terça-feira, 19 de agosto de 2025

Paz com Deus

“Tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” Rom 5;1

A ideia de estar em inimizade com Deus desde a queda, não soa muito palatável ao vulgo. Em geral as pessoas costumam vincular a bondade Divina, à aceitação incondicional da maldade humana.

Não apenas inimizade; a desobediência deu margem ao domínio do usurpador, o deus estranho; todo o reino que fora entregue ao homem passou a sofrer sob maldição. “... maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.” Gn 3;17

A dor, como vimos, permeia o planeta desde a queda; é mui idosa. A Terra toda está marcada por ela desde a presença do pecado.

A queda se deu pela aceitação da ideia de autonomia, independência ao Criador; juntamente com ela, a maldição como juízo. Por isso Jeremias o profeta, foi chamado a diferir o homem submisso ao Eterno e o autônomo. Desse disse: “... Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço, e aparta seu coração do Senhor!” Jr 17;5

Porém, o fiel teve melhor prognóstico; “Bendito o homem que confia no Senhor, cuja confiança é O Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro; não receia quando vem o calor, mas sua folha fica verde; no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.” V 7 e 8

Quem prefere prosseguir em inimizade, juntamente herda a maldição de todo esse sistema corrupto que agoniza sob o indigno dominador. “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo jaz no maligno.” I Jo 5;19

A Vitória do Senhor recoloca os pingos nos is, no quesito do domínio. “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15

Após o Triunfo do Salvador, ninguém precisa mais padecer a maldição, sob a tirania do inimigo. O Domínio do planeta que fora perdido por Adão pela sua desobediência, foi redimido pelo “Segundo Adão”, que agora reina sobre tudo. “... É-me dado todo o poder no Céu e na Terra.” Mat 28;18

Por isso que, no Nome Dele, em perfeita comunhão com Ele, temos autoridade para expulsar demônios; Ele reina sobre tudo, e aqueles são penetras em lugares indevidos.

Todavia, se a questão do governo da Terra sobre o todo foi resolvida desde o “Está consumado”, a resposta de cada um em particular que determinará o restabelecimento da paz com Deus, ou não. Os termos são claros e precisos; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;19 e 20

Nos que ainda não se renderam ao Senhor, a inimizade permanece. A eficácia do que Jesus Cristo fez, embora suficiente para salvação de todos, só será verificável sobre os que O recebem como Senhor. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar a sua vida pelos seus amigos.” Jo 15;13

A obediência é fator indispensável, para que a amizade restaurada seja mantida. “Vós sereis Meus amigos, se fizerdes o que vos mando.” Jo 15;14

Então, embora o Amor do Salvador abarque a todos, só os submissos e obedientes O terão como mediador da reconciliação.

Mais que nossas palavras, nossas escolhas espirituais e morais hão de dizer a quem pertencemos, a quem servimos. “Não sabeis que a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis; do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” Rm 6;16

A Bondade Divina é um fato que não se altera; a justiça, também. Aqueles que, invés de corresponder fazem ouvidos moucos aos convites do Seu Amor, perseveram em inimizade, em rota de colisão com a Divina ira. “Segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5

Por preferir mil vezes tratar com o homem em misericórdia que em juízo, O Eterno insta para Seu amoroso convite seja entregue a todos. “Porque o erro dos simples os matará, e o desvario dos insensatos os destruirá. Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33

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