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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Nosso Juízo de Deus

“Porventura tornarás tu vão o meu juízo, ou, me condenarás, para te justificares?” Jó 40;8

Na verdade o juízo Divino acerca de Jó estava posto desde o começo; “... ninguém há na terra semelhante a ele; homem íntegro, reto, temente a Deus, que se desvia do mal.” Cap 1;8

O que ensejou um segundo julgamento, o qual, Deus desejava que não fosso tido como vão? Quando, após as queixas do patriarca e as falas dos amigos O Criador resolveu entrar em cena, Ele não acusou a Jó de injusto; mas, de falar sem conhecimento, ignorar o que estava em jogo. “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” Cap 38;2

Digamos que a fé de Jó, bem como, seu caráter foram acusados por Satanás de, mera conveniência horizontal; troca de favores. E, que, se Deus permitisse que ele fosse testado a fundo, blasfemaria. Assim, a permissão para a prova, além de julgar a intensidade da fé de Jó, estava expondo também o juízo de Satanás; o que ele pretendia por discernimento não passava de calúnia.

Desse modo, o juízo que O Eterno não queria que fosse tido em vão, embora atingisse Seu servo, no fundo, julgava a Satanás.

O Eterno permitiu que a prova fosse extrema para destruir de modo cabal as falácias do inimigo. No tocante a Jó o Senhor sabia que permitira incidir sobre ele coisas muito injustas. Porém, satisfeito Seu intento, julgou novamente o mérito de Jó e reparou as afrontas sofridas. “O Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e acrescentou em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía.” Cap 42;10

Por isso, aliás, O Salvador nos chama de bem-aventurados quando, somos perseguidos sem motivo justo; “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus;” Mat 5;10

Aos Olhos Divinos, padecer fome e sede de justiça equivale a ajuntar “Tesouros no Céu”; “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos;” Mat 5;6

Sempre nos retraímos à ideia de sofrer; sobretudo, injustamente. Mas, quando isso acontecer lembremos que, diferente dos banquetes humanos, O Senhor reserva o “bom vinho” para o final; digo, as recompensas pelas dores sofridas nos esperam no além.

Mas, não esqueçamos que, muitas vezes nossas dores são juízos justos pelos nossos erros; disciplina do Senhor em face às nossas omissões, pecados. “Antes de ser afligido andava errado; mas, agora tenho guardado Tua Palavra... Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os Teus Estatutos.” Sal 119;67 e 71

Não tem como ficarmos neutros ante O Juízo Divino; Ou, aceitamos ao mesmo declarando que O Senhor É Justo, ou, julga-mo-lo incapaz de fazer justiça. “... tu me condenarás para te justificares?” Outro dia vimos isso; uma galera que decidiu optar pelo homossexualismo que Deus abomina condenou o Salvador dizendo ser, O Senhor, como eles, para justificar suas perversões.

Esses tentam fazer vão o Juízo Divino. Porém, como Céus e Terra passariam antes que caísse algo das Palavras do Mestre, afrontar a Deus é, como foi com Saulo de Tarso, em sua cegueira, “Recalcitrar contra os agulhões.” Ou, dar murros em ponta de faca.

Infelizmente, muito do que se presume fé, horizontalmente, se, submetido a um teste de profundidade sucumbirá; “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4

Com balas de festim e inimigos imaginários é muito fácil ser valente; mas, quando o sangue for requerido, as perseguições, ora, verbais, se tornarem físicas, questão de vida ou morte, e isso vai acontecer, só então saberemos a vera estatura de nossa presumida fidelidade ao Senhor.

“O telhado se conserta em dias de tempo bom” (J. Kennedy) Nossa cobertura espiritual deve ser reparada em tempos de calmaria; assimilarmos o Possível da Bendita Palavra de Deus; pois, quando perseguições nos puserem em fuga, quando o novo Império Mundial em construção tolher nossas liberdades, limitar o que podemos crer, ou, fazer, então, teremos que nos arranjar com os “butiás” que tivermos no bolso; não será possível colher mais.

Diz-nos A Palavra que a “matéria-prima” do Inferno é fogo e enxofre. Alguns excessivamente “amorosos” esposam que Deus não mandará ninguém pro inferno. Na verdade não manda; as pessoas vão com as próprias pernas.

Porém, quando as afrontas ao Santo extrapolam todos os limites, como em Sodoma e Gomorra, a Justa Ira Divina jogou o Inferno sobre eles. Choveu fogo e enxofre, e os blasfemos que viviam suas perversões contra as Leis Divinas viram o Inferno “a céu aberto”.

A beleza de sermos arbitrários é a possibilidade fazermos escolhas; o ônus disso é que elas frutificarão “conforme sua espécie”.
Nosso juízo será uma seara disfarçada de tribunal.