sexta-feira, 22 de agosto de 2025

O fim do mundo

“... nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” II Ped 3;3 e 4

Deparei com um vídeo de um desses escarnecedores. Um “filósofo” a dizer que, a ideia de fim de mundo, juízo final, são velhacarias exclusivas do cristianismo, que, com isso semeia o medo, gera dependência, submissão, e perpetua seu controle sobre a sociedade. Seu alvo seria o domínio, apenas.

Apresentou previsões fracassadas da Volta do Senhor, dos Testemunhas de Jeová, Adventistas, como provas que tudo não passa de fraude; a cada predição furada, mudariam a data e seguiriam enganando. Em linhas gerais foi isso que o “filósofo” falou.

Citou o Apocalipse como literatura essencial para isso. Como filósofo, por certo o sujeito deve ter um mínimo de informações. Saber que o Apocalipse foi escrito por um prisioneiro, no ano 96 da nossa era. Alguém nessa situação, como João em Patmos, teria aspirações de domínio? Ser mantido vivo naquele contexto, bastava.

O que Cristo falou sobre o fim, nos Evangelhos, ele disse que foi tirado do contexto ou, interpretado literalmente, um símbolo; sem, contudo, ensinar qual o contexto veraz, e qual o significado do suposto símbolo. Esse tipo de “refutação” não é digno de um filósofo.

Que esse ensino seja exclusivo dos cristãos, as demais culturas sigam alheias a isso, segundo suas inclinações naturais é o esperável. O Cristianismo não tem condição de ser “normal”, dada sua origem. O Deus dos cristãos declara falsos todos os demais deuses; Jesus Cristo, O Salvador, apresentou-se com O Único caminho até Ele; “... ninguém vem ao Pai, senão, por Mim.” Jo 14;6 Portanto, a rejeição do que é ímpar, por falta de pares, também é uma estupidez.

Que o cristianismo é diferente das demais culturas, de acordo. Daí a ser falso são outros quinhentos. 

Usar o argumento da dominação política, como faz o catolicismo, é ignorar o ensino do Salvador, como a referida igreja faz; a Igreja de Cristo não tem chefe humano, é O Espírito Santo; o papado é uma farsa; Cristo disse: “... Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, seus grandes usam de autoridade sobre eles; mas entre vós não será assim...” Mc 10;42 e 43

As falsas profecias e datas fajutas, como certas seitas “cristãs” marcaram, usadas como argumento para rejeição do cristianismo é ridículo. Seria como negar a essência do trigo por causa da existência do joio.

Os verdadeiros cristãos, os que seguem à Palavra de Deus sem acréscimos nem omissões, não pretendem dominar nada. Só um completo estúpido pensaria isso. Ensinam a quem quiser aprender, que se submeta ao Senhor, não, aos homens.

Mercenários que usam rótulos cristãos para manipular, ganhar dinheiro, empresários disfarçados de bispos, pastores, missionários e apóstolos, estão a anos-luz de ser representantes de Cristo. Porém, nosso “filósofo” parece ser do tipo que afunda ao navio para apagar o incêndio. Cristo advertiu que seria assim; os Seus deveriam vencer, apesar dessas falsificações todas.

Ademais, o fim do mundo não é exatamente o que o vulgo usa pensar, como se tudo fosse explodir, terminar em poeira cósmica.

A Palavra ensina: “A voz do qual moveu então a Terra, mas agora anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a Terra, senão também o Céu. Esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.” Heb 12;26 e 27

A destruição das coisas humanas feitas em impiedade, alienados do Criador. O fim de todos os domínios ímpios e finalmente, o Reino submisso ao Digno Rei dos Reis. Será o fim desse mundo ímpio; o começo de outro, justo.

Assim como um convertido depois de Cristo passa a ser “nova criatura”, pela purificação que O Senhor opera nele, o planeta, após as catástrofes previstas no Apocalipse, será purificado e refeito. Os “novos Céus e nova Terra”, serão os mesmos, depois de purificados. O Criador não prometeu fazer tudo de novo, antes, renovar tudo. “... Eis que faço novas todas as coisas...” Apoc 21;5

Entre as coisas que não podem ser removidas, nem nas catástrofes finais, está a convicção daquele que, deveras, se rende ao Senhor. “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;” Heb 12;28

Oportuno citar McCandlish Philips, mais uma vez, acerca dos céticos; ele disse: “Você não pode colocar o verdadeiro Evangelho fora de combate com duas ou três perguntas desajeitadas; antes, suas ilusões é que irão ruir, destacando mais claramente a verdade.”

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