Mostrando postagens com marcador liberdade de crença. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador liberdade de crença. Mostrar todas as postagens

sábado, 1 de junho de 2019

Um pouco fora da lei

“Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel...” Dn 6;26

“Por mim se decreta que no meu reino todo aquele do povo de Israel, dos sacerdotes e levitas, que quiser ir contigo a Jerusalém, vá.” Ed 7;13


O primeiro decreto, de Nabucodonosor ordenando a submissão ao Deus de Daniel. O outro de Artaxerxes facultando o retorno a Jerusalém aos judeus que assim o desejassem.

Um impunha; temam a Deus! Outro facultava uma escolha; quem quiser ir vá. Nem O Altíssimo legisla sobre a alma humana no sentido de forçar uma escolha. Assim, o decreto de Nabuco invés de converter a nação Caldeia ao Deus dos Hebreus, nasceu morto; cada um seguiu cultuando ao ídolo de sua predileção. Lembrei certo rei de “O Pequeno Príncipe” que disse: “Tenho direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis.” Bingo!

Os homens já deveriam ter aprendido isso. Há leis que violam consciências; se for conveniente podem até lograr uma anuência aparente, mas no fundo seguirão sendo desobedecidas em face à lei maior do Espírito atuante em cada um.

Impérios comunistas tentaram abafar consciências e vetar a fé em Deus. Caíram; e a fé, bem ou mal, continua. Por que pessoas preferem ser decapitadas ante terroristas, invés de negarem sua fé? Porque há leis superiores dentro delas que recusam desobedecer.

Assim, os nossos doutos capas pretas, do STF seguem sua sanha de legisladores indignos, pois, esse papel pertence ao Congresso; (o deles seria a salvaguarda da constituição) e legislando impõem o casamento gay, a criminalização da “homofobia”, aborto até certo período, e agora se preparam para a liberação das drogas também.

Ora, quem é propenso a isso já o faz ao arrepio das leis; quem acha tais posturas indignas, por questão de consciência, de parâmetros Divinos expressos, da dignidade da vida humana, de melhor encaixe biológico das coisas etc. não mudará uma vírgula suas convicções só porque NabucoSTFdonosor deseja.

Nossas consciências e liberdade não lhes são manipuláveis, inda que o pretendam.

A introdução da constituição, que eles deveriam salvaguardar, onde as cláusulas basilares das demais são postas, preserva, entre outras coisas, a liberdade de crença. Nós outros, os cristãos cremos em Deus como Ele se revela em Sua Palavra. 

Lá faz de homem e mulher que se casam “uma só carne” o matrimônio; não prescreve alternativas; do homossexualismo chama de erro, paixões infames, gente que está fora do Reino de Deus. Quanto aos bons valores, prescreve que os abracemos e denunciemos aos maus. Não é fobia é decência. A vida é intocável; a embriaguez é vetada, o que implica a restrição de toda sorte de torpores, não importando qual droga o enseje.

Desse modo, os juízes que foram investidos para proteger nossa Carta Magna, são os primeiros a ultrajá-la, concorrendo ainda o extrapolamento de funções como já mencionei. Então, “data vênia” meritíssimos, vão se catar!!

A Palavra já afirma a necessária “rebeldia” das consciências ante o mal redefinido, o humanamente lícito tentando sobrepujar ao espiritualmente moral, sadio; “Porventura o trono de iniquidade se associa contigo, o qual forja o mal a pretexto de uma lei?” Salm 94;20

Isaías acrescenta lenha à fogueira: “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

O si mesmo como árbitro a despeito da Palavra de Deus, sabemos a origem. Mediante o mesmo profeta O Eterno aprecia o fruto das humanas decisões, implicitamente dão um chega pra lá no Santo; “Que dizem: Fica onde estás, não te chegues a mim, porque sou mais santo que tu. Estes são fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo dia.” Is 65;4

Claro que O Senhor sendo O Rei dos Reis tem Seus Decretos; porém, assemelham-se ao de Xerxes, não ao de Nabuco. “Quem quiser ir vá.” Ou, no caso, quem quiser vir, venha. “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos, Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim...” Mat 11;28 e 29

Ninguém será salvo à força, contra a própria vontade; nem irá para perdição por “méritos” de terceiros. A escolha é intransferível e pessoal, bem como, as consequências.

Porém, as escolhas dos que nascem de novo da Água e do Espírito são de tal forma firmes que será preciso muito mais que o absolutismo autoritário de uma Corte inútil, para abafá-las. O Rei dos Reis decretou nossa liberdade de escolha. E escolhemos a Lei de Deus.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O Vingador Vingado

“Assim farei cessar em ti tua perversidade; a prostituição trazida do Egito...” Ez 23;27

O Eterno como se fosse um Marido traído. A vocação do povo para prostituição seria uma “herança” dos seus tempos de escravo, no Egito.

Mas, de que prostituição fala o texto aqui? Espiritual; o concurso de outros deuses; imagens, malgrado, a sua libertação tenha sido Obra Majestosa do Deus Único.
A hermenêutica ensina: A Bíblia interpreta a Bíblia; vejamos: “Porque adulteraram, sangue se acha nas suas mãos; com seus ídolos adulteraram; até os seus filhos, que de mim geraram, fizeram passar pelo fogo, para os consumir.” V 37

Desgraçadamente, esse vício de adoração de imagens perdura, mesmo sendo prostituição aos Olhos Divinos. Certa vez li uma diatribe de um padre contra os protestantes; em sua defesa disse: “Não adoramos imagens, apenas, veneramos”.

Vejamos o texto Bíblico: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás...” Êx 20;4 e 5

Fazem, se encurvam, oram; andam em procissões honrando às tais... Deem o nome que quiserem a isso; ante Deus é prostituição espiritual. Mas, diria um deles: E minha liberdade de crença? Tem; tanto que acredita nisso. Mas, é a minha liberdade de crer na Palavra de Deus que me faz denunciar o erro.

É falso que determinados “santos” foram expoentes do cristianismo e hoje são “intercessores” junto ao Deus Único. Nenhuma imagem é melhor perante Deus, que É Espírito. Mesmo “Jesus” que cultuam é mero ídolo detestável, nada tendo com O Bendito Salvador.

Durante os dias de Acabe, O Deus Vivo fora banido, Seus profetas mortos, e instituído o culto a Baal, uma imagem. Irado, O Santo quebrou o protocolo; invés de a sucessão advir de um filho do rei enviou um profeta ao front ungiu a Jeú, um capitão, com ordem de exterminar à casa de Acabe. “... Assim diz o Senhor Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do Senhor, sobre Israel. Ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que Eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e, de todos os servos do Senhor, da mão de Jezabel.” II Rs 9;6 e 7

Ele cumpriu a ordem segundo O Zelo do Senhor; porém, nada aprendeu com o episódio; fora o Braço Divino para destituir um ídolo; seguiu cultuando outro. “Porém, não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que fez pecar a Israel, a saber: dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e Dã.” II Rs 10;29 A maldita herança trazida do Egito.

Assim, por um lado, destruiu a idolatria a Baal; por outro, robusteceu o culto a Ápis, o bezerro dos egípcios. Noutro contexto Paulo denuncia a transgressão de um que atua assim; “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo a mim mesmo transgressor.” Gál 2;18

Sabendo do Zelo Divino contra imagens deveria rejeitar cabalmente a todas, não, ter suas favoritas. Aí, a sina de vingador contra a idolatria lhe faria mero braço do Senhor, sem culpa pelo sangue derramado.

Porém, como atuou parcialmente segundo suas preferências, deixou de ser um instrumento Divino; se fez culpado de transgressão; isso foi requerido em período ulterior; “... daqui a pouco visitarei o sangue de Jezreel sobre a casa de Jeú...” Os 1;4

O tema central de Oseias; prostituição espiritual, mencionando de novo, os bezerros e Baal. Dessa vez, a culpa de Jeú. Pois, achara um ídolo
 destrutível; outro cultuável.

Da mesma forma agem os que pensam que Buda, Krisna, Hórus, etc. são ídolos; mas, Antônio, Luzia, Rita etc. são “santinhos”, perante Deus todos são elementos de prostituição espiritual.

Afinal, atribuem às imagens, Onipresença; se, muitas casas do país as possuem e todos oram a elas, como ouviriam a tantos em lugares tão diversos? Teriam que ser como Deus. Mas, “apenas veneramos” disse o cretino.

Ora, quem precisa ver algo para ter fé, na verdade não tem. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Se, olho a um bibelô que eu mesmo posso fazer, nele não vejo Deus, vejo a mim. A parte visível de Deus é outra: “Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder quanto, Sua Divindade, se entendem; claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Rom 1;20

No tocante o Ser, a Imagem É Cristo; Espírito e Verdade, não, um boneco; “O qual, É o resplendor da sua glória, a Expressa Imagem da Sua Pessoa...” Heb 1;3