quinta-feira, 28 de agosto de 2025

A vida importa?


“Como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;” Rm 1;28

Se, conhecimento de Deus fosse mera alternativa visando aumentar posses intelectuais, como ler algum filósofo, querer ou não, seria apenas exercício arbitrário, sem consequências maiores. Entretanto, não é assim.

O Salvador ensinou: “A vida eterna é esta: que conheçam a Ti só, por único Deus Verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste.” Jo 17;3

Se, a esse conhecimento está atrelado a vida eterna, desprezá-los equivale a desprezar a vida. Ignorar isso passa longe de ser uma escolha sem consequências.

O Divino amor prezaria a quem assim age? Quem O despreza? Por isso, o verso em apreço traz a desimportância mútua, entre O Santo e os pecadores que não lhes dão valor. Como não se importaram em conhecê-lo, O Eterno os entregou a um sentimento perverso.

Desprezar ao Todo Poderoso já é um derivado do mais perverso dos sentimentos. Assim, O Eterno apenas se afastou, deixando livres para fazerem suas escolhas, aos que decidiram assim.

A ideia esposada por Paulo é que O Criador já pode ser conhecido, parcialmente, em Seus atributos pelas Suas obras; “Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto Sua Divindade, se entende e claramente se vê pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” v 20

Quando alguém, vendo as Divinas Digitais nas Obras do Santo, manifesta interesse por conhecer mais, a esse O Eterno se revela. Como fez com o romano Cornélio por exemplo, enviando Seu anjo em favor dele.

Aqueles preferiram silenciar à voz das evidências, colocando alternativas profanas em lugar do Criador Bendito. “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. Mudaram a glória do Deus Incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis.” Vs 22 e 23

A simples necessidade de colocar coisas no lugar do Eterno já é uma confissão oblíqua da existência Dele, cujo lapso de relacionamento enseja o patrocínio dos simulacros, porque não se importaram em conhecer ao Original. Por que ofereceriam culto aos ídolos se, não entendessem que as coisas criadas têm um autor transcendente?

Ora, importar é atribuir valor, apreciar algo como superior ao trivial; eventualmente as coisas que nos importam, desejamos possuir. Da mesma raiz fonética, “importamos” coisas do estrangeiro, as encomendamos para tê-las conosco, dado o apreço com o qual as vemos.

Quando O Senhor da vida não soa importante a alguém, de modo que se disponha a colocar qualquer ninharia fajuta em Seu lugar, esse já está imbuído dum espírito perverso e não deseja que essa situação mude.

Ninguém pode amar ao que desconhece. Por isso, o relacionamento com Deus como Ele deseja, baseado no amor, se torna impossível aos que não anseiam conhecê-lo.

A confiança vã dos perversos nessas coisas alienantes, as crendices “substitutas” infelizmente terminará em perdição, contra a Vontade do Criador, que a todos deseja salvar; só salvará aos que quiserem isso, todavia. “O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6

Nesse texto não está aludindo aos gentios distantes, como nós; antes, aos do “povo eleito”, que Ele tirara das mãos do maior tirano da época o faraó; depois, duvidaram que fosse capaz de introduzi-los em Canaã.

Tendo visto sinais estupendos no Egito, ainda descreram. “Porque, havendo-a alguns ouvido, (à Voz de Deus) o provocaram; mas não todos os que saíram do Egito por meio de Moisés. Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? A quem jurou que não entrariam no Seu repouso, senão aos desobedientes?” Heb 3;16 a 18

Infelizmente vivemos tempos sombrios. Antes os perversos se contentavam em se manter distantes do Senhor; agora resolveram combater com todas as forças que, o perverso mor lhes empresta.

Cheia está a NET de “especialistas” que “provam” que vultos históricos sequer existiram. Abraão, Moisés, Davi, até Jesus, seriam criações maquiavélicas de gente tentando se impor pelo medo.

Ora, a Palavra de Deus, não precisa desse escrutínio histórico para provar sua veracidade, anda que, o posso resistir sem problemas a uma análise honesta.

As transformações que opera bastam como testemunhas fiéis da sua origem. O Salvador desafiou: “... Minha Doutrina não é minha, mas Daquele que Me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se é de Deus, ou se falo de Mim mesmo.” Jo 7;16 e 17

Quem tiver dúvidas honestas, pague pra ver. Obedeça à Palavra e veja os resultados. Quem erra sob o peso do espírito perverso, verá de graça, em breves dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário