérias, morticínios, maquinando assaltos ao poder, tudo para que, entornando o máximo possível o caldo político entre as nações, seu representante, o Anticristo, seja mais que aceito, seja desejado como governante mundial.

O Reino de Deus não foi vencido; apenas suspenso temporariamente enquanto, a longanimidade do Rei espera a adesão de mais súditos ainda.

Por aqui temos meras embaixadas, os escolhidos para Tal, não são por votos nem sorteio; O Próprio Rei enviou Seu Espírito que implanta de graça Suas qualidades, depois escolhe gestores pelas qualidades que “têm”; “Convém que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar... também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta; no laço do diabo.” I Tim 3;2 e 7

Para os políticos de carreira os cargos são para sua boa vida, danem-se os outros. Para um servo de Deus, seus dons são para um dever sagrado, onde, anseios seus não são melhores que os alheios.

Todos são candidatos, mas, eleitos só os que respondem ao Divino apelo; “muitos são chamados, poucos, escolhidos.”

Contra o Vento

“Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?... aquele que jura com dano seu, contudo, não muda.

Constância, perseverança; virtudes, das quais, Deus se agrada. Espera isso de nós; Ele é assim; “Jesus Cristo é o mesmo; ontem, hoje e eternamente.” Heb 13;8
Quando alguns pareceram duvidar da firmeza de João Batista, o Senhor perguntou: “... Que saístes a ver no deserto? uma cana abalada pelo vento?” Luc 7;24

Essa figura, infelizmente, abarca a maioria dos humanos. Invés da necessária constância, que, arrostaria eventuais dificuldades são movidos por circunstâncias; “ventos” aos quais se inclinam.

Sobre nenhum outro humano, os ventos das provações sopraram mais forte que sobre Jó; Embora, estivesse seguro de sua integridade, o que faria seu sofrimento, “injusto”, em momento algum cogitou renunciar sua fé; malgrado desejasse uma explicação. “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei; contudo, meus caminhos defenderei diante Dele.” Jó 13;15

Diferente fizera sua esposa, que, ao que parece, considerava Deus digno de lealdade, se, cumprisse todos os desejos do “adorador”; senão, melhor blasfemar contra Ele, mesmo perdendo a vida. “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs tua sinceridade? Amaldiçoa Deus e morre.” Cap 2;9

A “mulher de Jó” continua pujante nos púlpitos modernos nos lábios dos que “não aceitam” isso ou, aquilo; “determinam” aquilo outro; “revoltam-se”, etc. Tais, sequer foram testados ainda, pois, para tanto teriam que ser “nascidos de novo”; vivem meras circunstâncias da vida, muitas vezes fruto da própria negligência ante às oportunidades, ou, por aversão ao trabalho, mesmo; eis a sua “prova”! e, acoroçoados por mercenários patifes, alienados do Santo, são estimulados a essas temeridades, como se, Deus lhes devesse algo, só por que eles o querem.

Ora, a “simples” salvação, sem nenhum acessório é já uma Graça Inaudita, que, nem todos nós juntos, sete bilhões de pecadores, merecemos; muito menos, cada um em particular, como, parecem pretender esses loucos, sem noção.

Se, Deus apenas aceitar meu arrependimento que Sua Própria Palavra e graça ensejam, e, me perdoar em Cristo, já serei eterno Devedor. Nunca mais lhe poderei recompensar por tal dádiva, pois, me faltarão recursos; “Aqueles que confiam na sua fazenda, se gloriam na multidão das riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir seu irmão; dar a Deus o resgate dele; Pois, a redenção da sua alma é caríssima...” Sal 49;6 a 8

Essa energia dispendida lutando contra, num vero convertido deve ser canalizada para a luta “com” Deus. O “não aceito”; “me revolto contra;” têm seu lugar, se, forem diatribes às dissoluções pecaminosas do mundo que nos assediam.

Um salvo, antes de se inquietar com circunstâncias, deseja adequar seu ser, pensar e agir, ao de Deus a Quem é grato pela salvação; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55; 7 e 8

Ou, nas palavras de Paulo; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 1 e 2

Desgraçadamente, posturas que há poucas décadas eram vergonhosas, ultrajantes, hoje, são glamurizadas, motivo de “orgulho”; por que essa mudança? A Palavra de Deus apresenta os últimos dias como de urgência de Satanás; “... porque o diabo desceu a vós; tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apoc 12;12

Essa urgência destrutiva se reflete, óbvio, no ser daqueles sobre os quais governa; “... nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites que amigos de Deus.” II Tim 3;1 a 4

Enfim, fé sadia não é um poder que temos para usar e transformar circunstâncias adversas para que as coisas fiquem como queremos; antes, uma confiança inabalável, na Bondade, Amor, Integridade e Sabedoria Divinas, que, mesmo que sejamos desafiados a passar pela água ou, pelo fogo, não mudaremos. Pois, se O Eterno permite isso, tem Seus motivos.

Somos soldados de Cristo em campo de Batalha. Aconchego da família, condecorações eventuais, os vencedores receberão após a guerra, não, durante ela.

Ninguém mais Batalhador que O Senhor dos Exércitos e não desejaria covardes em Suas fileiras; “O justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” Heh 10;38

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Camuflagem da dor

“A bênção do Senhor é que enriquece; não traz consigo dores.” Prov 10;22

Será que a riqueza derivada da bênção do Senhor tem a ver com posses materiais? Teria O Eterno uma escala de valores capaz de mensurar as coisas como são, deveras, ou, isso deve ser feito por nossa medida?

Usualmente dizemos: “Quem vê cara não vê coração;” patenteando, com isso, que somos potencialmente reféns do engano. Deus corrobora quando diz: “Há caminhos que ao homem parecem direitos, mas, no fim, são caminhos de morte.”

Diz algo mais preciso ainda: “... o Senhor não vê como vê o homem, pois, o homem vê o que está diante dos olhos, porém, o Senhor olha para o coração.” I Sam 16;7

Assim, nada mais justo e prudente que O Senhor avalie o veraz valor das coisas; pois, nós, pacientes do engano poderemos ver diamantes onde há vidro, e vice-versa.

As coisas do reino material são secundárias aos olhos Divinos; o essencial é a vida. Não, a existência, como pensam uns, que, em suas “filosofias” de botecos dizem: “Vão-se os anéis, ficam os dedos.” No caso, os “dedos” preservados é apenas a vivência terrena, que, se, é mais valiosa que os “anéis,” as posses, digo, ainda está a anos-luz do excelso valor da vida espiritual, porque, eterna. Para essa, até a existência terrena pode ser aquilatada como “anel”, pois, a morte de um salvo é antes, uma coroação, que, uma perda.

Dessa, aliás, falou O Salvador quando disse que uma alma salva vale mais que o mundo inteiro perdido. Assim sendo, quando diz que, a Bênção do Senhor enriquece necessária se faz a conclusão que, ela traz-nos, vida, não, posses.

Na verdade traz sabedoria espiritual, que, permite ver onde se abrigam as coisas mais valiosas. “Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

Por isso “Sophia” peleja conosco para que vejamos melhor; “Aceitai minha correção, não, a prata; o conhecimento, mais que o ouro fino escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Prov 8;10 e 11

Enquanto as riquezas mundanas prestam-se à ostentação, as espirituais camuflam-se muito bem com as vestes da humildade; podem “hibernar” sob circunstâncias muito adversas, mas, quando oportuno, O Próprio doador, O Senhor, as despertará. “Também vi esta sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande: Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei, a cercou e levantou contra ela grandes baluartes; encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e, ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria que a força...” Ecl 9;13 a 16

Se, já a tínhamos visto superior aos bens, agora a temos superando também à força. Então, quando nos enriquece, O Senhor dá-nos vida e força, para a necessária luta no usufruto dela.

Embora, pareça contraditório, essa força só co-habita com nossa fraqueza; digo, com a total dependência de Deus, pois, quem “faz da carne mortal seu braço” como dissera Jeremias, aparta seu coração do Senhor. Desse modo chegamos à instrução dada a Paulo: “Minha Graça te basta, porque Meu Poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o Poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, injúrias, necessidades, perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então, sou forte.” II Cor 12;9 e 10

Então, o processo Divino que anda na contramão do mundo obra por nos enfraquecer, a cruz, para, depois nos enriquecer na Sua Força. O casulo até tem sua utilidade, enquanto a borboleta não voa; contudo, depois do milagre da vida é apenas um rejeito qualquer; assim, as “demais coisas” em face ao ingresso no Reino de Deus.

Os da “prosperidade” não erram apenas no método, o escambo vil, como se, O Eterno fosse mercador; erram também o alvo, pois, ainda que sua luneta finja focar o Céu, a lente é reversa, volta-se pra Terra. “Acautelai-vos, guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.” Luc 12;15

A Bênção do Senhor “não acrescenta dores”, além das necessárias, a cruz. As mensagens sem cruz, por indolores que pareçam, pontualmente, são as mais dolorosas; uma vez que patrocinam flagelos eternos. 

Assim como o determinismo biológico limita que os seres se reproduzam segundo suas espécies, as consequências das escolhas arbitrárias serão segundo seu valor.

Quem labuta só por matéria levará o quê, para o reino do Espírito?

sábado, 14 de julho de 2018

Orando às Paredes

“Minha alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma. Direi a Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo.” Jó 10;1 e 2

Os estoicos, filósofos da antiguidade, em sua rigidez moral consideravam que a imperturbabilidade ante as paixões era a virtude esperável dos homens sábios. Embora, certa postura firme diante das provações encontre amparo bíblico, não é intenção do Criador que passemos alheios às emoções, como se, pudéssemos pairar acima delas.

O preceito Divino, no aspecto social ensina empatia; “Alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram;” Rom 12;15 no prisma pessoal, uma reação de acordo com o sentimento; “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.” Tg 5;3

Dar vazão às nossas emoções é a ordem natural, pois, se não o fizermos, poderemos dar azo às ditas, dores psicossomáticas, onde, os males da alma atingem ao corpo; o estranho não poderá fazer isso em nosso lugar, uma vez que, “O coração conhece sua própria amargura, e o estranho não participará, no íntimo, da sua alegria.” Prov 14;10

Assim sendo, Jó tomou uma atitude saudável quando disse: “Darei livre curso à minha queixa...” O problema de muitos do nosso tempo é que tencionam comprar remédios em açougue; digo, fazem suas queixas no lugar errado.

Voltemos a Jó: “Direi a Deus... faze-me saber por que...” Suas íntimas amarguras que ensejavam tédio eram assunto para uma conversa com Deus. Em nosso tempo, a amargura das pessoas tem patrocinado ferinas “indiretas” em redes sociais, subprodutos da inveja, malícia, vaidade, ódio; ou, as tristezas patrocinam estúpidas “orações” nos mesmos espaços, invés de fazê-las a Deus.

Ora, uma “súplica” feita diante de todos como nesses casos, deixa claro que o suplicante anseia mais a aprovação humana que a Divina; não faz um milímetro melhor que os Fariseus dos dias de Cristo; “Quando orares, não sejas como os hipócritas; pois, se comprazem em orar em pé nas sinagogas, às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” Mat 6;5 e 6

Muito do que se veicula nas ditas redes não passa de drogas; alucinógenos psíquicos com os mesmos efeitos, digo. Sempre tem um programa que me diz “quem fui na vida passada”; “como terminarei meu ano”; “qual frase define meu ser”; “qual casa terei no futuro”; “me traz uma mensagem do além” de entes queridos; até, a promoção da suja ideologia de gênero, onde mostram a cada um, como seria se, fosse do outro sexo; etc.

Os incautos consomem esse lixo em doses cavalares; de modo a perderem contato com a realidade alienados por placebos como esses, invés de cultivarem um sadio relacionamento com Deus, e ante Ele, exporem suas alegrias e dores.

O controle mundial do Anticristo que se apressa será mediante tecnologia, uma vez que, não possui os Divinos atributos; Onisciência, Onipresença e Onipotência. As pessoas facilitam expondo suas vidas nas redes sociais. Cada nuance tem que ser publicada; sentindo-se assim, ou, assado; passeando em tal e qual lugar, etc.

Acaso esses sistemas, além da exposição desnecessária nos oferecem alguma vantagem, algum cuidado? Não. Oferecem asas às nossas tolices, o que nos expõe desnecessariamente, invés de proteger.

Entretanto, os pleitos saudáveis colocados ante O Senhor têm melhor resposta; “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre Ele a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.” I Ped 5;6 e 7

Ora, as pessoas em sua imensa maioria não estão nem aí para nós; se, estivermos mal, dane-se! Se, bem, nos invejam. Então, apesar disso tudo devemos amá-las, não no sentido de favorecer a má índole, mas, de ajudar a ver melhor, socorrer, quando possível, orar por sua salvação; contudo, não esquecermos que quem ainda está alienado do Salvador, bem pode se tornar um instrumento maligno; prudência, pois.

Afinal, seria estúpido orarmos a uma imagem de escultura que não pode ouvir nem, responder; pior, abrirmos nossos corações para gente que faria mau uso do que soubesse sobre nós.

Não que devamos evitar nossa interação social de um todo; mas, há coisas que deve ser Ditas ao Senhor apenas.

Jó fez “ouvidos moucos” aos “deslikes” dos seus incautos amigos; dirigiu ao Senhor sua súplica, e na hora certa recebeu o socorro que carecia. Aprendamos com ele, pois. “... Ouvistes qual foi a paciência de Jó; vistes o fim que o Senhor lhe deu?” Tg 5;11

domingo, 8 de julho de 2018

Adoração; causa ou, consequência?

“Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois, aos retos convém o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai a Ele...” Sal 33;1 e 2

“... aos retos convém o louvor...” Desde o primeiro “culto” prestado na Terra, temos a “jurisprudência” do que é aceitável a Deus, e, o que não. Embora as igrejas da moda digam que quanto maior o “$acrifício” mais fé, portanto, maior aceitação, O Eterno interessa-se mais pela retidão do ofertante, que, pelo montante, ou, tipo da oferta.

Malgrado, já tenha lido muitos comentaristas Bíblicos dizendo que, Abel foi aceito por ter trazido um sacrifício de sangue; Caim, rejeitado, por ter trazido frutos da Terra, a Palavra de Deus não diz que esse foi o motivo da aceitação de um, e rejeição de outro, antes, diz: “... atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas, para Caim e para a sua oferta não atentou...” Gên 4;4 e 5

Antes de olhar para a oferenda o Senhor olha o coração do ofertante para identificar seus motivos. Os motivos de Caim, por certo, não eram os melhores dada a repreensão que ouviu: “Se, bem fizeres, não é certo que serás aceito?” v 7 Nada autoriza a inferir que, “fazer o bem” equivalesse a mudar o tipo de oferta.

Mediante Malaquias O Santo denunciou o culto hipócrita de gente indiferente, cujas ofertas, eram reflexos dessa indiferença e falta de temor; por rejeitar tais pessoas, disse O Senhor, que aborrecia seu culto também; “Quem há também entre vós que feche as portas por nada; não acenda debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei oferta da vossa mão.” Mal 1;10

Com o coração adorador, despido de emulações, egoísmos, interesses vis, até as duas moedas da viúva pobre se fazem uma grande oferta; porém, quem abrigar inimizades, partidarismos, mágoas, ou, coisas afins, não importa o que traga para oferecer, não será aceito. “Portanto, se trouxeres tua oferta ao altar, e, te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta; vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; depois, vem e apresenta-a.” Mat 5;23 e 24

O culto aceitável sempre será consequência do relacionamento com Deus, não, a causa.

Entretanto, temos uma geração de “adoradores” cuja dita, se dá diante de grandes plateias, cantando letras ufanistas, a maioria das quais, não resiste a um escrutínio bíblico, como se, o canto comercial e egocêntrico fosse adoração que O Eterno deseja. A esses diria como nos dias de Amós: “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas. Corra, porém, o juízo como águas, e, justiça como o ribeiro impetuoso.” Am 5;23 e 24

Com pretexto de “contextualizar” alcançar todos os públicos, têm emporcalhado as músicas produzindo verdadeiros lixos que até o bom gosto humano rejeitaria, mas, é “oferecido ao Senhor”. Se, a pessoa importa mais que a oferta, e é assim, também é certo que, um fiel que adora ao Senhor deveras, invés de plagiar porcarias, esforçar-se-á para produzir o melhor e agradar a Deus, como disse Davi certa vez: “...Não darei ao Senhor aquilo que pertence a você, nem oferecerei holocausto que não me custe nada". I Crôn 21;24

De qualquer forma, a qualidade da oferta pode ser sublime, mas, se a vida do ofertante for desprezível, tudo estará perdido. “Por isso, quando estendeis vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; ainda que multipliqueis vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.” Is 1;15 e 16

Por isso, antes de sermos adoradores carecemos edificação pelo Espírito, pois, a única adoração aceitável ao Santo é “em espírito e verdade”, daí, “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Perd 2;5

Lembro de muitos pregadores que, por vício, acossavam suas plateias a fazer barulho, enquanto diziam que Deus falava por eles; cáspita! “... chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois, não sabem que fazem mal.” Ecl 5;1

Se, estamos em falta, sempre estamos, o silêncio submisso que atenta para a Voz de Deus é a “adoração” que nos cabe. “Assente-se solitário, fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele. Ponha sua boca no pó; talvez ainda haja esperança.” Lam 3;28 e 29

Porém, se alguém se dispõe a cantar louvores, certifique-se que tem andado em retidão; assim, seu louvor não terá motivos colaterais, será aceito; pois, sua vida já O Louva.

sábado, 7 de julho de 2018

Os "Sem igreja" e seus frutos

“Está escrito: A minha casa é casa de oração...” Luc 19;46

A turma dos desigrejados que eventualmente se decepcionou com algum ministro, ou, instituição, tem produzido muitos vídeos onde ataca o “sistema” o dízimo, as congregações, uma vez que, “Deus não habita em templos feitos por mãos humanas;” habita em nós.

Sendo assim, por que Jesus chamou o templo de “minha casa”? Porque, mesmo O Santo habitando no espírito de quem se converte, tem zelo pelas coisas que se dedicam a Ele, pois, envolve Seu Nome, ao qual, não se deve tomar em vão; “... qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Ademais, congregações não são feitas para morada de Deus, mas, como o nome diz, para que nela congreguem-se, prestem culto, como um corpo, aqueles nos quais Deus habita.

Se, alguns constroem extravagâncias para própria glória, isso mostra a doença desses, não, invalida o labor de gente séria. Há ordenanças aos salvos, como, batismo, Santa Ceia, discipulado, etc. que demandam um espaço físico assim; como esses sem igreja engajados atuam? Ou, apenas ignoram e vivem de atacar aos que fazem?

A ideia de servir em congregação é Bíblica, não, humana; “consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando nossa congregação, como é costume de alguns...” Heb 10;24 e 25 Portanto, o argumento contra congregações é fajuto.

Com o dízimo se dá o mesmo; a manutenção do trabalho requer recursos; as igrejas sérias prestam contas aos seus membros sobre a tesouraria; “Deveis fazer essas coisas, (dizimar) sem omitir aquelas; (o juízo a misericórdia e a fé)” Ensinou O Salvador.

Os amantes do dinheiro disfarçados de servos altruístas ignoram que há um componente espiritual nos dízimos; “Honra ao Senhor com os teus bens, com a primeira parte de todos os teus ganhos.” Prov 3;9 Ele mesmo denunciou uns que o “honram” com os lábios, mas, o coração está longe. Uma forma prática de demonstrar honrá-lO é preocupar-se de modo a ser partícipe, na manutenção e expansão da Sua Obra. A viúva pobre com duas moedas de oferta deu mais que os que despejavam sobras por causa do coração envolvido na sua oferta. O Senhor elogiou sua abnegação invés de criticá-la como fazem esses inúteis.

Aliás, os que lhes dão ouvidos, o que devem fazer? Sair do “sistema” e cada um por si? Onde se reúnem, ceiam, batizam, dicipulam, para onde enviam missionários? Quais os frutos do seu trabalho? Ou, para quem trabalham, se, desprezam a tudo e a todos, rejeitam por atacado qualquer coisa que se pareça com Igreja, embora, o juízo será individual? “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14;12

Como há mercenários, mercadores de bênçãos, esses bravos defensores da “Santidade” emparelham todos sob a pecha de “sistema”; parecem o Lula combatendo a “zelite”. O que a Bíblia diz? “... houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores... por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas;” II Ped 2;1 e 3
A existência de falsários entre os verdadeiros não diminui a esses, antes, aqueles evidenciam ao combate do inimigo apenas, todavia, “sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;” v;9

Quando uma liderança, ou denominação é flagrantemente mercenária, com discernimento nós mesmos podemos manter distância; quem se identifica com mensageiros corruptos pregadores de facilidades em troca de moedas, no fundo, é um corrupto também; merece-os.

Porém, caso sejamos enganados onde parece ser idônea a coisa, ai, confiemos que na hora certa Deus fará separação entre joio e trigo.

Nesses tempos onde tudo se vende, até água, não se dá um passo sem algum dinheiro; mas, esses bravos “altruístas” pretendem que se “pregue a toda criatura” indo “Por todo o mundo” voando em tapetes mágicos; hipócritas!

As Igrejas sérias patrocinam missionários na África, Ásia, etc. com recursos que arrecadam. Mas, secando a fonte como ficariam os socorridos por ela? Eis alguns frutos que esses amantes do dinheiro produziriam se, suas perversões diabólicas fossem levadas a sério.

Óbvio que seus vídeos alcançam grande repercussão, pois, o número de gente fiel é ínfimo. Há um ditado que diz que não se pode lavar algo com lama. Pois, esses, invés de combater apenas os mercenários que extrapolam meios e fins, lícitos fazem terra arrasada, como se, a existência do diabo anulasse a de Deus.

Deveriam ler os Provérbios de Salomão; aprender algo sobre a aparente sabedoria de uns que calam suas bocas.

“Os ataques da inveja são os únicos em que o agressor, se pudesse, preferia fazer o papel da vítima.” Niceto Zamora

quinta-feira, 5 de julho de 2018

E os que morreram sem ouvir de Cristo?

“Quem crer e for batizado será salvo; mas, quem não crer será condenado.” Mc 16;16

Temos duas sentenças categóricas sobre determinadas respostas ao amor de Deus. Salvação, ou, condenação. E, quem não recebeu o convite do Evangelho? Não pôde reagir de uma forma ou, outra, como será?

Natural inquirirmos como serão julgados os que jamais souberam do Feito de Cristo em seu favor; dá o que pensar mesmo. Diferente dos temas doutrinários onde pode-se tomar posições seguras, em assuntos polêmicos, não muito claros, podemos dar um parecer apenas, se possível, baseado em indícios bíblicos; esse é o intento aqui.

Paulo ensina: “Até à lei estava o pecado no mundo, mas, o pecado não é imputado, não havendo lei.” Rom 5;13 Se, o “salário do pecado é a morte”, porém, aqueles morriam sem a imputação do pecado (sentença), então, a morte “salarial” em apreço é espiritual; alienação de Deus, não, separação de alma e corpo, simplesmente. Pois, “... a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão...” v 14

A diferença do pecado de Adão para os demais foi que, ele transgrediu uma ordem direta do Criador, portanto, não pecou “sem lei”.

O Amor Divino pela justiça faz questão que seja anunciado o Evangelho a “Toda criatura.” Só depois, o fim. Entretanto, como julgaria Ele, aos que não tiveram ocasião para arrependimento?

Pedro diz: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas, vivificado pelo Espírito; no qual foi e pregou aos espíritos em prisão; os quais, noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé...” I Pd 3;18 a 20

O dilúvio foi juízo, então, por que Cristo iria, em Espírito, e pregaria salvação para eles? Talvez, porque o juízo foi temporal, referente à vida física apenas; um basta! Divino à violência e iniquidade de então, deixando em suspenso a questão da vida eterna.

Pedro diz mais: “Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos. Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas, vivessem segundo Deus em espírito;” Cap 4;5 e 6

Como são julgados os homens na carne? Quem crer... será salvo; quem não crer será condenado. Talvez, lá não haja necessidade de batismo; a identificação com O Salvador se daria sem esse ritual.

Como os ladrões da cruz, ambos eram “mortos” já, no tocante às obras dessa vida; tudo o que podiam fazer era crer para salvação, ou, seguir para perdição; um, o fez. E, ainda por questão de justiça, se pode inferir que Cristo foi a eles despido de Sua Glória, como veio a nós. De modo que a fé deveria basear-se em Sua Palavra e Integridade, sem assessoria das vistas.

Então, quando diz que está preparado um Tribunal para julgar vivos e mortos, não se refere à condição espiritual dos julgados, pois, vida, e morte espiritual já são sentenças de julgamento. Mas, refere-se ao “existenciário” em que, cada um respondeu ao chamado do Amor Divino.
“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas, passou da morte para a vida.” Jo 5;24

Assim sendo, o verso seguinte de João tinha outro endereço, invés do usualmente pensado, quando O Salvador disse: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão.” V 25 “Agora” no prisma Eterno pode esperar uns meses.

Se, essas especulações, a meu ver, plausíveis, são válidas, então, o mesmo se aplica para todos os povos após o Dilúvio; até os dos dias atuais que, eventualmente morram sem ouvir as Boas Novas, pois, como disse Abraão “Acaso não faria justiça O Juiz de Toda a Terra?”

O Senhor disse mais: “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos que estão nos sepulcros ouvirão Sua voz. Os que fizeram o bem sairão para ressurreição da vida; os que fizeram o mal para ressurreição da condenação.” Jo 5;28 e 29

Normalmente pensamos nesse texto como arrebatamento de uns, juízo de outros; reiterando, se, a morte física fosse seu juízo, não careceriam da “ressurreição para condenação.” Fazer bem, ou mal, no caso, invés de abonar a salvação pelas obras, valora sua reação à Obra de Deus, e, “... A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.” Jo 6;29