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domingo, 27 de maio de 2018

A Bíblia é verdade?

“... Como sabe este, letras, não as tendo aprendido? Jesus lhes respondeu, e disse: Minha doutrina não é minha, mas, daquele que me enviou. Se, alguém quiser fazer a Vontade Dele, pela mesma doutrina conhecerá se é de Deus, ou, se falo de mim mesmo.” Jo 7;15 a 17

O existenciário comum do Salvador, de família conhecida, mãe doméstica, pai carpinteiro, Ele, idem, não combinava com toda sabedoria que vertia dos Seus lábios. Como sabe isso se jamais estudou? Questionavam.

Invés de apresentar um diploma superior, Ele desafiou Seus ouvintes a descobrirem por si mesmos a origem do Seu Saber. “Se, alguém quiser fazer a Vontade Dele... conhecerá...” Acontece que o Testemunho de Deus não é algo externo que ondule nas cores de uma bandeira, soe na monotonia de um mantra, figure na confecção de um amuleto, ou possa ser plasmado na forja de um ídolo qualquer.

“Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão, o espírito do homem, que nele está? Assim, ninguém sabe as coisas de Deus, senão, O Espírito de Deus. Nós não recebemos o espírito do mundo, mas, o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Ele.” I Cor 2;11 e 12

A purificação que A Palavra e O Espírito obram só pode ser “vista” por dentro, pois, é ali, na consciência, antes, culpada, que se dá a “Lavagem da regeneração”; “... o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu imaculado a Deus, purificará vossas consciências...” Heb 9;14

Assim, somos constrangidos por Seu Amor a crer para aceitar; obedecer para conhecer. Crendo se dá o novo nascimento da água e do Espírito; o recém nascido recebe um “tradutor” que simplifica o idioma celeste, onde, a Divina Vontade se lhe faz compreensível. Sem isso, nada feito.

Às vezes leio alguns ensaios “espirituais” pretendendo aprender algo; malgrado, as credenciais do autor, doutor em teologia, professor da PUC etc. frustro-me, pois, deparo com um portentoso arranjo de rebuscadas expressões filosóficas, que, como flores de plástico padecem da ausência de vida.

Não existe tratado espiritual vivo, nem vivificante, se, sua fonte não derivar da Bendita Palavra de Cristo. Pois, como vimos acima, não são os que estudam que conhecem, mas, os que praticam. A forja da teoria em seus melhores produtos faz apenas lustrosos hipócritas.

Nunca houve uma geração com tanta dificuldade ante os fatos. Tudo melindra, ofende, causa danos psicológicos, sobretudo, a verdade. Quando os corpos acusam a olhos vistos o peso da decrepitude, a geração de imbecis que cultua a mentira sentencia: “A melhor idade”. Melhor para quê, se, os corpos já não respondem aos anseios das almas que embainham?

Deus não se ocupa em dourar pílula nenhuma, antes, toca o dedo na ferida: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;” Ecl 12;1

Claro que se pode ser feliz na velhice, ser frutífero vivendo com sabedoria; mas, essa deriva apenas da fonte aquela; “Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos, vigorosos, para anunciar que o Senhor é reto...” Sal 92;13 a 15

Quando apresentamos a Palavra, os que a resistem escudam-se em suas religiões como um direito seu; equalizar religião seja a qual for, com salvação, relacionamento com Deus é um traço indelével de quem ainda ignora o idioma do Céu.

Outros alinham o Evangelho à condição social; vertem “pobres de espírito” que significa humildes, em, pobres, simplesmente, como se fosse a mesma coisa. Não é. Conheço gente que precisa morrer em pé para não invadir propriedade e é orgulhosa.

A salvação nos desafia à loucura de crer, não à “Lógica” dos que tropeçam em coisas banais. “Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus, louca, a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;20 e 21

Enfim, não que a fé seja cega como se diz, mas, ousa o primeiro passo apenas crendo; à medida que começa andar na senda espiritual começa a ver cada vez mais, onde o incrédulo nada vê; “A vereda dos justos é como luz da aurora; vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Os que dizem que a fé é cega julgam olhos alheios pelos seus, pois, “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam; a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1