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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Redescobrir as fontes

“Responderam-lhe: Se este não fosse malfeitor, não te entregaríamos.” Jo 18;30

Pilatos quisera saber qual acusação pesava contra o Prisioneiro, Jesus de Nazaré, que era apresentado a ele. Invés disso, disseram: “se não fosse mau, não te entregaríamos”. Vá por nós; asseguramos que é malfeitor.

Como seria se, a inclinação de cada um fosse régua de mensurar valores? Muitos assassinos, traficantes, chamam de “sangue bom” outros como eles. É o seu conceito de bondade.

Vivemos um exemplo da distorção causada pelo relativismo moral; cidadãos acham que o grande câncer do país é a corrupção; os corruptos acham má a Operação Lava Jato, que, combate-a; tencionam até uma CPI para “investigá-la”; (intimidá-la). Como fica? Os cães oram por ossos, os ratos por queijo e todos estão certos?

Os mais informados sabem a origem do relativismo; “Certamente não morrereis, antes, sereis como Deus sabendo o bem e o mal.” Dissera a serpente à mulher.

A primeira coisa pra se plasmar o relativismo é a ruptura rebelde contra O Absoluto, Deus. Se, cada um decide a partir do próprio umbigo as noções de bem e mal, então, como apregoam os defensores do Ecumenismo, todas as religiões são boas, cada qual com sua “verdade”; todos os caminhos levam a Deus; será?

De onde resido se, quiser chegar a Passo Fundo tenho que rumar para o norte; caso faça caminho inverso, jamais chegarei. Sim, diria um gaiato, mas, Deus não é Onipresente? Está em todo lugar? Qualquer caminho leva a Ele é lógico. De certo modo, sim. A Bíblia diz que ante Ele “Todo o joelho se dobrará; toda a língua confessará que Jesus Cristo É O Senhor.”

A questão é outra: Você quer chegar como réu, ou, como filho? No primeiro caso, andando à sua maneira você está no caminho certo. Entretanto, caso desejes, como filho adotivo, chegar ao Pai, não, a Deus, simplesmente, aí, o mapa é preciso: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo 14;6

Todos nós trazemos duas “réguas” morais em nós; uma, como vimos forjada pelo canhoto que dá asas aos desejos naturais, fazendo deusa à vontade de cada um; Outra, colocada pelo Criador, a consciência; que, ensina que o bem que quero a mim é igualmente válido ao semelhante; “ama teu próximo como a ti mesmo”; e, que, isso só se valida na arena do comportamento, não, dos sentimentos; daí, “tudo o quiserdes que os outros vos façam, fazei a eles, essa é a Lei.”

Assim agindo, o teu conceito de bem e de mal será válido, pois, já não será teu, estritamente, mas, de Deus. Porém, a longa permanência na esfera natural “atrofia” (cauteriza) a consciência, o que deriva da morte espiritual. Notemos que O Criador dissera a Adão: “No dia que pecares, certamente morrerás”; ele seguiu existindo por muito tempo ainda. Apenas, invés de comunhão como sempre, sentiu medo do Criador e se escondeu. Seu encontro deixara de ser como filho, e passara a ser como réu, consequência da morte espiritual.

Por isso, a sentença do Salvador: “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” Jo 3;3 e 5

O relato do Gênesis menciona certas fontes que eram disputadas por filisteus e pelos pastores de Isaque. Gên 26;15 Os adversários inutilizavam o que não podiam ter. Assim faz o pecado com nossas consciências, interrompe o fluxo vivo, entulha.

Porém, Cristo disse que “há alegria no céu por um pecador que se arrepende”; assim como Isaque (que significa riso) fez com as fontes aquelas, faz conosco; “Tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, que os filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai.” Gên 26;18

Desfaz a obra do inimigo em nossas vidas e chama-nos outra vez, conforme tencionara o Pai; filhos de Deus.

Por isso, a conversão requer o abandono das práticas “normais” de quando mortos, pois, O Feito de Cristo reabre a fonte e faz brotar Água da Vida. “... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo.” Heb 9;14

Enfim, é muito fácil enxergar o mal nos outros; basta ter olhos. Para que o “vejamos” em nós, carecemos ouvidos. Pois, “A fé vem pelo ouvir, e ouvir A Palavra de Deus” sendo ela, “O firme fundamento das coisas que não se veem...”

Assim, a fé não é cega, antes, pode ver onde os cegos tropeçam.