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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Contra o Vento

“Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?... aquele que jura com dano seu, contudo, não muda.

Constância, perseverança; virtudes, das quais, Deus se agrada. Espera isso de nós; Ele é assim; “Jesus Cristo é o mesmo; ontem, hoje e eternamente.” Heb 13;8
Quando alguns pareceram duvidar da firmeza de João Batista, o Senhor perguntou: “... Que saístes a ver no deserto? uma cana abalada pelo vento?” Luc 7;24

Essa figura, infelizmente, abarca a maioria dos humanos. Invés da necessária constância, que, arrostaria eventuais dificuldades são movidos por circunstâncias; “ventos” aos quais se inclinam.

Sobre nenhum outro humano, os ventos das provações sopraram mais forte que sobre Jó; Embora, estivesse seguro de sua integridade, o que faria seu sofrimento, “injusto”, em momento algum cogitou renunciar sua fé; malgrado desejasse uma explicação. “Ainda que Ele me mate, Nele esperarei; contudo, meus caminhos defenderei diante Dele.” Jó 13;15

Diferente fizera sua esposa, que, ao que parece, considerava Deus digno de lealdade, se, cumprisse todos os desejos do “adorador”; senão, melhor blasfemar contra Ele, mesmo perdendo a vida. “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs tua sinceridade? Amaldiçoa Deus e morre.” Cap 2;9

A “mulher de Jó” continua pujante nos púlpitos modernos nos lábios dos que “não aceitam” isso ou, aquilo; “determinam” aquilo outro; “revoltam-se”, etc. Tais, sequer foram testados ainda, pois, para tanto teriam que ser “nascidos de novo”; vivem meras circunstâncias da vida, muitas vezes fruto da própria negligência ante às oportunidades, ou, por aversão ao trabalho, mesmo; eis a sua “prova”! e, acoroçoados por mercenários patifes, alienados do Santo, são estimulados a essas temeridades, como se, Deus lhes devesse algo, só por que eles o querem.

Ora, a “simples” salvação, sem nenhum acessório é já uma Graça Inaudita, que, nem todos nós juntos, sete bilhões de pecadores, merecemos; muito menos, cada um em particular, como, parecem pretender esses loucos, sem noção.

Se, Deus apenas aceitar meu arrependimento que Sua Própria Palavra e graça ensejam, e, me perdoar em Cristo, já serei eterno Devedor. Nunca mais lhe poderei recompensar por tal dádiva, pois, me faltarão recursos; “Aqueles que confiam na sua fazenda, se gloriam na multidão das riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir seu irmão; dar a Deus o resgate dele; Pois, a redenção da sua alma é caríssima...” Sal 49;6 a 8

Essa energia dispendida lutando contra, num vero convertido deve ser canalizada para a luta “com” Deus. O “não aceito”; “me revolto contra;” têm seu lugar, se, forem diatribes às dissoluções pecaminosas do mundo que nos assediam.

Um salvo, antes de se inquietar com circunstâncias, deseja adequar seu ser, pensar e agir, ao de Deus a Quem é grato pela salvação; “Deixe o ímpio seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55; 7 e 8

Ou, nas palavras de Paulo; “... apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 1 e 2

Desgraçadamente, posturas que há poucas décadas eram vergonhosas, ultrajantes, hoje, são glamurizadas, motivo de “orgulho”; por que essa mudança? A Palavra de Deus apresenta os últimos dias como de urgência de Satanás; “... porque o diabo desceu a vós; tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.” Apoc 12;12

Essa urgência destrutiva se reflete, óbvio, no ser daqueles sobre os quais governa; “... nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites que amigos de Deus.” II Tim 3;1 a 4

Enfim, fé sadia não é um poder que temos para usar e transformar circunstâncias adversas para que as coisas fiquem como queremos; antes, uma confiança inabalável, na Bondade, Amor, Integridade e Sabedoria Divinas, que, mesmo que sejamos desafiados a passar pela água ou, pelo fogo, não mudaremos. Pois, se O Eterno permite isso, tem Seus motivos.

Somos soldados de Cristo em campo de Batalha. Aconchego da família, condecorações eventuais, os vencedores receberão após a guerra, não, durante ela.

Ninguém mais Batalhador que O Senhor dos Exércitos e não desejaria covardes em Suas fileiras; “O justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” Heh 10;38