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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Estamos mesmo evoluindo?


“A terra... murcha... enfraquecem os mais altos do povo da terra... está contaminada por causa dos seus moradores...” Is 24;4 e 5

“... toda a criação geme, está juntamente com dores de parto até agora.” Rom 8;22


Tanto Isaías, quanto Paulo apresentam o planeta Terra em decrepitude, envelhecimento. Isso, à luz de um raciocínio lógico derruba duas crenças bastantes difusas; Evolucionismo e Espiritismo.

Embora o primeiro pretenda ser científico, o segundo espiritual, ambos os postulados se apoiam na mesma premissa; as coisas evoluem, seja uma espécie se transformando noutra superior; ou, espíritos sendo aperfeiçoados.

Quando refutamos à doutrina espírita citando porções bíblicas, como Isaías 8;19 e 20, ou, Hebreus 9;27, por exemplo, nos ridicularizam como fanáticos ineptos que levam um “mito ao pé da letra” forma jocosa para desfazer da lídima interpretação.

Eles se dizem filósofos; portanto, amantes do saber; não desceriam ao rés do chão desses primitivismos, a debater com insignificantes como nós.

Então, em respeito a esse argumento que já encontrei repetido em sua literatura, minhas objeções não serão bíblicas, não que isso seja nocivo, mas, como sua arena aceitável é filosófica, assim seja.

Um pensador, pré-socrático chamado Heráclito dizia: “Em questões filosóficas ou de fé, ninguém tem direito de dizer ao oponente; seu modo de ver/crer está errado porque se opõe ao meu, que é correto; pois, - ensinava - o outro poderá dizer a mesma coisa, o que arrastaria a questão, ao infinito. O falso deve ser demonstrado como tal, em si mesmo, não porque se opõe a outro que se presume verdadeiro.”

Não é literal; é forma que lembro, mas, asseguro que o teor é esse.

Desse modo, em atenção ao conselho dele tentarei refutar o que presumo errôneo, sem o valioso apoio da Bíblia.

Olhando para a vida sob qualquer prisma, artístico, filosófico, espiritual, político, qual a nossa percepção? Estamos evoluindo, ou, como rabo-de-cavalo, crescendo pra baixo?

A arte já nos deu Bethoven, Mozart, Camões, Aleijadinho, Homero... hoje temos Anitta, Vittar, Naldo, sertanejos “universitários", Ludmilla...

A filosofia, o citado Heráclito, Sócrates, Platão, Aristóteles, Kant... hoje temos algum que será lembrado daqui há trinta anos?

Não só a filosofia veraz hiberna, como a mera capacidade de pensar logica e coerentemente está ausente.

Temos pessoas zelosas por ovos de tartarugas à favor do assassinato de fetos; o “Meu corpo minhas regras” vale para o corpo da mãe, o nascituro que se dane; muitos são contra o uso de remédios eficazes que salvam vidas, e à favor da liberação de drogas letais. Um lenhador conseguiria emprego no Saara, antes que um desses aprendesse a coerência.

No âmbito espiritual tivemos John Bunyan, Charles Spurgeon, Sundar Sing, Jonathan Edwards... hoje temos Macedo, Santiago, Soares, Duque...

A política já deu Ruy Barbosa, Oswaldo Aranha, Deodoro da Fonseca... hoje temos Lula, Dilma, Rodrigo Maia... diga lá caro filósofo, são traços de evolução ou de apodrecimento?

Mais, segundo a doutrina espírita, os sofrimentos derivam dos ditos Karmas; dívidas de males feitos em vidas passadas, que as pessoas trazem ao nascer, para “pagar” nessa, a fim de serem purificadas.

Se há uma coisa em que o espiritismo concorda com o cristianismo, essa é no quesito caridade; necessidade de socorro.

Pois bem, o Pedrinho é um morador de rua que, em vidas passadas foi muito rico e egoísta; agora encarnou para ser mendigo e pagar suas culpas pretéritas.

Aí bate em minha porta pedindo comida, pleito que devo atender, pois, caridade é um princípio do ensino espírita. Mas, solícito nisso estarei fazendo bem a ele, ou mal?

Se, veio para sofrer e pagar suas culpas, amenizando sua dor não estarei atrapalhando seu pagamento? Pensando em lhe fazer um bem, lhe faço, no fundo, um mal?

Que doutrina é essa que, de um lado apregoa o valor purgatório do sofrimento, de outro aconselha que se estrague isso? Não sem razão, foi para filósofos atenienses que Paulo, ao apresentar a Cristo disse que “Deus não toma em conta os tempos da ignorância.”

Segundo ele, para ambas as fomes, de saber ou de vida, o “Pão é o Mesmo”. “Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.” I Cr 1;22 a 24

Nem gastei chumbo com Darwin, pois, após a descoberta do DNA, cabe a eles demonstrar que as mutações são possíveis, não a nós refutar ao inverossímil.

É mais fácil nos desprezar como ignaros e fanáticos, que tomar a espada dos argumentos e ousar no Coliseu das ideias, contra o Leão da Verdade.