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sábado, 11 de abril de 2020

As doces "ervas amargas"


“Acabando tudo isto, todos os israelitas que ali se achavam saíram às cidades de Judá, quebraram as estátuas, cortaram os bosques, derrubaram os altos e altares por toda Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até que tudo destruíram; então tornaram todos os filhos de Israel, cada um para sua possessão, para as cidades deles.” II Cr 31;1

Tinham acabado de celebrar a Páscoa quando tomaram essas atitudes depurativas, separando o culto ao Senhor da idolatria.

Ezequias ascendera ao trono com 25 anos; a primeira providência como rei foi mandar restaurar o Templo do Senhor que estava em ruínas, depois o culto; fez da Páscoa assunto para uma convocação nacional; ordenou que todos viessem a ela.

Embora, o reino estando contaminado pela profanação dos ídolos, e consequente desobediência, a coisa certa foi feita a despeito da dureza de alguns. “Os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim, Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles. Todavia alguns de Aser, e Manassés, e Zebulom, se humilharam e vieram a Jerusalém.” Cap 30;10 e 11

Ante a mesma convocação uns riram, outros se humilharam. A coisa certa deve ser feita não importa se as pessoas concordam conosco ou não. A má vontade alheia não precisa contaminar a nossa.

Não há registro que a atitude de quebrar os ídolos e derrubar seus altares tenho sido ordem do rei. Ao que parece foi reação espontânea do povo que, de volta à comunhão com O Altíssimo resolveu zelar o Seu Zelo, separando-se daquilo que, sabiam desagradar ao Eterno.

Totalmente na contramão das palavras de ordem do mundo, tolerância, inclusão, diversidade, Deus não tolera cultos alternativos em Seu espaço, exclui a todos que O desobedecem e não se arrependem e deixa claro, quão ímpar é a Vereda da vida. “Ouve Ó Israel, O Teu Deus É Único!” “Olhai para mim e sereis salvos”; “Ninguém vem ao Pai senão, por mim.” Etc.

Sabedores disso, os anciãos que estavam reatando o relacionamento baniram as coisas profanas da sua terra.

No Novo Testamento não há mais Páscoa. O que temos hoje é apenas uma febre comercial a anos-luz dos ensinamentos bíblicos. A Páscoa era uma festa estritamente judaica; celebrava a libertação do povo eleito da escravidão egípcia. Feita com um cordeiro assado e ervas amargas.

Era também um tipo profético apontando para “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Cristo. Por isso Paulo ensina: “Cristo a nossa páscoa foi sacrificado por nós”. I Cor 5;7

Ou seja: O que a Páscoa significava para os Judeus, (libertação) Ele significa para nós. Além do Cordeiro, as ervas amargas necessárias são nosso arrependimento e confissão. O ritual que rememora Seu Feito em nosso favor é a Ceia do Senhor como Ele mesmo ordenou: “Fazei isso em memória de mim”.

Essa baboseira de ovos de chocolate e coelhinho é filha do paganismo; febre comercial apenas, nada a ver com Deus, Sua Palavra ou, Vontade.

Se, os que reconciliaram com Deus nos dias de Ezequias sentiram-se compungidos a separar-se de tudo o que desagrada a Ele, nós que participamos da ordenança Santa da Ceia do Senhor em memória do Seu Feito faríamos também essas coisas que o mundo faz?

Se não o fizermos nos acharão fanáticos, talvez riam de nós. E daí? Nos dias de Ezequias alguns também riram dos enviados do rei que convocavam à Páscoa. No entanto, e estupidez desses não tolheu a sabedoria dos que escolheram se aproximar do Senhor.

Gosto de chocolate; seguidamente como, mas não em forma de “ovos de coelho(?)” nem com fins espirituais; é apenas apetite mesmo.

Todos os dias carecemos os favores do Cordeiro, pois nossos pecados se renovam; e das “ervas amargas” do arrependimento. Eu olharia para Cristo na Cruz saboreando chocolates?? Se o fizesse estaria zombando do Seu Sacrifício, invés de honrando como convém.

Quando medito no que Ele Fez sou solenemente desafiado a olhar para dentro de mim para depuração dos dissabores que Lhe causo. “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine, pois, o homem a si mesmo e assim coma deste pão e beba deste cálice.” I Cor 11;26 a 28

É mais fácil comprar ovinhos para as crianças que ensinar-lhes a verdade. Pela escolha do fácil em lugar do valioso que temos uma geração tão despida de valores como a atual.

Todavia, o preceito permanece; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6