“Temos mui firme a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.” II Ped 1;19
Interessantes figuras usadas pelo inculto Pedro! A Palavra como Luz, os corações como “olhos” capazes de perceber tal lume.
Nossas respostas à Palavra, sejam positivas, ou, negativas, sempre tiveram um componente afetivo, moral, antes que, intelectual. Simplificando: As pessoas creem porque amam, mesmo entendendo parcialmente, ou, até, nem entendendo; ou, ignoram descrêem, mesmo que seus entendimentos alcancem plenamente as implicações da fé.
Não significa que, porque a Luz lhes revela algo, disso se apossarão; podem evitar exatamente porque viram, entenderam e recusaram as consequências de assentir. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21
Segundo O Salvador as pessoas ficavam à distância justamente por entender que a conversão demandava uma mudança de vida que recusavam para si; seus corações, pois, não, seus olhos estavam refratários à luz.
“Quem pratica a verdade vem para a Luz”, disse; não, quem não tem pecados. A Luz revela os pecados e a reprovação do Eterno no tocante a eles; os que são feridos pela Palavra do Senhor entristecem-se por ter ficado aquém do esperado, confessam, arrependem-se; praticam a verdade e são perdoados, reputados justos; passam a receber, cada dia, mais luz, entendimento. “a vereda dos justos é como a luz da aurora; vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18
Assim, falando para fora, numa diatribe aos opositores Paulo chamou à fé de loucura, pelo seu componente emotivo inicial; “Como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;21
Depois, embainhou a espada da ironia e situou seu pensamento; “Pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, loucura para os gregos. Mas, para os que são chamados, tanto judeus quanto gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, Sabedoria de Deus.” VS 23 e 24
Noutra parte, escrevendo estritamente aos “loucos”, desafiou-os à razão; “...apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional.” Rom 12;1
Quem jamais ouviu a assertiva que a fé é cega? Acho que ninguém. Ouvimos isso desde sempre. Para muitos a “lógica” de Goebbels que, “uma mentira muitas vezes repetida torna-se verdade” tem funcionado. Aí, saem dizendo isso; seria até cômico, se, não fosse trágico.
Como no Mito da Caverna de Platão, os homens acostumados ao escuro viam na luz uma grave ameaça, assim, os cegos espirituais aquilatam à Palavra e toda a Luz que encerra. Não veem, pois, foram impedidos pela má escolha que fizeram e acusam aos que veem de cegueira.
A Palavra de Deus é categórica: “Se, ainda nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;3 e 4
Não só a fé não é cega, como, pode ver numa dimensão exclusiva; “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que se não veem... Pela fé (Moisés) deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” Heb 11;1 e 27
Sendo a Luz, A Palavra, e os “olhos” o coração, só quem crê sem reservas e submete-se de coração vê, deveras. Os demais, por polidos, luminosos que pareçam estão em trevas.
Assim, se dá na sina de cada crente, como o profeta vaticinou de Jerusalém: “Porque as trevas cobriram a terra, a escuridão os povos; mas, sobre ti o Senhor virá surgindo; sua glória se verá sobre ti.” Is 60;2
Andar na Luz, enfim, nos força a evitarmos as escuras e poluídas sendas dos modernismos, escolhendo, antes, as “veredas antigas” da Palavra; pois, “Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos; não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está temos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;6 e 7
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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sexta-feira, 20 de outubro de 2017
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
A caverna do ateísmo
“A mim, o mínimo dos santos, foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo... me ponho de joelhos perante o Pai... ( para ) Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, o comprimento, a altura, a profundidade; conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios da plenitude de Deus.” Ef 3; 8; 14, 18 e 19
Paulo, como um explorador que, tendo encontrado riquezas majestosas, está com dificuldade de explicar aos que, quer convencer a embarcarem consigo nessa ditosa expedição, a grandeza do que viu. “Riquezas incompreensíveis,” amor que excede o entendimento.
Ocorre-me o Mito da Caverna, de Platão, onde, os “cavernosos” estavam assaz acostumados a ter sombras por realidade; um venturoso que evadiu-se à prisão e teve contato com a verdadeira luz, por um lado, não conseguia explicar o que vira, por outro, era considerado louco, por pretender que, o que sempre fora tido por realidade, não era assim, na verdade.
Esse apego humano ao palpável, como sendo a realidade plena, é que forja “conflitos” entre fé e razão, como se, fossem excludentes. Na verdade, muitos tomam a metade da laranja pela fruta inteira. Razão, por ser uma faculdade também da alma, pode ser aprendida, em parte, por ateus, descrentes... Esse aspecto racional, contudo, é atinente ao mundo físico; acontece que o mundo espiritual também tem sua razão, sua lógica, a qual, não pode ser percebida pelos que jazem acorrentados na caverna da incredulidade; acostumaram com a sombra das coisas materiais como realidade última.
Dizem que a fé é cega, onde deveriam dizer que a ciência natural é limitada. Isaías até coloca a situação de estarmos, eventualmente, em total escuridão, mas, evoca a Integridade do Senhor, como o “Fio de Ariadne” que tira do labirinto. “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, firme-se sobre o seu Deus.” Is 50; 10 Isso não é cegueira, mas, mesmo cercado de trevas, saber pra onde olhar. A fé vê no escuro.
Moisés, quando todas as circunstâncias eram adversas, foi ordenado que desafiasse ao poderoso Faraó, em Nome do Senhor. Não tinha força bélica nenhuma, meros escravos envilecidos pelos trabalhos forçados; portou-se como um General declarando guerra a um grande exército. “Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” Heb 11;28
Um “racional” dirá que o relato é mito; afinal, as coisas acessáveis pela fé lhe são ocultas ainda, desconhece a senha.
Sendo o mundo, inimigo de Deus, como disse Tiago, natural que envide esforços em sedimentar a inimizade; se, o âmbito espiritual tem mesmo sua razão, necessariamente há de ser, diversa da “razão” do inimigo. Por isso, uma mente transformada se requer, para o contato com o amor e a bondade Divinos. “...apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12; 1 e 2
Assim, a narrativa bíblica, o “mito” para as mentes naturais, é a razão do Espírito, onde bebem os convertidos. “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 2; 2
Enfim, a ciência insta a conhecer as coisas naturais, como se tais fossem um fim em si, invés da expressão de algo maior; a fé, sem excluir a ciência válida, desafia a conhecer o motivo Supremo do que se deu para a ciência brincar; “Conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento...”
Pois, se a criação é uma prova de amor, é também evidência de sabedoria, propósito; quem nega isso, teme a luz, prefere a caverna. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, quanto a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” Rom 1; 20
“Aquele que olhando as maravilhas da criação ainda se declara ateu, juntamente se declara imbecil e mentiroso”. ( Spurgeon )
A defesa apaixonada de convicções naturais, cega; Paulo passou por isso; ao deparar com a Luz, caiu do cavalo; suas escamas dos olhos foram reveladas. Daí, iluminado fez do “esterco” adubo, da Luz, o sentido da sua vida. Foi escolhido porque era sincero, mesmo, sem entendimento.
Mas, os arrogantes, O Santo deixa que esporeiem os fogosos corcéis da incredulidade, rumo à insignificância eterna...
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domingo, 22 de março de 2015
As três luzes
“Disse
Deus: Haja luz; e houve luz. Viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação
entre a luz e as trevas.” Gen 1; 3 e 4
Que luz e trevas são coisas excludentes
é pacífico. Mesmo quem ignora tal separação, facilmente identifica com o mero testemunho
do olhar. A luz em apreço é a natural; dia, noite; luzeiros... Entretanto, há
outra mais excelsa; a luz espiritual. Tanto quanto aquela revela em sua
incidência as coisas imanentes, naturais, essa, as transcendentes, espirituais.
Na verdade, não seria forçar a barra cogitar de uma terceira luz, humana.
Embora, iluminados pelo Espírito Santo os cristãos possam ver nuances da luz
Divina, sem Ele, via difusão do
conhecimento, marcha do processo civilizatório, a humanidade consegue plasmar
seu “iluminismo”.
Contudo, deriva dessa “luz” mera convivência pacífica, tolerância
na diversidade. Embora tal luz tenha sido bem vinda em exclusão à famigerada “idade
das trevas”, seu produto é tênue em face ao que proporciona aos seus, a vera
Luz espiritual. Essa forja sábios, segundo Deus; aquela, relativamente
esclarecidos, civilizados; quiçá, astutos.
Paulo chega a propor um desafio aos “sábios”
da Terra para que se levantem. “Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde
está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus, louca, a sabedoria
deste mundo?” I Cor 1; 20 Adiante distingue a sabedoria perfeita, origem da
vera luz de outra inferior; “Todavia
falamos sabedoria entre os perfeitos; não, a sabedoria deste mundo, nem dos
príncipes deste mundo, que se aniquilam; mas, falamos a sabedoria de Deus,
oculta em mistério; a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; e nenhum
dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca
crucificariam ao Senhor da glória.” Cap 2; 6 – 8
Assim, embora seja boa a luz
natural que permite a convivência com o diverso, empalidece, em face à espiritual. Ausência daquela propicia
barbáries como as que o Boko Haram e o Estado Islâmico têm praticado, por
exemplo. Cruéis assassinatos dos que não rezam pela sua interpretação do Corão.
Então, é possível alguém ser tolerante, cordato, educado, contudo, andar em
trevas densas no prisma espiritual. Acontece que o império das paixões naturais
não se liberta da “idade das trevas” senão, mediante a Cruz de Cristo.
Como é
de se esperar, tal “remédio amargo” não é ingerido de bom grado; antes, o homem
natural tende a fugir, refém de um amor insano pelas práticas errôneas. “Porque
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que
o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já
está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a
condenação é esta: Que a luz veio ao mundo; os homens amaram mais as trevas do
que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal
odeia a luz, não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.”
Jo 3; 17 a 20
“Amaram mais as trevas que a luz...” vestígio inconfundível do
livre arbítrio, de uma geração que, tão acostumada com as trevas, vê na luz uma
ameaça, como os escravos do célebre Mito da Caverna, de Platão.
A luz traz seu
peso sim. Parafraseando Saint-Exupérry que disse: “Você é responsável pelo que
cativa”, se pode dizer que somos responsáveis por reagirmos ao que vemos. Luz espiritual
é mais que possibilidade de ver; antes, desafio a andar. “Mas, se andarmos na
luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus
Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” I Jo 1; 7
Enquanto a luz
humana deriva de muitas fontes e até se contradiz nos gládios filosóficos, a
Espiritual só é encontrável na Revelação. “Lâmpada
para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Sal 119; 105
Outra diferença importante é que, enquanto a
luz humana propicia tolerância, convívio pacífico, a espiritual enseja
comunhão. Impregna em todos os seus signatários, partículas do “DNA” de Deus. Comporta
diversidade de pregoeiros, métodos, mas, restrita à mesma fonte, como ensinou o
mais sábio dos homens: “As palavras dos sábios são como aguilhões, como pregos,
bem fixados pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo único
Pastor.” Ecl 12; 11
Em suma: Aquele que fez a separação primeira entre luz e
trevas fará outra vez, ao se manifestarem os resultados de Obra Bendita de
Cristo. Quem escolher a luz será reputado ovelha, estará à destra; os demais,
bodes, do lado esquerdo. Se essa mensagem, mais não disser, que ela reitere o
Dito inicial de Deus: “Haja luz!”
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Presos na mina
“Todo
o homem é embrutecido no seu conhecimento; envergonha-se todo o fundidor da sua
imagem; porque sua imagem fundida é mentira, nelas não há espírito. Vaidade é;
obra de enganos: no tempo da sua visitação virá a perecer.” Jr 10; 14 e 15
Aquele, cujo projeto foi: “...Façamos o homem à
nossa imagem, conforme a nossa semelhança;...” Gên 1; 26 agora aparece fazendo
suas próprias imagens, refém da mentirosa promessa: “Sereis como Deus”. O
ateísmo é uma doença moderna, dos últimos duzentos anos; outrora, um que
cogitasse a inexistência de Deus era mero tolo, desprezível. “Disse o néscio no
seu coração: Não há Deus...” Sal 14; 1
A ideia original do inimigo era o
politeísmo; melhor: Propondo a deidade aos humanos, queria ser obedecido em
lugar de Deus, dado que a divindade humana seria falsa. Queria ser Deus também,
em igualdade com o Eterno; “Tu dizias no teu coração: subirei ao céu, acima das estrelas de Deus
exaltarei o meu trono, no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte.
Subirei sobre as alturas das nuvens, serei semelhante ao Altíssimo.” Is 14; 13
e 14 O primeiro ídolo “esculpido” foi a imagem de satanás pensando-se Deus.
A
autonomia que ele propôs ao homem se revela falsa na própria confecção de
imagens. Se, o homem fosse mesmo como Deus, por que careceria de uma imagem de
culto, a quem recorrer em horas difíceis? Embora rica a imaginação que o
Próprio Criador nos deu, tais frutos são classificados como, vaidade, obras de
engano nas quais não há espírito. Pois, o homem original recebera o Espírito.
Esse era o “espelho” onde a “Imagem de Deus” poderia ser vista. A morte imediata
à queda foi aí. O homem seguiu vivendo no plano natural, mas, fadado à morte
física e desde então, morto espiritual. Desse modo, as imagens que passou a
forjar, não poderiam ser diferentes dele. Vãs, mentirosas, sem espírito.
Nos
salmos, aliás, se amaldiçoa aos idólatras nesses termos; “Os ídolos deles são
prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas, não falam; olhos, mas,
não vêem. Ouvidos, mas, não ouvem; narizes, mas, não cheiram. Mãos, mas, não
apalpam; pés, mas, não andam; nem som algum sai da sua garganta. “A eles se
tornem semelhantes, os que os fazem, assim como todos os que neles confiam.”
Sal 115; 4 a 8
Para consertar o erro onde o homem foi instigado a ser o que não
é, O Salvador teve que, por um momento, agir como não sendo o que É. “Sendo em
forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas, esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo,
fazendo-se semelhante aos homens;” Fp 2; 6 e 7 Vemos que, para O Santo ficar
semelhante a nós teve que descer; desse modo se entende a queda. Sair de um
lugar de pureza, justiça, verdade, paz, vida eterna; para um plano de mentira, vaidade,
engano, morte.
Isso se deu por ter o homem adotado para si as palavras do
inimigo; o reparo Divino começa aí; abdicar de nossas errôneas concepções, imaginações vãs, em prol da Palavra de Deus. “Deixe
o ímpio o seu caminho, o homem maligno
os seus pensamentos, se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para
o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. “Porque, meus pensamentos não são
os vossos pensamentos, nem, vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.” Is
55; 7 e 8
Assim, a conversão não é um ajuste entre ideias humanas e Divinas, uma
busca de pontos de contato com eventuais religiões terrenas, antes, uma ruptura
radical. A queda nos deixou “presos na mina” como os mineiros do Chile.
Precisaram escavar 700 metros para resgatá-los.
Nossa queda nos afundou bem
mais. “Porque assim como os céus são mais altos do
que a terra, são os meus caminhos mais altos do que vossos caminhos; os meus
pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Is 55; 9
Não importa nossa
habilidade de escultores, tampouco, se nossas imagens são ídolos, literalmente,
ou, “esculpimos” religiões, filosofias, culturas, ações humanitárias, etc.
Ainda que possa haver proveito temporal,
horizontal, o lapso seguirá, exceto, se encontrarmos o novo nascimento em Cristo.
“O qual, sendo o resplendor da sua glória, a expressa imagem da sua
pessoa; sustentando todas as coisas pela
palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos
pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;” Heb 1; 3
Platão
denunciou, no Mito da Caverna, aos que tinham sombras por realidade; o homem
caído, via engano tem uma imagem muito boa de sua “mina”; detesta que lhes
apareçam imperfeições. Mas, só iluminado
poderá receber a cura.
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