“Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete sua estultícia.” Prov 26;11
Embora a figura seja um tanto nojenta, seu teor filosófico é profundo. Dizemos que, gato escaldado sente medo de água fria; significando que o bicho, após as dores duma experiência ruim, prefere manter distância, até de algo apenas parecido com aquilo que o feriu; que dizer, se for igual?
Da superioridade “cognitiva” dos bichos a Palavra versa: “O boi conhece seu possuidor, o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, Meu povo não entende.” Is 1;3
A natureza humana não se apresenta prudente como os animais. Para efeitos de teatro somos muito bons em conselhos; quem jamais leu dicas assim: “Fazendo as coisas do mesmo jeito, jamais obterás resultados diferentes.” Ou, “quem se mistura aos porcos, acaba comendo farelo.”
Infelizmente, não significa que, quem diz essas coisas, evitará repetir erros, ou deixará a companhia dos “suínos.” Ter um dito assim na ponta da língua não torna o mesmo, normativo, de modo a pautar por tal padrão, as decisões que serão tomadas, por quem fala assim. Nos provérbios encontramos a “filosofia” do bêbado: “... Espancaram-me e não doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.” Prov 23;35
A maioria dos erros que se comete não são por falta de luz; antes, pela resiliência da vontade que, tendo escolhido algo, e deixado patente essa escolha, se os fatos provarem que foi um erro, ainda assim, o fanatismo egoísta de quem se recusa a admitir falhas, fará sua vítima reiterá-lo invés de assumi-lo.
Precisamente isso, o texto bíblico alegoriza comparado ao cão que volta ao vômito. Vomitar, eventualmente, pela incidência duma indisposição estomacal é desventura à qual todos estamos sujeitos. Daí, a...
Enfim, cometer um erro de avaliação, de escolha, apostar num azarão, pode acontecer com qualquer um. Todavia, identificado que foi um ato estúpido, perseverar nele é trair a si mesmo. No entanto, assim fazem os adúlteros, os promíscuos, os viciados, os sectários. Num rasgo de lucidez após os maus atos veem como eles são; depois, retornam aos mesmos na primeira ocasião.
São poucos que conseguem admitir um erro sem carecer uma muleta adversativa que o dilua, ou justifique; eu errei, mas... Se, filosoficamente carecermos de muletas, estaremos demonstrando a quem puder ver, que não nos firmamos bem sobre as pernas.
Deveríamos aprender com Davi, uma confissão honesta sem atenuantes; “Lava-me completamente da minha iniquidade, purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço minhas transgressões; o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.” Sal 51;2 a 4
Como disse Paulo: “... sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado.” Rom 3;4
Natural que, em se tratando da conversão, quem está acostumado a um modo de vida, ser chamado a outro radicalmente oposto, traz o risco de algumas recaídas. Mas, se acontecerem, devem ser confessadas e abandonadas; não retomada a antiga maneira ímpia de viver, de antes de Cristo.
Naquele contexto nada tínhamos a perder. “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.” Rom 6;20 Também nada ganhamos agindo daquele modo, como evidencia a pergunta do próximo verso: “Que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” V 21
Embora um renascido não pare radicalmente de pecar, (quisera fosse possível) não deve deixar que antigos vícios, aos quais “vomitou” quando se rendeu ao Senhor, ainda tenham comando sobre suas escolhas, sua vontade.
Ainda falhamos, pois; não mais, sem dor, sem culpa como antes. Esse peso na consciência quando erramos, atua a nosso favor; denuncia nosso descaminho pontual para que retornemos à vereda estreita com Jesus.
A uns que creram por um pouco, depois se deixaram seduzir de novo pelos antigos hábitos, Pedro também apreciou com a mesma figura, anexando outra, do mesmo tipo. “Porque melhor lhes seria não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Ped 2;21 e 22
A rendição a Cristo, quando veraz, opera em nós uma limpeza profunda. Tanto que, malgrado, seguindo os mesmos, não seremos mais os mesmos, pelos valores e dons em nós incutidos. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; e tudo se fez novo.” II Cor 5;17
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
A vida importa?
“Como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;” Rm 1;28
Se, conhecimento de Deus fosse mera alternativa visando aumentar posses intelectuais, como ler algum filósofo, querer ou não, seria apenas exercício arbitrário, sem consequências maiores. Entretanto, não é assim.
O Salvador ensinou: “A vida eterna é esta: que conheçam a Ti só, por único Deus Verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste.” Jo 17;3
Se, a esse conhecimento está atrelado a vida eterna, desprezá-los equivale a desprezar a vida. Ignorar isso passa longe de ser uma escolha sem consequências.
O Divino amor prezaria a quem assim age? Quem O despreza? Por isso, o verso em apreço traz a desimportância mútua, entre O Santo e os pecadores que não lhes dão valor. Como não se importaram em conhecê-lo, O Eterno os entregou a um sentimento perverso.
Desprezar ao Todo Poderoso já é um derivado do mais perverso dos sentimentos. Assim, O Eterno apenas se afastou, deixando livres para fazerem suas escolhas, aos que decidiram assim.
A ideia esposada por Paulo é que O Criador já pode ser conhecido, parcialmente, em Seus atributos pelas Suas obras; “Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto Sua Divindade, se entende e claramente se vê pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” v 20
Quando alguém, vendo as Divinas Digitais nas Obras do Santo, manifesta interesse por conhecer mais, a esse O Eterno se revela. Como fez com o romano Cornélio por exemplo, enviando Seu anjo em favor dele.
Aqueles preferiram silenciar à voz das evidências, colocando alternativas profanas em lugar do Criador Bendito. “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. Mudaram a glória do Deus Incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis.” Vs 22 e 23
A simples necessidade de colocar coisas no lugar do Eterno já é uma confissão oblíqua da existência Dele, cujo lapso de relacionamento enseja o patrocínio dos simulacros, porque não se importaram em conhecer ao Original. Por que ofereceriam culto aos ídolos se, não entendessem que as coisas criadas têm um autor transcendente?
Ora, importar é atribuir valor, apreciar algo como superior ao trivial; eventualmente as coisas que nos importam, desejamos possuir. Da mesma raiz fonética, “importamos” coisas do estrangeiro, as encomendamos para tê-las conosco, dado o apreço com o qual as vemos.
Quando O Senhor da vida não soa importante a alguém, de modo que se disponha a colocar qualquer ninharia fajuta em Seu lugar, esse já está imbuído dum espírito perverso e não deseja que essa situação mude.
Ninguém pode amar ao que desconhece. Por isso, o relacionamento com Deus como Ele deseja, baseado no amor, se torna impossível aos que não anseiam conhecê-lo.
A confiança vã dos perversos nessas coisas alienantes, as crendices “substitutas” infelizmente terminará em perdição, contra a Vontade do Criador, que a todos deseja salvar; só salvará aos que quiserem isso, todavia. “O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6
Nesse texto não está aludindo aos gentios distantes, como nós; antes, aos do “povo eleito”, que Ele tirara das mãos do maior tirano da época o faraó; depois, duvidaram que fosse capaz de introduzi-los em Canaã.
Tendo visto sinais estupendos no Egito, ainda descreram. “Porque, havendo-a alguns ouvido, (à Voz de Deus) o provocaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés. Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? A quem jurou que não entrariam no Seu repouso, senão aos desobedientes?” Heb 3;16 a 18
Infelizmente vivemos tempos sombrios. Antes os perversos se contentavam em se manter distantes do Senhor; agora resolveram combater com todas as forças que, o perverso mor lhes empresta.
Cheia está a NET de “especialistas” que “provam” que vultos históricos sequer existiram. Abraão, Moisés, Davi, até Jesus, seriam criações maquiavélicas de gente tentando se impor pelo medo.
Ora, a Palavra de Deus, não precisa desse escrutínio histórico para provar sua veracidade, anda que, o posso resistir sem problemas a uma análise honesta.
As transformações que opera bastam como testemunhas fiéis da sua origem. O Salvador desafiou: “... Minha Doutrina não é minha, mas Daquele que Me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se é de Deus, ou se falo de Mim mesmo.” Jo 7;16 e 17
Quem tiver dúvidas honestas, pague pra ver. Obedeça à Palavra e veja os resultados. Quem erra sob o peso do espírito perverso, verá de graça, em breves dias.
quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Luz progressiva
“Cântico dos cânticos, que é de Salomão.” Cant 1;1
“Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel...” Prov 1;1
“Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.” Ecl 1;1
Dizem os estudiosos que os três escritos de Salomão, Cantares, Provérbios e Eclesiastes refletem suas três fazes adultas.
Quando, no auge do vigor, das paixões, teria escrito os cânticos, plenos de declarações amorosas e com porções sensuais, eróticas até;
na maturidade, com a alma filosófica, menos apaixonada, como alguém afeito a entender as razões das coisas, os Provérbios;
na velhice, já decepcionado com a futilidade dos bens, dos prazeres terrenos e da sabedoria até, teria forjado o Eclesiastes eivado de pessimismo. “Tudo é vaidade!”
Acima, as introduções dos três livros, cada uma oferecendo pistas acerca da situação do autor; o que, de certo modo corrobora com a afirmação dos estudiosos sobre o rei.
No primeiro escrito, um arroubo, uma espécie de superlativo; “Cântico dos cânticos”, antes do nome do autor. Não pretendia que fosse um cântico comum, pois.
No segundo, o nome e a descendência nobre, certo peso ao teor dos escritos, ainda estão em destaque; “Provérbios de Salomão, filho de Davi...”
Por fim, nem ousou aquilatar seus escritos como sentenças proverbiais, tampouco, usou seu nome na abertura. “Palavras do pregador...” Uma conclusão relativamente óbvia é que ele, à medida que cresceu em sabedoria, diminuiu em presunção.
Não obstante, tenha recebido do Eterno, o dom do saber, exercitou-se nele na condição humana, sujeito às intempéries inerentes à cada etapa; essas deixaram algumas marcas em sua obra.
Quando aconselhou aos jovens a serem consequentes, de modo meio irônico, parecendo dizer o contrário, por certo lembrou de alguns tropeços da própria juventude de onde bebeu aprendizado; disse: “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.” Ecl 11;9 Na linguagem de hoje diríamos: Faz o que der na telha; só que não.
Por essas e outras razões, acredito que Sophia escreve em nossas almas, com caracteres empíricos, em baixo relevo. Digo, experiências de vida nos iluminam, sobretudo; mesmo capacitados a entender as coisas de forma racional, são as decepções, as consequências dos maus passos, as melhores docentes.
O dom da sabedoria concorre possibilitando auferir as lições, o que dificilmente aconteceria sem ele. Entretanto, mesmo um hospedeiro desse nobre dom, ainda pode muito bem meter os pés pelas patas, e agir como tolo.
O vero saber além da luz intelectual traz anexo um teor moral, que, enquanto a punção de certas paixões não for diluída, mesmo sabendo o certo, podemos fazer o errado. “Porque o Senhor dá a sabedoria; da Sua Boca é que vem o conhecimento e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade.” Prov 2;6 e 7
Retidão é uma escolha moral atinente à nossa relação com Deus e com o semelhante; sinceridade, é a retidão antes de tudo, conosco mesmos. A honestidade intelectual.
Assim, não são pequenos os subterfúgios por onde a luz pode se perder; quando o que vemos não logra moldar o que fazemos, nossa “tela” se tornará inútil.
Mesmo a salvação operada por Cristo, embora graciosa, imerecida, só se mostrará eficaz, para aqueles que ousarem andar pelos caminhos, que, pela luz do Espírito Santo, lhes são mostrados. “Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7
O mesmo Salomão admitiu o concurso de exemplos práticos para iluminarem sobre o valor da sabedoria: “Houve uma pequena cidade em que existia poucos homens; veio contra ela um grande rei, a cercou e levantou contra ela grandes baluartes; encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria que a força.” Ecl 9;14 a 16 Sua participação naquele evento foi observar, aprender e reportar.
Assim, nós que cremos devemos ter o exemplo de Cristo como suprema luz; e agirmos de tal forma, que nossa ação seja um lumiar para quem precisa acessar a dimensão espiritual. “Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16
Claro que isso requer gradativo processo de aprendizado, como deixou escrito o mais sábio dentre os homens; “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18
Devo orar pelo Lula?
“Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam, estejam preparados para toda a boa obra;” Tt 3;1
Quanto aos cristãos, referente às leis e às autoridades, sempre foi ordenado a submissão, a obediência. Temos isso explícito em textos que, trazem implícitas as qualidades das autoridades que devem obedecer.“Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, vingador para castigar ao que faz o mal.” Rom 13;3 e 4
Se, as autoridades punem apenas aos que fazem o mal, necessária a conclusão que essas são probas, e atuam de modo idôneo. Quando assim é, oramos por elas.
Deparei com um vídeo onde os evangélicos são acusados de não orar pelo Lula, como sendo isso um pecado. Aí me perguntei como agiam os profetas do Senhor, diante das injustiças dos governantes. Em breve pesquisa perguntei a alguns; alistei abaixo suas respostas.
Oséias denunciou: “... porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só permanecem o perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro. Por isso a terra se lamentará; qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e as aves do céu; até os peixes do mar serão tirados.” Os 4;1 a 4 Ofereceu juízo invés de oração.
Sobre o STF daqueles dias Habacuque disparou: “... a lei se afrouxa, a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e justiça se manifesta distorcida... Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e Te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo que ele?” Hc 1;4 e 13 Reclamou porque O Eterno demorava em punir.
Naum sentenciou Nínive nesses termos: “Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e rapina; não se aparta dela o roubo.” Nm 3;1 Qualquer semelhança com Brasília será porque é mesmo, semelhante.
Isaías ensinou que injustiças e alienação do Santo ensejavam maldições disseminadas; “... a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, e quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6 etc.
Portanto, quem acha que o cristão deva ser um imbecil, tapado, incapaz de pensar, diferir o santo do profano, o justo do injusto, precisa rever seus conceitos. Talvez o imbecil seja ele.
Ante fraude eleitoral explícita, roubalheira a não mais poder, centenas de inocentes presos sem direito a defesa, dezenas de perseguidos apenas por razões ideológicas sem crimes, eu oraria para que Deus abençoasse um sistema assim??? Meu Deus teria vergonha de mim.
Ele falou seriamente contra o que se acumplicia aos maus atos, embora, citando Sua Lei. “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar Meus Estatutos, e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças Minhas Palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele, e tens tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal e a tua língua compõe engano.” Sal 50;16 a 19
Então, eu oro pedindo justiça; que, a rigor significa a soltura de todos os inocentes sentenciados pela quadrilha; exposição de toda fraude e corrupção, das três esferas do poder e grande parte da Imprensa, a venal; que receba, cada um, a merecida punição de forma exemplar.
Essa balela que trocamos Jesus por Bolsonaro é apenas falta de argumentos para falarem mal de nós. Defender o que é justo e censurar ao que não é, deve ser nossa posição sempre; “O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um quanto outro, são abomináveis ao Senhor.” Prov 17;15
Não significa que os de direita são todos cristãos; apenas que defendem valores com quais, os cristãos se identificam, como liberdade de expressão, de crença, de escolha. A esquerda defensora do aborto, mestre na corrupção e na mentira, cuja “vitória” só é comemorada nos presídios, representa a que tipo de “cristãos”?
Que esses orem pelo Lula se o quiserem. Se Deus os ouvirá, ou não, não é problema meu.
A plena liberdade que O Senhor nos dá, traz junto a plena certeza de que devemos ser consequentes. E de acordo com os valores que escolhermos Ele nos retribuirá; “Com o benigno Te mostrarás benigno; com o homem sincero Te mostrarás sincero; com o puro Te mostrarás puro; e com o perverso Te mostrarás inflexível.” Sal 18;25 e 26
Ele falou seriamente contra o que se acumplicia aos maus atos, embora, citando Sua Lei. “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar Meus Estatutos, e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças Minhas Palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele, e tens tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal e a tua língua compõe engano.” Sal 50;16 a 19
Então, eu oro pedindo justiça; que, a rigor significa a soltura de todos os inocentes sentenciados pela quadrilha; exposição de toda fraude e corrupção, das três esferas do poder e grande parte da Imprensa, a venal; que receba, cada um, a merecida punição de forma exemplar.
Essa balela que trocamos Jesus por Bolsonaro é apenas falta de argumentos para falarem mal de nós. Defender o que é justo e censurar ao que não é, deve ser nossa posição sempre; “O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um quanto outro, são abomináveis ao Senhor.” Prov 17;15
Não significa que os de direita são todos cristãos; apenas que defendem valores com quais, os cristãos se identificam, como liberdade de expressão, de crença, de escolha. A esquerda defensora do aborto, mestre na corrupção e na mentira, cuja “vitória” só é comemorada nos presídios, representa a que tipo de “cristãos”?
Que esses orem pelo Lula se o quiserem. Se Deus os ouvirá, ou não, não é problema meu.
A plena liberdade que O Senhor nos dá, traz junto a plena certeza de que devemos ser consequentes. E de acordo com os valores que escolhermos Ele nos retribuirá; “Com o benigno Te mostrarás benigno; com o homem sincero Te mostrarás sincero; com o puro Te mostrarás puro; e com o perverso Te mostrarás inflexível.” Sal 18;25 e 26
terça-feira, 26 de agosto de 2025
Heranças e errâncias
“Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, a herança será nossa.” Mc 12;7
Fala atinente à decisão dos religiosos acerca da “necessidade” de matarem a Jesus; temendo perder seu domínio sobre o povo; isso ocorria, dada a popularidade Dele, e de Seus ensinos conflitarem com a hipocrisia deles.
Caifás disse: “... convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.” Jo 11;50 A “nação” era o domínio do Sinédrio. Essa balela de se escudar no povo é mui antiga.
Em geral, uma herança é recebida quando alguém morre; legítimos sucessores são chamados a tomar posse dela. No entanto, quando se “apressa” a morte de alguém, de olho nos bens, a coisa assume contornos graves. Os que assim fazem, podem herdar o que não desejariam.
“A herança que no princípio é adquirida às pressas, no fim não será abençoada.” Prov 20;21 Não menciona uma herança recebida; antes, adquirida às pressas, deixando nas entrelinhas que o curso normal foi alterado, arbitrariamente. Que uma morte foi apressada, para dar vez aos anseios de quem queria tomar posse dos bens.
Infelizmente, não poucos, de olho no que pode vir para suas mãos, permitem atos injustos, quando não, praticam. Os bens, mais que a justiça, pesam na escala de “valores” desses. O materialismo exacerbado sempre foi uma doença que colocou a perder valores maiores.
Se, para efeito do teatro da vida, a maioria entoa loas aos “bens que o dinheiro não compra”, no escopo das ações fazem tudo por ele, até ilícitos, mostrando de modo prático, a quem servem, deveras. “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Mat 6;24
O Salvador ensinou qual deve ser a ordem, aos que professam servi-lo; “De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; (materiais) mas, buscai primeiro o Reino de Deus, e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mat 6;32 e 33
Por uma injustiça ficar impune por muito tempo, não significa que foi “santificada” finalmente, aceita pelo Altíssimo. Saul em seus dias matou alguns gibeonitas, com os quais Josué pactuara a proteção da vida, em Nome do Senhor.
Muito tempo passou, Saul era morto já; então um estio atingiu a Israel, trazendo fome. Informado da causa Davi procurou aos ofendidos; “Disse, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? Que satisfação vos darei, para que abençoeis a herança do Senhor?” Pediram a morte de sete descendentes de Saul. Como reparação ao sangue inocente derramado, e foram atendidos. Ver II Sam cap 21
Assim, a larga duração de um ato injusto não significa aprovação; antes, tem a ver com a longanimidade Divina, que espera que mudemos de atitude, nos arrependendo dos maus passos dados, buscando o perdão.
O mesmo Davi que vivenciou aquela punição tardia, escreveu: “Estas coisas tens feito, e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas Eu te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos: Ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que Eu vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre.” Sal 50;21 e 22
Ninguém supera ao Eterno, em perdoar; Isaías ensina: “... torne para o nosso Deus, porque Grandioso É em perdoar.” Is 55;7
Porém, quem desejar ser perdoado deve buscar por isso, reconhecendo suas culpas. Aliás, quando da consagração do primeiro templo, Salomão ao pedir que Deus fosse gracioso com os que buscassem perdão, colocou uma condição. “Toda a oração, e súplica, que qualquer homem fizer, ou todo o Teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga, e a sua dor, estendendo as suas mãos para esta casa, então, ouve Tu desde os Céus, do assento da Tua habitação, e perdoa...” II Cron 6;29 e 30
O pedido de perdão veraz, requer arrependimento genuíno, e confissão. Nos apropriarmos do que é indevido, e supormos que, o passar do tempo legitimará aquilo que é ilegítimo,; seria tão amaldiçoado quanto apressar-se a uma herança, ajudando na morte de alguém.
“Ai daquele que, para sua casa ajunta cobiçosamente bens mal adquiridos, para pôr o seu ninho no alto...” Hc 2;9
Cuidado você que repousa sobre bens mal adquiridos, sobretudo, na Obra de Deus. O Senhor que é dono da prata e do ouro não aprova nem compactua com injustiças. “As vossas riquezas estão apodrecidas, as vossas vestes estão comidas de traça. Vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne.” Tg 5;2 e 3
O Espírito de Profecia
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas...” Atos 1;8
O Espírito Santo para sermos testemunhas de Jesus, é indispensável. Da Sua vinda O senhor disse: “Mas, quando vier o Consolador, que da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, Ele testificará de Mim. Vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio.” Jo 15;26 e 27
Qualquer que recebe O Espírito Santo, é feito uma testemunha de Jesus. Tendo estado com Ele, como os apóstolos, ou sido transformado por Jesus, como os cristãos posteriores.
O conhecimento de Cristo foi privilégio dos primeiros, depois, passou a ser diferente; “Daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne; ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, agora já não O conhecemos assim.” II Cor 5;16
Tais testemunhas, mais que contar uma coisa que viram exibem as transformações, que Cristo operou; “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram, e tudo se fez novo.” II Cor 5;17
Os adventistas defendem que Ellen White teria o “Espírito de Profecia” deixado pelo Salvador, de forma ímpar.
A fonte: “Eu lancei-me aos seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” Apoc 19;10
O anjo colocou-se como servo, semelhante a João e seus irmãos que, “têm o testemunho de Jesus.” Adiante explicou: “... o testemunho de Jesus, é o Espírito de Profecia”. Sendo esse, comum a todos os cristãos, os irmãos de João, não pode ser privilégio de uma pessoa, como sustentam os adventistas.
Todos os cristãos são chamados a serem testemunhas; aos renascidos, é dado o Espírito Santo. Embora sua teologia peculiar sustente que o “selo de Deus” seja a guarda do sábado, a Palavra ensina diferente: “... tendo nele também crido, fostes selados com O Espírito Santo...” Ef 1;13
Quando acusados os adventistas de colocarem os escritos de Ellen White em pé de igualdade com a Bíblia, se defendem dizendo não ser assim. Embora seus escritos sejam inspirados, dizem, a consideram uma “luz menor”.
Todos os escritores cristãos, embora difusores da luz que possuem, são luzes menores, no sentido que seus escritos não são canônicos. Portanto, devem ser criteriosamente analisados antes de aceitos; são passíveis de erros.
Se a sra. White está num patamar acima, deve ser inerrante em seus textos. Sendo assim, não pode ser uma “luz menor”.
Fazemos distinção na Palavra de Deus, entre profetas menores e maiores, não atinente à iluminação de uns e outros. Antes, o critério que os diferencia é o volume dos seus escritos. Os que legaram textos mais longos como Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel, são chamados maiores; os demais, cujos textos são mais breves dizemos, ser os menores. Mas, no prisma da inspiração estão todos no mesmo patamar.
Se. Ellen White foi inspirada, então não é possível que seja uma luz menor; teria O Espírito Santo, limitado Sua luz, dado revelação imperfeita?
Embora, houve concílios e disputas acerca do Canon sagrado nos primeiros séculos, a rigor, O Senhor o encerrou no Apocalipse. Vetando acréscimos e omissões.
Alguns acreditam se tratar apenas do Apocalipse; mas como ele resume o plano de Deus através das eras, seu veto deve ser entendido como cabal, como versa nos provérbios. “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às Suas Palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” Prov 30;5 e 6
Se ao Olhos Divinos a revelação parecesse incompleta, ele esperaria até meados do século XIX para acabá-la?
O que há de válido nos escritos de Ellen White já está na Bíblia; o que há de estranho não é necessário.
Portanto a pretensão exclusivista dos adventistas de serem “O remanescente fiel” é doentia. Eles seriam os únicos “... os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” Apoc 12;7 Cristo reduziu os mandamentos a dois e disse que é lícito fazer o bem no sábado.
Os “não exclusivistas” creem que há sinceros noutras denominações, que, ainda se tornarão adventistas para salvação; que, deixaria de estar numa pessoa para estar numa instituição.
“Ele (Cristo) é a pedra que foi rejeitada por vós, edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Atos 4;11 e 12
Também, católicos, que acham que a igreja foi edificada sobre Pedro deveriam ouvir Pedro falando.
segunda-feira, 25 de agosto de 2025
A colheita da apostasia
“Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor nem oração; porque não os ouvirei no tempo em que eles clamarem a Mim, por causa do seu mal.” Jr 11;14
O Eterno a Jeremias; não ores por esse povo, porque será inútil. O profeta fora instruído acerca dos motivos da rejeição. Dissera: “... Dai ouvidos à Minha Voz. Mas não ouviram, nem inclinaram seus ouvidos, antes, andaram cada um conforme o propósito do seu coração malvado... Tornaram às maldades de seus primeiros pais, não quiseram ouvir Minhas Palavras;” vs 7, 8 e 10
Atitudes assim acontecem ainda; em tempos de calmaria, cada um anda como melhor lhe parece. Mas, surgindo dores, necessidades, então se “lembram” do Senhor. Por causa da Sua bondade e misericórdia, O Eterno socorre muitas vezes, mesmo assim; sobretudo, aos de fora. Para quem já tem luz acerca da Divina Vontade a situação estreita um pouco mais.
A excelência do relacionamento desejado por Deus é que lhe sejamos fiéis em épocas de paz. “Devemos consertar o telhado em dias de tempo bom.” B. Franklin. Da “Igreja” daqueles dias, disse: “Minha aliança com ele (com Levi) foi de vida e paz; Eu as dei para que temesse; então temeu-me, e assombrou-se por causa do Meu Nome.” Ml 2;5
Deus dera vida e paz para Levi, a tribo sacerdotal do povo eleito e isso bastou. O Santo Nome do Senhor fora suficiente para que bem andassem em reverência e temor, sem necessitar calamidades, como “estímulos” à fé e obediência.
Aos rebeldes dos dias de Jeremias, Deus recordava mediante o profeta, que os chamara a um relacionamento, cujo contraponto à proteção Divina seria darem ouvidos às Palavras Dele. Todavia, cada um se curvara ao deus de sua predileção, imagens humanas em lugar do Eterno. “... a Mim deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2;13
Ninguém será forçado a servir ao Senhor; entretanto, aqueles que escolhem cultuar simulacros alternativos, perdem duas vezes.
Uma, por terem colocado confiança no que nada é; quando precisarem socorro, dessas fontes não receberão. “Então irão as cidades de Judá e os habitantes de Jerusalém e clamarão aos deuses a quem eles queimaram incenso; estes, porém, de nenhum modo os livrarão do seu mal.” V;12
Outra, depois de vista a inutilidade dos bibelôs aos quais se curvaram, pensariam numa “conversão” utilitária indo apresentar súplicas ao Todo Poderoso; esperável qual seria a resposta; “... clamarão a Mim, mas Eu não os ouvirei.” V;11
Quem dentre nós, frágeis pecadores, seria de bom grado, o “plano B” de alguém com quem desejasse se relacionar baseado no amor? Pois, os que oferecem seus cultos às imagens que eles mesmos fazem, se apressam a essas inutilidades acreditando em seus próprios devaneios.
Qual a “vantagem” dum ídolo? Por ser mudo, inerte, amoral, se pode “servir” ao tal, conforme desejar o “servo”. Deus, por Ser Santo, coloca limites, ensina Seus Estatutos e demanda que andemos segundo eles, para que a relação se estabeleça. É mais difícil? É. Mas é o único culto que faz sentido. O resto é engano do canhoto.
Quando alguém coloca seus simulacros adiante, do Deus Vivo, Ele não socorre por uma razão simples; Sua ação misericordiosa seria atribuída aos bibelôs dos rebeldes; e O Eterno seria traído duas vezes; uma, porque preterido; outra, porque furtado. Ele diz: “Eu sou o Senhor; este é Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não darei, nem Meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;8
Então, quando O Santo não nos ouve, por estarmos em falta perante Ele, não significa que nos esteja fazendo um mal; antes, está permitindo que nossas maldades tenham consequências, para que, quiçá, aprendamos com isso e as abandonemos em tempo.
A não resposta Divina, ou, a resposta sendo um não! tem a ver conosco, mais do que, com O Eterno. “Eis que a Mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado Seu Ouvido, para não poder ouvir. Mas vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus; vossos pecados encobrem Seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59;1 e 2
Por isso, colocam o carro adiante dos bois os pregadores que se apressam a apresentar Deus como abençoador, antes de O reverenciarem com Senhor.
Quem ainda não teve a vida espiritual restaurada em Cristo, não tem urgência maior, por grande que pareça seu eventual problema.
O Deus vivo trata com a vida antes do fomento; mensageiros que priorizam bens, à salvação, estão mortos e pretendem reproduzir conforme sua espécie. O Anjo do Senhor pergunta: “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5
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