“... se os pecadores procuram te atrair com agrados, não aceites. Se disserem... Lança tua sorte conosco; teremos todos uma só bolsa! Filho meu, não te ponhas a caminho com eles...” Prov 1;11;12, 14 e 15
Evitar formação de quadrilha. Alguém convidaria ao “filho” do conselheiro, que, deveria declinar do convite.
Somos gregários, dado à vida social. Porém, isso não exclui que as responsabilidades pelas escolhas sejam particulares. “... cada um de nós dará conta de si, a Deus.” Rom 14;12
Quando Pilatos tentou diluir na multidão a rejeição a Jesus, Ele individualizou as responsabilidades. “Tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?” Jo 18;35 “... Todo aquele que é da verdade ouve Minha Voz.” V 37
A massificação é a tentativa inglória da abolição do indivíduo, como se, alguém fazendo isso, suas reponsabilidades fossem juntamente abolidas. Esse truque barato é trair a si mesmo; buscar se ocultar da reta justiça.
Pertencermos a um clã, o defendermos incondicionalmente, além de nos fazer, individualmente diluídos, nos tornará fanáticos; sendo movidos pelo ideal da “quadrilha” não, pelas convicções pessoais. O erro seguirá sendo erro entre os meus; a verdade não sofrerá alterações se, for dita por alguém de fora. Ouro nas mãos do bandido permanece sendo ouro.
Quando vejo alguém pelejar por uma denominação, católicos, protestantes, adventistas, mórmons, etc. sinto preguiça de entrar no “Coliseu”, pelo viés contraproducente explícito, anexo aos pleitos dessa estirpe. Cada um entra num debate com suas “certezas” visando trinfar, não, cotejar versões adversas em busca de crescimento mútuo. “Não te afunda nas questões; elas não têm fundo”.
“Quem é da verdade ouve Minha Voz.” Ensinou O Salvador. Paulo disse mais: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” II Cor 13;8 Verdade, um valor estabelecido pelo qual vale a pena lutar.
Quem peleja contra a mentira, encontrará digitais dessa enxerida em todos os arraiais. Outrem, que prefere lutar contra instituições, em defesa da sua predileta, abraça ao fanatismo; a defesa incondicional, até, de coisas obscuras que são feitas nessas instituições. Assim, nosso quadrilheiro em apreço não vai à luta por valores; antes pela sua horda.
Os chamados em Cristo não formam uma “quadrilha” também? Não. Formam um corpo. A unidade desse é espiritual, não institucional, ou denominacional; “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo...” Ef 4;4 e 5
Se alguém dentre nós, erra, deve ser corrigido, punido, conforme o caso; não defendido incondicionalmente apenas porque é “dos nossos”.
Cada pretendente a ser “única igreja verdadeira”, ainda grita aos quatro ventos sua estrondosa falta de respeito e conhecimento da verdade.
Quando parecia que a igreja era assunto estrito de judeus, e dos apóstolos, no primeiro concílio dessa foi dito: “Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, (aos gentios) assim como também a nós; não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé.” Atos 15;8 e 9
É O Espírito Santo, pela Sua Presença, iluminando, dirigindo, dispensando dons, que avaliza quem é de Deus, a despeito de denominações. A ideia de governantes humanos vem debaixo. Jesus jamais ensinou isso. “... Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós...” Mat 20;25 e 26
A história da igreja ser edificada sobre Pedro é balela. Foi sobre a confissão que ele fizera que Jesus É O Filho de Deus. O mesmo Pedro disse: “Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a Pedra principal da esquina, eleita e preciosa; Quem nela crer não será confundido. Assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina.” I Ped 2;6 e 7 Óbvio que fala de Cristo.
Para quem não tem problemas com a verdade, ela é cristalina. Quem se apega a dogmas por interesses espúrios não é ovelha de Cristo, é mero manipulador religioso.
As ovelhas, invés de dogmas e tradições, têm uma fonte segura: “De modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” Jo 10;5
O salvo não depende duma instituição, da aprovação duma tradição, ou frivolidades assim; antes, tem o testemunho íntimo pelo Espírito de Deus. “O mesmo Espírito testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus.” Rom 8;16
Os quadrilheiros têm olhos de águias para erros alheios, e de toupeiras para os próprios. Os membros do Corpo de Cristo, a cada descoberta dos próprios erros são desafiados à necessária edificação.
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