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sábado, 7 de março de 2020

Sombra e Doutrina Fresca


“Será aquele homem como um esconderijo contra o vento, um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos; como sombra de uma grande rocha em terra sedenta.” Is 32;2

O Rei que teria essas qualidades todas, anunciado pelo profeta messiânico, Isaías, É Um só: Jesus Cristo, tema central do seu livro.

Proteção para quando a natureza agride, ventos e tempestades, ou, quando se faz rude mediante calor ou, estio; O Rei proveria ribeiros e sombra. A ideia é tão aceitável ao homem natural, que a boa vida é alegorizada por esses elementos; sombra e água fresca.

Embora todas essas vicissitudes naturais estejam sobre o comando Daquele que “Até o vento e mar obedecem”, uma interpretação honesta do texto fatalmente nos remeterá ao sobrenatural.

Paulo ensina como devemos ler corretamente as coisas na “Escola do Espírito”. “As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Co 2;13 e 14

Se, O Rei prometido viesse trazendo abrigo nas tempestades, sombra e água fresca, simplesmente, não teria sido rejeitado, combatido, crucificado. Trouxe ousadamente a ofensiva verdade, num mundo acostumado à mentira.

Um vez, após ter multiplicado o pão, a turba emocionada o queria fazer seu Rei; Ele apontou para cima; “Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que permanece para a Vida Eterna, comam minha carne, bebam meu sangue”. Ficou só. Os doze restaram confusos, mais a espera de explicação que convictos.

No mesmo capítulo Isaías traz também o derramamento do Espírito, a “chuva em terra seca”; “Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto; então o deserto se tornará campo fértil; o campo fértil será reputado por um bosque. O juízo habitará no deserto, a justiça morará no campo fértil. O efeito da justiça será paz a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Vs 15 a 17

Falar em justiça sempre acende nossos mais caros brios quando, nos sentimos de alguma forma injustiçados; então, isso nos traz sabor de reparação. Agora, justiça perante Deus, sabendo que, “não há um justo sequer” o que, automaticamente nos coloca na condição de devedores, portanto, réus, nem sempre é bem-vinda.

Quantos pedradas gratuitas recebemos simplesmente por escrevermos sobre a Justiça Divina, convidando pecadores a abraçá-la!

“Pague minhas contas antes de palpitar na minha vida, atire a primeira pedra quem não peca; só pregue quando sua vida for perfeita...” etc. Mil maneiras ímpias de fazer parecer o mensageiro da justiça de Deus, mero enxerido, intrometido, quando, está debaixo do mesmo juízo que anuncia. “Com a medida que medires sereis medidos.”
A diferença é que esse creu, recebeu ao Senhor e foi por Ele comissionado. Portanto, o “enxerido” em questão é O Rei dos Reis, que pagou por todos, uma dívida impagável, custou sangue inocente; mas, para que eventuais súditos abriguem-se à sombra de Sua Proteção, primeiro carecem beber da “Água Fresca” da Sua Doutrina.

Os mestres foram dados por Ele para fazer crescer espiritualmente aos renascidos e livrá-los dos ventos mortais das heresias; “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina...”

A tempestade do Juízo está às portas. Contudo, parece aos humanos que, fazendo um acordo com a oposição, invés de correção segundo Deus, basta. “Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, com o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, debaixo da falsidade nos escondemos... Eis que Eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse... vossa aliança com a morte se anulará; vosso acordo com o inferno não subsistirá; quando o dilúvio do açoite passar sereis por ele pisados.” Is 28;15, 16 e 18

O Rei dos Reis, Cristo; só à Sua Sombra, proteção. O ímpio ecumenismo em construção, não passa de um motim global; acordo com o inferno; abrigo à sombra da falsidade. Nesse caso, invés de sombra O Rei proverá sol. “... para vós, os que temeis Meu Nome, nascerá o sol da justiça...” Mal 4;2