Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
sexta-feira, 22 de maio de 2020
O Tesouro da Ira
“... não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito... quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos Céus, vos perdoe...” Mc 11;23 e 25
Duas coisas que inibem a reação favorável dos Céus; dúvida e incoerência. Peço e duvido; não recebo; rogo para mim (perdão) algo que nego ao semelhante; igualmente, não.
Do mesmo modo nossos juízos proferidos contra terceiros provocam uma reação nos Céus, de modo a retribuir a cada um na justa medida pela qual julga. Por isso o conselho do Mestre a fazermos ao próximo exatamente aquilo que desejamos receber.
Com a medida que medirmos seremos medidos; eis a Divina Justiça! Paulo escrevendo aos romanos realçou isso advertindo que condenar em outros, posturas que aprova para si é um “tesouro avesso”. “Tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus? ... Segundo tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira...” Rom 2;3 e 5
Embora nossa possibilidade de fazer bem, ou mal, seja estritamente horizontal “Se pecares, que efetuarás contra ele? (Deus) Se, tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá Ele da tua mão? Tua impiedade faria mal a outro como tu; e tua justiça aproveitaria ao filho do homem. Jó 35;6 a 8” Aquele que habita no Alto, determina Suas Reações conforme nossas ações, uma vez que, “Tudo o que o homem semear, ceifará.”
Todavia, jamais, a incoerência engajada, também conhecida como hipocrisia esteve tão em voga como atualmente.
Se o juízo é sobre um “dos meus” se lhe concede todos os direitos; pode ser incoerente, obtuso, mentiroso, bêbado, hipócrita, criminoso; nenhuma exigência moral ética; porém, se o alvo é um desafeto, até exigências estéticas se faz; o cara é um grosso, fala o que dá na telha; mesmo se for honesto, patriota, será condenado pelo “crime” de não ser dos nossos. Será tachado de fascista, nazista pelos que nem sabem o que as palavras significam.
Eis o homem, cujo projeto foi À Imagem e Semelhança do Criador; agora se tornou “A cara do pai”, do novo pai que o adotou. “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio; não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso; pai da mentira.” Jo 8;44
Não significa que um filho de Deus não cometa erros; mas, que cometendo trata-os como tais, invés de lavar-se com lama justificando-se porque outros também erram. Não fala; “Antes de me criticar pague minhas contas” como se ouve; antes, como dizia Sócrates, “liberte-me de minha ignorância e te terei na conta de um grande benfeitor.” Mas, “Os vaidosos só ouvem elogios” Sait-Exupérry
Citam o cisco e trave como se, quem ensina e adverte contra desvios, necessariamente tivesse uma trave em seus olhos; será? Já fui acusado muito disso, sem jamais apontarem onde está a mesma.
Pois, tendo a verdade por princípio o cristão sabe que essa é boa, tanto quando o defende, quanto, quando o acusa. “... anda sinceramente, pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração... não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra seu próximo; (aos seus olhos) o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor... jura com dano seu, contudo, não muda.” Sal 15;2 a 4 Se, honra aos que temem ao Senhor, quando um desses fala da parte Dele, reconhece a Fonte, invés de desfazer da água.
Quanto políticos que pareciam uma coisa durante as campanhas, e, uma vez eleitos os fatos revelaram outra muito distinta? Por quê? Porque em seu anseio de conseguir votos buscaram parecer o que os eleitores gostariam. Uma vez eleitos, no exercício dos mandatos, suas máscaras não eram mais necessárias; se deixaram ver como são.
A questão é: Como encenarão escrúpulos morais, pudor, novamente se já se mostraram obscenos? Certamente ceifarão, então, do que agora semearam.
Por isso os filhos de Deus são exortados a vencer ao duplo ânimo, esse lapso que patrocina a dúvida e fragiliza pela impureza aos corações. “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti vossas misérias, lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto; o vosso gozo em tristeza.” Tg 4;8 e 9
Então, “Se consegues fazer um bom julgamento de ti és um verdadeiro sábio.” Saint-Exupérry
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domingo, 17 de maio de 2020
Medo da Liberdade
“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” Jo ;32
Duas coisas se fazem necessárias nesse texto. Primeira: Que as pessoas alvos dele eram prisioneiras; segunda: Que quem as aprisionava era a mentira.
Dentre as coisas tidas como inegociáveis temos a liberdade. Entretanto, muitas vezes trata-se de um conceito oco, desprovido de sentido.
Acontece que, se todos almejamos ser livres para opinar, ir e vir, votar, casar, separar; o engano, pelos acessórios aprazíveis que traz consigo à nossa natureza pecaminosa, nem sempre soa como um mal do qual se quer ser liberto. Embora seja um assassino que no final lançará suas vítimas na perdição, eventualmente conta com a “Síndrome de Estocolmo”, onde a vítima se afeiçoa ao sequestrador.
Isaías denunciou seus coevos assim: “Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos que não querem ouvir a Lei do Senhor. Que dizem aos videntes: Não vejais; aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.”
O que faz a fortuna dos falsos profetas da praça, vendedores de “feijões mágicos” e biltres afins, senão, o desejo latente do povo preguiçoso, de ouvir facilidades mentirosas e ser enganado?
A mesma verdade, então, com as vestes de “Lei do Senhor”, mencionada pelo profeta. Daí, o “Mente pra mim, mas diz coisas bonitas”, como cantou Aguinaldo Timóteo, parece entranhado na natureza humana, que, entre a verdade nua e crua e a mentira agradável, escolhe essa.
É impossível libertar alguém, se, esse não reconhece a própria prisão. Era o caso dos que ouviam a Cristo, então. Ora se diziam filhos de Abraão, outra, de Deus; mesmo vassalos de Roma se gabavam, “Nunca servimos ninguém”. O que faziam os publicanos, senão, cobrar impostos pesados deles em favor de Roma?
Então O Senhor que É A Verdade fez o que o mesmo Isaías vaticinara; que salvaria rasgando máscaras; “Destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, o véu com que todas as nações se cobrem. Aniquilará a morte para sempre; assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor disse.” Is 25;7 e 8
A verdade posta em relevo foi um duro golpe aos hipócritas de então; “Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” Jo 8;44
Normalmente achamos desnecessária a pergunta de Jesus a Bartimeu: “O que queres que Eu te faça?” No entanto, invés de pedir a cura poderia ele, acostumado que estava, a pedir uma esmola. Seria liberto do seu mal, como foi, se o desejasse.
Desse modo, os que estão seguros de suas “noções” de justiça própria, da validade de seus caminhos autônomos, e não precisam das muletas religiosas para serem bons, como já li por aí, não passam de enganados engajados, algozes de si mesmos, que adotaram como seus os enganos inoculados neles pelo Pai da Mentira.
Não obstante o cintilar luminoso da humana pretensão, a Verdade que liberta deixa patentes umas duas ou três coisas; não há um bom, senão Deus; não há um justo sequer; ninguém será salvo por justiça própria ou boas obras; somente mediante o Sangue de Cristo; rendição e submissão a Ele.
Embora a milenar peleja entre O Todo Poderoso e o inimigo envolva vida e morte, os meios para uma e outra sempre orbitaram à verdade ou à mentira. Não sem razão, a Palavra do Senhor foi figurada como “A Espada do Espírito”; arma poderosa contra o engano.
Quem achar que, a operação do inimigo se dá em despachos de esquinas caiu num engano maligno também. Embora toda sorte de ignorância lhe sirva, o inimigo costuma ser mais sutil e letal que essa grosserias. “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo...” II Cor 4;4
Me dá asco quando ouço um “profeta virtual” “Revelando”; “Fizeram um trabalho contra você”. Put* *** P**iu!! Quando O Trabalho de Cristo estiver no centro, contra nossas vidas, “Não valem encantamentos”; enquanto não, não faz diferença pois estaremos mortos mesmo.
Mas, pessoas preferem mentiras fáceis que culpam ao Diabo pelos seus males; é bem melhor que a cruz que lida com o verdadeiro culpado, eu.
A Verdade sopra para longe a cabana de palha dos meus disfarces; mas, invés de me deixar à mercê do lobo mau, eleva-me a um Alto Refúgio; uma Fortaleza Sobre Rochas. Deus.
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A Loucura que Ilumina
“O Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai, para a terra que Te mostrarei.” Gen 12;1
Antes de dar satisfações aos nossos intelectos doentios, (ainda que o faça ao seu tempo) Deus demanda confiança irrestrita em Sua Palavra.
Ordenou que Abrão fosse após Ele em busca de algo “incerto”; “a terra que Eu te mostrarei”. Embora nossa curiosidade seja lícita, quando assoma em momento inoportuno se faz obstáculo à fé.
O projeto original de reger ao homem pela sabedoria, que seria, manter-se esse, no Temor do Senhor, se perdera; como o intelecto humano fora poluído pela autonomia proposta: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”, tudo o que carecer a anuência desse, inicialmente, atua no princípio satânico; a fé, por sua vez, essa loucura “infantil” que acredita que O Pai sabe o que está falando pode obedecer sem entender. “O que faço, não o sabes agora, mas entenderás depois”.
Daí, “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação... Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” I Cor 1;21 e 25 Por isso, “... qualquer que não receber o Reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele”. Mc 10;15
Então é loucura mesmo alguém deixar uma vida estruturada, o convívio dos parentes e amigos para sair em busca do desconhecido “apenas” porque, Deus ordenou.
De certa forma, na convocação do Patriarca temos um símile da chamada de Cristo. “Quem quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” ‘Abrão, negue sua terra e parentes, tome sua cruz, (obediência) e siga-me.’
Não significa que a fé seja cega como acusam os adversários; antes, podendo ver onde os olhos não podem, firma-se onde parece vazio aos incrédulos; “Ora, a fé é o ‘firme fundamento’ das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1
Não que a Grandeza do Criador não esteja patente nas Sua Obras; mas, quando convém ao ímpio ele se faz de desentendido, “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Porque Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” Rom 1;19 e 20
A visão natural também divisa Traços do Criador, mas é uma faculdade que pode ser negligenciada pelo ímpio nas ímpias conveniências, ou, usada por Satã em sua sedução, como fez com Eva; “Viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer e agradável aos olhos...” Gen 3;6 Por ser a fé um dom do Espírito, atua numa esfera superior ao espectro sensorial; Então, “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; saiu, sem saber para onde ia.” Heb 11;8
O nosso intelecto para se posicionar em relação a algo demanda informações tipo, como, quando, onde, por quê, quem...? À fé basta saber com Quem e estará segura, mesmo em meio a circunstâncias adversas. “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
Ela não carece nada mais que Sua Promessa, e abraçando-a e nela descansando, repousa em Deus, mesmo em dias difíceis; “Quando passares pelas águas Estarei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Is 43;2
Se nossa adesão, contudo, se requer “no escuro”, depois de justificados somos paulatinamente iluminados; “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18
Diverso da pecha da fé cega somos desafiados a andar na luz para sermos purificados. “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e O Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7
Se, inicialmente o intelecto dá preferência à fé, depois de crer e ser iluminados, a “mente de Cristo” eleva às nossas, às “Razões do Espírito;” nossa escolha e obediência aí definirá se seremos tratados como espirituais, ou meros animais. “Instruir-te-ei, ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio...” Sal 32;8 e 9
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sábado, 16 de maio de 2020
O pecado da "fé"
“Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha dirigir seus passos.” Jr 10;23
Eis o “livre arbítrio!” Nossa escolha possível, como numa eleição em segundo turno se restringe a duas opções; ilusórias variações são desdobramentos de uma opção, ou outra.
Ou estamos com Deus, ou divorciados Dele. Pouco importa se esse distanciamento se rotule em livre pensador, desviado, ateu; se crê em deuses alternativos; nuances da rejeição de estar em submissão ao Criador e Sua Palavra, que, em última análise nos coloca sob domínio da oposição.
O contexto do verso foi o vaticínio de um juízo destruidor que se aproximava.
Nas estrelinhas, Jeremias via na vinda desses inimigos, não uma decisão propriamente deles; mas, uma inclinação dada por Deus, para juízo dos pecados do seu povo; “Castiga-me, ó Senhor, porém com juízo, não na tua ira, para que não me reduzas a nada.” V 24
Não significa, porém, que ímpios, eventuais instrumentos do juízo Divino se fizessem benfeitores por isso; antes, também, ao seu tempo ceifariam o seu justo juízo: “Derrama Tua indignação sobre os gentios que não te conhecem, sobre as gerações que não invocam Teu Nome; porque devoraram a Jacó; devoraram-no e consumiram-no, assolaram a sua morada.” V 25
Assim, o fato de algo, ou alguém ter sido usado por Deus, eventualmente, não o faz necessariamente aprovado. “Senhor, Senhor; em Teu Nome nós... não vos conheço!”
Até uma cabeça de jumento foi utilizada mediante Sansão, ou mesmo uma jumenta foi levada a falar, como se tivesse cérebro e faculdades humanas, a um profeta que por sua teimosia mercenária se fizera inferior a ela.
Embora pareça contraditório meu caminho não ser meu, a contradição é apenas verbal. Quando diz, o “meu caminho” o faz para distingui-lo do caminho de outrem, cujas escolhas são dele(a), não minhas; quando diz que não é meu, remonta ao fato que o homem, criado à Imagem e Semelhança de Deus, não é uma fonte em si mesmo, um ser autônomo; antes, foi gerado para, em seus caminhar representar Seu Deus, nas suas escolhas agradáveis a Ele. “... escolhe, pois, a vida”.
Os que se recusam a isso desfiguram-se pela desobediência; agindo assim, gostando ou não, seus passos representam ao desobediente mor, do qual se fazem imitadores.
Então, ou, nosso caminho agrada e representa ao Eterno, ou Ele se afasta; pois, não caminha com inimigos. “Porventura andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” Am 3;3
Sendo a incredulidade um pecado blasfemo que faz de Deus mentiroso, o simples descrer já nos coloca de acordo com o adversário. Por isso, quando, muitos, emocionados pela multiplicação dos pães e peixes se dispuseram a um fazer, foram desafiados a desfazer a dúvida primeiro. “... Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele Enviou.” Jo 6;28 e 29
Antes de uma demanda por novo modo de agir a conversão requer um novo modo de pensar, segundo os valores celestes. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;” Col 3;1 e 2 “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8
Um homem fora do caminho para ele traçado, como Jonas o fujão, atrai maldições para si, e consequências até a terceiros. “Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá.” Prov 26;2
Quando Deus fala, usando Seus múltiplos meios, anseia ser ouvido; senão, o risco é que nossos caminhos sejam “nossos” mesmo; “Porque clamei e recusastes; estendi Minha Mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu Conselho, e não quisestes Minha repreensão, Também de Minha parte rirei na vossa perdição; zombarei vindo vosso temor.” Prov 1;24 26
Portanto, “fé” só em tempos de pandemia, essa religiosidade cínica como se O Todo Poderoso fosse manipulável, além de não valer nada ainda acrescenta pecado a pecado.
O verdadeiro fiel não teme quando a terra treme, antes teme ao Senhor, pelo que Ele É; mesmo no usufruto de vida e paz. “Minha aliança com ele (Levi) foi de vida e paz; Eu lhas dei para que temesse; então temeu-me; assombrou-se por causa do Meu Nome.” Mal 2;5
O telhado se conserta em dias de sol.
domingo, 10 de maio de 2020
O Dedo de Satã
“Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.” Atos 27;38
Náufragos, entre os quais, o apóstolo Paulo, que livravam-se do “incômodo” do trigo para salvarem suas vidas.
O “vão-se os anéis, ficam os dedos” é bem antigo. Digo, a primazia da vida sobre as demais coisas, algo que até o Capeta afirmou perante ao Eterno, pedindo permissão para ferir a Jó. “Então Satanás respondeu ao Senhor, e disse: Pele por pele, tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.” Cap 2;4
Esse que, dizem, é mais perigoso por velho que, por Diabo se, desde então sabia disso, jogar com nossas vidas em seu interesse, para ele é apenas o pão de cada dia.
Em sua perspectiva, vidas humanas não passam de “anéis”; os “dedos” àquele são suas rivalidades gratuitas e indignas com O Todo Poderoso; sua sede de adoração e poder.
Normalmente, grandes tragédias extraem o que de melhor há em nós. Vendavais, enchentes, tsunamis despertam empatia, solidariedade; pipocam doações de toda parte, governantes deslocam-se aos lugares afetados, à medida do possível, socorrem... Entretanto, a presente, parece ter extraído o que de pior há nas pessoas.
No nosso nível, de gente comum, a divisão; os do “fique em casa” e os que preferiram riscos de trabalhar mesmo assim; no âmbito dos governantes, soou como a oportunidade de saciar a crise de abstinência de corrupção, ensejada pela austeridade do Presidente Bolsonaro.
A farra das compras sem licitação, quase sempre superfaturadas; o olho vivo nas verbas federais, “fabricando” defuntos cujas mortes nada tinham a ver com o famigerado vírus, se viu em grande escala.
As vocações ditatoriais de muitos, finalmente acharam águas para nadar. Decreto isso, decreto aquilo, fique aqui, vá pra lá... a ciência aconselha isso, agora aquilo, horizontal, vertical...
Ainda, uma imprensa trabalhando como o Diabo gosta; invés de priorizar coisas positivas, socorros, enfatiza males, ameaças, covas abertas; se apressa em rotular ciscos nos olhos dos desafetos, alheia aos entulhos subjacentes aos seus microfones e câmeras.
Então, embora o mal seja real e danoso, reitero, há uma “orquestra” por trás trabalhando para gestação do caos; uma vez alcançado, oferecer "soluções globais”; dar voz e vez ao sonhado governo único. Basta observar outras coisas que causam mortes em número muito maior contando com obsequioso silêncio, enquanto, mortes duvidosas sem comprovação, facilmente caem na conta do dito vírus, ao som de tambores.
Claramente, diretrizes tem viés político e econômico destrutivo, com muito maior ênfase, que cuidados sanitários, como deveria ser numa sociedade minimamente saudável. Nem nos aproximamos de ser algo assim.
Os que para isso trabalham sôfregos, (O Globalismo) sacrificando valores, vidas, identidades nacionais, quando, enfim, obtiverem êxito e sentirem sobre si o peso de uma gestão totalitária e opressora, desejarão dar um dedo para volver atrás e desfazer sua ajuda na construção de Babel.
Então, quem ligará para um dedo onde uma vida inteira não valerá nada?
O “dedo” de Satanás, seu sonho de poder estará em riste; o demais será “apenas um detalhe” como dizia certa humorista. Redução populacional faz parte da Agenda globalista. Nessa perspectiva, as mortes serão bem vindas. Ousou desobedecer ao “Deus” entronizado? Bang! Um problema a menos.
Os que se opõem a isso, como eu, sabem que não passam de beija-flores levando uma gota d’água no bico e jogando sobre a floresta em chamas. Não o fazem na ilusão de apagar o incêndio, mas de obrarem a coisa certa, embora impotentes.
O império de Satã será feito a despeito de nossa resistência; porém, ter consciência que não participamos, antes, nos opusemos será nossa paz, nosso silêncio na consciência; e isso, para quem possui vida espiritual vale muito.
Pouco a pouco, de modo sorrateiro os cidadãos estão sendo “treinados” a abdicar de suas liberdades básicas em cumprimento de ordens abusivas, com um pretexto sacrossanto, claro! A preservação da vida. Quanto a mim, ordens abusivas e insensatas podem contar seguras, com minha saudável desobediência.
Deus manda obedecer autoridades, orar por elas; até certo ponto. Quando leis forem pretextos para coisas iníquas e perniciosas, não. “Porventura o trono de iniquidade te acompanha, o qual forja o mal por uma lei?” Sal 94;20
Assim como leis permissivas como Casamento gay e aborto, por exemplo, para um fiel não valem nada, por afrontarem à Lei de Deus, também essas imposições absurdas estão no mesmo pedestal; feitoras de maldição. “... a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6
Quem se atrever lançar ao mar o “trigo” das vontades naturais pelo prêmio da vida eterna estará livre, quando Satanás erguer seu dedo.
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sábado, 9 de maio de 2020
A Fonte Abandonada
Provérbios antitéticos; cotejando duas coisas opostas e seus desdobramentos; no caso, vida e morte. A vida relacionada a uma doutrina, enquanto, a morte, a uma armadilha.
A doutrina, ainda, figurada como uma fonte dada a essência de manancial; a morte não carece figura tão ampla; basta-lhe um acidente pontual como o desarmar de um laço.
No entanto, seria leviano fazer distinção entre um ensino e um laço como se, ambos também formassem uma antítese; pois, uma doutrina falsa é as duas coisas ao mesmo tempo.
Jeremias usou figuras assim, denunciando profetas e sacerdotes dos seus dias; “Porque ímpios se acham entre meu povo; andam espiando, como quem arma laços; põem armadilhas, com que prendem os homens. Como uma gaiola cheia de pássaros, assim suas casas estão cheias de engano; por isso se engrandeceram, enriqueceram;” Jr 5;26 e 27
Portanto, o “Grão de feijão milagroso” de Valdemiro Santiago vendido pela bagatela de mil reais tem ancestrais bem antigos.
Se, em oposição aos laços malignos que espreitam, temos a “doutrina do sábio”, como identificar essa? O mesmo profeta em sua extensa diatribe patenteou que a rejeição da Lei do Senhor priva qualquer um de sabedoria; “Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” Cap 8;9
Ocorre-me uma frase do padre Paulo Ricardo; “Quer conhecer a estatura espiritual de alguém? Observe contra quem, ou, o quê, ele está lutando.” Pois, “Não há sabedoria, inteligência, nem conselho contra o Senhor.” Prov 21;30
Embora os desdobramentos disso sejam amplos, amiúde, o pleito se resume numa eternal batalha entre verdade e mentira. Aos olhos Divinos a rejeição da verdade merece como punição, como juízo o império da mentira. “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12
Resumindo: os que rejeitaram à Fonte e preferiram o laço, enlaçados serão; “O temor, cova, e laço vêm sobre ti, ó morador da Terra. Será que aquele que fugir da voz de temor cairá na cova, o que subir da cova o laço o prenderá; porque as Janelas do Alto estão abertas, os fundamentos da Terra tremem. De todo está quebrantada a Terra, de todo está rompida a Terra, e de todo é movida a Terra. De todo cambaleará a Terra como o ébrio; será movida e removida como a choça de noite; a sua transgressão se agravará sobre ela; cairá e nunca mais se levantará.” Is 24;17 a 20
Notemos que trata-se de um juízo global, não pontual; toda a Terra. Os laços da mentira espalhando o temor.
Jazendo o mundo no Maligno, sendo esse o Pai da mentira e controlando todos os meios de “informação” os que derivam suas reações das coisas “científicas” que a Agência A, ou B, têm a oferecer pedem peixes a quem usa dar serpentes. Comem da Árvore errada, a da Ciência, invés da outra a da Vida. Ato insano como se orgulhar de não ter orgulho.
Em nosso país pipocam todos os dias atestados de óbito falsos, deixando antever com isso que há algo mais por detrás da orquestra global, que cuidados sanitários. Ainda mais; se, outras moléstias vitimam mais pessoas que essa da moda, por quê, só a dita recebeu uma cobertura de mídia assim? Porque o “maestro” moveu sua “batuta” nesse ritmo; o resto são desdobramentos.
Reitero pela enésima vez: Não se trata de negar a existência nem a letalidade do mal; tampouco, desaconselhar os cuidados básicos necessários.
Mas, de ver algo bem pior por detrás, patrocinando e usando isso para fins muito mais letais.
A Imprensa tornou-se um veloz meio de “in formação;” portanto, se alguém desejar se “atualizar” leia A Palavra do Senhor e busque entendimento.
Sei que é algo bem velho, mas uma Fonte donde mana a vida; “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho e andai por ele; pois, achareis descanso para as vossas almas...” Jr 6;16
Se, fisicamente máscaras oferecem certa proteção, no prisma espiritual precisamos rasgar às nossas, para vermos O “Braço de Deus”. “O Senhor desnudou o Seu Santo Braço perante os olhos de todas as nações; todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” Is 52;10
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domingo, 3 de maio de 2020
O Topete do Último dos Moicanos
“Bom seria se os de duas patas aprendessem o significado da lealdade que os de quatro patas já nascem sabendo.” Gerson Palazzo Ribeiro
O “bípede sem plumas”, como Platão definiu o ser humano, tem muito a aprender com os quadrúpedes.
Foi criado para um Divino lugar; “Imagem e Semelhança” de Deus, apto à comunhão com O Criador. Após a queda, passou a identificar-se com outro senhor. “Vós tendes por pai ao Diabo...”
Se, houvesse um ponto neutro, sem influência espiritual, nem de Deus nem do inimigo, que o homem pudesse ser, estritamente, em si mesmo, teria aí, a grandeza dos animais. “... Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.” Ecl 3;18
Acontece que nenhum de nós é, estritamente, em si mesmo. Sofremos toda sorte de influências, de modo que, a escolha entre virtude ou vício, sempre deriva, em certa medida, dos referenciais que nos influenciam, seja com o ensino, seja, com o exemplo.
Infelizmente as pessoas se balizam mais pelo talento que pelo caráter, quando se espelham em alguém.
Não importa se é imoral, pervertido, desonesto, se jogar, cantar, tocar, atuar muito bem, ao tal, se dará a coroa de lata da fama, e uma geração de admiradores sonhará em ser, ao menos em parte, como seu ídolo. Tem cada nulidade famosa por causa da estupidez do povo!
A Palavra de Deus com sua mania de estragar a festa da carne nos desafia a sermos como Cristo. “Sede meus imitadores como eu sou, de Cristo”; disse Paulo.
Então, embora um grande talento nas artes, esportes, deva ser respeitado como tal, amiúde, não tem valor nenhum, exceto para seu hospedeiro que frui riquezas e facilidades, graças a ele.
A sombra do dinheiro serve de refrigério para o deserto eventual da existência terrena; mas, o apego e confiança exagerados nisso que é só um meio, jamais, um fim, precipitará muitas almas no deserto eterno, quando a sombra significaria vida. “Porque a sabedoria serve de sombra, como de sombra serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ec 7;12
Por isso, ao homem prudente convêm mais os referenciais morais, que os de talento. Talento é um dom recebido de graça; qualquer biltre o pode ter; idoneidade moral é uma escolha virtuosa, de uma índole abençoada que ousou nadar contra o curso natural do mundo, que sempre deságua no oceano do vício, da corrupção.
Então, quando alguém ostentava uma aura de incorruptível como o ex Ministro Sérgio Moro, natural que os homens de bem que atentam às boas referências o vissem com respeito, admiração até.
Entretanto, para a decepção geral, o “anjo de luz” era uma transfiguração de Satanás; o aparente virtuoso era um traidor desleal. Em menos de uma semana desceu do digno pedestal dos grandes homens para um fundo do vale comum, onde pastam os rebanhos dos bodes de corruptolândia.
O deserto de valores é tão árido, que Jair Bolsonaro parece ser o Último dos Moicanos; não consegue montar uma equipe de vinte pessoas sem um traidor no meio. Sempre tem um Frota, uma Joice, um Bebbiano, um Mandetta... até um Moro?
A “moral” vigente (já disse noutro texto) é a de um campo de nudismo onde se exige que todos estejam “trajados” à rigor. Quem estiver vestido burla as regras; acontece que o doido do Jair insiste em não se pelar; quem ele pensa que é?
Claro que é um homem com muitos defeitos como ele mesmo assume; mas, naquilo que quase todos têm falhado, prevaricação, corrupção, deslealdade, ele segue inatacável. Seria muito maior minha decepção se ele falhasse nisso, do que foi com Moro. Nele eu votei.
A imprensa tão “zelosa” das vidas fez um estardalhaço com seu “E daí?” sobre “mortes” em Manaus. Agora que se desenterram caixões cheios de pedras invés de cadáveres, a mesma mídia faz um silêncio ensurdecedor. Parece que agora ela diz e daí?
O Congresso STF e a mídia têm uma pauta comum; derrubar Bolsonaro. Coisa assumida pelo Deputado Paulinho da Força, em uma Live da qual participava o patife do Fábio Panúnzio. Ainda lhes falta um crime, mas, têm uma certeza, precisam derrubá-lo. Quem pretende ser andando trajado onde todos estão despidos?
Cegos de amor pelo poder corruptível, e ódio pela virtude, não conseguem perceber que sua luta é inglória. “Termina com má fama quem decide duelar contra o mais forte”; Estobeu.
Esse Governo foi estabelecido por Deus, todos que ousaram contra, uns já caíram, outros cairão. Tenho dito que inda estamos na fase do “conhecereis a verdade"; Deus está desnudando aos falsos, mas, por fim, prevalecerá o “Deus acima de todos”.
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